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Resumo de Ética

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LEI 4324/64 O QUE É O SISTEMA CFO/CRO?
Lei 4324/64 
• Institui o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Odontologia, e dá outras providências. 
• Art 1º Haverá na Capital da República um Conselho Federal de Odontologia e em cada capital de Estado, de Território e no Distrito Federal, um Conselho Regional de Odontologia, denominado segundo a sua jurisdição, a qual alcançará, respectivamente, a do Estado, a do Território e a do Distrito Federal.
• Art 2º- O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Odontologia ora instituídos constituem em seu conjunto uma autarquia, sendo cada um deles dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira, e têm por finalidade a supervisão da ética profissional em toda a República, cabendo-lhes zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. 
ESTADO - Responsabilidade pela proteção da Saúde Pública – Administração Pública Indireta - A Lei 4.324/64 delega a atribuição do Estado, criando uma Autarquia Federal (CFO/CRO) para Fiscalização do Exercício da Odontologia - Assim, o CRO presta Serviço Público.
ENTÃO, O QUE É O CRO? • Autarquia Federal, criada pela Lei 4.324/64 que têm por finalidade realizar a função do Estado (Ministério da Saúde) de proteger a saúde da população, fiscalizando os que exercem a Odontologia. J.G.V.C. Lei 4324/64 
CRO existe para a proteção da sociedade!!! 
AUTARQUIA: entidade autônoma auxiliar da administração pública (Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa)
• Art 3º. O Conselho Federal de Odontologia compor-se-á de 9 (nove) membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, com mandato trienal, eleitos por escrutínio secreto e maioria absoluta de votos em assembléia dos delegados dos Conselhos Regionais. 
 Ideal: 27 membros titulares e outros tantos suplentes
• Art 4º São atribuições do Conselho Federal: 
a. Organizar o seu regimento interno; 
b. Aprovar os regimentos internos organizados pelos conselhos regionais; 
c. Eleger o presidente e o secretário-geral do conselho; 
d. Votar e alterar o código de deontologia odontológica, ouvidos os conselhos regionais;
• Art 9º Os Conselhos Regionais serão instalados em cada capital de Estado, de Território e no Distrito Federal, sendo compostos de 5 (cinco) membros e outros tantos suplentes, com mandato bienal eleitos em votação secreta, por maioria absoluta de votos dos cirurgiões dentistas inscritos na respectiva região. 
Parágrafo único. O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será meramente honorífico exigido como requisito para eleição a qualidade de cirurgião dentista devidamente legalizado, de nacionalidade brasileira.
Comentário: 
• Crescente necessidade de um maior número de pessoas compondo o plenário dos Conselhos Regionais. 
• O número ideal poderia ser encontrado estabelecendo-se uma proporcionalidade entre o número de inscritos no regional e o número de conselheiros efetivos e suplentes.
• Art 11. Aos Conselhos Regionais compete: 
a. Deliberar sobre inscrição e cancelamento, em seus quadros, de profissionais registrados na forma desta lei;
 b. Fiscalizar o exercício da profissão, em harmonia com os órgãos sanitários competentes;
 c. Deliberar sobre assuntos atinentes à ética profissional, impondo a seus infratores as devidas penalidades;
d. Expedir carteiras profissionais; 
e. Promover por todos os meios ao seu alcance o perfeito desempenho técnico e moral de odontologia, da profissão e dos que a exerçam; 
f. Publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados; 
g. Exercer os atos de jurisdição que por lei lhes sejam cometidos; 
h. Designar um representante em cada município de sua jurisdição;
• Art 15. A carteira profissional de que trata o artigo anterior valerá como documento de identidade e terá fé pública.
A mesma cédula é válida para inscrição principal e para inscrição provisória, a diferença fica na data de validade. 
• Art.16 Toda e qualquer empresa/pessoa que, mediante anúncios, placas ou outros meios ofereça a prestação de serviços odontológicos (direta ou indiretamente) deve estar inscrita nos Conselho de Odontologia de sua Jurisdição, ficando sujeita às penalidades aplicáveis ao exercício ilegal da profissão se não estiver devidamente registrado.
• Art 18. As penas disciplinares aplicáveis pelos Conselhos Regionais aos cirurgiões-dentistas inscritos são as seguintes: a) Advertência confidencial, em aviso reservado; b) Censura confidencial, em aviso reservado; c) Censura pública, em publicação oficial; d) Suspensão do exercício profissional até 30 dias; a) Cassação do exercício profissional, " ad referendum " do conselho federal. § 1º Salvo os casos de gravidade manifesta que exijam aplicação imediata da penalidade mais grave, a imposição das penas obedecerá à gradação deste artigo.
A FISCALIZAÇÃO: 
• Embora seja função primordial do CFO/CRO a Lei 4.324/64 não estabelece a forma como deve ser realizada a fiscalização. 
• O CRO/RS criou uma Comissão de Fiscalização, específica para essa atividade que orienta a ação de seus Fiscais.
Objeto da Ação da Comissão de Fiscalização: 
• Todas as condutas profissionais em desacordo com o Código de Ética odontológica, com exceção daquelas que tratam do relacionamento profissional x paciente, que são encaminhadas diretamente á Comissão de Ética; 
• Investigação e acompanhamento dos casos de ilegais (profissionais e empresas);
Fonte Geradora da Ação da Fiscalização: 
• Denúncia / representação; 
• Fiscalização atuante: constatação de irregularidades pelos Fiscais do CRO/RS; 
• Ex offício: quando de qualquer outro modo o CRO/RS toma conhecimento de uma infração.
Instrumentos de Ação: • Fiscais do CRO/RS • Processo de Fiscalização
Forma de Atuação:
Preventivamente: • Oferecendo orientações aos profissionais e empresas que buscam agir dentro da Ética Profissional, evitando assim, a realização de condutas profissionais em desacordo com o Código de Ética Odontológica; • Analisando os aspectos éticos de material publicitário antes de sua veiculação;
2. Ostensivamente: • Investigando e constatando as irregularidades para buscar uma adequação dos infratores, por meio da orientação em relação aos preceitos éticos da Odontologia, a fim de se evitar a reincidência de infrações, pois entendemos que a educação é mais efetiva que a punição; 
3. Punitivamente: • Notificando e autuando infratores que estejam legalmente inscritos e se recusam a regularizar-se; • Encaminhado aos órgãos competentes (Ministério Público, Polícia Civil, Vigilância Sanitária, Judiciário) – nos casos onde o CRO não possui atribuição legal de agir (ilegais)
A ÉTICA Processo, Julgamento e Punição 
• Tarefa da Comissão de Ética, baseada no CEO (Código de Ética Odontológica) e no CPEO (Código de Processo Ético Odontológico); • Esses instrumentos derivam de resoluções do CFO e, portanto, tem valor legal.
Atuação Especial do CRO/RS 
• Ações educativas: – Profissionais – Sociedade • Utilização da grande mídia em campanhas • Utilização da mídia própria e da classe • Ações conjuntas com os demais conselhos profissionais, especialmente, os da área da saúde.
EXERCÍCIO PROFISSIONAL 
Lei 5081 de 24/08/66 modificada pela lei 6215 de 30/06/75
CD legalmente habilitado -- CD legalmente habilitado -- Diplomado por faculdade estrangeira com diploma revalidado -- Anula autorização para o não habilitado
	
Normas para o exercício legal: HABILITAÇÃO PROFISSIONAL + HABILITAÇÃO LEGAL
HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: • Curso reconhecido pelo MEC • Revalidação do diploma de estrangeiro em instituição de ensino reconhecida
HABILITAÇÃO LEGAL: • Registro no MEC (nas Universidades reconhecidas, por delegação) • Inscrição no CRO • Registro no CFO
TIPOS DE INSCRIÇÕES: 
• I.Principal: exercício na área de jurisdição e até 90 dias consecutivos em outra
 • I.Provisória: exercício improrrogável de 2 anos para o recém-formado
 • I.Temporária:CD estrangeiro com visto provisório pelo prazo de 2 anos 
• I.Secundária: exercício na área de outro Conselho, além da área da I. Principal 
• I.Remida: CD com 70 anos sem punição
EXERCÍCIO ILÍCITO:
• EXERCÍCIO ILEGAL • CHARLATANISMO • CURANDEIRISMO
EXERCÍCIO ILEGAL:
Art. 282 do Código Penal Brasileiro: “exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhes os limites: Pena: detenção de 6 meses a dois anos. Parágrafo único: se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também a multa. 
SITUAÇÕES DE EXERCÍCIO ILEGAL:
 1-Após ter concluído o curso, sem todavia ter recebido o diploma;
 2-Após ter recebido o diploma, sem, contudo, proceder aos registros exigidos por lei;
 3-Quando diplomado por escola estrangeira, exerce a atividade profissional no Brasil, sem, entretanto, proceder à revalidação do diploma e aos registros que se fizerem necessários;
4-Tendo sido apenado com suspensão do exercício profissional, continuar exercendo sua atividade odontológica durante o período ; 
5-Tendo se transferido para outro Estado, sem providenciar, decorrido o prazo de 90 dias, a transferência da sua inscrição para o CRO sob cuja jurisdição passou a atuar; 
6-Praticar intervenção fora da área de atuação de competência do Cirurgião-dentista.
CHARLATANISMO:
 “É um profissional habilitado ou não que, agindo de maneira inescrupulosa, lança mão de meios desonestos para enganar pacientes.” ( Art. 283 da CPB)
CURANDEIRISMO:
 “É o exercício da atividade odontológica por quem não possui habilitação profissional.” (Art. 284 do CPB)
ATRIBUIÇÕES DO CD (Art. 6.): 
• I - Praticar todos os atos pertinentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em curso de pós-graduação; • II - Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicados em Odontologia; • III - Atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive para justificar faltas ao emprego; • IV - Proceder à perícia Odonto-legal em foro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa; • V - Aplicar anestesia local e troncular; • VI - Empregar analgesia e hipnose desde que comprovadamente habilitado, quando constituem meios eficazes de tratamento; • VII - Manter, anexo ao consultório, laboratório de prótese, aparelhagem e instalação adequados para pesquisa e análises clínicas, relacionadas com os casos específicos de sua especialidade, bem como aparelhos de Raios X, para diagnóstico, e aparelhagem de fisioterapia; • VIII - Prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida do paciente; • IX - Utilizar, no exercício da função de peritoodontológico, em caso de necropsia, as vias de acesso do pescoço e da cabeça.
Art. 7. - É VEDADO AO CIRURGIÃO-DENTISTA
 • a) Expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para gracejar clientela; • b) Anunciar cura de determinadas doenças, para quais não haja tratamento eficaz; • c) Exercício de mais de duas especialidades; • d) Consultas mediante correspondência, rádio, televisão ou meios semelhantes; • e) Prestação de serviço gratuito em consultórios particulares; • f) Divulgar benefícios recebidos de clientes; • g) Anunciar preços de serviço, modalidades de pagamento e outras formas de comercialização de clínica que signifiquem competição desleal.

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