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histologia mulher

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1 
 
 
➢ É formado por: dois ovários, duas tubas 
uterinas, o útero, a vagina e a genitália externa. 
➢ Funções: produzir gametas 
femininos(ovócitos),manter um ovócito 
fertilizado durante seu desenvolvimento 
completo ao longo das fases embrionária e 
fetal até o nascimento, produção de 
hormônios sexuais que controlam órgãos do 
aparelho reprodutor e tem influência sobre 
outros órgãos do corpo. 
 
➢ OVÁRIOS 
 
- Tem a forma de amêndoas, medindo 
aproximadamente 3cm de comprimento , 1,5 de 
largura e 1cm de espessura 
- Sua superfície é coberta por um epitélio simples 
pavimentoso ou cubico simples , o epitélio 
germinativo. 
- Sob o epitélio germinativo há uma camada de 
tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, que 
é responsável pela cor esbranquiçada do ovário. 
- Abaixo da túnica albugínea há uma região 
chamada cortical, na qual predominam os 
foliculos ovarianos. 
 
 
 
 
- A parte mais interna do ovário é a região 
medular, que contem tecido conjuntivo frouxo 
com um rico leito vascular 
 Os limites entre a região cortical e a 
medular não é muito distinto. 
 
 Desenvolvimento inicial do ovário: 
 
1) Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, 
uma pequena população de células 
germinativas primordiais migra do saco 
vitelino ate os primórdios gonodais, onde as 
gônadas então começando a se desenvolver. 
2) Nas gônadas, no sexo feminino, essas células 
se dividem e se transformam nas ovogônias, 
que são equivalentes às espermatogônias do 
testículo. 
3) A partir do terceiro mês, as ovogônias 
começam a entrar na prófase da primeira 
divisão meiótica, mas param na fase de 
diplóteo e não progridem para as outras fases 
da meiose. Essas células constituem os 
OVÓCITOS PRIMÁRIOS, e são envolvidas por 
uma camada de células achatadas chamadas 
células foliculares. 
4) Antes do sétimo mês de gravidez a maioria das 
ovogônias se transformou em ovócitos 
primários; porém, muitos ovócitos primários 
são perdidos por um processo degenerativo 
chamado atresia(continua pelo restante da 
vida reprodutiva da mulher). 
 
 
 
 
Se localizam no tecido conjuntivo(estroma) da 
região cortical, o qual contem fibroblastos 
dispostos em um arranjo muito característico, 
formando redemoinhos. Esses fibroblastos 
respondem a estímulos hormonais de um modo 
diferente dos fibroblastos de outras regiões do 
organismo. 
2 
 
 Folículos primordiais 
 
1) É um ovócito envolvido por uma ou mais 
camadas de células foliculares, também 
chamadas de células granulosas. 
2) A maioria dos foliculos estão ‘’em repouso’’- 
são foliculos primordiais formados durante a 
vida fetal e que nunca sofreram nenhuma 
transformação. Os foliculos primordiais são 
formados por um ovócito primário envolvido 
por uma única camada de células foliculares 
achatadas. A maioria desses foliculos se 
localiza na região cortical, próximo à túnica 
albugínea. 
 
 
 
 
 
 
 Crescimento folicular 
 
1) A partir da puberdade, a cada dia, um pequeno 
grupo de foliculos primordiais inicia um processo 
chamado crescimento folicular, que compreende 
modificações do ovócito, das células foliculares e 
dos fibroblastos do estroma conjuntivo que 
envolve cada um desses foliculos. 
2) Dentre a grande população de foliculos primordiais, 
não se sabe como são selecionados os foliculos que 
abandonam seu estado de repouso e entram em 
fase de crescimento. O crescimento folicular é 
estimulado por FSH secretado na hipófise. 
 
 
 
3) Foliculos primários 
 
- O crescimento do ovócito é muito rápido 
durante a primeira fase do crescimento 
folicular. 
- O núcleo aumenta de volume, as mitocôndrias 
aumentam em número e são distribuídas 
uniformemente pelo citoplasma; o reticulo 
endoplasmático cresce e os complexos de 
Golgi migam para próximo da superfície celular. 
- As células foliculares aumentam de volume e 
se dividem por MITOSE, formando uma 
camada única de células cuboides – 
FOLÍCULO PRIMARIO UNILAMILAR. 
O ovócito do folículo primordial é uma célula esférica com um 
grande núcleo esférico e um nucléolo bastante evidente. 
Essas células estão na fase da primeira prófase da meiose. Os 
cromossomos estão em grande parte desenrolados e não se 
coram intensamente. Uma lamina basal envolve as células 
foliculares e marca o limite entre o folículo e o esstroma 
conjuntivo adjacente 
3 
 
- As células foliculares continuam proliferando 
e originam um epitélio estratificado – 
CAMADA GRANULOSA, cujas células se 
comunicam por junções gap(comunicantes)- 
FOLÍCULO PRIMÁRIO MULTILAMINAR ou 
FOLÍCULO PRÉ- ANTRAL. 
- A zona pelúcida, uma espessa camada amorfa, 
composta de glicoproteínas, é secretada e 
envolve todo o ovócito. 
- O ovócito e as células foliculares contribuem 
para a síntese da zona pelúcida. 
- Delgados prolongamentos de células 
foliculares e microvilos do ovócito penetram a 
zona pelúcida e estabelecem contato entre si 
por junções comunicantes. 
 
4) Folículos secundários 
- Á medida que os foliculos crescem, devido ao 
aumento em tamanho e numero das células da 
granulosa, eles ocupam uma área mais 
profunda da região cortical. 
- O líquido folicular começa a se acumular entre 
as células foliculares. 
- Os pequenos espaços que contem esse fluido 
se unem e as células da granulosa 
gradativamente se reorganizam, formando 
uma grande cavidade, o antro folicular. 
- Esses foliculos são chamados FOLÍCULOS 
SECUNDÁRIOS ou ANTRAIS. 
- O liquido folicular contém componentes do 
plasma e produtos secretados pelas células 
foliculares. Nele são encontrados várias 
proteínas, inclusive as ligantes de esteroide, e 
altas concentrações de esteroides( 
andrógenos, progesterona e estrógenos). 
- Durante a reorganização das células da 
granulosa para formar o ANTRO , algumas 
células dessa camada se concentram em 
determinado local da parede do folículo , 
formando um pequeno espessamento, o 
cumulus oophorus, que serve de apoio para o 
ovócito. 
- Um pequeno grupo de células foliculares 
envolve o ovócito , constituindo a CORONA 
RADIATA. 
- A grande maioria das células foliculares forma 
uma camada multicelular que reveste 
internamente a parede do folículo – camada 
granulosa. 
5) Tecas foliculares 
- Durante as modificações que ocorrem no 
folículo , o estroma situado imediatamente 
em sua volta se modifica para formas as 
TECAS FOLICULARES( interna e externa). 
- As células da teca interna, quando 
totalmente diferenciadas, são poliédricas, 
tem núcleos arredondados e citoplasma 
acidófilo, e suas características 
ultraestruturais são de células produtoras de 
esteroides. 
- A células da teca externa são semelhantes às 
células do estroma ovariano , porem se 
arranjam de modo organizado 
concentricamente em volta do folículo. 
- Há poucos limites entre as tecas. 
- Já o limite entre a teca interna e a camada 
granulosa é bem evidente, pois suas células 
são distintas morfologicamente. Ainda existe 
uma lamina basal entre a teca interna e a 
granulosa. 
- Pequenos vasos sanguíneos percorrem a 
teca interna, provenientes do estroma 
circundante , e formam um rico plexo capilar 
ao redor das células secretoras dessa camada 
4 
 
que como todos os órgãos de função 
endócrina, é muito vascularizado. 
- Não há vasos sanguíneos na camada de 
células granulosas durante a fase de 
crescimento folicular. 
6) Foliculos pré-ovulatórios 
- Durante cada ciclo menstrual, normalmente, 
um folículoantral cresce muito mais que os 
outros e se torna o FOLICULO DOMIMANTE. 
- Quando alcança seu máximo desenvolvimento 
– FOLICULO MADURO, PRÉ-OVULATORIO 
OU DE GRAAF. 
- Os outros foliculos, pretendentes ao grupo que 
estava crescendo com certa sincronia, entram 
em atresia. 
- O folículo maduro é tão grande que provoca 
saliência na superfície do ovário e pode ser 
detectado por USG. 
- O acumulo de liquido resulta no aumento da 
cavidade folicular e a camada de células 
granulosas da parede do folículo torna-se mais 
delgada, pois essas células não se multiplicam 
na mesma proporção que o crescimento do 
folículo. 
- Esses foliculos possuem suas tecas muito 
espessas. 
- O processo total de crescimento do folículo, 
desde primordial até maduro, dura na mulher 
aproximadamente 90 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 Atresia folicular 
- A maior parte dos foliculos ovarianos sofre um 
processo de involução denominado ATRESIA. 
- As células foliculares e ovócitos morrem e são 
eliminados por células fagocíticas. 
- Foliculos em qualquer parte do 
desenvolvimento(primordial, primário, pre-atral e 
antral) podem sofrer atresia. 
- Caracteristicas: 
1. Sinais de morte celular de células da 
granulosa. 
2. Separação de células da camada granulosa de 
modo que elas ficam soltas no liquido 
folicular. 
3. Morte do ovócito vista pela alteração do 
núcleo e citoplasma. 
4. Pregueamento da zona pelúcida. 
Após a morte das células, macrófagos invadem o 
folículo e fagocitam os seus restos. Em um estagio 
posterior fibroblastos ocupam a área do folículo e 
produzem uma cicatriz de colágeno que pode 
persistir por muito tempo. 
Acontece desde antes do nascimento até alguns 
anos depois da menopausa. 
É grandemente acentuada após o nascimento, 
quando o efeito do hormônio materno cessa, e 
durante a puberdade e a gravidez, quando 
acontecem marcadas modificações hormonais 
qualitativas e quantitativas. 
 
 Ovulação 
- Consiste na ruptura da parede do folículo 
maduro e a consequente liberação do óvulo. 
- Acontece ao redor do 14º dia de um ciclo de 
28 dias. 
- Geralmente só um ovócito é liberado pelos 
ovários durante cada ciclo, mas as vezes 
nenhum ovócito é liberado(ciclo anovulatório) 
- O estimulo para a ovulação é um pico de 
secreção de LH pela hipófise em resposta aos 
altos níveis de estrógeno circulante produzido 
pelos foliculos em crescimento. 
- O aumenta do LH desencadeia o aumento do 
fluxo de sangue no ovário, e proteínas do 
plasma escoam por capilares e vênulas pós 
capilares , resultando em edema. 
- Há liberação local de prostaglandinas, 
histamina, vasopressina e colagenase. 
- As células da granulosa produzem mais acido 
hialurônico e se soltam de sua camada. 
- Uma pequena área da parede do folículo 
enfraquece por causa da degradação de 
colágeno da túnica albugínea, por causa da 
isquemia e pela morte de algumas células. 
- Essa fraqueza localizada e possivelmente a 
contração de células musculares lisas que 
circundam o folículo conduzem à ruptura de 
parte da parede exterior do folículo e à 
ovulação. 
- Devido a ruptura da parede folicular, o ovócito 
e o primeiro corpúsculo polar , envoltos pela 
zona pelúcida, pela corona radiata e 
juntamente com um pouco de fluido folicular, 
deixam o ovário e entram na extremidade 
aberta da tuba uterina, onde o ovócito pode 
ser fertilizado. 
- Se isso não ocorrer, nas primeiras 24h após a 
ovulação, ele degenera e é fagocitado. 
7 
 
- A primeira divisão meiótica é completada um 
pouco antes da ovulação. 
 
 
 
 
 
- Os cromossomos são divididos igualmente entre 
as células filhas, mas um dos ovócitos 
secundários retém quase todo o citoplasma. 
- O outro se torna o primeiro corpúsculo polar 
(contem pequeno núcleo e uma quantidade 
mínima de citoplasma) 
- Imediatamente após a expulsão do primeiro 
corpo polar o núcleo do ovócito inicia a segunda 
divisão meiótica, que estaciona em metáfase até 
que haja fertilização. 
 
 Corpo lúteo 
- Após a ovulação, as células da granulosa e as 
células da teca interna do folículo que ovulou se 
reorganizam e formam uma glândula endócrina 
temporária chamada corpo lúteo. 
 
1. Formação e estrutura do corpo 
A perda do fluido folicular após a ovulação resulta 
em colapso da parede do folículo, que se torna 
pregueada. 
Devido a ruptura da parede do folículo um pouco 
de sangue pode fluir para a cavidade do antro 
folicular, onde coagula e é, depois, invadido por 
tecido conjuntivo. 
Esse tecido conjuntivo constitui a parte mais 
central do corpo luteo, acompanhada de restos de 
coágulos de sangue que são gradualmente 
removidos. 
As células da granulosa não se dividem depois da 
ovulação, mas elas aumentam muito em tamanho. 
Elas compõem aproximadamente 80% do 
parênquima do corpo luteo e passam a ser 
chamadas células granulosas luteínicas., com 
característica de células secretoras de esteroides. 
Isso contrasta com a sua estrutura no folículo 
pré- ovulatorio, no qual tinham aspecto de células 
secretoras de proteínas. 
As células da teca interna também contribuem 
para a formação do corpo luteo, originando as 
células teca-luteínicas.. 
Os vasos sanguíneos e linfáticos, que eram 
restritos à teca interna, agora crescem, dirigem-
se para o interior do corpo lúteo e formam uma 
abundante rede vascular. 
A reorganização do folículo ovulado e o 
desenvolvimento do corpo lúteo resultam de 
estimulo pelo hormônio luteinizante antes da 
ovulação. 
Ainda sob efeito de LH, as células modificam seus 
componentes enzimáticos e começam a secretar 
progesterona e estrógenos. 
 
2. Destino do Corpo lúteo 
Pelo estimulo inicial de LH( que ocasionou a 
ovulação) o corpo luteo é programado para 
secretar durante 10 a 12 dias . Se não houver 
nenhum estimulo adicional, suas células 
degeneram por apoptose. Isso acontece quando 
uma gravidez não se estabelece. Umas das 
consequências da secreção decrescente de 
progesterona ( por falta de estimulo do LH)é 
Até este momento o ovócito estava desde a vida 
fetal na prófase I da meiose. 
8 
 
menstruação, que é a descamação da parte 
mucosa uterina. 
Altas taxas de estrógeno circulante inibem a 
liberação de FSH pela hipófise. 
Depois da degeneração do corpo luteo, a 
concentração de esteroides do sangue diminui e 
FSH é liberado em quantidades maiores, 
estimulando o crescimento rápido de alguns 
foliculos e iniciando o ciclo menstrual seguinte. 
Há o corpo luteo de menstruação que so dura 
parte de um ciclo menstrual. 
Fibroblastos adjacentes invadem a área e 
produzem uma cicatriz de tecido conjuntivo 
denso chamada corpo albicans (‘’corpo branco’’, 
por causa da sua grande quantidade de colágeno). 
Se uma gravidez se instalar, a mucosa uterina não 
poderá descamar. Um sinal para o corpo lúteo é 
dado pelo embrião implantado cujas células 
trofoblásticas sintetizam um hormônio chamado 
gonadotropina coriônica (HcG). Sua ação é 
semelhante à do LH, estimulando o corpo luteo. 
Assim, o HcG resgata o corpo luteo da 
degeneração, causa o crescimento adicional dessa 
glândula endócrina e estimula a secreção de 
progesterona pelo corpo luteo durante pelo 
menos metade da gravidez. 
Este é o corpo luteo de gravidez, que persiste 
durante 4 a 5 meses e em seguida degenera e é 
substituído por um corpo albicans, que é muito 
maior que o da menstruação. 
 
 CÉLULAS INTERSTICIAIS 
Ascélulas da granulosa e os ovócitos degeneram 
durante a atresia folicular, mas algumas células da 
teca interna frequentemente persistem isoladas ou 
em pequenos grupos no estroma cortical e são 
chamadas de células intersticiais. 
As células intersticiais que existem desde a infância 
até a menopausa, são ativas secretoras de 
esteroides, estimuladas por LH. 
 
 
➢ TUBAS UTERINAS 
- As tubas uterinas, antigamente denominadas 
trompas de Falópio, são dois tubos musculares 
de grande mobilidade, medindo cada um 
aproxidamente 12 cm de comprimento. 
- Uma de suas extremidades – o infundículo – 
abre-se na cavidade peritoneal próximo ao 
ovário e tem prolongamentos em forma de 
franjas chamados fímbrias ; a outras 
extremidade-denominada intramural- atravessa 
a parede do útero e se abre no interior desde 
órgão. 
- A parede da tuba uterina é composta de três 
camadas: 
o Uma mucosa; 
o Uma espessa camada muscular de 
musculo liso disposto em uma camada 
circular ou espiral interna e uma camada 
longitudinal externa; 
o Uma serosa formada de um folheto 
visceral do peritônio. 
- A mucosa tem dobras longitudinais que são 
muito numerosas na ampola. 
- Essas dobras tornam-se menores nos 
segmentos da tuba mais próximos ao útero. 
- Na porção intramural, as dobras são reduzidas a 
pequenas protuberâncias e a superfície interna 
da mucosa é quase lisa. 
9 
 
- A mucosa é formada por um epitélio colunar 
simples e por uma lamina própria de tecido 
conjuntivo frouxo. 
- O epitélio contem dois tipos de células, um é 
ciliado e o outro é secretor. 
- Os cílios batem em direção ao útero, 
movimentando nesta direção uma película de 
muco que sobre a superfície. Esse liquido 
consiste principalmente em produtos das 
células secretoras. 
- No momento da ovulação, a tuba uterina exibe 
movimentos ativos decorrentes de sua 
musculatura lisa, e a extremidade afunilada da 
ampola(com numerosas fimbrias) se coloca 
muito perto da superfície do ovário. Isso 
favorece a captação do ovócito que foi ovulado. 
- A secreção tem funções nutritivas e protetoras 
em relação ao ovócito. 
- A secreção também promove 
ativação(capacitação) dos espermatozoides. 
- A contração de músculos lisos e a atividade das 
células ciliadas transportam o ovócito ou o 
zigoto ao longo do infundíbulo e do restante da 
tuba. 
- Este movimento também impossibilita a 
passagem de microrganismos do útero para a 
cavidade peritoneal. 
 
➢ ÚTERO 
- Seu corpo é a porção dilatada cuja parte 
superior, em forma de cúpula, é chamada de 
fundo do útero; a sua porção estreita, que se 
abre na vagina, é a cérvice ou colo do útero. 
- A parede do útero possui três camadas: 
o Externamente há uma delgada serosa- 
constituída de mesotélio e tecido 
conjuntivo- ou, dependendo da porção 
do órgão, uma adventícia- constituída 
de tecido conjuntivo sem revestimento 
de mesotelio. 
o O miométrio ,a camada mais espessa 
do útero, é formada por grandes feixes 
de fibras musculares lisas separadas 
por tecido conjuntivo. Se distribuem – 
o musculo liso- em 4 camadas não 
muito bem definidas. 
A primeira e a quarta camadas são 
compostas principalmente de fibras 
dispostas longitudinalmente - 
paralelas ao eixo do órgão. 
Durante a gravidez o miométrio cresce 
muito como resultado da hiperplasia( 
aumento no numero de células 
musculares lisas) e 
hipertrofia(aumento no tamanho das 
células). 
Durante essa fase, muitas células 
musculares lisas adquirem 
características ultraestruturais de 
células secretoras de proteínas e 
sintetizam ativamente colágeno, cuja 
quantidade aumenta mais no útero. 
Após a gravidez o útero diminui suas 
dimensões para uma aproximada ao 
período anterior ao da gravidez. Há 
degeneração de algumas células 
musculares lisas, redução no tamanho 
de outras e degradação de enzimas de 
colágeno. 
10 
 
o O endométrio possui um epitélio e 
uma lamina própria que contem 
glândulas tubulares simples que às 
vezes se ramificam nas porções mais 
profundas( próximo do miométrio) 
As células que revestem a cavidade 
uterina se organizam em um epitélio 
simples colunar formado por células 
ciliadas e células secretoras. 
O epitélio das glândulas uterinas é 
semelhante ao epitélio superficial, mas 
células ciliadas são raras no interior da 
glândula. 
O tecido conjuntivo da lamina própria 
é rico em fibroblastos e contem 
abundante matriz extracelular. As suas 
fibras são constituídas principalmente 
de colágeno do tipo III. 
É dividido em camada basal, mais 
profunda , adjacente ao miométrio, 
constituída por tecido conjuntivo e 
pela porção inicial das glândulas 
uterinas. Camada funcional ,formada 
pelo restante do tecido conjuntivo de 
lamina própria , pela porção final e 
desembocadura das glândulas e 
também pelo epitélio superficial. 
A camada funcional sofre mudanças 
intensas durante o ciclo menstrual, 
enquanto a basal permanece quase 
inalterada. 
Das artérias arqueadas, que se 
orientam circunferencialmente nas 
camadas medias do miométrio, partem 
dois grupos de artérias que proveem 
sangue para o endométrio: as artérias 
retas, que irrigam a camada basal, e as 
artérias espirais, que irrigam a camada 
funcional. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 A PLACENTA 
- É um órgão temporário. 
- Local de trocas fisiológicas entre a mãe e o 
embrião ou feto. 
- Parte fetal – cório. 
- Parte materna – Decidua basal. 
- É derivada das células de dois indivíduos 
geneticamente distintos. 
- A decídua basal fornece sangue arterial materno 
para a placenta e recebe sangue venoso de 
espaços sanguíneos que existem dentro da 
placenta. 
- É também um órgão endócrino , produzindo 
hormônios como o Hcg , tireotropina coriônica , 
corticotropina coriônica, estrógenos e 
progesterona. Secreta também um hormônio 
proteico chamado somatomamotropina coriônica 
humana, que tem atividade lactogênica e 
estimula o crescimento. 
 
 
 CÉRVICE UTERINA 
- É a porção cilíndrica, mais baixa do útero. 
- A mucosa é revestida por um epitélio simples 
colunar secretor de muco. 
- A cérvice tem poucas fibras de musculo liso e 
consiste em 85% de tecido conjuntivo denso. 
- Sua extremidade externa, que provoca 
saliência no lúmen da vagina, é revestida por 
epitélio estratificado pavimentoso. 
- Contem as glândulas mucosas cervicais, que se 
ramificam intensamente. 
- Não sobre mudanças notáveis durante o ciclo 
menstrual e não descama. 
- Durante a gravidez elas se proliferam e 
secretam um liquido mais abundante e viscoso. 
- Na época da ovulação, suas secreções são mais 
fluidas e facilitam a penetração do esperma no 
útero. 
- Na fase luteal ou na gravidez, os níveis de 
progesterona alteram as secreções mucosas 
de forma que elas tornam-se mais viscosas e 
previnem a passagem de esperma e de 
microrganismos para o interior do útero. 
13 
 
 
 
➢ A VAGINA 
- Sua parede não tem glândulas e consiste em três 
camadas: mucosa, muscular e adventícia. 
- O muco existente no lumen da vagina se origina da 
glândulas de cérvice uterina. 
- O epitélio da mucosa vaginal de uma mulher adulta é 
estratificado pavimentoso. 
- Suas células podem conter uma pequena quantidade 
de queratina, porém não ocorre queratinizarão intensa 
com transformação das células em placas de 
queratina. 
- Sob o estimulo de estrógenos, o epitélio vaginal 
sintetiza e acumula grande quantidade de glicogênio,que é depositado no lumen da vagina quando as 
células do epitélio vaginal descamam. 
- Bactérias da vagina metabolizam o glicogênio e 
produzem acido láctico, responsável pelo ph da vagina, 
que é normalmente baixo. 
- O ambiente acido é protetor contra microrganismos 
patogênicos. 
- A lamina própria da mucosa vaginal é composto de 
tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas. 
Há quantidade relativamente grandes de linfócitos e 
neutrofilos. 
- A camada muscular da vagina é composta 
principalmente de conjuntos longitudinais de fibras 
musculares lisas. 
- Externamente à camada muscular, uma camada de 
tecido conjuntivo denso , adventícia, rica em espessas 
fibras elásticas, une a vagina aos tecidos 
circunvizinhos. 
- A grande elasticidade da vagina se deve ao grande 
numero de fibras elásticas no tecido conjuntivo da sua 
parede. Nesse tecido conjuntivo há um plexo venoso 
extenso, feixes nervosos e grupos de células nervosas. 
 
➢ GENITÁLIA EXERNA. 
- A genitália externa feminina ou vulva consiste em 
clitoris, pequenos lábios e grandes lábios, além de 
algumas glândulas que se abrem no vestíbulo, o 
espaço que corresponde à abertura externa da 
vagina, delimitado pelos pequenos lábios. 
- A uretra e os ductos das glândulas vestibulares se 
abrem no vestíbulo. 
- As glândulas vestibulares maiores ou glândulas de 
Bartholin, se situam a cada lado do vestíbulo. 
- São homologas as glândulas bulbouretrais no 
homem. 
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- As numerosas grandes vestibulares menores se 
localizam mais frequentemente ao redor da uretra 
e do clitóris. 
- Todas as glândulas vestibulares secretam muco. 
- O clítoris e o pênis são homólogos em origem 
embrionário e estrutura biológica. 
- E formado por dois corpos eréteis que terminam 
em uma glande clitoridiana rudimentar e um 
prepúcio. E coberto por epitélio estratificado 
pavimentoso. 
- Os lábios menores são dobras da mucosa vaginal 
que tem tecido conjuntivo penetrado por fibras 
elásticas. O epitélio estratificado pavimentoso 
que os cobre tem uma delgada camada de células 
queratinizadas na superfície. Glândulas sebáceas 
e sudoríparas estão nas superfícies internas e 
externas dos lábios menores, cujo revestimento é, 
portanto, intermediário entre a pele e a mucosa. 
- Os lábios maiores são dobras da pelo que contem 
uma grande quantidade de tecido adiposo e uma 
delgada camada de musculo liso. Sua superfície 
interna tem estrutura histológica semelhante à 
dos labios menores. A superfície externa é coberta 
por pele e por pelos espessos e ondulados. 
Glandulas sebáceas e sudoríparas são numerosas 
em ambas as superfícies. 
- A genitália externa é abundantemente provida de 
terminações nervosas sensoriais táteis, além de 
corpúsculos, que contribuem para a fisiologia do 
estimulo sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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