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Revisão CiêncaPolítica

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Aula de revisão ciência política
Sergio Almeida
Poder e Estado:
O Estado Estado é a institucionalização do poder (Bourdieu) 
primeira característica que diferencia o poder Político dos demais poderes: possibilidade que ele tem de usar a força física contra seu cidadão. 
Ele detém o que Max Weber chamou do “monopólio do uso legítimo da violência”.
Características: unidade, indivisibilidade, imperatividade, legalidade, legitimidade
Estado:
Conceito aristotélico: fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa
Visão contratualista: O indivíduo vem antes da comunidade que aparece só através do contrato social.
Visão marxista:
Bodin:
elemento que diferenciava o estado de outra comunidade era a soberania, como sendo a faculdade de fazer leis, interpretá-las e executá-las. 
Soberania: entidade que não conhece superior na ordem externa nem igual na ordem interna. 
Tese: Monarquia francesa é de origem hereditária; o Rei não está sujeito a condições postas pelo povo; todo o poder do Estado pertence ao Rei e não pode ser partilhado com mais ninguém - Livro Os Seis Livros da República
Atributos de soberania para Bodin:
perpetuidade, um Estado ou a república não poderá ser soberana, se esta for limitada pelo tempo.
Absolutismo: existem quatro características principais:
Superior, onde o detentor do poder soberano não pode estar submetido ou numa condição de igualdade em relação a outros poderes; 
Independente, onde o detentor do poder soberano tem plena liberdade de ação; 
Incondicionado, na qual o detentor do poder soberano está desvinculado de qualquer obrigação; e 
Ilimitado, onde é lícito afirmar que a própria idéia de limitação é incompatível com o poder soberano
Direitos de soberania para Bodin:
Poder de legislar sem os consentimentos dos súditos e sem reconhecer poder superior; 
Declarar a guerra e fazer a paz; 
Instituir os funcionários públicos; 
Estabelecer a unidade de medida e o valor da moeda;
Impor taxas e impostos ou isenções;
Ser a ultima palavra em qualquer assunto; e Outorgar vantagens ou imunidades
Conceito aristotélico:
A comunidade política é a cidade.
cidade é a composição de lares e vilas, sendo um último grau de comunidade. Porém, ela é soberana e visa o bem soberano.
Comunidade:
Lar: relações casal/pai-filho/senhor-escravo
Vila: evolução do lar
Cidade: único meio dos homens gozarem da felicidade plena, porque essa consiste no aperfeiçoamento do intelecto, na construção das virtudes e na satisfação do espírito
Visão contratualista:
Inicialmente os indivíduos encontram-se em estado de natureza e possuem direitos, os direitos naturais, os quais só podem ser exercidos pela força. 
Os indivíduos estão num estado permanente de guerra, onde os direitos dos mais fortes vão prevalecer sobre os dos mais fracos. Para passarem ao estado civil os indivíduos cedem o exercício do poder através do contrato social. 
O indivíduo vem antes da comunidade que aparece só através do contrato social.
Hobbes:
partindo da noção de igualdade entre os homens, diz que eles para poderem viver em comum necessitam, de estabelecer um acordo social, conseguindo assim que alguém exerça o poder, sendo o estado o defensor das liberdades e direitos dos indivíduos. 
Num hipotético estado natural os homens são impelidos a fazer a guerra, só através de um contrato, transferindo os seus direitos para um poder centralizado, é que se conseguirá a paz.
contrato social uma vez celebrado, os indivíduos entregam todos os seus direitos naturais na mão do monarca. O monarca executa esses direitos e só está subordinado às leis de Deus. Os direitos naturais dos indivíduos são concentrados nas mãos do monarca, ficando os indivíduos na sua dependência.
Locke:
considera que os direitos naturais são inalienáveis e irrenunciáveis. 
Para o monarca apenas é transferido o poder executivo dos direitos naturais, sendo este a capacidade de usar a força no sentido de impor o respeito pelos direitos naturais de cada indivíduo.
não é a “lei da força”, mas sim a “força da lei”. 
O monarca não tem os direitos dos cidadãos, mas tem o direito de usar a força para fazer respeitar os direitos naturais dos indivíduos, estando o próprio monarca subordinado a esses direitos.
O monarca, ou o Estado, estão limitados por direitos fundamentais e existem para fazer respeitar esses mesmos direitos. Locke vê o Estado como uma criação humana através de um contrato voluntário, com o objetivo de proteger os direitos naturais dos indivíduos.
Rousseau:
os indivíduos celebram um contrato social e entram no estado civil, mas não alienam nada a ninguém. 
Defende a soberania indelegável de cada indivíduo, a soberania popular que resulta do contrato social, do referendo popular. 
Para Rousseau a maioria representava a vontade geral revestida das vontades particulares, as minorias não eram protegidas.
Hobbes x Locke x Rousseau:
Hobes : os direitos naturais são transferidos para o monarca.
Locke : só os direitos executivos dos direitos naturais são transferidos.
Rousseau : nada é transferido, os indivíduos retêm toda a parcela de Soberania
Visão Marxista:
Estado: instituição a serviço da classe dominante, ou seja, a burguesia. 
materialismo histórico: uma das teses fundamentais do marxismo e consiste no entendimento de que a estrutura da sociedade é composta pelo fator econômico, pelo conjunto das relações de produção. 
Sociedade capitalista: domínio e de exploração por parte dos que detêm os meios de produção em relação aos operários 
Elemento Humano:
População: é o conjunto de pessoas que estão presentes no território do Estado em um determinado momento, inclusive estrangeiros.
Povo: é o conjunto de pessoas que estão vinculados de forma institucional e estável ao Estado pelo vínculo da nacionalidade.
Nação: homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos permanentes de raça, religião, identidade de história e cultura.
Território:
é a base física, o âmbito territorial, a zona espacial em que ocorre a validade da ordem jurídica. Logo, território é PAÍS.
Solo
Subsolo
Espaço aéreo;
Representações diplomáticas
Mar territorial
Naves e aeronaves públicas
Rios e mares interiores
Governo:
Refere-se ao exercício do poder do Estado ou à condução política geral. 
da primeira acepção é o povo, nos Estados Contemporâneos; 
na segunda, entende-se o órgão ao qual a Constituição atribuiu o poder executivo sobre uma sociedade e que geralmente é formado por um Presidente ou um Primeiro-Ministro e alguns Ministros, Secretários e outros funcionários.
FIM

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