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PIM I

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UNIP – Universidade Paulista
Curso: Gestão Financeira
Projeto Integrado Multidisciplinar III – PIM III
Estudo de Caso
“ Natura Cosméticos S.A”
Extrema – MG
2015
NATURA COSMÉTICOS S.A.
Trabalho de desenvolvimento e aplicações dos conhecimentos adquiridos com as disciplinas de fundamentos da Fundamentos da Gestão Financeira, Contabilidade e Estatística Aplicada , realizado na Empresa Natura Cosméticos S.A.,apresentado à Universidade Paulista (UNIP) com a finalidade de Projeto Integrado Multidisciplinar III - PIM III.
Orientadores:Jean Carlos Cavaleiro
Extrema – MG
2015
RESUMO
Esse Projeto Integrado Multidisciplinar tende a propor a ligação da teoria aprendida neste semestre junto a prática ao desenvolver a pesquisa relacionada àEmpresa e ao mesmo tempo sua descrição e fazer com que se aplique as percepções e conclusões através da metodologia científica para produção acadêmica.No decorrer deste trabalho será apresentada as teorias sobre os assuntos propostos integrando as disciplinas de Contabilidade, Estatística Aplicada e Fundamentos da Gestão Financeira, ao se analisar a Empresa escolhida “Natura Cosméticos S.A”. Será apresentada a importância de cada disciplina em aplicação as estratégias dentro da Empresa escolhida.
Palavras chaves: Fundamentos da Gestão Financeira, Contabilidade e Estatística Aplicada.
SUMÁRIO
5 O VALOR DE IMA ORGANIZAÇÃO	12
6 FUNCIONAMENTO E ESTRUTURA DO MERCADO	13
7 DESEMPENHO DA NATURA NO MERCADO	14
8 DECISÕES RELATIVAS A DESTINAÇÃO LUCRO........................................................................................... 14
 8.1 Gráfico Cadeia de Organizações da Natura	15
9 CONTABILIDADE - CONCEITO	16
10 O BALANÇO PATRIMONIAL - CONCEITO	17
11 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)	17
12 DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES RECUROS (DOAR)	18
13 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA	18
14 ANÁLISES DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS	18
14.1 Anexo 1 Balanço Patrimonial	19
14.2 Anexo 2 Demonstrativo de Resultados	20
14.3 Anexo3 Fluxo de Caixa	21
15 TÉCNICAS DE ANÁLISES	22
15.1 Indicadores da Liquidez: Corrente/Imediata/Seca/Geral/Endividamento......................................23 a 26
16 ESTATÍSTICA APLICADA - CONCEITO	27
17 IMPORTÂNCIA DA ESTATÍSTICA	27
18 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DA ESTATÍSTICA	28
19 FASES E METÓDOS ESTATÍSTICOS	28
20 APRESENTAÇÃO DE DADOS	29
21 NaNatura......................................................................................................................................29 a 31
22 Tecnologia Digital	32 a 33
23 Investimentos ................................................................................................................................34 a 37
24 Exploração do trabalho na Natura	38
25 Modelos de Gráficos	39
1 INTRODUÇÃO
Alguns fatores foram relevantes para o processo de desenvolvimento destas competências: a busca de excelência em gestão; a clara visão estratégica e posicionamento em relação a valores, crenças, visão de mundo e sua relação com o mercado; a cultura organizacional com histórico de saber gerenciar mudanças e buscá-las como forma de aprimoramento; a atitude diante dos obstáculos; a visão de valorização e construção de conhecimento; o aproveitamento do sistema nacional de inovação, a visão e disposição de investir recursos. A Natura soube aproveitar os incentivos governamentais para a pesquisa e se organizou para usufruí-los. Um ponto fundamental que comprovaas afirmações de muitos estudiosos é constituição de uma área de Pesquisa e Desenvolvimento forte (in-house) e bem estruturada para poder analisar e gerenciar os projetos em parceria. E mais do que organização a área de P&D se mostrou fortemente engajada na estratégia da empresa desenvolvendo uma postura de centro de negócios e não apenas de um centro de conhecimento. Por fim, observou-se ainda a emergência de um novo perfil profissional para gerenciar o processo de inovação colaborativa com parcerias em novos ambientes institucionais. A construção de um ambiente institucional e cultural que promova o desenvolvimento de capacidades inovadoras e a gestão de competências específicas, que chamamos de open capabilities, será crucial para uma estratégia de inovação aberta sustentável no longo prazo.
	A Natura Cosméticos S.Aé a maior companhia de cosméticos de capital brasileiro, a companhia desenvolve, fabrica, distribui e comercializa cosméticos, fragrâncias e produtos de higiene pessoal, possuindo uma marca que está entre as mais reconhecidas no mercado de cosméticos do país. A Natura é uma companhia de capital aberto desde 2004, com ações listadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em 2006, a receita bruta consolidada foi de R$ 3,7 bilhões, 19,9% superior à registrada em 2005. No Brasil sua marca está entre as mais admiradas do mercado. Nos últimos quatro anos, a participação da Natura no mercado brasileiro saltou de 12% para 22,8%.
A estratégia definida pela Natura envolve o crescimento do mercado brasileiro e latino-americano de cosméticos através do canal de vendas diretas. Para isso, a empresa busca o crescimento, capacitação e a retenção da rede de consultoras. A renovação contínua da carteira de produtos através de investimentos em inovação, assim como na eficiência operacional (que resulta no aumento daescala de produção) são outros pontos que compõem sua estratégia na construção da imagem, competitividade e crescimento da marca. (ESTUDO, P.1)
1.1 AMissão da Natura é criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar (é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo) / estar-bem (é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte e com o todo). A empresa viu no Brasil a oportunidade de expandir seu mercado e graças à variedade demográfica e sócio - econômica do Brasil a empresa desenvolve produtos diferenciados para atender às necessidades especificas deste conjunto particular de condições ambientais. Através de sua loja em Paris, a empresa tem a oportunidade de exportar a biodiversidade brasileira presente em seus produtos para a Europa. A Natura tem uma necessidade contínua de investimentos em marketing, pesquisa e desenvolvimento para atrair e reter seus consumidores, foi verificado neste estudo da PUC - RIO que 97,5% da receita bruta da Natura vem do mercado brasileiro, porém, não podemos deixar de destacar algumas dificuldades encontradas pela empresa como: Total dependência dos representantes de vendas diretas e penetração em regiões remotas, pois, isso aumenta os custos de logística.
1.2 Nossa Essência
Somos uma marca de origem brasileira, nascida da paixão pela cosmética e pelas relações e identificada com a comunidade das pessoas comprometidas com a construção de um mundo melhor. 
Acreditamos que nossa Razão de Ser e nossa Visão constituem-se em elementos fundamentais para o nosso contínuo desenvolvimento, ao longo desses 40 anos. Ambas nos auxiliam a atrair, manter e aumentar nossa numerosa rede de Consultoras, Colaboradores e parceiros de negócios. Adicionalmente, acreditamos que nossa Razão de Ser e nossa Visão aumentam a atratividade de nossa marca perante nossos consumidores, investidores e outros públicos formadores de opinião. Entendemos que são esses os elementos diferenciadores que apoiarão a expansão de nossos negócios.
Nossa Razão de Ser Criar e Comercializar produtos e serviços que promovam o Bem-Estar/Estar Bem. Bem-Estar é a relação harmoniosa, agradável, do indivíduo consigo mesmo, com seu corpo. Estar Bem é a relação empática, bem-sucedida, prazerosa, do indivíduo com o outro, com a natureza da qual faz parte, com o todo Nossa Visão. A Natura, por seu comportamento empresarial, pela qualidade das relações que estabelece e por seus produtos e serviços, será uma marca de expressão mundial, identificada coma comunidade das pessoas que se comprometem com a construção de um mundo melhor através da melhor relação consigo mesma, com o outro, com a natureza da qual fazem parte, com o todo.
2 FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
2.1 A função financeira nas organizações
Lawrence Gitman (2006) define finanças como a ciência da gestão do dinheiro. Assim, tudo o que envolve investimentos, captação de recurso, gerenciamento de valores, tomada de decisão financeira são foco do estudo da finança quantociência.
A gestão financeira tem por objetivo principal maximizar os lucros da organização e gerar riquezas para os sócios e acionistas.
2.2 Áreas de decisões financeiras
	As funções financeiras podem ser de curto prazo ou de longo prazo. As de curto prazo estão voltadas para as atividades de gestão do ativo circulante (gestão do caixa, contas pagar, contas a receber, gestão dos estoques e financiamentos de curto prazo). As ações do gestor devem levar a organização a dispor de recursos para honrar com os compromissos na data do vencimento; caso contrário, a empresa deve recorrer a capital de terceiros. 
Decisões de Investimento:
Essa decisão está mais ligada ao gerenciamento da estrutura do ativo que ao processo de implementação de novos projetos. Vale salientar que as grandes variações, as crises e as disputas no ambiente econômico fazem com que as organizações assumam o desafio de estarem sempre atualizadas, já que o mercado é disputado. Assim, nenhuma organização deve se sentir tranquila quando o assunto é assumir o desafio na busca da maximização das riquezas dos acionistas. A busca por novos projetos, novos desafios, traz consigo a necessidade de recursos adicionais e leva em consideração que o retorno desses recursos é mais prolongado, daí a necessidade de o gestor conhecer tecnicamente as ferramentas que o auxilia na tomada de decisões.
Quadro 3: Decisões de Investimento
	Referem-se tanto a administração da estrutura do ativo quanto àimplementaçãode novos projetos. Agrandeconcorrências existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manter tecnologicamente atualizadas. Nenhuma empresa pode sentir-se segura em boa posição conquistada, pois a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Assim, as empresas são obrigadas a desenvolver continuamente novos projetos e a tomar decisões sobre a sua implantação. Normalmente, isso significa a necessidade de grandes somas adicionais de recursos e elevação no risco do empreendimento, uma vez que investimentosem novos tipos de ativos fixos tem efeitos prolongados sobre a vida da empresa, e uma decisão inadequada poderá comprometer irremediavelmente o seu futuro.
No mundo dos negócios as decisões tomadas, podem determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Para que tais decisões sejam tomadas de forma mais acertada é imprescindível que os gestores tenham à disposição as informações úteis e necessárias, dando mais racionalidade ao processo decisório da organização. 
Por meio da contabilidade, a qual é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. A mesma tem um papel de importância na produção de informações de apoio a decisão no âmbito empresarial (MARION, 2009). 
Decisões de financiamento:
	As decisões de investimento abarcam importantes aspectos de natureza não financeira. Já as decisões de financiamento apresentam-se como responsabilidade exclusiva do gestor financeiro. As decisões de financiamento propõem a estrutura financeira apropriada às transações normais e aos novos projetos que serão implantados na empresa. As questões relacionadas às decisões de financiamento dizem respeito à composição das fontes de recursosque exigem análise profunda das alternativas existentes e de suas implicações futuras.
Quadro 4 – Produtos de investimento
Quadro 5 – Decisões de financiamento
Preocupação com os resultados
Para conseguir maximizar as riquezas da organização, o gestor preocupa-se também com os resultados apresentados nas demonstrações financeiras. O quadro abaixo apresenta as principais questões a serem respondidas. Da mesma forma que nas decisões de investimento e financiamentos, as respostas dependem de fatores tanto internos quanto externos à organização.
Quadro 6 – Resultados
3 Governança Corporativa
 A estrutura de governança da Natura abrange formalmente a gestão de riscos. Todas as análises de cenários de temas contábeis, fiscais, tributários, societários e de novos investimentos são feitas pelo Comitê de Auditoria, Gestão de Riscos e Finanças, em apoio ao Conselho de Administração.
 Há dois tipos principais de riscos: os estratégicos, que interpretam cenários que possam afetar a empresa; e os operacionais, relacionados a processos internos que cada gestor avalia com sua equipe.
 Ao criar cenários de riscos estratégicos e operacionais em cada um dos macroprocessos e processos da cadeia da Natura, são levadas em conta as fragilidades existentes, sempre considerando os três pilares da sustentabilidadeo social, o ambiental e o econômico.
	No entanto, não há uma análise estruturada sobre os efeitos imediatos das mudanças climáticas, o que passará a ser considerado no planejamento de longo prazo.
 Em 2008, a Gestão de Riscos explorou um maior número de cenários dos riscos estratégicos. No ciclo do pedido (tempo entre o pedido da consultora e a chegada do produto ao consumidor final), incorporamos uma auto avaliação de riscos, como queremos fazer em todos os processos.
 Também em 2008, foi criada e divulgada para todos os gestores a Política de Gestão de Riscos, documento que estabelece um conjunto de princípios, ações, papéis e responsabilidades voltados à identificação, avaliação e tratamento dos riscos aos quais a Natura possa estar exposta. O objetivo é orientara gestão, responsável pela tomada de decisões, a formalizar o posicionamento em relação ao risco identificado.
Auditoria Interna.
	A Auditoria Interna tem um grupo independente dos colaboradores da Natura para garantir total isenção em seu trabalho. Por isso, responde apenas para o Comitê de Auditoria,gestão de Riscos e Finanças. Ao serem realizadas as auditorias internas da Natura 
Figura 1
4 Estratégia e Gestão da Natura 
Chegamos a esse cenário bem preparados. A lógica do plano iniciado em 2008 foi, por um lado, melhorar e aumentar os investimentos em marketing, para acelerar o nosso crescimento de vendas, financiado por ganhos de produtividade, e, por outro, reforçar nossa cultura e compromisso com a sustentabilidade e promover uma evolução em nosso modelo organizacional. Conheça, a seguir, nossos avanços. 
Inovação do modelo comercial – Com o objetivo de estreitar o relacionamento com nossas consultoras e nossos consultores, ampliamos o modelo Consultora Natura Orientadora (CNO) no Brasil. A medida trouxe os resultados esperados: apoiou o crescimento do canal e elevou as vendas. Para o consumidor final, o modelo gera melhor atendimento, como resultado do maior volume de treinamento e do aumento da quantidade de consultoras e consultores. 
	
Foco na inovação de produtos – Em 2008, optamos pela estratégia Menos é Mais em relação ao nosso portfólio. Iniciamos a redução do número de itens de 930 para 739, concentrando esforços naqueles de maior representatividade. Acreditamos que essa é uma maneira de racionalizar custos e de dar mais foco à gestão, o que maximiza os resultados da comunicação e do treinamento de consultoras e consultores, com benefícios para os nossos consumidores finais. 
Investimento em marketing – Para dar suporte a todas as iniciativas mencionadas, além de um aumento de exposição da nossa marca, elevamos os nossos investimentos em marketing em R$ 88,0 milhões, em 2008, financiados pelos ganhos de produtividade, que somaram R$ 94 milhões no ano. Essa economia foi resultado de uma gestão mais eficiente nos processos de prevençãode perdas de produtos, ganhos nos custos de manufatura e em insumos, redução do custo dos catálogos de vendas e aumento de pedidos de nossas consultoras via Internet. Todo esse investimento pretende aumentar nosso vigor no mercado e reduzir o peso das promoções e descontos em nossa estratégia de marketing.
Gestão por processos – A evolução na estrutura da Natura buscou tornar a empresa mais ágil, com menos níveis hierárquicos e mais próxima de consultoras e consumidores. Ao longo de 2008, começamos a implantação de um modelo de organização baseado em gestão de processos a serviço de unidades de negócios e unidades regionais. 
Cultura organizacional – Iniciamos um processo estruturado de fortalecimento da cultura organizacional, reafirmando os valores e as crenças da empresa, pois acreditamos que aí residem o principal diferencial de nossa organização e o eixo central de nossa atuação. Nesse sentido, o desenvolvimento de lideranças engajadas e um modelo de gestão coerente com a nossa essência são fatores fundamentais para a nossa evolução. 
Qualidade das relações – Para garantir maior transparência aos nossos sistemas de governança e espaço para que os principais públicos da Natura possam acompanhar ativamente a gestão, demos início a um processo sistemático de engajamento de stakeholders. Entendemos que este é o momento certo para começarmos a nos estruturar para um novo ciclo de crescimento e, para tanto, sabemos que é fundamental ouvir e entender as necessidades de todos aqueles que se relacionam conosco, transformando
essas contribuições em oportunidades de melhoria em
nossa atuação.
Figura 2 - Organização
5 OValor de uma Organização
Segundo Abreu (2012), na fixação do preço de mercadorias, entram em conta fatores como custos da produção, transporte, lucros do produtor e do revendedor e, naturalmente, impostos. O comprador precisa ter interesse no produto, além do dinheiro para comprá-lo. O interesse é determinado pela possibilidade de uso objetivo da mercadoria. Na Bolsa, há muitos papéis que subiram demais e atingiram preços de colecionador. As ações da Bolsa, do ponto de vista de quem pretende fazer investimentos, não especular, podem ser divididas em dois grupos: as que têm utilidade prática, por produzirem dinheiro (dividendos) e as que são guardadas em cofre, como reserva de valor, para que atinjam preço ainda mais alto, a fim de que possam ser vendidas mais tarde por uma fortuna, mas que no momento não produzem rendimento proporcional ao preço. No primeiro caso, o valor é objetivo; no segundo, subjetivo, sem quantificação matemática possível
Quanto vale a ação: Como determinar o preço de uma ação? O que se deve considerar? Existe um modo prático de determinar o preço das ações? Vamos analisar o exemplo proposto por Abreu (2012). Se a taxa básica de 6% para remuneração de título de renda fixa é universalmente aceita, vamos admitir, então, que seja 6% a taxa básica de remuneração das ações. A remuneração das ações, como foi visto, são dividendos, que não poderão ser menores do que 6% ao ano para serem remunerativos.
Espécies de ações: Quanto à espécie, as ações podem ser classificadas como ordinárias e preferenciais. Cada ação ordinária dá direito a apenas um voto nas assembleias gerais. O pagamento de dividendos depende do conselho de diretoria, mas diversas organizações efetuam o pagamento trimestralmente, em ações, mercadorias ou dinheiro, que é o mais comum. O acionista comum recebe o pagamento de acordo com o padrão histórico de dividendos da empresa, satisfazendo às reivindicações de todos os credores, do governo e dos acionistas preferenciais antes do pagamento dos dividendos. Já o possuidor de ação ordinária não tem nenhuma garantia de receber qualquer distribuição periódica do lucro na forma de dividendos, nem de ficar com quaisquer ativos, em caso de liquidação.
Ações ordinárias: De acordo com Oliveira Jr. (2012), ações ordinárias são ações que dão direito ao voto, possibilitando aos acionistas participarem da gestão da corporação. Os acionistas são conhecidos como proprietários residuais, pois recebem o que restar após terem sido atendidas todas as obrigações sobre o lucro e ativos da organização.
Colocação das ações por tipo de investidor
6 Funcionamento e Estrutura do Mercado
	O mercado de capitais pode ser definido pelo conjunto de instituições, mercados, e ativos cujo objetivo é o de viabilizar a transferência de recursos financeiros entre tomadores, ou seja, companhias abertas e aplicadores (investidores). Essa transferência acontece através de operações financeiras que podem funcionar diretamente entre intermediários financeiros ou através de empresas e investidores. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é quem regula as transações que acontecem no mercado de capitais, bem como seus participantes. As empresas de capital aberto precisam de financiamentos para realizar investimentos produtivos como:
aquisição de outras empresas;
inovação tecnológica;
construção de novas plantas industriais;
expansão da capacidade;
alongamento do prazo de suas dívidas.  
		Os acionistas possuem, por outro lado, recursos financeiros excedentes, que necessitam ser investidos de forma a produzir rentabilidade e buscarvalorização ao longo do tempo, colaborando para o acréscimo de capital de quem está investindo.
7 Desempenho da Natura no Mercado 
Natura desempenha um trabalho complicado para a maioria das empresas, casar desenvolvimento operacional, compromisso com a comunidade, com o meio ambiente e hoje é referência nacional nesse aspecto. Seu comprometimento com o desenvolvimento sustentável, que se apresenta em toda cadeia produtiva desde a matéria-prima à embalagem, é uma vantagem competitiva, pois se preocupa com as limitações de um dos principais fatores de produção, que são os recursos naturais. A Natura tem conquistado mercado e expandido sua área de atuação. Cunha (1999) reflete sobre o caminho que uma empresa deve percorrer para alcançar a eficácia. Segurança, alta qualidade dos produtos, comprometimento social são requisitos imprescindíveis. Consciente da importância da geração de inovação, a Natura reconhece que é indispensável, não só garantir volumes crescentes de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, mas também seu uso de forma mais eficiente, mantendo o foco em no diferencial. Assim reforçará a opção de aprofundar 21 a pesquisas sobre a biodiversidade brasileira e sua utilização sustentável em nossas formulações. Ao mesmo tempo, intensificará projetos de pesquisa próprios e a associação com redes de pesquisa científicas e acadêmicas no Brasil e no exterior. Com alto investimento em inovação de seus produtos e na criação de outros ampliou sua oferta de produtos, que estão carregados de tecnologia, testes de segurança e qualidade. Thurston citado por Cunha (1999) define qualidade como aquilo que o cliente percebe quando sente que o produto atende suas necessidades e satisfaz suas expectativas. Atuando no mercado pelo método de venda direta, a Natura consegue atuar em mais de 5000 municípios e possui quase 500000 consultoras de venda, o que lhe conferiu grande participação no mercado. A Natura vem registrando bons desempenhos no setor de perfumaria e cosméticos, com o auxilio de preços competitivos, investimento em tecnologia, diferenciação dos seus produtos em relação aos da concorrência, faz dela uma empresa forte no mercado. Segundo Stiglitz e Walsh (2003) nos mercados competitivos, os preços são determinantes pela lei da oferta e da demanda.
8 Decisões relativas à destinação do Lucro
	O lucro obtido em cada exercício social representa a remuneração do investimento dos proprietários da empresa. Quanto desde lucro deveria ser distribuído aos acionistas e quanto seria retido para financiar a expansão dos negócios? Tal indagação revela que a política de distribuição de dividendos está diretamente relacionada com as decisões de financiamento.
O desempenho Social da Natura mantém uma relação direta, transparente e constante,com os seus acionistas, investidores e analistas do mercado de capitais. Fornecemos informações sobre nossas atividades e resultados de acordo com as melhores práticas e conforme as determinações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regula a divulgação das companhias abertas no Brasil, e da BM&FBovespa, onde nossas ações estão listadas no segmento do Novo Mercado. Procuramos também ampliar a análise com a abordagem do valor gerado pela sustentabilidade, seja em teleconferências, ou em eventos promovidos por bancos e corretoras no Brasil no exterior
Gráfico :Cadeia de Organizações Natura S.A
9 CONTABILIDADE - CONCEITO 
		A contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativas à administração econômica
 (Congresso Brasileiro de Contabilidade, 1924).
	A contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objeto é o patrimônio, busca, por meio da apreensão, da quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da análise e do relato das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade particularizada, a geração de informações quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos quanto monetários (NBC – T-1, aprovada pela Resolução CFC nº 785, de julho de 1995).
Para entendermos os conceitos aqui mencionados, vamos dividi-los em três funções distintas exercidas pela contabilidade: 
1) Orientação: compreende a elaboração de relatórios contábeis (balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício, por exemplo), por meio dos quais é comunicada a situação econômica e financeira da entidade. Podemos dizer que aí temos a essência da contabilidade, pois seu objetivo é o fornecimento de informações úteis. 
2) Controle: constitui-se de processos pelos quais a administração é informada de que a entidade está agindo de acordo com os planos e as políticas anteriormente estabelecidas.
3) Registro: para que possam existir controle e orientação, é necessário que os fatos econômicos e financeiros que ocorrem numa entidade sejam registrados. Compreende o registro, a análise e a classificação dos fatos, bem como a escrituração e o arquivo dos documentos geradospelos fatos.
	Por meio da contabilidade, a qual é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. A mesma tem um papel de importância na produção de informações de apoio a decisão no âmbito empresarial (MARION, 2009). 
Assim, de acordo com Padoveze (2002), a contabilidade traduz-se naturalmente num sistema de informação e, desde seu surgimento auxilia as pessoas a avaliar, controlar e demonstrar a composição e as alterações ocorridas no patrimônio das empresas. 
A análise dos indicadores econômico-financeiros observados nas Demonstrações Contábeis de uma empresa apresentam informações que revelam suas operações por um período de tempo, e quando analisadas permitem detectar quais são os aspectos fortes e fracos apresentados em suas atividades operacionais e não operacionais, bem como suas potencialidades (ASSAF NETO, 2010). 
Dada a relevância do objeto de estudo, justifica-se estudar a dos indicadores econômico financeiros, uma vez, que através desta técnica as empresas passam a acompanhar o processo de atividade e desenvolvimento econômico da organização, dando suporte para análise econômica, financeira e patrimonial, pois com uma boa avaliação, os gestores podem avaliar custos, perdas, ganhos e gastos. 
10 O Balanço Patrimonial - Conceito
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo contábil que mostra a situação econômica e financeira de uma empresa num determinado momento. A estrutura desse demonstrativo contábil está estabelecida nos artigos 178, 179, 180 e 182 da Lei nº 6.404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/2009, que a seguir transcrevemos (BRASIL, 1976):
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
Figura: Balanço Patrimonial
11 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
É um demonstrativo contábil apresentado de forma dedutiva, ou seja, das receitas subtraemse as despesas e obtémse o resultado do exercício, que pode ser positivo, denominado de lucro caso as receitas superem as despesas, ou negativo, denominado de prejuízo caso as despesas superem as receitas.
A DRE, ao contrário do balanço patrimonial, é uma demonstração contábil dinâmica, que mostra a situação econômica e financeira de uma empresa em determinado período.
12 Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)
Tal qual o balanço patrimonial e a DRE, a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (Doar) é um demonstrativo contábil. O objetivo da Doar é demonstrar a variação do capital circulante líquido de uma empresa, ocorrida entre um e outro período contábil.
O Capital Circulante Líquido (CCL) é obtido pela diferença entre o total do ativo circulante e o total do passivo circulante, ou seja: 
CCL = AC – PC 
13 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a partir de 01/01/2008, passou a ser uma demonstração obrigatória, conforme estabeleceu a lei 11.638/07, que alterou a lei 6.404/76. Essa alteração formalizou uma tendência internacional no sentido de que a Doar fosse substituída pela DFC, pelo fato de ser a Doar um demonstrativo contábil de difícil interpretação pelos não contadores, apesar de sua inegável utilidade na análise da situação econômica e financeira das empresas.
14 Análise das Demonstrações Financeiras 
Blatt (2001) afirma que as demonstrações financeiras comunicam fatos importantes sobre as entidades, especialmente sobre as empresas. Usuários dessas informações baseiamse nesses fatos para tomar importantes decisões que afetam o bemestar da empresa e a saúde geral da economia. Por esse motivo, é essencial que as demonstrações financeiras sejam tanto confiáveis quanto úteis na tomada de decisão.
Diante disso, o presente trabalho tende a desvendar a seguinte questão/problema: Como a Contabilidade através da Análise de indicadores econômico-financeiros reflete na tomada de decisões?
 Tendo como objetivo avaliar e analisar a empresa Natura Cosméticos S/A através de seus indicadores econômico-financeiros extraídos das Demonstrações Contábeis nos anos de 2013 e 2014.
Anexo 1 : Balanço Patrimonial da Natura
Anexo 2 : Demonstração de Resultados
Anexo 3 : Demonstrações Fluxo de Caixa
15 Técnicas de Análises
Porém, alguns indicadores são imprescindíveis para conhecer a situação econômico-financeira de qualquer empresa, por serem aqueles que mostram a evolução (ou não) das contas patrimoniais e de resultado num determinado período. Eles serão medidos pelas análises vertical e horizontal em conjunto com os seguintes indicadores financeiros e econômicos:
Análise Vertical
	A análise vertical baseia-se nos valores relativos das contas das demonstrações financeiras. Para que isso aconteça é calculado o percentual por cada conta em relação a um valor base, ou seja, o 100% do Ativo.
A análise vertical foi feita através dos dados obtidos no site da Empresa, utilizando as seguintes informações: Comparação das Contas Patrimoniais entre o período encerrado em 31/12/2015 e o exercício social encerrado em 31/12/2014.
	
			CONTAS
	ANO 2014
	AV (%)
	ANO 2013
	AV (%)
	ATIVO CIRCULANTE
	2.779.047
	49,16
	2.239.016
	44,43
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	 2.874.397
	50,84
	2.799.752
	55,57
	ATIVO TOTAL
	 5.653.44
	100
	5.038.768
	100
Análise Horizontal
	A análise horizontal consiste em saber a evolução de um período em relação aooutro,é obtida através de números-índices. Primeiramente é necessário estabelecer uma data-base. A análise horizontal relaciona cada conta da demonstração financeira com sua equivalente a exercícios anteriores. Mede, então, evolução das contas ao longo de dois ou maisexercícios, permitindo uma ideia da tendência futura.
Importante ressaltar que os valores para análise horizontal devem estar convertidos em uma mesma moeda, de forma a apurar os resultados reais.
		.CONTAS
	ANO 2014
	AV (%)
	ANO 2013
	AV (%)
	PASSIVO CIRCULANTE
	2.428.437
	42,96
	1.674.745
	33,24
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	2.101.307
	3717
	2.218.386
	44,03
	PATRIMONIO LIQUIDO
	 1.123.700
	19,87
	1.145.637
	22,73
	PASSIVO E PATRIMÔNIO TOTAL
	 5.653.444
	100
	5.038.768
	100
15.1 Indicadores da Liquidez
Estes indicadores têm por objectivo analisar a capacidade que a empresa tem para honrar os seus compromissos. A capacidade de pagamento pode ser avaliada a médio, longo prazo ou prazo imediato, isto é, em que medida a empresa está em condições de cumprir as obrigações de natureza financeira, tais como o pagamento das matérias-primas, dos salários, da energia, etc. Podemos citar como quociente de liquidez:
Quociente de Liquidez Corrente
Liquidez Corrente = __ AC ___ PC 
Revela a capacidade financeira da empresa para cumprir com os seus compromissos de curto prazo, isto é, o quanto a empresa tem de Ativo Circulante para cada real de Passivo Circulante. A interpretação do índice de liquidez corrente é no sentido de quanto maior, melhor, mantidos constante os demais fatores. Ou seja, quanto maior for o resultado desse índice maior a independência da empresa em relação a seus credores e maior sua capacidade de enfrentar dificuldades. A Natura teve uma melhora nesse indicador de 2007 para 2008, conforme demonstrado abaixo:
Gráfico 1 – Liquidez Corrente
Quociente de Liquidez Imediata 
		Liquidez Imediata = __ DISP ___ PC
Revela a capacidade de liquidez imediata da empresa para saldar seus compromissos de curto prazo, isto é, o quanto a empresa possui de dinheiro em Caixa, nos Bancos e em Aplicações de Liquidez Imediata para cada real do Passivo Circulante. Trata-se de um índice pouco relevante, pois relaciona dinheiro com valores que vencerão em diversas datas diferentes. Por exemplo, relaciona contas vencíveis daqui a dez dias e também contas vencíveis daqui a 360 dias, sendo que esta última não tem nada a ver com a disponibilidade imediata. A liquidez imediata da Natura teve uma pequena diminuição de 2007 para 2008, caindo de R$ 0,419 para R$ 0,328 ocasionada pela diminuição do valor disponível, e o conseqüente aumento do seu passivo circulante.
Gráfico 2 : Liquidez Imediata
Quociente de Liquidez Seca
Liquidez Seca = __ AC - EST ___ PC
Revela a capacidade financeira líquida da empresa para cumprir com os compromissos assumidos de curto prazo, ou seja, quanto à empresa possuem em disponibilidade (dinheiro, depósitos bancários a vista e aplicações financeiras de liquidez imediata), aplicações financeiras no curto prazo e duplicata a receber para, fazer face ao seu passivo circulante. Apesar de ter sofrido uma redução na sua liquidez seca, a Natura ainda conserva um bom resultado para essa análise: R$1,107 e R$1,058 para 2007 e 2008 respectivamente.
 Gráfico 3 – liquidez Seca
Quociente de Liquidez Geral 
 Liquidez Geral = __ AC + Real. L/P__ PC + Real. L/P
A liquidez geral indica quanto à empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo, para fazer face às suas dívidas totais. A interpretação do índice de liquidez geral é no sentido de quanto maior melhor, pois se apurado um resultado menor que 1 significa dizer que a empresa estaria financiando as aplicações no permanente com recursos de terceiros. Isso não é bom já que os investimentos em permanente têm retorno demorado e devem ser financiados preferencialmente com recursos próprios, caso contrário pode gerar grandes dificuldades futuramente. Conforme o gráfico abaixo, observamos que ocorreu uma diminuição da liquidez geral da empresa, caindo de R$ 1,162 em 2007 para R$ 1,156 em 2008. Resultado que deve ser acompanhado com atenção levando em consideração a exigibilidade de suas dívidas.
Gráfico 4: Liquidez Geral
Indicadores do Endividamento
Estes quocientes procuram dar indicações sobre o grau de endividamento da empresa, ou seja, evidencia sua política de obtenção de recursos, se o seu Ativo vem sendo financiado com Recursos Próprios ou de Terceiros e em que proporção. Os índices que avaliam o endividamento e as garantias oferecidas aos capitais de terceiros são índices estáticos, devido ao fato de envolverem em suas fórmulas apenas elementos do Balanço Patrimonial. Dentre os mais importantes podemos citar:
QUOCIENTE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS ALHEIOS S/ RECURSOS TOTAIS
Q. Part. Cap. Alheios s/ Rec. Totais = __ PC + Exig. L/P__ RT
Este quociente indica o percentual de capital de terceiros em relação aos recursos totais, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. Quanto menor este quociente, melhor; significa que quanto menor for à participação de capitais de terceiros na empresa, menor será seu grau de endividamento, e maior será sua liberdade financeira para tomar decisões. 
A Natura apresentou um aumento no resultado desse indicador, que não é favorável porque demonstra a dependência em relação aos recursos de terceiros, conforme demonstrado no gráfico abaixo.
Gráfico 5 : Participação de Capitais Alheios s/Recursos Totais
16 A ESTATÍSTICA APLICADA - CONCEITO
 
Segundo Carmo (2008), Granzotto (2008) e UNIP (2008) são unânimes em afirmar que  a estatística “é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões”.
 A coleta, a organização e a descrição dos dados estão a cargo da Estatística Descritiva, enquanto a análise e a interpretação desses dados ficam a cargo da Estatística Indutiva ou Inferencial, que é a conclusão por dedução.
O uso - e mau uso – das estatísticas: como e por que os números são tão facilmente manipulados, neste artigo publicado pela Universia (2008), chama atenção pelo uso dos milhões de dados disponíveis, resultantes das medições constantes das atividades econômicas, de atividades relacionadas aos trabalhadores, ao governo, a sociedade. Os dados brutos e mesmo analisados conduzem a diversas direções, podendo ocasionar uma visão errada do fato. O que se vê é que as empresas podem empregar a estatística de muitas formas e tirar conclusões sob sua ótica, podendo a análise ser adequada ou não, para a situação.
 
17 Importância da Estatística
A Estatística é a ciência que coleta, organiza e interpretadas utilizando técnicas para lidar com a variabilidade, ou seja, é uma coleção de métodos utilizados para converter dados brutos em informações que auxiliem na tomada de decisão, podendo resolver quase todos os problemas da vida real que envolvam conjuntos de dados.
A Estatística é de suma importância para empresários, administradores, gestores, para comparar grupos de variáveis relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas nas áreas relacionadas como preços de matérias primas, cadastros, preços de produtos acabados, preço final de produtos, financeiro, marketing, volume físico dos produtos, controle de qualidade.
O controle de qualidade de produtos não constitui novidade; é ele, de fato, tão antigo como a própria indústria. Durante muito tempo foi realizado sob a forma tradicional denominada "inspeção". Somente a partir de 1920, no entanto, é que se verificou o desenvolvimento doControle Estatístico da Qualidade, cuja aplicação vem se tornando generalizada nos países industrializados.
18 Elementos Fundamentais da Estatística:
Amostra: é qualquer subconjunto não vazio de uma população. 
Amostragem: é o meio de escolha da amostra e consiste na seleção criteriosa dos elementos serem submetidos ao estudo. 
População e amostra: Para o pesquisador, o estudo de qualquer fenômeno, seja ele natural, econômico, social ou biológico,necessita da coleta e da análise de dados estatísticos. A coleta de dados é parte inicial de qualquer pesquisa. População: é o conjunto de todos os itens (pessoas, coisas e objetos) que interessam ao estudo de um fenômeno coletivo. Parâmetro: é a denominação de uma característica numérica estabelecida para toda uma população. Estimador: é a característica numérica estabelecida para toda a amostra. Exemplo: pesquisas sobre tendências de votação.
A escolha da amostra, o questionário, a entrevista, a sintetização dos dados e a representação dos resultados são as etapas desse tipo de pesquisa.
19 Fases eMétodos Estatísticos
	Em uma pesquisa, quando se deseja empreender um estudo estatístico completo, existem fases do trabalho que devem ser trabalhadas para se chegar aos resultados finais do estudo. As principais fases são: 
• definição do problema – delimitação do problema;
 • planejamento – organização das ações que serão realizadas na pesquisa de campo; 
• coleta de dados – ir a campo buscar as informações; 
• apuração dos dados – organização das informações coletadas; 
• apresentação dos dados – gráficos e tabelas;
 • análise e interpretação dos dados – por meio da linguagem matemática (média, mediana,moda, desvio padrão, percentuais etc.).
20 Apresentação de dados – gráficos e tabela
A representação gráfica das séries estatísticas tem por finalidade sintetizar os resultados obtidos e, assim, chegar a conclusões sobre a evolução do fenômeno ou sobre como se relacionam os valores da série. O gráfico mais apropriado ficará a critério do pesquisador, respeitando os elementos de clareza, simplicidade e veracidade (NOGUEIRA, 2009). 
Eis os tipos mais comuns de gráficos:
21 NA NATURA
Com a revisão das práticas de gestão, a Natura prepara seus colaboradores para executar a estratégia do negócio, sem perder de vista seus valores e cultura.
Para que a execução da estratégia da Natura seja bem-sucedida, é preciso contar com direcionadores claros quanto aos comportamentos esperados dos colaboradores, um dos capitais que asseguram a capacidade de operação e a perenidade das organizações. Por isso, em 2014 a empresa concentrou esforços para reinventar-se do ponto de vista de gestão de pessoas e cultura organizacional, alinhando os desafios delineados para a Natura no planejamento estratégico aos resultados dos diagnósticos realizados com seus colaboradores nos últimos anos, como as pesquisas de clima e de engajamento organizacional. A essas demandas, somou-se, ainda, o desafio de responder às tendências globais observadas na forma com que as pessoas vêm se relacionando com o mundo do trabalho, envolvendo questões complexas como flexibilidade, colaboração, diversidade e convivência de gerações.Revisitando todas as práticas de gestão de pessoas, o resultado foi a atualização do desenho organizacional, das formas de avaliação, do modelo de reconhecimentos e recompensas e da estratégia de comunicação interna. “Esperamos que o processo de gestão de pessoas esteja, de fato, nas mãos de todos na empresa, de uma maneira flexível, ágil e moderna”.
O primeiro passo foi traçar o novo perfil do colaborador Natura, identificando as competências funcionais, comportamentais e de liderança para o exercício das diversas posições dentro da companhia. Ao longo de 2014, os gestores foram posicionados nesse novo mapa de competências e tiveram seus planos de desenvolvimento individual (PDI) traçados. O mapa de competências também subsidiará os processos de contratação de novos profissionais.
Consequência desse processo, a Natura estruturou seu novo modelo de avaliação e gestão do desempenho (já testado com os profissionais em cargos de gestão), que entrará em vigor a partir de 2015. Entre as principais mudanças está a realização da avaliação 360º de cada colaborador, baseada nas competências desenhadas. Os resultados serão debatidos no recém-criado Fórum de Pessoas, instância da qual participam os gestores, que atuam diretamente com o colaborador avaliado, e representantes convidados das áreas de interface do profissional. Nesse momento, o histórico de cada colaborador e seu desempenho atual e potencial serão considerados no seu PDI e na definição dos reconhecimentos (financeiros e não financeiros) e dos próximos passos da carreira. Com ciclos de um ano, o PDI passará, ao fim do primeiro semestre, por uma revisão conjunta entre colaborador e gestor, para eventuais modificações das metas já estabelecidas. 
As discussões do Fórum de Pessoas ainda permitirão à Natura consolidar seus mapas de mobilidade interna e sucessão, cujos esboços já foram esquematizados, a partir do diagnóstico das competências dos gestores e da identificação do nível de prontidão de cada um para assumir novas posições na empresa.
As mudanças decorrentes dessa atualização devem ser implementadas no Brasil e nas Operações Internacionais ao longo dos próximos dois anos, contemplando os profissionais de todos os níveis administrativos, além do público operacional e da força de vendas. O grande objetivo da revisão é consolidar uma equipe de profissionais ainda mais preparada para atender aos desafios atuais e futuros donegócio e que contribua efetivamente para os resultados esperados pela companhia. “Temos clareza sobre aonde queremos chegar e precisaremos de disciplina e persistência para colher os frutos da transformação que estamos fazendo”.
Ciclo de investimentos em infraestrutura logística e tecnologia digital já representa evoluções significativas para o negócio, com ganhos de eficiência e melhora da qualidade do serviço prestado.	
O ano de 2014 marcou a concretização de projetos de infraestrutura logística e tecnologia digital, frutos de um importante ciclo iniciado em 2011 com investimento aproximado de R$ 2 bilhões. Do ponto de vista produtivo, a empresa colocou em operação uma nova fábrica, com cerca de 11 mil m² e referência em automatização e produtividade, em Cajamar (SP). A unidade já responde pela produção de toda a linha Sou e de loções hidratantes de outras marcas da Natura. Em Benevides (PA), foi dado o pontapé inicial no complexo industrial Ecoparque, que agora abriga a fábrica de sabonetes da Natura, que passou a fabricar dos noodles (massa base do sabonete) até o produto acabado.
Em logística, o novo Centro de Distribuição São Paulo (CDSP) entrou em operação regular no primeiro semestre do ano, somando-se aos demais sete centros espalhados pelo Brasil. Dotada de alta tecnologia, a linha de separação de pedidos (picking) do CDSP foi projetada para atender às demandas das consultoras, separando pedidos maiores, e também dos clientes da Rede Natura, que normalmente realizam compras com menos itens via internet.
Além da redução nos custos da operação, os investimentos têm reflexo no nível de atendimento prestado às CNs e aos clientes. “De 2011 a 2014, conseguimos melhorar significativamente nossos indicadores de serviço ao cliente”, destaca a vice-presidente de Operações e Logística da companhia, Josie Romero. O melhor exemplo é o chamado índice de serviço ao cliente (composto de uma série de indicadores que monitoram a distribuição, o atendimento pré e pós-venda e a disponibilidade dos produtos), que saltou de 40% em 2011 para 71% em 2014. As entregas em até 48 horas para as consultoras alcançaram 38% do total, com algumas capitais superando significativamente essa média no ano. Curitiba, por exemplo, alcançou 92% de entregas no prazo de até dois dias.
Todos os novos projetos de infraestrutura da Natura foram concebidos para aliar produtividade e qualidade de serviço à maior eficiência socioambiental. Além do exemplo emblemático do Ecoparque, o CDSP, com sua tecnologia de ponta, destaca-se pela contratação expressiva de pessoas com deficiência, especialmente auditiva e intelectual. As evoluções são verificadas também nas Operações Internacionais. Em 2014, a produção local, realizada por fornecedores terceiros na Argentina, na Colômbia e no México, chegou a 16 milhões de unidades, ante 10,3 milhões no ano anterior. Foiduplicada a capacidade de separação de pedidos no Peru, na Argentina, no Chile e no México. Nas OIs, 56% das entregas já acontecem no prazo de até dois dias. A Natura ainda comemora a redução de cerca de 33% nas emissões de CO₂ de toda a operação da América Latina.
22 Tecnologia digital
O grande marco dos investimentos em tecnologia foi, sem dúvida, a construção e consolidação da Rede Natura, que inseriu a companhia e sua rede de consultoras na venda digital.
A Rede Natura já opera em uma plataforma de tecnologia digital completa e flexível, que atende simultaneamente tanto o modelo tradicional de venda direta(Graf.1) quanto o digital. Para garantir os índices de qualidade de serviço, a Natura estruturou internamente uma central de suporte e atendimento, que atua 24 horas, todos os dias da semana, e acompanha a experiência de compra das consultoras e dos clientes nas plataformas digitais disponíveis. O monitoramento gera insumos para outras inovações disponibilizadas a esses públicos, com propostas cada vez mais customizadas.
A integração tecnológica das Operações Internacionais também está em andamento. No Peru e no México, já houve a implementação dos sistemas de gestão de compras, produtos, estoques e finanças. A previsão é de que ela seja estendida aos demais países ao longo dos próximos dois anos. A Rede Natura, por sua vez, também chegará à América Latina nesse período, sendo o Chile o primeiro país a implantá-la.Importante habilitador da estratégia de negócio, a tecnologia digital segue como prioridade nos investimentos da companhia nos próximos anos.
Gráfico 1 Projeção dos representantes de vendas no Brasil e produtividade
O terceiro e último aumento de capital até a abertura, ocorreu por conta daconversão das debêntures conversíveis da BNDESPAR, realizando o aumento decapital para R$ 230.762 mil.
O capital social da Natura no momento da abertura era, portanto,R$230.761.985,57 (duzentos e trinta milhões, setecentos e sessenta e um mil,novecentos e oitenta e cinco reais e cinqüenta e sete centavos) representado por85.438.611 (oitenta e cinco milhões, quatrocentas e trinta e oito mil e seiscentos eonze) ações ordinárias.
As negociações das ações da Natura na Bovespa começaram em 25 de maiode 2004. Inicialmente foram ofertadas 18.582.856 (dezoito milhões, quinhentas eoitenta e duas mil, oitocentas e cinqüenta e seis) ações ordinárias, em mercado debalcão não organizado com esforços de venda das ações também no exterior.
O lote suplementar de ações ordinárias destinadas a atender o eventualexcesso de demanda no decorrer da distribuição pública, equivalente a 13,25% dasações objeto da emissão também foi integralmente distribuído. Ao todo foramemitidas 21.044.401 (vinte e um milhões, quarenta e quatro mil, quatrocentasuma) ações, no valor total de R$768.120.636,50 (setecentos e sessenta e oito milhões, cento e vinte mil, seiscentos e trinta e seis reais e cinqüenta centavos).
A distribuição do capital social da Companhia entre seus acionistas, antes eapós a abertura de mercado, pode ser visualizada na tabela 10.
Tabela 10: Capital social da Natura antes e após a abertura de mercado
Ações (1) (%
) Ações (
23 Investimentos
A empresa investiu recentemente R$200 milhões na construção de suafábrica em Cajamar (para o desenvolvimento, fabricação e distribuição dos seusprodutos, com sistemas automatizados de gerenciamento de separação de pedidose estoque).
 Inaugurada em 2001, a unidade foi projetada de modo a permitir aexpansão modular das linhas de produção.
Com o atual volume de vendas girando em torno de 144,8 milhões de unidades em 2003, a Natura deve brevemente chegar a operar em capacidade máxima. A empresa produziu 136,2 milhões de unidades em 2003, com uma capacidade de produção de 170 milhões de unidades, o que representa a utilização de 80% da capacidade instalada. Com investimento de R$ 80 milhões previstos para 2004 esperam chegar à capacidade de produção de 200 milhões de unidades por ano, correspondendo a uma utilização de 88% da capacidade fabril, além do aumento da capacidade de estocagem e separação, de manufatura entre outros investimentos (manutenção, equipamentos de informática, software, moldes e veículos).
A premissa de projeção do aumento de capacidade, com exceção de 2004,cuja premissa de investimento já foi informada pela companhia, está em linhacom o crescimento projetado das vendas. Para 2004 os investimentos divulgadospermitirão o aumento da capacidade para 200 milhões de unidades, o querepresenta 88% da utilização da capacidade instalada.
 Deste investimento previstoem 2004, 42% será investido em melhoria de processos e manutenção (troca deveículos de promotoras de vendas e de gerentes, novos moldes e ferramentas emvirtude de lançamentos de produtos novos, software e equipamentos deinformática), enquanto 58% será destinado à expansão da capacidade produtiva da O principal destino deste investimento em imobilizado é a construção donovo Armazém Vertical da empresa, que através do investimento de R$ 32milhões, dos quais R$17 milhões desembolsados ainda em 2004, permitirãoaumentar a capacidade de estocagem de 24.000 pallets para 52.000 pallets em2005. 
Quanto à nova linha de separação, esperam desembolsar em 2004 R$8milhões dos R$10 milhões necessários para expansão da capacidade de separaçãoem 125%, de 32.300 pedidos por dia para aproximadamente 72.700. A empresaainda espera investir R$21,0 milhões em 2004 para aumentar a capacidade demanufatura através da aquisição de novo maquinário ou sua atualização.
Todos estes investimentos no curto prazo permitem a Natura operarconfortavelmente sua produção sem restrições nas linhas de separação,armazenagem e manufatura. Contudo, dada a alta taxa de crescimento do volumedas vendas projetadas para a empresa, haverá necessidade contínua de expansãoda capacidade de produção. A empresa inclusive levantou o custo, a preços atuais,de uma expansão de capacidade em todos os estágios de produção, dos 200milhões de unidades anuais previstos em 2004 para 450 milhões de unidades por ano.
Apesar do cronograma de investimento na tabela 11 para os dez anos seguintes representar consideráveis investimentos anuais, será visto mais adianteque com a própria geração de caixa seria possível desempenhar estas metas deinvestimento, sem necessidade de recorrer ao capital de terceiros. O gráfico 2permite visualizar a evolução do crescimento da capacidade de produção e gastoscom investimento.
Tabela 11: Investimento e Depreciação
Gráfico 2: Investimento e Capacidade de Produção
Outra iniciativa do plano é a inclusão, pela primeira vez, de um público gerencial identificado internamente como de alto potencial. Esses gestores selecionados também serão reconhecidos e valorizados por meio da concessão de um lote de ações da Natura.
Para os incentivos de curto prazo, um novo Sistema de Participação de Lucros e Resultados para todos os gestores será praticado em relação ao exercício de 2015, atrelado ao planejamento estratégico da Natura e ao novo programa de gestão do desempenho. Com características mais coletivas e um processo mais simples para a apuração dos resultados, o sistema passa a ter apenas quatro indicadores de desempenho na composição do cálculo de pagamento dos salários adicionais:
Ebitda consolidado (Brasil e Operações Internacionais): 40%;
Ebitda do país: 30%;
Indicadores socioambientais: 20%;
Avaliação do desempenho individual: 10%.
A definição do montante a ser distribuído permanece limitado a 10% do lucro líquido apurado no ano, mas seu cálculo passa a seguir a mesma diretriz praticada nas regras de distribuição, ou seja, é baseado no Ebitda e nos indicadores socioambientais atingidos pela empresa. Os acionistas seguem aprovando a remuneração dos administradores na Assembleia Geral (AGO). Na ocasião, podem fazer comentários favoráveis ou contrários ao tema.
Além da oferta de ações e distribuição de lucros já em curso, a Natura pretende, ainda, desenvolver um programade recompensas que contemple a oferta de incentivos não financeiros aos gestores da empresa, como bolsas para publicação de estudos e participação em congressos e simpósios e presença em eventos externos como acompanhantes dos líderes. O escopo e as regras desse programa serão definidos ao longo de 2015, com implementação prevista para o ano seguinte.
24 Exploração do Trabalhador da Natura
 Segundo o balanço da Natura de 2011 (disponível no site da empresa), cada trabalhador da Natura gerou uma riqueza de R$ 1.019.770,00 no ano de 2011. Rende ao mês R$ 84.980,83 reais ou R$ 505,83 reais por hora, considerando uma jornada de 42 horas semanais. O custo deste trabalhador para a empresa neste mesmo ano foi de R$ 48.367,00 de salários e encargos, isto é, R$ 3.720,53 reais por mês entre salários, encargos, PLT, tudo. Isto significa R$ 22,14 reais por hora. Considerando uma jornada de 42 horas semanais, em 7 horas e meia de trabalho, isto é, menos de 1 dia de trabalho, o funcionário paga seu salário mensal (com encargos e tudo). Dito de outra forma, o funcionário trabalha 1 dia para si e 21 dias para o patrão por mês. Se fosse trabalhar para si, trabalharia apenas 12 dias no ano.
REFERÊNCIAS
http://www.natura.com.br/www/relatorioanual/
CARMO A. A natureza da estatística. Disponível em:http://www.iasp.br/sys_arquivos/arquivos/133.ppt Acesso em 07 jul. 2008.
 
GRANZOTTO A. J. Resumo – estatística. Disponível em :http://intervox.nce.ufrj.br/~diniz/d/direito/ou-estatistica.doc  Acesso em: 09 jul. 2008.
 
SILVA, A.P.G et al. O uso do controle estatístico de processos para melhorar o desempenho das empresas de saneamento. Disponível em:http://www.semasa.sp.gov.br/admin/biblioteca/docs/pdf/35Assemae089.pdf Acesso em: 10 jul. 2008.
 
UNIP. Curso de estatística online. Disponível em:http://www.chsk.com/unip/files/EstatisticaOnline1234.doc Acesso em 07 jul. 2008.
BLATT, A. Análise de balanços Estruturação e Avaliação das Demonstrações Financeiras e Contábeis. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
IUDÍCIBUS, S. Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 2006. ___. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 2010.

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