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Relatório - Inteligência

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CAMILA SAKAMAE PIETRO
LETÍCIA BATISTA CALDEIRA
NATÁLIA SILVEIRA LISBÔA
PEDRO MISAILIDIS ANTONINI
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS: UM ENFOQUE INTERPESSOAL
Relatório apresentado à disciplina de Fenômenos e Processos Psicológicos B, da Faculdade de Psicologia, do Centro de Ciências da Vida, como parte das atividades do laboratório exigidas para aprovação.
Orientador: Prof(a). Dr(a). Heloisa Aparecida de Souza
PUC-CAMPINAS
2017
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
O relatório a seguir foi baseado em dois questionários sobre inteligências: um deles avaliava as diferentes sete inteligências propostas por Gardner e o outro, especificamente a inteligência interpessoal. Tudo isto visou aprimorar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas de Fenômenos e Processos Psicológicos B. 
A inteligência sempre foi algo que instigou diversos estudos a fim de compreendê-la melhor. Com o passar do tempo diversas teorias de diferentes autores sobre o tema foram surgindo e se adaptando ao contexto social existente no momento e ao que ele demandava. Quando se trata de inteligência há um grande debate entre os psicólogos e especialistas em relação a como se deve classificar este tema, porém como ponto concordante há o fato de que a inteligência é entendida como um conceito e não algo definido, concreto. De acordo com Sternberg e Kaufman (1998) o conceito de inteligência é construído socialmente, pois em cada cultura há certos atributos que são mais valorizados e outros que são menos, isso se deve aos contextos diversos que existem. Além disso, as definições convergem sendo inteligência a capacidade de aprender, de adaptar-se e de pensar de forma abstrata (MYERS, 2014). Pode-se então compreender inteligência como a habilidade de aprender a partir das experiências, de solucionar problemas e utilizar o conhecimento prévio para se adaptar à novos eventos (MYERS, 2014).
Segundo Primi (2017) um ponto que merece ser destacado sobre os estudos de inteligência é o uso da psicometria para quantificar questões psicológicas por meio de instrumentos de medida. Esses testes começaram a ser utilizados na primeira metade do século XX, entretanto não havia compreensão teórica suficiente sobre o tema inteligência, fazendo com que esses testes recebessem críticas pois não se sabia o que exatamente estavam medindo. Naquela época havia uma grande demanda para que fossem criados instrumentos que permitissem medir a inteligência do indivíduo. A partir dos primeiros testes, foi ocorrendo gradualmente e de maneira cumulativa e integrativa novas formulações teóricas mais sofisticadas sobre o conceito de inteligência e houve ascensão de novos tipos de testes para avalia-la.
Para a abordagem psicométrica, a concepção de inteligência está centrada na análise fatorial, baseada nas diferenças individuais demonstradas por diversos testes criados com o objetivo de avaliar as capacidades cognitivas. O propósito desta análise é distinguir subgrupos dos testes que avaliem a mesma capacidade cognitiva. Para poder descobrir quais capacidades fazem parte do conceito de inteligência os pesquisadores primeiro aplicam uma bateria de testes cobrindo uma diversidade de capacidades intelectuais e depois empregam a análise fatorial para delinear os agrupamentos dos testes, e em seguida analisam os grupos com o objetivo de entender quais são as capacidades envolvidas na resolução dos diversos testes dentro do grupo (PRIMI, 2017).
O presente trabalho usa como referencial teórico o termo “inteligências múltiplas”, desenvolvido por Howard Gardner, psicólogo norte-americano. Segundo Myers (2014), Gardner acreditava que a inteligência era um conjunto de habilidades diversas que operavam em combinação. Mais precisamente, na teoria de Gardner a inteligência é “a capacidade de resolver problemas ou criar novos produtos que sejam importantes em determinado contexto cultural ou comunidade” (GARDNER, 1993 apud ATKINSON et. al., 2002, p.463).
A teoria de Gardner sobre a inteligência como um conjunto de diversas habilidades foi denominada “Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner”; de acordo com Armstrong (2011), o autor distingue dentro da inteligência, sete tipos de inteligências: a linguística, consistindo em um uso efetivo das palavras, seja na escrita ou oralmente; a musical, consistindo na capacidade de perceber, transformar, expressar e ter sensibilidade com as formas musicais; a lógico-matemática, consistindo na capacidade de usar efetivamente os números e de racionar bem; a visuo-espacial, consistindo na capacidade de perceber com exatidão o mundo visuo-espacial e de realizar transformações nele, além de ter capacidade de visualizar, representar ideias visuais e de orientar-se em uma matriz espacial; a corporal-cinestésica, consistindo no uso do corpo todo para expressar ideias e sentimentos, além de ter facilidade no uso das mãos para produzir ou transformar coisas e incluir habilidades físicas específicas, tais como coordenação, equilíbrio, destreza, força, flexibilidade e velocidade; a intrapessoal, consistindo no autoconhecimento e na capacidade de agir de maneira adaptativa com base nesse conhecimento; e, a interpessoal consistindo na capacidade de perceber e fazer distinções no humor, intenções, motivações e sentimentos de outras pessoas.
Segundo Atkinson et. al. (2002), a teoria das múltiplas inteligências considera que as inteligências são independentes uma da outra, ou seja, cada uma das inteligências desenvolve-se de maneira independente, podendo uma inteligência ser melhor desenvolvida que outra e cada inteligência funcionaria como um sistema individual. Além disso, cada uma dessas inteligências ocuparia uma área diferente do cérebro.
Sobre a inteligência interpessoal, principal inteligência abordada nesse trabalho, Gardner (1995) a descreve como a capacidade do sujeito de observar e fazer distinções entre outros indivíduos, especialmente em relação ao seus humores, temperamentos, motivações e intenções. De acordo com o autor, seria possível notar essa capacidade em um nível altamente desenvolvido em líderes políticos e religiosos, pais e professores hábeis e em profissionais que oferecem algum tipo de auxílio. 
Ainda de acordo com Gardner (1995), há algumas diferenças entre a inteligência interpessoal e os outros tipos de inteligência; a primeira delas é que, enquanto as outras inteligências são discutidas separadamente, as inteligências inter e intrapessoal são vinculadas, com o objetivo de facilitar a explicação delas, pois apesar de apresentarem muitas diferenças entre si acabam tendo o desenvolvimento intimamente relacionado em diversas culturas, com o conhecimento de si mesmo dependente da capacidade de aplicar lições aprendidas a partir da observação de outras pessoas e o conhecimento dos outros baseado nas diferenciações internas que o indivíduo realiza. Outra diferença é o maior número de patologias presentes nas inteligências inter e intrapessoal em comparação com os transtornos presentes nas outras inteligências.
Em relação à parte neurológica, a maioria das pesquisas do cérebro sugerem que a inteligência interpessoal pode ser encontrada nos lobos frontais, pois um dano nessa área provoca muitas vezes mudanças na personalidade do indivíduo, gerando uma sensação nas outras pessoas de que o sujeito afetado não é mais o mesmo de antes. A evidência biológica deste tipo de inteligência é a prolongada infância dos primatas e o grande apego à mãe: em estudos em que esta era afastada de seu filho durante as fases iniciais do seu desenvolvimento, a capacidade interpessoal do filhote acabava sendo afetada de modo prejudicial. Outra evidência da importância da interação social para os seres humanos durante a evolução vem desde a pré-história: a atividade de caça exigia cooperação entre várias pessoas, portanto a necessidade de liderança, organização e solidariedade no grupo surgiu naturalmente a partir daí (GARDNER, 1995).
Ainda segundo Gardner (1995) há uma certa relutância por parte dos pesquisadores em aceitar as inteligênciaspessoais de modo cognitivo devido á relação feita entre essa capacidade e um senso de “eu” muito difícil de ser estudado. No entanto, para o autor, é necessário citar que tanto a inteligência interpessoal como a intrapessoal correspondem a capacidades de processamento de informações, a primeira direcionada para fora e a outra para dentro, sendo possível encontra-las em qualquer bebê humano. Segundo o autor, a capacidade de conhecer a si mesmo e aos outros é uma característica inata humana e deveria ser estudada como todas as outras, sem o receio de que não sejam completamente cognitivas ou que sejam muito diferentes das outras formas de inteligência, pois o ponto importante é que elas fazem parte do repertório intelectual humano de alguma maneira. 
De forma geral, a Teoria das Múltiplas Inteligências contribuiu para aumentar o que era considerado inteligência, valorizando habilidades distintas da lógico-matemática e da linguística que até então eram as principais habilidades consideradas para medir-se a inteligência das pessoas. Além disso, mostrou que era necessária uma variação de testes para medir a inteligência, visto que cada pessoa poderia possuir determinadas capacidades e que todas elas deveriam ser levadas em conta para “determinar” a inteligência de cada indivíduo.
2. OBJETIVOS
- Avaliar o perfil dos participantes quanto às inteligências múltiplas a partir dos resultados obtidos pelo Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas.	
- Avaliar o perfil dos participantes quanto à inteligência interpessoal a partir dos resultados obtidos pelo Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas.	
- Avaliar o perfil dos participantes quanto à inteligência interpessoal a partir dos resultados obtidos pelo Questionário sobre Inteligência Interpessoal.	
- Analisar e comparar os resultados obtidos pelos participantes quanto aos dois questionários. 
- Relacionar os dados obtidos pelos dois questionários com a teoria sobre inteligência.
3. MÉTODO
3.1. Situação
Os dois testes foram aplicados em uma sala do campus 2 da universidade PUC-Campinas, durante as aulas práticas de Fenômenos e Processos Psicológicos B. O Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas foi aplicado no dia 26 de setembro de 2017 e o Questionário Sobre Inteligência Interpessoal foi aplicado no dia 24 de outubro de 2017.
A sala era retangular, com uma mesa central e duas mesas laterais com computadores desligados. Os alunos estavam sentados ao redor da mesa central e em frente aos computadores. As janelas e cortinas ao fundo da sala estavam abertas. Na frente da sala havia um quadro branco e uma porta que permaneceu fechada. As luzes e ventiladores estavam ligados. Os aplicadores dos instrumentos posicionaram-se sempre na frente da sala, de frente para os alunos da mesa central, para explicar como o procedimento seria realizado.
3.2. Participantes
Os dois testes foram aplicados em uma turma do segundo período do curso de Psicologia da universidade PUC-Campinas. Embora todos os alunos presentes na sala tenham respondido aos dois instrumentos, para a análise dos resultados excluiu-se os resultados obtidos por alunos que não responderam pelo menos um dos questionários. 
- Participante 1: A.L.P.D., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 2: B.F.L., 17 anos, sexo feminino.
- Participante 3: B.S.S., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 4: F.D.C., 19 anos, sexo feminino.
- Participante 5: G.F.P., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 6: G.F.S., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 7: J.P.C.C., 22 anos, sexo feminino.
- Participante 8: J.B.S., 19 anos, sexo feminino.
- Participante 9: L.M.C.S., 21 anos, sexo feminino.
- Participante 10: M.C.F., 19 anos, sexo feminino.
- Participante 11: M.S.C., 19 anos, sexo feminino.
- Participante 12: N.G.R., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 13: P.M.M., 19 anos, sexo feminino.
- Participante 14: P.A.G.S., 22 anos, sexo masculino.
- Participante 15: R.Y.Y.T., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 16: R.Z.A.B., 19 anos, sexo feminino.
- Participante 17: R.B.G.M., 18 anos, sexo feminino.
- Participante 18: V.A.T., 20 anos, sexo masculino. 
3.3. Material
- Teste (Inventário) de Inteligências Múltiplas (Anexo A).	
- Questionário sobre Inteligência Interpessoal (Anexo B).	 
3.4. Procedimento
No dia programado para aplicação do Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas, após todos os participantes terem chegado à sala de aula, a aplicadora do instrumento (professora) distribuiu uma cópia do questionário para cada aluno e deu as instruções em pé de frente para os participantes. Ela explicou que o experimento seria dividido em duas partes e a primeira consistiria em responder a um questionário sobre inteligências múltiplas, que avaliaria sete tipos de inteligência propostas pelo autor Howard Gardner. Também foi explicado aos participantes que não havia respostas certas ou erradas; elas deveriam ser sinceras, baseadas na realidade de cada um.
A seguir, foi dada autorização para iniciar o teste. Cada participante pode ler e responder seu próprio questionário, enquanto o aplicador aguardava sentado caso houvesse necessidade de tirar alguma dúvida. Não houve limite de tempo; apenas foi pedido que os participantes que fossem terminando ficassem em silêncio para não atrapalhar os demais.
Após todos os alunos terem finalizado seus questionários, a aplicadora deu as instruções para a contagem de resultados, que foi feita pelos próprios participantes. Finalizada a contagem dos pontos, cada aluno passou suas iniciais, idade, sexo e resultados à professora, que tabulou as pontuações de cada participante em uma planilha do Excel.
No dia programado para aplicação do Questionário sobre Inteligência Interpessoal, após finalizados os testes de outros dois grupos, os aplicadores do instrumento (os quatro autores desse trabalho) distribuíram uma cópia do questionário para cada aluno e um deles deu as instruções em pé de frente para os participantes. Inicialmente o aplicador pediu que cada participante preenchesse sua folha de questionário com iniciais do nome, sexo e idade. Ele também explicou que o questionário sobre inteligência interpessoal seria constituído por 30 afirmativas em que os participantes atribuiriam um nível de concordância. Não havia respostas certas ou erradas; elas deveriam ser sinceras, baseadas na realidade de cada um.
A seguir, foi dada autorização para iniciar o teste. Cada participante pode ler e responder seu próprio questionário, enquanto os integrantes do grupo aguardavam sentados caso houvesse necessidade de tirar alguma dúvida. Não houve limite de tempo; apenas foi pedido que os participantes que fossem terminando devolvessem seus questionários a um dos aplicadores em silêncio para não atrapalhar os demais. Neste caso, a correção do questionário ficou por conta dos quatro aplicadores.
4. RESULTADOS 
Antes de partir para a análise dos resultados, convém apresentar brevemente os dois instrumentos utilizados: o Teste (Inventário) de Inteligências Múltiplas e o Questionário sobre Inteligência Interpessoal, e expressar os critérios de pontuação de cada um destes.
O Teste (Inventário) de Inteligências Múltiplas consiste em 70 afirmações em que o participante atribui um nível de concordância de 1 a 5, sendo 1 “não parece nada comigo” e 5 “parece muito comigo”. No total, há 10 afirmações para cada uma das sete inteligências propostas pelo teste (linguística, lógico-matemática, visuo-espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal e intrapessoal). Para a contagem dos pontos, separam-se as afirmações de acordo com qual inteligência se referem e somam-se os valores que o participante atribuiu a si mesmo em cada afirmação, totalizando um valor final que varia de 10 a 50 para cada inteligência. Quanto maior o valor, mais habilidosa a pessoa é naquele tipo de inteligência.
O Questionário sobre Inteligência Interpessoal consiste em 30 afirmações em que o participante atribui um nível de concordância de 1 a 5,sendo 1 “discordo totalmente” e 5 “concordo totalmente”. Para a contagem dos pontos, somam-se os valores que o participante atribuiu a si mesmo em cada afirmação, totalizando um valor final que varia de 30 a 150 pontos. Quanto maior o valor, maior seria a inteligência interpessoal da pessoa.
Explicados os critérios de pontuação dos dois questionários, parte-se para os resultados a seguir.
Gráfico 1 – Comparação das médias obtidas pelos participantes quanto às inteligências propostas pelo Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas.
Legenda:
1 - Inteligência linguística.	
2 - Inteligência lógico-matemática.	
3 - Inteligência visuo-espacial.	
4 - Inteligência corporal-cinestésica.	
5 - Inteligência musical.	
6 - Inteligência interpessoal.	
7 - Inteligência intrapessoal.
O Gráfico 1 mostra a média de pontos obtida pelos participantes para cada uma das sete inteligências propostas pelo Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas. 
Observa-se que a inteligência em que os participantes obtiveram menor pontuação média foi a lógico-matemática, com 26,71 pontos médios de um máximo de 50 pontos possíveis. Na verdade, a menor pontuação obtida por todos os participantes em todas as inteligências foi 18 pontos, justamente na inteligência lógico-matemática. Por outro lado, a inteligência com maior pontuação foi a visuo-espacial, totalizando uma média de 34,18 pontos de 50 possíveis. 
A inteligência interpessoal obteve a 5º maior média das inteligências, totalizando pelos participantes uma média de 30,94 pontos de 50 possíveis. Essa pontuação da inteligência interpessoal foi maior apenas do que as das inteligências lógico-matemática (26,71) e linguística (28,76).
	Tabela 1 - Comparação das pontuações obtidas pelos participantes quanto à inteligência interpessoal proposta pelo Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas.
	Participantes
	Pontuação bruta
	Pontuação em relação à pontuação máxima*
	P1
	22
	44%
	P2
	23
	46%
	P3
	31
	62%
	P4
	33
	66%
	P5
	37
	74%
	P6
	39
	78%
	P7
	32
	64%
	P8
	31
	62%
	P9
	44
	88%
	P10
	23
	46%
	P11
	20
	40%
	P12
	20
	40%
	P13
	30
	60%
	P14
	24
	48%
	P15
	36
	72%
	P16
	32
	64%
	P17
	38
	76%
	P18
	33
	66%
	Média
	30,4
	61%
*Obtida dividindo-se a Pontuação Bruta por 50.
A Tabela 1 mostra as pontuações obtidas pelos participantes quanto à inteligência interpessoal proposta no Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas. 
Observa-se que a média de pontos obtida pelos participantes foi de 30,4 de 50 pontos possíveis, o que corresponde a 61% da pontuação máxima do teste. Nota-se que os menores resultados de inteligência interpessoal foram obtidos pelos Participantes 11 e 12, que marcaram 20 pontos de um total de 50 possíveis, o que corresponde a 40% da pontuação total. Por outro lado, a maior pontuação foi obtida pelo Participante 9, que marcou 44 pontos de 50, totalizando 88% do total da pontuação de inteligência interpessoal proposta pelo Inventário.
	Gráfico 2 - Comparação das pontuações obtidas pelos participantes em relação à média obtida quanto à inteligência interpessoal com o Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
O Gráfico 2 compara a pontuação dos participantes para o componente da inteligência interpessoal com a média de 30,4 pontos obtida para essa mesma inteligência no Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas. 
Observa-se que há mais participantes acima do que abaixo da média: os participantes acima da média são 11: P3, P4, P5, P6, P7, P8, P9, P15, P16, P17 e P18. Os demais participantes somam os 7 com resultados abaixo da média geral. De novo, pode-se notar que os participantes 11 e 12 tiveram as menores pontuações (20 pontos) e o participante 9 a maior pontuação (44 pontos). 
	Tabela 2 - Comparação das pontuações obtidas pelos participantes quanto à inteligência interpessoal proposta pelo Questionário sobre Inteligência Interpessoal.
	Participantes
	Pontuação bruta
	Pontuação em relação à pontuação máxima**
	P1
	97
	65%
	P2
	107
	71%
	P3
	98
	65%
	P4
	104
	69%
	P5
	117
	78%
	P6
	102
	68%
	P7
	127
	85%
	P8
	97
	65%
	P9
	112
	75%
	P10
	94
	63%
	P11
	103
	69%
	P12
	86
	57%
	P13
	122
	81%
	P14
	100
	67%
	P15
	100
	67%
	P16
	103
	69%
	P17
	126
	84%
	P18
	103
	69%
	Média
	105,4
	70%
**Obtida dividindo-se a Pontuação Bruta por 150.
A Tabela 2 mostra as pontuações obtidas pelos participantes quanto à inteligência interpessoal proposta, desta vez, no Questionário sobre Inteligência Interpessoal. 
Observa-se que a média de pontos obtida pelos participantes foi de 105,4 de 150 pontos possíveis, o que corresponde a 70% da pontuação máxima do teste. Nota-se que o menor resultado foi obtido pelo Participante 12, que marcou 86 pontos de um total de 150 possíveis, o que corresponde a 57% da pontuação total do teste. A maior pontuação foi obtida pelo Participante 7 que marcou 127 pontos de 150, totalizando 85% do total da pontuação de inteligência interpessoal proposta pelo questionário.
Gráfico 3 - Comparação das pontuações obtidas pelos participantes em relação à média obtida quanto à inteligência interpessoal com o Questionário sobre Inteligência Interpessoal.
O Gráfico 3 compara a pontuação dos participantes para o componente da inteligência interpessoal com a média de 105,4 pontos obtida para essa mesma inteligência no Questionário sobre Inteligência Interpessoal. 
Observa-se que, ao contrário dos resultados do Gráfico 2, desta vez há mais participantes abaixo do que acima da média: os participantes acima da média são 6: P2, P5, P7, P9, P13 e P17. Os demais participantes somam 12 com resultados abaixo da média geral. De novo, pode-se notar que o Participante 12 teve a menor pontuações (86 pontos) e o participante 7 a maior pontuação (127 pontos). 
	Tabela 3 – Comparação da pontuação relativa ao total possível para os dois questionários.
	Participantes
	Pontuação relativa ao total no Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas*
	Pontuação relativa ao total no Questionário sobre Inteligência interpessoal**
	P1
	44%
	65%
	P2
	46%
	71%
	P3
	62%
	65%
	P4
	66%
	69%
	P5
	74%
	78%
	P6
	78%
	68%
	P7
	64%
	85%
	P8
	62%
	65%
	P9
	88%
	75%
	P10
	46%
	63%
	P11
	40%
	69%
	P12
	40%
	57%
	P13
	60%
	81%
	P14
	48%
	67%
	P15
	72%
	67%
	P16
	64%
	69%
	P17
	76%
	84%
	P18
	66%
	69%
**Obtida dividindo-se a Pontuação Bruta por 50.	
**Obtida dividindo-se a Pontuação Bruta por 150.
A Tabela 3 foi elaborada a partir das Tabelas 1 e 2 e compara a porcentagem de pontos obtida pelos participantes nos dois questionários em relação à pontuação máxima destes. De forma geral, observa-se que os desempenhos dos dois testes nem sempre foram semelhantes para todos os participantes. 
Para uma análise mais detalhada da comparação entre os dois questionários, elaborou-se o Gráfico 4 com base nessa Tabela 3. 
Gráfico 4 – Comparação da pontuação relativa ao total possível para os dois questionários.
O Gráfico 4 compara a porcentagem de pontos obtida pelos participantes nos dois questionários em relação à pontuação máxima de cada um. Observa-se que os Participantes 3, 4, 5, 8, 15, 16, 17 e 18 obtiveram os resultados mais consistentes, isto é, pontuação mais parecida entre os doisquestionários, com uma diferença de apenas 3% a 8% de pontos entre estes.
Por outro lado, os participantes 1, 2, 7, 11 e 13 tiveram os resultados menos consistentes, isto é, suas pontuações nos dois questionários foram bastante diferentes, variando entre 21% a 29% entre eles.
Ao considerar a consistência entre os resultados dos dois testes como um fator importante para determinar a inteligência interpessoal, temos que os participantes P3, P4, P8 e P18 obtiveram os resultados mais consistentes para a avaliação dessa inteligência pois obtiveram menor variação entre os resultados dos dois testes. Nesse sentido, os participantes P4 e P18 obtiveram os resultados gerais melhores em inteligência interpessoal, obtendo, os dois, 66% dos pontos do Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas e 69% dos pontos do Questionário sobre Inteligência Interpessoal.
5. DISCUSSÃO
Analisando os resultados do Gráfico 1, observou-se que a inteligência lógico-matemática foi a que obteve a menor média de pontos entre os participantes. Uma possível explicação para esse resultado pode estar ligada diretamente ao curso de Psicologia, pois como dito por Ropelato et. al. (2011), as inteligências com melhores pontuações, quando o que está em análise é um grupo de universitários, são geralmente relacionadas as habilidades requeridas pelo curso dos mesmos e as profissões que os integram. De maneira geral, os universitários são estimulados em seus cursos a desenvolver determinado tipo de inteligência; sendo assim, ao analisar um grupo de psicologia, não seria estranho que os estudantes tivessem um desempenho lógico-matemático abaixo do esperado, já que o curso possui uma maior afinidade com as matérias de humanas e biológicas.
Entretanto, o fato desse grupo de participantes terem escolhido o curso de Psicologia pode também ser o reflexo de uma dificuldade já existente na inteligência lógico-matemática, visto que a Psicologia, como dito acima, possui uma maior afinidade com as matérias de humanas e biológicas. Segundo Meira et. al. (1993), o desempenho nas diferentes inteligências é, muitas vezes, associado às crenças das pessoas, à familiaridade e concretude do conteúdo que permitem juntos um melhor desenvolvimento das inteligências. Desta forma, o baixo desempenho pode ter uma relação direta com as habilidades pouco desenvolvidas ao longo da vida dessas pessoas da inteligência lógico-matemática. Assim como afirma Atkinson et. al. (2002), essa dificuldade poderia ser trabalhada, visto que todos temos a capacidade de desenvolver as sete inteligências presentes na teoria de Gardner.
Ainda de acordo com os resultados do Gráfico 1, a inteligência visuo-espacial foi a que obteve a maior média de pontuação entre os participantes quando comparada com as demais inteligências. Esse resultado pode indicar uma relação dessa inteligência com a idade: de acordo com o Grupo de Estudos em Aprendizagem e Cognição da UFRJ (PEIXOTO, 2009), indivíduos mais velhos possuem um melhor domínio espacial, acredita-se que por conta da experiência, visto que adquirimos a capacidade de formular “imagens mentais” ainda na primeira infância, como apontado por Piaget em sua teoria, e a desenvolvemos ao longo da vida. Além disso, essa inteligência é muito usada no cotidiano: a partir dela as pessoas orientam-se, usam-na para auxiliar seu pensamento criando imagens mentais, formulam problemas e suas soluções. Sendo assim, a presença e o uso constante dessa inteligência no cotidiano pode permitir um melhor desenvolvimento da mesma. 
Ainda de acordo com o grupo da UFRJ (PEIXOTO, 2009), outra questão a ser analisada sobre a inteligência visuo-espacial deve ser o tipo de teste usado para se medir essa inteligência. Testes baseados em comparações entre objetos, movimentos de objetos e criação de imagens mentais envolvem desafios que são trabalhados ao longo dos anos seja na escola ou como passatempo, como por exemplo revistas que apresentam labirintos, imagens para completar com pequenas diferenças e até mesmo para movimentá-las. Desta forma, o tipo de teste pode ter influenciado um melhor resultado, já que é comum as pessoas fazerem testes semelhantes, dando a elas uma facilidade para resolvê-los.
Os resultados sobre inteligência interpessoal a partir dos dois testes merecem algumas considerações. O Gráfico 1 aponta que a inteligência interpessoal no Questionário de Inteligências Múltiplas ficou com a quinta maior média e no questionário aplicado foi destacado que a maior parte das pessoas teve nota baixa em relação à média geral (Gráfico 3). Esse resultado à princípio vai contra ao esperado de um grupo de participantes que estão na faculdade de psicologia, curso comumente associado à inteligência interpessoal tanto por pesquisadores como pelo senso comum, pois o curso exige ao indivíduo capacidade de entender as intenções, motivações e desejos alheios, tudo isso para se trabalhar de maneira eficaz com outras pessoas. Entretanto é necessário considerar como uma variável válida o fato de que o questionário foi aplicado durante o primeiro ano do curso; espera-se que com o decorrer deste a inteligência interpessoal aumente gradualmente graças ao aumento de experiências práticas associada aos conceitos teóricos (DA VEIGA; MIRANDA, 2006).
Além disso, os resultados obtidos para os mesmos participantes utilizando os dois instrumentos diferentes não foram tão conclusivos e consistentes quanto se poderia imaginar. 
Em primeiro lugar, observou-se através do Gráfico 4 que os resultados do Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas e do Questionário Sobre Inteligência Interpessoal nem sempre foram parecidos. Pelo contrário, as vezes a diferença na pontuação entre eles foi muito grande. Ou seja, o desempenho em um desses instrumentos não foi capaz de prever o desempenho no outro. 
Em psicologia, é comum o uso da técnica “teste-reteste” para avaliar a confiabilidade de um teste psicológico. A confiabilidade do teste “se refere ao grau em que sua repetida aplicação, ao mesmo sujeito ou objeto, produz resultados iguais” (COZBY, 2003 apud MARTINS, 2006). Segundo Ferreira e Veiga (2008), essa técnica permite avaliar se resultados semelhantes são obtidos quando o instrumento é aplicado sob as mesmas condições metodológicas, mas em momentos diferentes. No caso dos dois instrumentos deste trabalho, embora estes não tenham sido os mesmos em momentos diferentes, foram bastante semelhantes (pois consistem em afirmações com pontuação de 1 a 5 de concordância – sendo algumas questões iguais ou bem parecidas - e a contagem de pontos é feita da mesma forma). Como os resultados foram bastante diversos para os dois questionários ao longo do tempo, pode-se concluir que os instrumentos juntos não produziram a característica de fidedignidade e por isso seus resultados não são totalmente confiáveis. Na verdade, a amostra dos dois instrumentos desse trabalho também foi bastante pequena para avaliar a validade dos instrumentos de forma precisa. 
Uma explicação possível para os resultados obtidos sobre inteligência interpessoal envolve como há diversos fatores que podem afetar o desempenho em uma tarefa (nesse caso, o teste). Já é sabido que os estados de ânimo, as emoções, o nível de alerta, a ansiedade e o estresse afetam a consolidação e recordação de memórias (IZQUIERDO, 2011). Ao responder os dois testes sobre inteligência pessoal, os participantes precisaram se recordar de alguns eventos já vividos e de como reagiram a certas situações cotidianas. Então, os resultados entre os testes não foram sempre semelhantes pois foram influenciados pela forma como os participantes se recordaram de suas memórias nos dois diferentes dias. Para uma análise mais detalhada dos resultados obtidos através dos dois instrumentos, seria necessário avaliar também o que os participantes estavam sentindo na hora de responder os dois testes. Fome, cansaço, sono, tristeza... Tudo isso pode ter afetado a maneira como o teste foi respondido e processado por cada um. 
Sobre a questão da influênciados comportamentos e emoções sobre as ações humanas, destaca-se o trabalho de Feitosa e Máximo (2015) sobre como o relacionamento interpessoal pode influenciar no ambiente de trabalho. As autoras afirmam que as opiniões, comportamentos, percepções e aspectos emocionais e psicológicos diferentes de um ser humano para outro estão ligadas com o estabelecimento de relações interpessoais. Logo, as relações interpessoais no ambiente de trabalho deveriam ser saudáveis para que conflitos organizacionais fossem evitados.
Uma outra discussão possível a respeito das causas dos resultados obtidos para a inteligência interpessoal abaixo da esperada envolve compreensão do momento histórico atual, denominado de pós-modernidade, ou ainda, como sugere o sociólogo Zygmunt Bauman, modernidade líquida. Essa causa relaciona-se com a Antropologia e a Sociologia, e aqui será exposta somente uma pequena consideração sobre o tema, que pode ser melhor investigado por novas pesquisas.
O momento histórico pós-moderno tem como uma de suas principais características o excesso de individualismo; dessa forma, “nossa sociedade toma o indivíduo como valor supremo” (VIEIRA; STENGEL, 2012, p. 345) e o que passa a ser valorizado é a liberdade e a busca pelo prazer individual. A valorização de aspectos puramente egoístas, segundo o autor, geraria descaso do indivíduo em relação ao cuidado com o outro. A busca incessante por prazer faria com que a atenção se voltasse ao interior individual e não ao próximo, tendo em vista que, segundo o pensamento pós-moderno, o “cuidar do outro” seria desprazeroso e gerador de sofrimento. Portanto, na sociedade pós-moderna, o cuidado e as relações interpessoais seriam lentamente desvalorizadas (NOGUEIRA; MOREIRA, 2011, p. 122). 
Se a comunicação e relação com o outro enfraquecem durante o período histórico atual, a inteligência voltada para relações interpessoais não se faria estimulada pelo ambiente e acabaria se tornando deficitária, mesmo em um ambiente de saúde, em que se faz necessário o domínio de tal inteligência, levantando também a consequente hipótese de que esse fenômeno de baixa inteligência interpessoal não seja exclusivo dos alunos da amostra, mas sim de toda uma sociedade inserida no contexto sócio-histórico atual.
Finalmente, uma última consideração sobre os resultados gerais do relatório envolve como é difícil e perigoso classificar uma pessoa de acordo com um único teste de inteligência. Através dos resultados, principalmente os do Gráfico 1, observou-se que os desempenhos dos participantes nas diversas dimensões da inteligência foram diferentes. Myers (2014) aponta sobre a teoria das inteligências múltiplas de Gardner como pessoas que são ruins em alguma inteligência podem ser brilhantes em outras. “É uma visão pluralista da mente, reconhecendo muitas facetas diferentes e separadas da cognição, reconhecendo que as pessoas têm forças cognitivas diferenciadas e estilos cognitivos contrastantes” (GARDNER, 1995). Na verdade, a discussão sobre Inteligência é bastante complexa, sendo que os autores ainda discordam sobre se a inteligência é mesmo composta por habilidades distintas como afirma Gardner, ou se há evidências para a existência de um “fator geral” de inteligência como afirmava Spearman (MYERS, 2014). Binet, psicólogo que inventou o primeiro teste de inteligência amplamente utilizado para identificar crianças que precisavam de atenção escolar, já expressava temor que seu teste fosse utilizado para rotular crianças e limitar suas oportunidades (GOULD, 1981 apud MYERS, 2014). O próprio Gardner afirma acreditar “que devemos nos afastar totalmente dos testes e das correlações entre os testes, e, ao invés disso, observar as fontes de informações mais naturalistas a respeito de como as pessoas, no mundo todo, desenvolvem capacidades importantes para seu modo de vida” (GARDNER, 1995, p. 13). Enxergar as limitações de um teste psicológico, que provavelmente não conseguirá trazer um retrato completo sobre a inteligência do sujeito, é importante para que psicólogos considerem outros fatores que podem afetar a inteligência, como o estado de ânimo, a criatividade e também outras técnicas para apurar questões subjetivas que afetem a qualidade de vida de seus pacientes.
Embora este relatório tenha sido elaborado com base numa pequena amostra, foi esclarecedor no sentido de elucidar algumas características da inteligência e também sobre o trabalho com testes para avaliação de aspectos psicológicos. Os autores da Psicologia concordam quanto à importância da inteligência para nossa adaptação e vida em sociedade, e também é importante saber que a inteligência nos permite lidar de formas diferentes com diferentes categorias de raciocínio. De fato, como afirma Myers (2014), inteligência é “algo que todos temos, em maior ou menor grau”.
6. REFERÊNCIAS
ARMSTRONG, T. Inteligências múltiplas na sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.
ATKINSON, R.C; ATKINSON, R.C; SMITH, E.E; BEM; D.J; NOLEN-HOEKSEMA S; SMITH, C.D. Introdução à psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
FEITOSA, M. R.; MÁXIMO, A. L. P. A influência do relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho: um estudo bibliográfico. In: VI Semana de Iniciação Científica da Faculdade de Juazeiro do Norte, Ceará, 2015. Disponível em < http://www.fjn.edu.br/iniciacaocientifica/anais-vi-semana/wp-content/uploads/2015/01
/A-INFLU%C3%8ªNCIA-DO-RELACIONAMENTO-INTERPESSOAL-NO-AMBIENTE-DE-TRABALHO-UM-ESTUDO-BIBLIOGR%C3%81FICO.pdf>. Acesso em 15 de novembro de 2017. 
FERREIRA, J. E. S.; VEIGA, G. V. Confiabilidade (teste-reteste) de um questionário simplificado para triagem de adolescentes com comportamentos de risco para transtornos alimentares em estudos epidemiológicos. Revista Brasileira De Epidemiologia, v. 11, n. 3, p. 393-401, 2008. Disponível em <http://www.scielo.br/pd
f/rbepid/v11n3/05.pdf>. Acesso em 15 de novembro de 2017.
GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
IZQUIERDO, I. Memória. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011
MARTINS, G. A. Sobre confiabilidade e validade. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v. 8, n. 20, p. 1-12, 2006. Disponível em <https://edisciplinas.usp.br/plugi
nfile.php/4114944/mod_resource/content/1/Sobre%20Confiabilidade%20e%20Validade.pdf>. Acesso em 15 de novembro de 2017.
MEIRA, L. L.; DIAS, M. G.; SPINILLO, A. G. Raciocínio lógico-matemático: aprendizagem e desenvolvimento. Temas em Psicologia, v. 1, n. 1, p. 113-127, 1993. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S1413-389X1993000100013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 18 de novembro de 2017.
MYERS, D. G. Psicologia. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 
NOGUEIRA, G.; MOREIRA, L. R. O cuidado do terapeuta na clínica fenomenológica. In: IV Congresso de Fenomenologia da região Centro-Oeste, 2011, Anais... 2011, p. 121-127.
PEIXOTO, M. Gardner e a inteligência visual-espacial – Argumentos. Blog Aprendiz em Saúde, 2009. Disponível em < https://oaprendizemsaude.wordpress.com/2009/1
1/03/gardner-e-a-inteligncia-visual-espacial-caractersticas/>. Acesso em 19 de novembro de 2017.
ROPELATO, M.; VIEIRA, S. S.; DOMINGUES, M. J. C. S.; WALTER, S. A. Inteligências múltiplas: um comparativo entre diferentes centros de ensino de uma universidade. Revista de Gestão (REGE), v.18, n. 2, p. 211-224, 2011. Disponível em < http://www.revistas.usp.br/rege/article/view/36735/39456>. Acesso em 19 de novembro de 2017.
VEIGA, E. C.; MIRANDA, V. R. A importância das inteligências intrapessoal e interpessoal no papel dos profissionais da área da saúde. Ciências & Cognição, v. 9, n. 7, p. 64-72, 2006. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cccc/v9/v9a07
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VIEIRA, É. D.; STENGEL, M. Individualismo, liberdade e insegurança na Pós-modernidade. ECOS - Estudos Contemporâneos da Subjetividade, v. 2, n.2, p. 345-357, 2012. Disponível em < http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/vie
wFile/740/726>. Acessoem 15 de novembro de 2017.
7. ANEXOS
7.1. Anexo A – Questionário (Inventário) de Inteligências Múltiplas
7.2. Anexo B – Questionário sobre Inteligência Interpessoal

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