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SISTEMA CARDIOVASCULAR ANATOMIA DO CORAÇÂO 1. Epicárdio: camada mais externa, serosa, possui áreas com tecido adiposo 2. Miocárdio: camada intermediária, composta de células musculares cardíacas, unidas por TC, que dão suporte estrutural 3. Endocárdio: camada lisa mais interna; continua com a camada endotelial Características: Estriado, interconectado, age como um sincício funcional. MIOCARDIO Disco intercalar ANATOMIA VÁLVULAS Pequena e grande circulação Pulmonar Sistêmica Sistemas de condução K+ K+ K+ NA+ NA+ NA+ NA+ - - - - + + + + K+ - 70 - 50 (estímulo) NA+ POTENCIAL DE AÇÃO K+ K+ K+ NA+ NA+ NA+ NA+ - - - - + + + + - 70 (estímulo) Bomba sódio / potassio ATPase Razão 3:2 POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE AÇÃO ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA - 90 limiar -70 Na+ Ca+ Na + Ca+ GAP junctions Sinício SINÍCIO FUNCIONAL As células do miocárdio possuem ligação entre seus citoplasmas e transmitem o potencial de ação célula à célula Discos Intercalares - tem a função de diminuir a resistência elétrica entre as membranas ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA ECG de repouso INFORMAÇÕES QUE ECG FORNECE: 1) FREQÜÊNCIA 2) RITMO 3) EIXO 4) HIPERTROFIA 5) INFARTO Contração dos átrios Contração ventricular recuperação 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 1 ciclo normal = 4 a 5 quadrantes 1 quadrante = 0,2s 0,2s x 5 = até 1 s (1 ciclo) (0,8-1s) 60s (1 min) = 60 ciclos Eletrocardiograma normal • Verificar se QRS é positivo em DI e aVF eixo estará entre 0 e 90 • Eixo perpendicular à derivação onde QRS é mais isodifásico EIXO INFARTO Parassimpático Simpático Receptor nicotínico na fenda sináptica Receptor muscarínico no músculo cardíaco Acetilcolina Adrenalina – Receptor beta no múculo cardíaco SISTEMA NERVOSO AUTONÔMICO - neurônios pré-ganglionares localizam-se no bulbo centro vagal - motoneurônios vagais localizados no núcleo dorsal motor do vago (DMV) e núcleo ambíguo (NA) - distribuição das fibras sobre o coração - neurotransmissor – ACh reduz a velocidade de despolarização; hiperpolariza tecidos nodais; retardo na condução AV; - ESCAPE VAGAL - Reflexos vagais óculo-cardíaco, de Goltz (ou do plexo hipogástrico); da mucosa hipofisária; do seio carotídeo REGULAÇÃO NERVOSA PARASSIMPÁTICO CICLO CARDÍACO CICLO CARDÍACO Período que vai do início de um batimento, até o início do seguinte SÍSTOLE Período de contração DIÁSTOLE Período de relaxamento Débito cardíaco quantidade de sangue lançada pelo ventrículo esquerdo na aorta, a cada minuto DC = (VDF - VSF) x FC 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 FC (b pm ) Velocidade (Km/h) Frequência cardíaca 40 60 80 100 120 140 160 180 200 1 2 3 4 5 6 7 FC (b pm ) Intensidade Placebo Propranolol Atropina Atrop + Prop FC X Exercício Bloqueio farmacológico Freqüência Cardíaca Sistema Nerv. Autônomo Reflexo de Bainbridge Tônus Simpático Tônus Parasimpático F.C.Intrinseca > Volume Diást. Final Permeabilidade Na+ Intensidade do Exercício Volume Ventricular Raio Diastólico Retorno Venoso 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 VS (m l/s ís t) Velocidade (Km/h) Volume sistólico Volume sistólico Pré carga Contratilidade Pós carga Retorno venoso Bomba muscular Bomba respiratória Venoconstrição 0 20 40 60 80 100 120 140 160 0 10 20 30 40 50 PV De se nv ol vi da (m m Hg ) PVDiastólica (mmHg) Efeito Frank Starling Contratilidade Fatores que influenciam Adrenalina Noradrenalina Viscosidade do fluido Comprimento do conduto Raio do conduto Pós carga VOLUME SISTÓLICO CONTRATILIDADE RESISTÊNCIA À EJEÇÃO VDF Volume Ventricular Raio Diastólico Retorno Venoso Bomba Muscular Pressão Intratorácica Veno-Constricção Volemia Posição do Corpo Pressão Coronárias Elasticidade Pericárdio Idade / Sexo Treinamento SNA VDF FC Hipertrofia Ventricular Treinamento Hipertensão SNSimpático SNParasimpático Resistência Periférica Calibre Vasos Constricção Dilatação Metabolismo SNS Pressão Mecânica Complacência Arterial Viscosidade 0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 Q (l /m in ) Velocidade (Km/h) Débito Cardíaco Distribuição do DC Vaso Constricção Vaso Dilatação Auto-Regulação Metabolismo Local Atividade Simpática Compressão Mecânica Intensidade da Contração Tipo de Exercício DÉBITO CARDÍACO DURANTE EXERCÍCIO DISTRIBUIÇÃO ABSOLUTA DÉBITO CARDÍACO DURANTE EXERCÍCIO DISTRIBUIÇÃO RELATIVA -15 -10 -5 0 5 10 15 20 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 % d o va lo r a os 1 0 m in Tempo (min) FC VS Q PA Respostas circulatórias temporais MODIFICAÇÕES NA FC, VS E Q Atividade FC (bpm) VS (ml/bat) Q ( L/min) Repouso (supino) 55 95 5,2 Repouso (em pé e sentado) 60 70 4,2 Correndo 190 130 24,7 Pedalando 185 120 22,2 Nadando 170 135 22,9 PA x Exercício Neurogênica Miogênica Taxa de disparo dos barorreceptores Alterações na PA Taxa de disparo a diferentes pressões Resposta reflexa 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 0,75 1,25 1,75 2,25 2,75 3,25 3,75 FC (b pm ) VO2 (L/min) Exercício na Água Exercício ao Ar Livre VO2 X FC na água Miogênica Endotélio Musculatura lisa NO ENDOTÉLIO Camada celular que cobre a superfície luminal dos vasos sangüíneos e protege a musculatura lisa dos mesmos Robert F. Furchgott Louis J. Ignarro Ferid Murad “FOR THEIR DISCOVERIES CONCERNING NITRIC OXIDE AS A SIGNALLING MOLECULE IN THE CARDIOVASCULAR SYSTEM” The Nobel Prize in Physiology or Medicine 1998 Endotélio NORADRENALINA ACETILCOLINA COM ENDOTÉLIO SEM ENDOTÉLIO 1 g - 8 -7 - 6 - 8 -7 - 6 FURCHGOTT e ZAWADZKI, NATURE; 288; 373-376, 1980. Shear stress Ca2+ L-Arginina NO síntase Citrulina Óxido nítrico Célula endotelial Lúmen do vaso GTP GMPc Relaxamento Músculo liso vascular Shear stress Luz. PL. et al. Endotélio doenças cardiovasclares. 2005; 162:164 - + Dilatação eNOS PGI2 Vitaminas E e C Catalase SOD GPX Flavonóides Estrógeno Contração Angiotensina II Insulina Endotelina Tromboxano A2 Serotonina Ácido araquidônico Prostaglandina H2 Trombina Nicotina Ânion superóxido Modulação do tônus vascular CONTROLE DO TÔNUS VASCULAR Principais estímulos para a secreção basal de NO estresse de cisalhamento estresse pulsátil hipóxiaLuscher TF, Vanhoute PM. Boca Raton, US:CRC Press. 1991;1-215 EFEITOS DO TREINAMENTO 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 FC (b pm ) Velocidade (Km/h) FC Controle FC Treinado 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 VS (m l/s ís t) Velocidade (Km/h) VS Controle VS Treinado 0 5 10 15 20 25 30 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 Q (l /m in ) Velocidade (Km/h) Q Controle Q Treinado DUPLO PRODUTO DP = PAS x FC mVO2 0 5 10 15 20 25 30 35 0 3 6 9 12 15 18 DP ( x 1 03 ) Tempo (minutos) Antes Após EFEITOS DO TREINAMENTO NA PA RESVERATROL 0 20 40 60 80 100 120 140 0 10 20 30 40 50 60 Ta xa d e M or ta lid ad e po r c ar di op at ia (1 00 .0 00 ha bit an te s) Consumo de vinho (L.habitante-1.ano-1) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 0 20 40 60 80 PA (m mH g) Idade (anos) PA Diastólica PA Sistólica PRESSÃO ARTERIAL E IDADE PRESSÃO ARTERIAL, IDADE, SEXO E RAÇA 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 0-18 25-34 35-44 45-54 55-64 65-74 P re va lê nc ia d e H ip er te ns ão ( % ) Idade Mulheres Brancas Homens Brancos Homens Negros Mulheres Negras EXERCÍCIO DINÂMICO 0 50 100 150 200 250 0 3 6 9 12 15 PA (m m Hg ) Tempo (min) PADiastólica PASistólica EXERCÍCIO ESTÁTICO 0 50 100 150 200 250 0 3 6 9 12 15 PA (m m Hg ) Tempo (min) PADiastólica PASistólica PAM = [(2 PAD) + PAS)] 3 HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA ADAPTAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL Menor PA para a mesma carga de trabalho Diminuição da PAS e PAD em indivíduos hipertensos EXERCÍCIO DE FORÇA Bloqueio mecânico pelo grupo muscular PA – 95% 1RM – 320/250 mmHg – FC = 170bpm PA –Séries submáximas – falha concêntrica (70 a 85% 1RM Friedman et al. (1992) Fluxo sanguíneo interrompido a partir de 20% do 1RM Via energética ATP-CP Glicólise lática Aumento leve VO2 DC Resposta da FC a estímulos do SNS Resposta da FC com intensidade e volume do exercício Exercícios intensos PAS PAD Aumentam consideravelmente Pós exercício Retornam rapidamente a valores menores que os basais Concêntrico dif Excêntrico (ADAPTADO DE MACDOUGALL ET AL., 1985) Comportamento da pressão arterial e da frequência cardíaca durante 9 repetições no “double leg press ” a 90% de 1 repetição máxima Alterações crônicas Alterações estruturais e funcionais Dependem do tipo de exercício realizado. Alterações Estruturais Centrais Sobrecarga de volume - Aumento do diâmetro interno do ventrículo esquerdo; - Aumento proporcional da espessura parietal; - Hipertrofia ventricular esquerda excêntrica. Sobrecarga de pressão - Espessamento da parede ventricular esquerda - Manutenção da cavidade ventricular, - Hipertrofia ventricular esquerda concêntrica.
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