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Uma reflexão sobre moral

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Uma reflexão sobre moral, ética e quais valores e ocasiões são influenciados por ambas, Gilles Lipovetsky traz à tona uma discussão onde o mundo moderno no qual nos encontramos hoje é comparado com épocas passadas. Com o título “Metamorfoses da cultura liberal – ética, mídia e empresa”, o livro se baseia em quatro textos apresentados oralmente pelo autor francês em uma conferência no Canadá. No decorrer da obra, Lipovetsky faz uma análise do desenvolvimento individual e social dentro do contexto da globalização. 
O comportamento da sociedade “pré” e “pós” é o foco principal de argumentação do escritor. O primeiro discurso, “Narciso na armadilha da pós modernidade?”, debate em breves palavras o comportamento individualista do indivíduo pós-moderno. Uma introdução a respeito dos novos valores sociais defende o “eu” fundamentalmente como profissional e egoísta. Apesar de a maioria ainda se doar ao ambiente familiar, muitos homens e mulheres veem a si próprios como figuras essenciais para a felicidade e bem estar. As pessoas estão trabalhando mais, focando em suas carreiras e em conforto financeiro em um primeiro momento.
Após uma singela introdução, Lipovetsky inicia sua argumentação a respeito do assunto destaque do livro: a moral. No texto intitulado “Morte da moral ou ressurreição dos valores: que ética para hoje?“, o leitor acompanha uma comparação de três fases da moral. A primeira e mais antiga, chamada de Teológica, era assegurada pela fé em Deus. A única e verdadeira moral só era conhecida através dos ensinamentos da Bíblia.
Laica Moralista é o nome dado à segunda fase, na qual o racionalismo predomina e está atribuído a princípios independentes de dogmas e doutrinas. Lipovetsky se refere a uma “moral natural”.
A terceira e mais importante fase é a Pós-moralista que, de acordo com o escritor, é onde nos encontramos hoje. A cultura predominante nessa sociedade glorifica os desejos individuais. O máximo de felicidade e bem estar é uma forma de princípio que se alinha ao anseio das pessoas, as quais deixaram de pensar unicamente como uma sociedade e suas causas revolucionárias.
O terceiro texto de “Metamorfoses da cultura liberal” argumenta o certo e o errado em aderir ao máximo de ética na empresa, em contestação à moral que nem sempre segue em linha paralela aos valores ideais para a obtenção de lucro. “A alma da empresa: mito ou realidade?” apresenta fatores, exemplos de éticas adquiridas por grandes empresas com o intuito de conquistar clientes e consumidores. Ações de conscientização, novos modelos de atuação em um mercado capitalista e tecnológico, marketing de solidariedade, valorização dos cuidados internos, estratégias de comunicação e cultura empresarial são alguns dos tópicos em debate. A conclusão a que se chega, é que a ética mais importante é a absoluta, em que todas as empresas, independentemente de sua condição atual, deve assegurar condições de trabalho adequadas aos funcionários. Qualquer outra moral é facultativa.
Por fim, Lipovetsky analisa a influência da mídia na sociedade. De acordo com o francês, os meios de comunicação, atrelados à tecnologia, formaram uma população mais individualista. É nesse momento que os tópicos apresentados no início da obra ganham forma novamente e se unem a uma espécie de egocentrismo em comunidades modernas. O exemplo citado e mais comentado pelo autor é o da televisão. Antes do advento do aparelho, vizinhos ainda se encontravam em cafés do bairro para conversar. Atualmente, os diálogos se enquadram de acordo com os programas televisivos. No sofá de casa.
Um capítulo interessante sobre do livro Metamorfose da Cultura Liberal, ética, mídia e empresa de Gilles Lipovetsky. Devemos culpar a mídia?!
Há muito tempo vemos e ouvimos debates sobre esse assunto, sobre os meios de comunicação estarem sempre no controle de tudo. Será que eles são realmente uma forma de controlar a sociedade? Será que somos manipulados "all the times"? Estamos vivendo uma alienação totalitária?
De fato o perfil que a mídia veicula a ideia de um poder, controle e manipulação de opiniões. Sempre com uma intensão de tornar os pensamentos, os gostos, o público uniformes.
"Temos um novo demônio responsável por todos os males: a mídia"¹.
Somos indivíduos ou massa? Provavelmente a sua resposta foi indivíduo, mas te assuste agora, a publicidade vem a cada dia se empenhando para destruir costumes locais e comportamentos tradicionais, para tornar nos tornar perfeitos padrões de consumo. Vemos constantemente o trabalho da publicidade em produzir uma felicidade conformista, materialista, mercantil e que só falta você entrar nessa "vibe". Se somos indivíduos, pensamos, agimos, gostamos de coisas diferentes, logo, como a felicidade de um pode ser a mesma que a minha!?
E como fica a Cultura? No caso da cultura é mais delicado, afinal ela engloba tudo ao nosso redor. Na TV os programas são exibidos nos horários mais tardios, o gosto do público está voltado mais para o espetáculo. Na Literatura, a venda dos livros não está maior do que as vendas do final do século XIX. Não estão mais preocupados em compreender o mundo em que se vive, mas sim em viver feliz o momento, sendo que tudo hoje, é efêmero. Como agora, muito provável estarem lançando algum aparelho melhor do que o último lançado há quinze dias. Se as coisas que nos cercam são efêmeras, então os nossos pensamentos, estio de vida, atitudes... também são! Vivemos em contante mudança.
Mídia e Individualismo! Por que consumimos a "televisão"? Porque gostamos ou por hábito?! Quer saber a verdade? Consumimos esse aparelho porque fomos doutrinados assim, aprendemos que o jornal traz a informação correta, mas se a mesma matéria estiver em algum blog ou site de algum jornalista não terá a mesma credibilidade. Precisamos ser levados a questionar mais a sua própria existência, tomar partido, manifestar-se, ao invés de aceitar e ponto final. Uma das formas de controle da mídia são as fobias, quanto mais medo mais acessível aos padrões você estará. Ouse mais!
Sociabilidade em tempos midiáticos! É notório o avanço nessa área. Muitos dirão que com o surgimento das novas tecnologias estamos nos afastando dos nossos momentos presencias. Assim, claro que não será como antes (10 anos mais ou menos), mas isso não quer dizer que a semiologia será extinta! (Rafael Rocha surtaria! rsrs). Já mencionei que somos efêmeros, então estamos em constante mudança, a mídia é uma forma de reafirmar o laço social ela seria uma extensão dos nossos membros.
Liberalismo e Democracia? Podemos notar esse lado no debate político, todos os candidatos no mesmo patamar, onde serão avaliados pelos eleitores em potencial, e o melhor (ou menos pior) se elege. Cada eleitor tem a opção de escolha, independente de partidos, mas somos seres influenciáveis. A mídia pode ser um agente da democracia, ela modera, expõe os direitos de cada um, valoriza o bem-viver individual, sempre nos sobrecarregando de informações no geral superficiais. De um modo paradoxo a mídia fornece estabilidade à ordem democrática, mesmo que seja em prol dos benefícios e prazeres privados.
Mídia não controla ou fabrica gostos, reações, laços. Ela apenas estimula, nós que fazemos todo o resto. A produção do conteúdo não de massa para massa, mas sim de uma minoria controladora para a massa. Os nossos jovens precisam estar preparados para o futuro!
Conforme o autor, os intelectuais possuem um discurso hipócrita sobre os meios de comunicação em massa, acusados de serem instrumentos de manipulação e alienação totalitária. Quando se pensa em mídia vem a ideia de um poder total, controle e manipulação de opinião. A mídia é responsabilizada por todos os males, mas ela não pode tudo e nem tem todos os poderes. Um dos objetivos da mídia é alcançar diferentes indivíduos e para isso é inevitável a padronização dos modos de vida, dos gostos e das práticas. De fato, a mídia é uma força na individualização e no comportamento social de nossa época, não se busca mais os cafés, os cinemas, etc., a mídiaoferece tudo isso. Com o aumento das tecnologias, os lares estão cada vez mais equipados aumentando a individualização. Os meios de comunicação, em especial a televisão, não estão preocupados em educar e sim estão em busca de audiência, isto se comprova pela ausência de programas literários e o gosto do público acabou migrando para programas de esporte e programas de auditórios. Mas a mídia não pode ser a única responsável pela alienação individual, pois também leva os indivíduos a reagir, a protestar, a agir como protagonista no mundo. O poder emocional da mídia é profundo e superficial, mas não mecânico, pois não consegue controlar tudo e todos, estimula, mas não os controla.
O autor Gilles Lipovetsky faz uma reflexão no livro “Metamorfoses da cultura liberal: ética, mídia, empresa” sobre a moral e a ética e as percepções de valores que ambas atingem. Monstra um discurso de comparação de épocas, onde traz a tona o mundo moderno em conjunto com os pensamentos do passado. Aborda as relações entre marketing, ética e empresa; o papel da mídia em nossas sociedades (sem passar um poder absoluto de manipulação); e as transformações dos valores durante as eras. Ainda apresenta uma análise do desenvolvimento individual e social das pessoas no contexto da pós-modernidade e globalização, onde o mesmo mostra o comportamento da sociedade perante as mudanças influenciadas pela própria ambição humana. 
Na primeira parte do discurso “Narciso na armadilha da pós-modernidade?”, Lipovetsky salienta o individualismo das pessoas na era pós-moderna, mais precisamente a que vivemos atualmente. A preocupação com o eu ignora o fato de que temos família, convivemos com pessoas com interesses iguais e na maioria das vezes diferentes dos nossos. Focamos em nossas próprias vontades sem medir esforços para conseguir alcança-las, mesmo que para isso tenhamos que trabalhar mais, deixar de lado a ética e os valores que possuíamos e até mesmo rebaixar pessoas. Pensando nisso, podemos refletir sobre o ego inflamado das pessoas, correspondentes a suas atitudes que abalam aqueles que vivem ao lado. Penso que seria a falta de amor ao próximo que faz com que as mesma hajam deste modo. O autor cita como título Narciso, que na mitologia grega retrata um homem vaidoso e amante de si mesmo, que cai em sua própria cilada: seu desprezo pelos outros o derrotou. Deste modo, podemos fazer uma ponte para os dias atuais e ver que existem mais Narcisos hoje do que imaginamos, onde muitos enriquecem seu ego e suas vaidades, esquecendo-se da vida em conjunto.
Sobre o título “Morte da moral ou ressureição dos valores: que ética pra hoje?”, o autor argumenta sobre as três fases da moral. A primeira e mais antiga fase é tida como Teológica, onde a fé em Deus é o principio, e a verdadeira moral só é conhecida através dos ensinamentos da Bíblia. A moral era inseparável dos preceitos divinos até o começo do Iluminismo. A segunda fase da moral, esta Laica Moralista, é marcada pela prevalência do racionalismo, onde buscou-se a independência da igreja, dos dogmas e doutrinas para estabelecer as bases da moral. A terceira e última fase da moral é a Pós-moralista que, de acordo com o autor, prevalece nos dias de hoje. Nesta fase são predominantes os desejos individuais. O bem estar e a felicidade se alinham como forma de principio, o que leva as pessoas a pensarem exclusivamente em si, deixando de pensar como sociedade e nas suas causas. Prefiro me basear na moral Teológica. Não somente em tese a Bíblia, mas a interpretação e comentários dos preceitos bíblicos. Refletindo sobre isso, a sociedade era mais centrada no Criador e no modo ordenado de se viver. Claro que o homem tende para o lado da maldade, e é justamente por isso que devemos nos apegar a uma moral eclesiástica, oriunda dos ensinamentos bíblicos. O título usado pelo autor deixa uma incógnita em nossa cabeça, pois fala da morte da moral ou ressureição dos valores. Devemos pensar então que a evolução da interpretação sobre a moral caminha de acordo com as eras? 
No título “A alma da empresa: mito ou realidade?” podemos evidenciar a relação da moral ética no ambiente de trabalho. Ambiente elencado interna e externamente, onde encontramos empresas que fidelizam seus clientes por meio da abordagem de marketing e conquistam seus funcionários com boas condições de trabalho. Este seria o resultado da ética que as grandes empresas procuram: bons clientes e boa relação com seus funcionários. Sobre isso é válido pensar no por que tantas pessoas são aprisionadas com a falta de ética, causando prejuízos não somente para si como para os que as cercam.

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