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Suspensão e Interrupção do contrato de trabalho
Suspensão do contrato de trabalho: é a paralização temporária dos seus principais efeitos. - Efeitos - contrato continua, porém, não conta o tempo de serviço e não há remuneração. Não rompe o vínculo empregatício entre as partes. Ex: Licença não remunerada, afastamento previdenciário, por motivo de doença, a partir do 16º dia (auxílio-doença)- art. 476, CLT
Interrupção do contrato de trabalho: é a paralização durante a qual a empresa paga salários e conta o tempo de serviço do empregado. Ex: férias, aviso prévio não trabalhado, licença maternidade
1
Suspensão e Interrupção do contrato de trabalho
Sergio Pinto Martins:  " Haverá interrupção quando o empregado deva ser remunerado normalmente, embora não preste serviços, contando-se também  o seu tempo de serviço, mostrando a existência de uma cessação temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho. Na suspensão, o empregado fica afastado, não recebendo salário, nem é contado o seu tempo de serviço, havendo a cessação temporária e total dos efeitos do contrato de trabalho".
2
Suspensão e Interrupção do contrato de trabalho
Amauri Mascaro Nascimento:  " Nossa lei se utiliza de dupla terminologia, suspensão e interrupção, a nosso ver sem caráter substancial porque diz respeito unicamente aos efeitos e não ao conceito. A figura tem um pressuposto comum, paralisação do trabalho, sendo diferentes os efeitos que a paralisação produzirá, especialmente quanto aos salários; haverá interrupção quando devidos os salários, e suspensão quando não devidos. Essa é a linguagem do nosso direito, mas outra poderia ser sem alteração básica, chamando-se de suspensão remunerada ou não remunerada as duas hipóteses, ou suspensão parcial ou total, como fazem alguns doutrinadores".
3
Suspensão e Interrupção do contrato de trabalho
Amador Paes de Almeida: "...A suspensão, como o próprio nome indica, apenas suspende os efeitos do pacto laboral, subsistindo, todavia, o vínculo jurídico. Não há prestação de serviços, tampouco pagamento salarial. O período da suspensão, outrossim, não é computado no tempo de serviço. ...Caracteriza-se a interrupção pela simples paralisação dos serviços; o empregado não presta serviços, mas o empregador paga seus salários; e o período de interrupção é computado no tempo de serviço".
4
Exemplos Suspensão
Greve legal/legítima. Art°. 7° da Lei n° 7.783/89
Cargo Eletivo - Súmula 269 TST.
Licença não remunerada.
Exercício de cargo público.
Auxílio doença após 15 dias. O INSS é quem paga.
5
Exemplos de Interrupção
Férias.
Aviso prévio não trabalhado.
Licença-Maternidade.
Auxílio doença - Primeiros 15 dias. O Empregador é quem paga.
Repouso Remunerado.
Faltas ao serviço - Art°. 473 da CLT.
Feriados.
6
Exemplos de Interrupção
Casamento.
Licença-paternidade.
Falecimento do Cônjuge.
Doação de sangue.
Alistamento Militar.
Jurado.
Comparecimento a juízo.
Alistamento Eleitoral.
Vestibular.
7
Jornada e Horário de Trabalho
●Quando a empresa contrata um trabalhador, é para este desenvolver atividades por um período de tempo, mediante remuneração.
●Considera-se uma jornada de trabalho o tempo em que o trabalhador fica a disposição da empresa desenvolvendo suas atividades.
8
Jornada e Horário de Trabalho
A partir de 1915, a jornada de trabalho na maioria dos países ficou estabelecida para oito horas diárias. 
Na Constituição de 1934, vinha estabelecendo “ trabalho diário não excedente de oito horas, reduzíveis, mas só prorrogáveis nos casos previstos em lei.”
9
Jornada e Horário de Trabalho
Na Constituição de 1937, “ dia de trabalho de oito horas, que poderá ser reduzido, e somente suscetível de aumento nos casos previsto em lei.”
 
O Decreto-lei 2.308 de 13.06.1904, estabeleceu a regra geral de oito horas diárias, excetuando algumas profissões com horário especial. 
10
Jornada e Horário de Trabalho
A CLT, 1º.05.1943, incorporando o Decreto-lei 2.308.( art. 57 a 75 )‏
 Constituição de 1967 estabeleceu “ duração diária do trabalho não excedente de oito horas, com intervalo para descanso, salvo casos especialmente previstos.”
11
Jornada e Horário de Trabalho
A Constituição de 1988 estabelece, art. 7º,XIII e XIV “ duração de trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.” “ jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.” 
12
Jornada e Horário de Trabalho
Em qualquer atividade privada a jornada de trabalho não poderá exceder a oito horas diárias, facultada a compensação de horário e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva. 
13
Jornada e Horário de Trabalho
Os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, os gerentes, os diretores e chefes de departamentos e outros cargos ocupantes de função gratificada (cargo de confiança ). ( art. 62CLT).
14
Jornada e Horário de Trabalho
Natureza Jurídica abrange dois aspectos. No primeiro momento tem natureza pública, pois o Estado tem interesse em limitar a jornada de trabalho, evitando jornadas extensas para o trabalhador. No segundo momento tem natureza privada, uma vez que as partes do contrato podem acordar jornadas inferiores as previstas na legislação ou normas coletivas. Natureza mista tendo elementos de característica pública e privada. 
15
Jornada e Horário de Trabalho
A jornada de trabalho pode ser classificada quanto à duração,período e profissão
Quanto à duração, pode ser ordinária ou extraordinária. Ordinária, jornada de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanal. Extraordinária, é a jornada que excede o limite legal.
16
Jornada e Horário de Trabalho
Quanto ao período, a jornada de trabalho pode ser diurno, entre 5h e as 22h; noturno, entre as 22h de um dia e as 5h do dia seguinte ( art.73,§2º CLT); mista, parte do período diurno e parte do período noturno ( art. 73 §4º CLT ). 
17
Jornada e Horário de Trabalho
Quanto ao período o trabalhador rural é diferenciado, trabalho noturno, na lavoura entre 21h de um dia e as 5h do dia seguinte, e na pecuária, entre as 20h de um dia e as 4h do dia seguinte.( art. 7º, Lei 5.889/ 73).
18
Jornada e Horário de Trabalho
Quanto a profissão, pode ser geral de 8h diárias ou 44h semanais, ou especial como: 6h para empregado bancário ( art. 224 CLT); telefonista ( art. 227 CLT); operadores cinematográficos ( art. 234 CLT); empregados em minas no subsolo ( art. 293 CLT) e ascensoristas ( Lei 3.270/57 ); 5h para jornalistas ( art.303 CLT ) e radialistas ( Lei 6.615/78 ), 
19
Jornada e Horário de Trabalho
professores do mesmo estabelecimento, quatro horas-aula consecutivas ou seis horas intercaladas ( art. 318 CLT ), quatro horas contínuas ou 20 horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva em sentido contrário, ou dedicação exclusiva, os advogados ( Lei 8.906/91)‏
Os médicos jornada mínima de duas horas e máxima de quatro horas, salvo cláusula contratual em contrário ( Lei 3.999/61).
20
Jornada Extraordinária
Acontece quando o empregado fica a disposição do empregador após o termino da jornada normal de trabalho. Essa prorrogação da jornada de trabalho se da através de acordo escrito, negociação coletiva ou previsão legal, exceto na forma de compensação de jornada.
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Prorrogação da Jornada de Trabalho
Negociação de forma individual ou coletiva, através de acordo escrito, por duas horas extras diárias e com acréscimo de no mínimo 50% sobre o salário-hora normal.
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Prorrogação da Jornada de Trabalho
Compensação de horas, negociado de forma individual e coletiva, sendo que o excesso de hora de um dia deve ser compensado com a diminuição de hora do dia seguinte, não podendo exceder a um ano a soma das jornadas semanais de trabalho previstase nem ultrapasse o limite de dez horas diárias. ( art. 59, §2º, CLT).
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Prorrogação da Jornada de Trabalho
Força maior – “ Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente.”( art. 501(CLT). Ex: incêndio, inundação 
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Período de Descanso
Objetivo – repor as energias gastas pelo empregado. 
Estes intervalos de repouso podem acontecer intrajornada, interjornada, descanso semanal remunerado ou férias.
25
Período de Descanso
Intervalo intrajornada – é uma pausa para descanso e alimentação do empregado, dentro da jornada ( Art. 71 CLT )‏
Quando o empregado tiver jornada de trabalho superior a 6h, o descanso será de no mínimo 1hora, não podendo ser superior a 2h. Quando for superior a 4h e inferior a 6h o intervalo será de 15 minutos. Quando for inferior a 4h o empregado não terá direito a intervalo.
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Período de Descanso
Intervalo interjornada – intervalo entre uma jornada e outra de no mínimo 11h. ( Art. 66 CLT)‏
Descanso Semanal Remunerado – ( Arts 67 a 70 CLT ). É o repouso de 24h que o empregado deixa de prestar serviço ao empregador, uma vez por semana e também nos feriados civis e religiosos, e percebendo remuneração.
O descanso semanal deve ser dado ao empregado preferencialmente aos domingos.
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Férias ( Arts. 129 a 153 CLT )
É uma interrupção no contrato de trabalho. O empregado tem o direito de gozar férias, após 12 meses de trabalho, sem prejuízo da sua remuneração.
A concessão de férias é um direito que o empregado tem para seu descanso e para manutenção de sua saúde e lazer. 
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Natureza Jurídica
É um benefício decorrente do dever estatal, com o intuito de assegurar a saúde física e mental do empregado.
Classificação
Férias Simples – adquiridas após um ano de trabalho.
Férias Coletivas- concedidas a vários empregados simultaneamente.
Férias Proporcionais – são as devidas antes de completadas o período de 12 meses.
Férias Dobradas- devidas quando não concedidas no prazo legal.
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Características
Fundamentos Jurídicos
Anualidade/ Obrigatoriedade/Irrenunciabilidade
30
Características
Anualidade – ( art. 129 CLT) – o empregado tem direito a férias anualmente, após o período de 12 meses de trabalho, a contar da data de admissão no trabalho.
Obrigatoriedade – ( art. 134 CLT) - é o direito do empregado de gozar férias anualmente e o dever do empregador em concedê-las.
Irrenunciabilidade – ( art. 134 CLT) impede a negociação das férias do empregado, sendo fracionada, ou convertendo mais de um terço em dinheiro .
31
Período Aquisitivo
É o período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, que o empregado terá direito a férias. 
32
Período Aquisitivo
Contagem do período aquisitivo
É contado a partir do 1º dia de trabalho, excluindo-se o ultimo dia, quando começa um novo período aquisitivo. 
Ex: admissão 05.03.2013
 período aquisitivo 05.03.13 a 04.03.14 
O período de férias é de 30 dias corridos, porém, é permitido por lei a redução deste período em casos de falta do empregado no período aquisitivo, estabelecendo férias conforme tabela.
33
Período Aquisitivo
FÉRIAS
FALTA NO PERÍODO AQUISITIVO
30 dias
5 vezes
24 dias
6 a 14 vezes
18 dias
15 a 23 vezes
12 dias
24 a 32 vezes
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Período Concessivo e Gozo de Férias
Período Concessivo – é o período de 12 meses subseqüentes ao período aquisitivo, onde o empregador deverá conceder férias ao empregado. 
Ex: admissão 05.03.2013
 período aquisitivo 05.03.13 a 04.03.14 
 período concessivo 05.03.14 a 04.03.15
Período concessivo é considerado novo período aquisitivo para outro período de férias. 
35
Período Concessivo e Gozo de Férias
A concessão de férias é dada pelo empregador , que deve notificar o empregado de seu período de férias , com antecedência de no mínimo 30 dias cabendo a este assinar a notificação.(art. 135 e 136 CLT).
Se em uma empresa trabalhar mais de um membro da mesma família, terão o direito de gozar férias no mesmo período se quiserem e se não resultar em prejuízo para o serviço. 
36
Período Concessivo e Gozo de Férias
O empregado e estudante menor de 18 anos terá o direito de tirar suas férias juntamente com as férias escolares.
As férias devem ser tiradas os 30 dias, e só podem ser fracionadas em casos excepcionais, um dos quais não poderá ser inferior a dez dias corridos ( art. 134, § 1º CLT).
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Período Concessivo e Gozo de Férias
A lei não cita quais são os casos excepcionais, conclui-se então que são os mesmos que possibilitam a prorrogação da jornada de trabalho , sendo: força maior, caso fortuito, realização de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto ( art. 61 CLT).
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Período Concessivo e Gozo de Férias
É vedado fracionar férias aos menores de 18 anos e maiores de 50 anos, devendo gozar suas férias de uma só vez.
Férias concedidas após o período concessivo
Se as férias não forem concedidas no prazo legal ( período concessivo), deverá ser remunerada em dobro( art. 137 CLT).
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Férias Coletivas
São concedidas a todos os funcionários da empresa simultaneamente ou a determinados setores da empresa. ( art. 139 CLT). Devendo ser comunicado ao órgão do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, não esquecendo a data de início e fim, informando ainda quais os setores abrangidos. ( art. 139,§2º CLT), devendo encaminhar cópia ao sindicato profissional.
40
Férias Coletivas
As férias coletivas poderão ser gozadas em dois períodos anuais, não podendo ser inferior a 10 dias corridos.( art. 139,§1º CLT). Os empregados com menos de 12 meses de trabalho, gozarão proporcionalmente, iniciando novo período aquisitivo. ( art. 140 CLT)
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Remuneração das férias e o abono pecuniário
O empregado receberá remuneração normal, ou a que teria direito de acordo com sua produção média durante o período aquisitivo. Os adicionais de horas extras, noturno, insalubre ou periculosidade, serão considerados no salário para o cálculo das férias ( art. 142,§5º CLT).
42
Remuneração das férias e o abono pecuniário
O empregado também receberá um terço a mais do que o salário normal,( art. 7º, XVII CF).
Ex: Salário mensal 724,00
 1/3 constitucional (724,00 / 3 = 241,34) 
 total 965,34
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Salário
  Art. 76 - Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
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Remuneração
É o conjunto de prestações recebidas pelo empregado em razão da prestação de serviços, em dinheiro ou utilidades, provenientes dos empregadores ou de terceiros, como as gorjetas. É tudo quanto lhe é pago habitualmente, como: salário, adicionais, prêmios, diárias de viagens, gratificações, etc.
45
Remuneração
Art. 457 CLT.- Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
46

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