Buscar

HISTORIA ANTIGA ORIENTAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 156 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 156 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 156 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 1 
O que é a História Antiga Oriental? 
• Conceito = uma representação geral e 
abstrata de uma dada realidade; é a 
exposição teórica de uma ideia. 
 
• A Antiguidade é um conceito? 
 
• E o Antigo Oriente também é um conceito? 
 
Oriente / Ocidente 
• É uma definição que obedece a uma ordem 
muito mais ideológica que geográfica, por 
isso, a variação de significados no tempo. 
Oriente / Ocidente 
O mundo Antigo Oriental 
• Oriente Próximo: áreas diretamente 
relacionadas ao Mediterrâneo. 
 
• Oriente Médio: áreas do limite do Egito com a 
Ásia, parte da Anatólia (atual Turquia oriental), 
península arábica e as áreas da Mesopotâmia 
mais à direita. Também conhecidas por 
"Crescente Fértil”. 
 
• Extremo Oriente: áreas da China, Índia, 
Japão, Mongólia... 
O Oriente 
A noção de tempo 
• O tempo não tem um conceito claro, as pessoas 
hoje regulam a sua vida em virtude de um tempo 
“relógio”. Na antiguidade, esse controle era 
diferente= “natureza”. 
• Nessas sociedades, o tempo, por exemplo, tem 
uma íntima relação com as estações do ano, 
péssimas condições climáticas, a posição do sol. 
• Como se conta o tempo no calendário cristão? O 
centro é o nascimento de Cristo. Usamos antes de 
Cristo (a.C) e depois de Cristo (d.C). OBS.: não é 
necessário utilizar d. C. 
 
Os marcos iniciais dos calendários 
O Tempo Histórico 
Pré-História 
(antes da invenção da 
escrita 
História 
(depois da invenção da escrita) 
Antes de Cristo (a.C.) Depois de Cristo (d.C.) 
Paleolítico Neolítico 
Idade Antiga 
Idade Média 
Idade 
Moderna 
Idade 
Contemporâ-
nea 
Civilizações 
Pré-Clássicas 
Civilizações 
Clássicas 
Do 
aparecimen-
to do homem 
à invenção 
da 
agricultura 
Da 
invenção 
da 
agricultura 
à invenção 
da escrita 
Do 4° milénio 
a.C (invenção 
da escrita) ao 
início do 
século V a.C. 
(apogeu 
grego) 
(Civilizações 
grega e 
romana). Do 
século V a.C. 
a 476 d.C. 
De 476 d.C. 
a 1453 d.C. 
(queda do 
Império 
Romano do 
Oriente – 
Império 
Bizantino) 
De 1453 a 
1789 (início 
da 
Revolução 
Francesa) 
De 1789 aos 
nossos dias 
Pré-história é um termo muito questionado, 
pois dá a entender que não existe História 
antes da escrita. 
 
O que é a Pré-história? 
Pré-história corresponde ao período da 
história que antecede a invenção da escrita 
4000 a.C.. 
 
 
 
 
 
 
 
A Revolução Neolítica 
- A passagem do Paleolítico para o Neolítico 
 
- Do nomadismo às práticas sedentárias (caça, 
coleta e nomadismo para criação, agricultura e 
sedentarismo) 
 
- Formação das primeiras comunidades e 
cidades. A proliferação de doenças. 
 
Revolução Neolítica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- A agricultura e a domesticação de animais permitiu 
o assentamento do homem por períodos maiores 
gerando aumento da natalidade. 
 
- Foram ocupadas áreas próximas a rios 
(Nilo, Mesopotâmia, Rio Amarelo, dentre outras). 
 
- A organização de cidades leva à hierarquia da 
sociedade, sofistica suas relações, estrutura novas 
regras, estabelece explicações religiosas, justifica 
organizações políticas, o trabalho e o poder. 
Referências bibliográficas 
• DAVID JOÃO, Maria T. Tópicos de história 
antiga oriental. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
• CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do antigo 
oriente. São Paulo: Ática, 2005. 
 
• PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. 
21. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 1 
Comparando as imagens qual pode ser 
associada ao período Paleolítico e qual ao 
Neolítico? Por quê? 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 2 
• Escassez de fontes primárias; 
• Natureza da documentação (obras literárias, 
vestígios arqueológicos...); 
• Impossibilidade de trabalhar a História oral; 
• Estado de conservação das fontes; 
• Ausência de qualquer tipo de fonte para 
determinados períodos. 
Dificuldades no trabalho do 
historiador da Antiguidade 
Fonte histórica, documento, registro, vestígio 
são todos termos correlatos para definir tudo 
aquilo produzido pela humanidade no tempo e 
no espaço; a herança material e imaterial 
deixada pelos antepassados que serve de 
base para a construção do conhecimento 
histórico. 
(Kalina e Maciel. Dicionário de conceitos históricos. p.158.) 
Tipos de fontes: primárias e secundárias. 
O que é uma “Fonte”? 
“A arqueologia estuda, diretamente, a totalidade 
material apropriada das sociedades humanas, como 
parte de uma cultura total, material. Sem limitações 
de caráter cronológico” 
(FUNARI, 2003, p. 15) 
A ARQUEOLOGIA é extremamente importante para 
o estudo da História Antiga. Mas o que faz a 
arqueologia? 
Limitação cronológica 
 
Totalidade material (ecofatos e biofatos) 
A História e a Arqueologia 
- A Arqueologia é uma ciência auxiliar da 
História? 
 
- Trabalho conjunto (a montagem de um 
quebra-cabeça) 
 
- Interdisciplinaridade 
 
 
A História e a Arqueologia 
Mesopotâmia 
• A Mesopotâmia não foi um reino ou um 
país. 
 
• O nome significa: Meso (entre, meio)/ 
Pothamos (rio). 
 
• Atualmente, corresponderia à região do 
Iraque. 
 
Mesopotâmia 
Mesopotâmia 
• Sociedade de Caçadores e Coletores 
 
• Desenvolvimento da agricultura 
 
• Sofisticação dos sistemas sociais 
 
• A formação das cidades 
 
• Escrita cuneiforme 
 
 
Escrita Cuneiforme 
Os Sumérios 
• Habitaram a região sul da Mesopotâmia entre os 
anos 4000 e 1950 a.C.; 
 
• Organizavam-se politicamente em cidades-estado 
(Ur, Nipur e Lagash); 
 
• Hábeis construtores (barragens, sistemas de 
drenagem do solo, canais de irrigação e diques) e 
arquitetos (zigurates, construções em formato de 
pirâmides e utilizadas como locais de armazenagem 
de grãos e também como templos religiosos). 
 
Zigurates 
Referências bibliográficas 
• BLOCH, MARC. Apologia da História, ou o Ofício 
do Historiador. Tradução: Jorge André Telles. 
Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2002. 
 
• DAVID JOÃO, Maria T. Tópicos de história 
antiga oriental. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
• SILVA, Kalina Vanderlei, SILVA, Maciel 
Henrique. Dicionário de Conceitos Históricos. 
São Paulo: Contexto, 2005. 
 
 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 2 
a) Quais tipos de escrita são estas representadas 
nas imagens? 
b) Qual a diferença entre elas? 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 3 
• Esses povos possuíam uma estreita ligação 
com os rios da região. Sendo hábeis 
construtores de barragens e canais. 
 
• Ao contrário do que se imagina, grupos 
diferentes coabitaram neste espaço, se 
misturaram e subjugaram uns aos outros. 
 
 
Os povos que ocuparam região 
da Mesopotâmia 
Os acadianos (2350-1800) 
• A centralização política. 
 
• A figura mítica de Sargão, O Grande. 
 
“Sargão, o poderoso rei de Agade, eu sou / Minha 
mãe foi uma concubina, meu pai eu não conheci. / Os 
irmãos de meu pai amavam as montanhas. / Minha 
cidade é Azupiranu, que está situada às margens do 
Eufrates. / Minha mãe concubina concebeu-me, 
secretamente ela me fez nascer. / Ela me colocou 
numa cesta de junco, com betume ela selou minha 
tampa. / Ela me jogou ao rio, que não me cobriu. / O 
rio me conduziu e me levou até Akki, o tirador deágua. / Akki, o tirador de água, retirou-me quando 
mergulhava seu jarro. 
Akki, o tirador de água, tomou-me como seu filho e 
criou-me”. 
(Jaime Pinsky. 100 textos de História antiga. 7º ed. São Paulo, Contexto, 2001, p. 49.) 
Os Babilônicos (amoritas)1800–1590 aC) 
O principal rei Hamurabi (1720). 
–Unifica o território heterogênio através: 
• língua: o acádio tornou-se língua oficial da 
administração; 
• direito: sintetizou a legislação precedente em 
um código, o de Hamurabi; 
• religião: criou uma religião de Estado com 
Marduk sendo o deus supremo. 
 
Os cassitas invadem a Babilônia, 
enfraquecendo o império e desarticulando-o. 
 
Por sua localização geográfica, a região da 
cidade de Assur era constantemente 
invadida, o que forjou um povo guerreiro e 
que se tornou célebre pela violência com a 
qual tratava seus opositores. 
 
Os Assírios (1000 – 612 a.C) 
[...] Jamais povo algum exerceu de forma tão 
implacável o direito da vitória: prisioneiros torturados, 
olhos vazados, deportações em massa, pilhagens 
sistemáticas eram os marcos sangrentos deixados 
pelos exércitos assírios.” 
GIORDANI, M. C. História da Antiguidade Oriental. RJ: Vozes, p. 145-146. 
 
• Dentre os importantes monarcas desse povo 
podemos citar: 
• Sargão II: conquistou Samaria; 
• Senaqueribe: fundou Nínive como Capital do 
Império; 
• Assurbanipal: Biblioteca de Nínive. 
 
 
 
Os Assírios (1000 – 612 a.C) 
Os Caldeus – Neo-Babilônicos 
(612 – 539 a.C) 
• Esse povo se notabilizou: 
 - pela observação dos astros; 
 - pelo reinado de Nabucodonosor II (630– 
562 a.C) responsável pela construção dos 
Jardins suspensos da Babilônia e a Torre 
de Babel. 
 
• Conquistou o Reino de Judá. (Cativeiro 
Babilônico). 
• O Império caiu nas mãos de Ciro (539). 
Religiosidade mesopotâmica 
• O Panteão era extremamente numeroso. Os 
deuses eram representados à imagem e 
semelhança dos seres humanos (antropomorfismo). 
 
• Cada cidade possuía seu próprio deus. 
 
• Os principais deuses eram Marduk (um deus 
babilônico que acabou ganhando importância em 
toda região); Ishtar (deusa da fertilidade), Shamash 
(deus do sol) e Anu (senhor dos céus). 
 
Religiosidade mesopotâmica 
• Os povos da região tinham uma concepção 
confusa acerca da vida após a morte. 
Acreditavam que os mortos iam para junto 
do deus Nergal. 
 
“Nada existia no além, que lembrasse uma 
recompensa pelas boas ações praticadas em vida 
ou um castigo pelos pecados cometidos. A 
recompensa pelas boa ações era distribuída durante 
a vida terrena sob a condição de que não se 
desagradasse aos deuses. Explica-se assim que a 
religião dos assírios e babilônios, cujo conteúdo 
ético era bem inferior ao da religião egípcia, levasse 
seus fiéis a viverem num constante medo de seus 
deuses” 
GIORDANI, M. C. História da Antiguidade Oriental. RJ: Vozes, p. 163. 
Religiosidade 
Ishtar e Marduk 
Organização econômica 
(Servidão Coletiva) 
• As terras comuns eram administradas pelo 
governo. Das terras comuns, o que se retira, vira 
bem do governo. 
 
• O trabalho nessas terras comuns era exercido pela 
população de forma compulsória, ou seja, 
obrigatória. Além de trabalhar nas terras, eram 
obrigados a construir diques, barragens, zigurates. 
 
• A população livre trabalhava ao lado dos escravos 
com a diferença que seu ofício era sazonal. 
 
Referências bibliográficas 
• BOUZON, E. O Código de Hammurabi. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 1980. 
 
• CLINE, E. H. e GRAHAM, M. W. Impérios 
Antigos. Da Mesopotâmia à Origem do Islã. São 
Paulo: Masdras, 2012. 
 
• Jaime Pinsky. 100 textos de História antiga. 7º ed. 
São Paulo, Contexto, 2001. 
 
• GIORDANI, M. C. História da Antiguidade 
Oriental. 14ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
 
 
 
 
 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 3 
Atividade 
O Código de Hamurabi 
 
Ao analisar algumas estipulações, apresentadas no 
slide a seguir, do Código de Hamurabi, documento 
de caráter legislativo produzido durante o Império 
 Babilônico no reinado de 
 Hamurabi, podemos tirar quais 
 conclusões históricas sobre a 
 supracitada sociedade? 
“Se um médico fizer uma operação difícil com faca 
de metal em um homem livre e lhe causar morte ou 
destruir seu olho, a sua mão será amputada. 
Se um médico tratar com faca de metal a um 
escravo e se este morrer, o médico dará outro 
escravo para substituir o morto. 
Se um homem negligenciar a conservação de seu 
dique, se uma brecha nele se abrir e os campos se 
inundarem, este homem será condenado a restituir 
o trigo destruído por sua falta. 
MOTA, M. B. e BRAICK, P. R. História: das cavernas ao Terceiro Milênio. 2ª ed. 
São Paulo: Moderna, 2002. 
 
 
 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 4 
Uma cronologia sobre o Egito Antigo 
48 
Períodos 
Fases da 
Metalurgia 
Datas aproximadas 
(a.C.) 
Período Pré-dinástico 
Período do Cobre 
até 3000 a.C 
O Reino Antigo 3000 a.C. a 2134 a.C 
Primeiro período 
Intermediário 
2134 a.C. a 2040 a.C 
Reino Médio 
Período inicial do 
Bronze 
2040 a.C. a 1640 a.C. 
Segundo Período 
Intermediário Fase do apogeu do 
Bronze 
1640 a.C. a 1550 a.C. 
Reino Novo 1550 a.C. a 1070 a.C. 
Época Tardia ou Baixa 
época 
Período inicial do 
Ferro 
1070 a.C. a 332 a.C. 
Baseado em CARDOSO, C. F. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: 
Ática, 2002, p. 57. 
O Egito e o Nilo 
“O Egito é uma dádiva do Nilo” (Heródoto) 
Esta frase corrobora coma ideia de que basta o 
terreno geograficamente favorável para o 
homem se desenvolver. Entretanto, a sociedade 
egípcia se desenvolve para além do Delta, área 
das principais inundações. Sua estrutura é 
complexa e depende diretamente da ação 
humana. 
Tal visão atenua a questão do determinismo 
geográfico 
 49 
• Nomos = conjunto de aldeias com deuses, leis, 
línguas e costumes próprios. 
Eram governados por um 
nomarca. 
• Nomarcas = maior autoridade 
local, responsável, entre outras 
coisas, pela coleta de impostos 
e seleção de trabalhadores. 
• Grande rivalidade 
• Conflitos 
• Divisão em reinos 
(Alto e Baixo) 
Período Pré-dinástico – Até 3000 a.C. 
50 
A formação do Reino Unificado 
51 
Formação dos nomos 
Conflito entre os nomos 
Formação dos reinos do Alto e Baixo Egito 
Conflitos entre o Alto e Baixo Egito 
Unificação do Egito 
Na Faixa superior: peixe 
(Nar) e um cinzel (Mer) – 
entre duas cabeças bovinas. 
Na faixa central, o líder do 
Alto Egito está prestes a 
golpear um prisioneiro e há 
um falcão, símbolo de 
Hórus, pousado sobre seis 
hastes de juncos, planta 
heráldica do Baixo Egito. 
 
A unificação do Egito 
Paleta Narmer que se encontra exposta 
no museu egípcio do Cairo 
Paleta de Narmer 
A unificação do Egito 
53 
Na faixa inferior, 
inimigos fugindo 
54 
A unificação do Egito 
Na primeira faixa: peixe (Nar) e um 
cinzel (Mer), cabeças bovinas. 
Na segunda faixa: uma conquista; 
o líder do Baixo Baixo Egito passa 
em revista filas de inimigos atados 
e decapitados. 
Terceira faixa: dois animais 
fabulosos são contidos pelo 
pescoço por funcionários reais. 
Na quarta faixa: há um touro 
pisandonos inimigos e investindo 
contra uma muralha. 
A unificação do Egito 
55 
Verso da Paleta 
Narmer em desenho 
O faraó 
56 
Faraó representa o equilíbrio entre as duas 
terras do Egito . 
 
Representa: as alianças, equilíbrio de forças 
locais, um articulador de forças locais e símbolo 
religioso. 
 
Faraó lidera diversas frentes de obras, pois 
articula recursos dos diversos nomos, pode 
mesmo ultrapassar os investimentos locais. 
Referências 
CARDOSO, Ciro F. S. Sociedades do Antigo 
Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. 
 
JOHNSON, P. Egito Antigo. Rio de Janeiro: 
Ediouro, 2010. 
 
BAKOS, M. M. Fatos e Mitos do Antigo Egito. 
Porto Alegre: EDIPUcRS, 2009. 
57 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 4 
Ciro Flamarion Cardoso 
Pré-dinástico = 6000-3000 
Época Tinita = 3000-2778 a.C. 
Antigo Império = 2778-2423 a.C. 
1º Período Intermediário = 2423-
2065 a.C. 
Médio Império tebano = 2065-1785 
a.C 
2º Período Intermediário = 1785-
1580 a.C 
Novo Império tabano = 1580-1085 
a.C. 
Baixa Época = 1085-525 a.C. 
Mário C. Giordanis 
Pré-dinástico = 6000-3197 a.C. 
Época Tinita = 3197-2778 a.C. 
Antigo Império = 2778-2423 a.C. 
1º Período Intermediário = 2423-
2065 a.C. 
Médio Império = 2065-1785 a.C. 
2º Período Intermediário = 1785-
1580 a.C. 
Novo Império = 1580-1090 a.C. 
Baixa Época = 1090-332 a.C. 
Analisando estas cronologias abaixo, a quais conclusões podemos chegar? 
Datações diversificadas com base em estudiosos distintos 
59 
O problema da cronologia 
 Não há uma cronologia fixa. 
 As listas de reis não coincidem umas com 
as outras. 
 A corregência. 
 A solução 
 Cruzar dados com listas de reis de outras 
regiões, assim como, diversificar a 
documentação e a historiografia. 
60 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 5 
Arte Egípcia 
 
Aspecto gerais 
 
 Inspiração essencialmente religiosa 
 
 Identificada com o objetivo de servir ao Estado, à 
religião e ao faraó 
 
 Marcada ideologicamente pelo anseio de 
glorificação dos deuses e do rei divinizado. 
 
A arte egípcia 
Antigo Império 
a construção de templos e túmulos com 
materiais de longa duração. 
 
Aumenta o gosto de estátuas-retratos de 
grande robustez pelo volume cúbico e 
imobilidade. 
Quéops, Quéfren e Miquetinos 
A arte egípcia 
Médio Império 
 
A arquitetura não tem a 
imponência antiga 
 
A expressão humana ganha 
nova dimensão e realismo 
 
As pinturas dos túmulos 
retratam cenas do cotidiano 
 
 
Pirâmide de Amenemhat I 
Túmulo de Khnemhotep 
 
A arte egípcia 
Novo Império 
 
Revive tradições do passado e 
retoma grandes construções 
 
Estilo naturalista armaniano 
quebra regras anteriores de 
solidez e imobilidade. Inova 
com fluidez e flexibilidade, 
beirando a caricatura, em 
alguns casos. 
Ramsés II na 
entrada do 
templo de Abu 
Simbel 
Busto de Aquenáton. 
Museu de Alexandria. 
Carência de perspectiva 
Cabeça de perfil 
Olhos de frente 
Pernas e pés de perfil 
Pés voltados sempre para o 
mesmo lado que a cabeça 
Tronco de frente 
Pintura Egípcia 
“A arquitetura egípcia é do gênero arquitravado (em 
que predominam as linhas horizontais e as 
pressões dos membros arquitetônicos se fazem em 
sentido vertical) com tendência à formação 
piramidal [...] sólida, grandiosa, com tendência ao 
colossal e ao maravilhoso e com uma inspiração 
essencialmente religiosa.” 
 
(GIORDANI:2008, p.91) 
 
A arquitetura egípcia 
1. Maravilhoso 
Relacionado à imponência, destaque, memória, 
posteridade. O fim seria, entre outros, promover 
e salvaguardar a unidade do Egito em faraó. 
Djoser construiu a 
pirâmide escalonada de 
Sakkara com a ajuda de 
seu grande arquiteto 
Imhotep. 
2. Religiosa 
 
Espaço cheio de misticismo, no qual o faraó 
retornará ao seu corpo e, por isso mesmo, 
precisa ser preservado. É um espaço que 
representa a ligação entre os planos físico e 
metafísico 
“[...] a religião foi o resultado da superposição e 
organização das divindades dos nomos, o dogma 
nunca foi unificado: em cada cidade, o deus local 
era sempre a divindade suprema[...] A medida que 
progredia a unificação, surgia a necessidade de 
explicar as relações entre os deuses da região 
unificada, de hierarquizá-los: surgiam tríades de 
pai, mãe e filho (Osíris, Isis e Hórus, por exemplo), 
e, posteriormente, vastas sínteses teológicas 
explicando a origem do mundo e dos deuses, as 
quais se contradiziam mutuamente.” 
CARDOSO, C. História da Antiguidade. Rio de Janeiro: Curso Platão, p. 39. 
A Religião egípcia 
A Religião egípcia 
 Politeísta 
 
 Antropozoomórfica 
 
 Caráter mais local (deuses dinásticos) que 
nacional (deuses primordiais) 
 
 O culto era a base da religião egípcia. 
 Mais ritualística que dogmática 
 
 Desta forma, o rito era superior ao dogma, 
mas tal postura não impediu a elaboração 
de sínteses teológicas. 
Síntese teológica de Heliópolis 
Num 
(oceano primitivo) 
Chu (o ar) 
Geb (a terra) 
Osíris Neftis 
Tefnut (a umidade) 
Nut (o céu) 
Ísis Seth 
Enéada divina 
de Heliópolis 
Atum (o sol) 
A religião dominava todos os aspectos da 
vida pública e privada do antigo Egito. 
Cerimônias eram realizadas pelos 
sacerdotes a cada ano, para garantir a 
chegada da inundação e, dessa forma, 
boas colheitas, que eram agradecidas 
pelo rei em solenidades às divindades; 
A Religião egípcia 
A mumificação 
Esta crença dizia que a alma transmigraria 
para o corpo do falecido. Desta forma, era 
necessário preservá-lo através da 
mumificação 
Mumificar era uma técnica criada pelos 
egípcios para preservar o corpo dos mortos. 
Entretanto, era um processo caro, longo e, 
por isso, não estava acessível a toda a 
população. 
Referências bibliográficas 
COUTO, Sérgio Pereira. Desvendando o Egito. 
São Paulo: Universo dos Livros, 2008. 
 
CLARK, T. Rundle. Mitos e Símbolos do Antigo 
Egito. Hemus, São Paulo, 1990. 
 
JOHNSON, Paul. Egito Antigo. Rio de Janeiro: 
Ediouro, 2010. 
 
CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São 
Paulo: Brasiliense, 2004. 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 5 
Observando a imagem abaixo sobre o Egito 
Antigo, responda as questões propostas: 
 
O que era? Que utilidade possuía? Como 
foi seu processo de superação? 
HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL 
Aula 6- O reino egípcio: um pouco de história 
política 
 
Conteúdo Programático desta aula 
 
1. Identificar de maneira clara as funções sociais e políticas do espaço 
egípcio; 
 
 
2. Identificar as transformações sofridas pelo faraó ao longo da história 
egípcia antiga, como forma de continuar aprendendo e revisar questões 
que já foram apresentadas; 
 
3. Reconhecer as disputas do Novo Império, as histórias de Tutmés e 
Ramsés; 
 
4. Reconhecer o Egito Tardio, e sua relação com o mundo ocidental, 
leia-se gregos e romanos; 
Estratificação social egípcia 
Faraó e família 
Nobres e altos funcionários 
Escribas 
Artesãos 
Escravos 
Vizir 
Nomarca 
Sacerdote 
Camponeses (felá) 
e 
Estruturas imperiais 
 
 
-Reino ou Império? 
 
 
- O modelo faraônico 
 
 
-As múltiplas mutações do Egito na História 
 
 
- Um pouco de História política, pois os fatores que ajudam a 
modelar as sociedades são múltiplosEstruturas imperiais 
 
 
Antigo Império ou Antigo Reino = período de construção e fortalecimento da 
história unificada do Egito. A figura do faraó representa a unificação 
sobreposta aos poderes locais; 
 
1º Período Intermediário: poderes locais superam o central 
 
As causas da erosão do Estado Unificado 
- Excesso de autonomia dada aos sacerdotes 
- Apropriação hereditária dos cargos 
- Equívocos e despreparo dos governantes 
- Inundações insuficientes 
 
Médio Império ou Reino Médio = faraó enfrenta sérios 
problemas com as invasões externas, principalmente os 
hicsos. O período é caracterizado por uma forte fragilidade 
política e papel simbólico de faraó; 
 
 
2º Período Intermediário: domínio dos hicsos sobre o Egito 
 
Estruturas imperiais 
Os Hicsos 
Algumas conclusões importantes: 
 
1. Mantiveram os costumes egípcios; se autodeclararam faraó; 
 
2. Hicsos não era uma designação étnica, pois eram formados, ao 
menos, por palestinos, cananeus e sírios; 
 
3. Não eram guerreiros destruidores (ainda que houvesse grupos 
militarizados), mas hábeis comerciantes; 
 
5. Influenciaram os egípcios principalmente com: o cavalo, uso de 
carros na guerra e o arco compósito; 
Estruturas imperiais 
 Novo Império ou Reino Novo = faraó desempenha um papel de 
líder guerreiro ou chefe militar. O Egito passa por grande onda 
expansionista; 
 
Faraó é principalmente um líder militar. 
 
 Tutmés III 
- Vê a mulher de seu pai, Hatshepsut, assumir a função de faraó através 
de alianças políticas e excluí-lo de tal possibilidade. 
- Após a maioridade, retoma o poder e apaga os vestígios de Hatshepsut. 
- O Egito expandiu o seu domínio até ao rio Eufrates (militarismo) 
- Implementou uma grande atividade construtora, erguendo grandes obras 
Amem-hotep IV ou Amenófis IV ou Akhenaton 
-Filho de Amen-hotep III. Criado para ser sacerdote do templo 
de Heliópolis, o centro do culto do deus solar Rá. 
 
- “Monoteísmo” ou disputa política? 
 
-Enfraquecimento do sacerdócio de Amon, com a elevação do culto a Aton. 
 
-Tutancâmon, filho de Akhenaton, retoma o culto a Amon. 
 
 
 
Estruturas imperiais 
Estruturas imperiais 
 
Ramsés II – Filho de Set I. Destacado com grande líder militar. 
 
-Enfrentou os hititas na batalha de Kadesh. 
 
-Apesar de não haver vencedor, foi promovido como herói no Egito. 
O Egito Tardio 
Hicsos 1750 a.C. 
Assírios 670 a.C. 
Persas 525 a.C. 
Macedônios 332 a.C. 
Romanos 30 a.C 
Bizâncio 395 a.C. 
Ingleses... 
 
 - A estratificação social egípcia 
 
- As transformações sofridas pela figura de faraó ao longo da história 
egípcia antiga; 
 
- O reconhecimento das disputas do Novo Império, as histórias de 
Tutmés e Ramsés; 
 
- O Egito Tardio e sua relação com o mundo ocidental; 
Resumindo... 
Na aula de hoje vimos: 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 7 
Considerações iniciais 
• Transformando o particular em estranho 
 
• A construção de uma análise história e não 
teológica; 
 
• Forma um ponte entre as civilizações do 
Oriente Próximo e a civilização Ocidental; 
 
• Permite o conhecimento de mitos, ciências, 
práticas sociais, valores de povos daquela 
região; 
 
91 
Fontes para o estudo dos hebreus 
• A Bíblia; 
• Algumas peças arqueológicas são utilizadas 
como possíveis fontes de comprovação 
arqueológica da história hebreia: 
• A Estela de Tel Dan 
• A Pedra Moabita (A Estela de Mesa) 
• O Cilindro de Ciro 
• As Tábuas de Ebla 
• O Túnel de Ezequias 
• Estela de Merneptah 
• Estela de Salmanasar III 
• O importante não é comprovar a fé, mas superar 
a análise mítica da realidade própria dos textos 
religiosos. 
 
92 
• A origem em Abraão 
• A relação de Sarah e Agar com Abraão 
• O contato de Ismael com Isaac 
Conclusões: 
1) O homem poderia ter uma esposa principal e 
concubinas; 
2) A mulher principal tinha direito, privilégios ou 
uma certa força junto ao marido que as outras 
não tinham; 
3) A herança não era distribuída de forma 
idêntica entre os filhos da esposa legítima e da 
concubina 
Há correspondências entre estas práticas e as 
determinações do Código de Hamurábi 
 
93 
A origem dos hebreus 
O Crescente Fértil 
Os hebreus provém da Mesopotâmia?- 
• O Hebraico é uma língua semita do mesmo 
grupo do aramaico; 
• Abraão teria saído da Cidade de Ur dos 
caldeus; 
• A legislação também baseia-se na lei do 
Talião (Hamurábi) 
• Os mitos hebreus são bem semelhantes ao 
mesopotâmicos: 
- Sargão e Moisés 
- Noé e Ziusudra 
 95 
O assentamento em Canaã 
Do Nomadismo à busca de um espaço sedentário 
• Utiliza um percurso comum dentro do 
Crescente Fértil 
 
 
• Afirma uma nova divindade e procura por 
um espaço adequado ao seus culto e 
domínio 
 
 
 
96 
Nestes mitos o homem busca vencer a fúria 
da natureza que sempre o amedronta, em 
especial, as cheias dos rios. Então, os 
deuses acabam assumindo a força principal 
que os humanos almejam ter; 
A Origem do texto bíblico: 
• Pentateuco (do nomadismo para o sedentarismo e 
da tradição oral para a escrita) 
 
• A importância da história como elemento de 
identidade: 
 
• “[...] o historiador hebreu só se interessa pelo 
passado em função do presente e mesmo do futuro. 
A História para o israelita [...] é a narração da 
atuação divina no passado e no presente com uma 
finalidade bem definida: a realização das promessas 
messiânicas.” 
GIORDANI, M C. História Antiga Oriental. Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p. 225. 
 98 
O Monoteísmo 
• Com Abraão tem-se o modelo de um deus 
muito familiar o clânico. Posteriormente, 
essa concepção se transforma no 
monoteísmo ético universal. 
 
99 
Bibliografia 
• GIORDANI, M C. História Antiga Oriental. 
Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p. 225. 
 
• BRIGHT, John. História de Israel. São 
Paulo; Paulus, 2003. 
 
• PIXLEY, Jorge. A História de Israel a partir 
dos pobres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 
 
100 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 7 
Atividade 7 
“É preciso ter presente que a Bíblia tem um 
compromisso básico com a unidade do povo hebreu 
e não com a narrativa fiel de acontecimentos. Hoje 
em dia até autores religiosos, cristãos e judeus, 
duvidam, se não da existência física dos três 
patriarcas (Abraão, Isaac, Jacó), ao menos da 
genealogia que estabelece a sucessão entre eles 
(Abraão pai de Isaac pai de Jacó).” 
 
 (PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Contexto, 2008, p. 108) 
 
 
Questão: 
 
O fato de ser questionado a historicidade de alguns 
personagens da Bíblia invalida totalmente as 
narrativas que ela apresenta sobre eles? 
102 
História Antiga 
Oriental 
Alex de Oliveira 
Aula 8 
Período patriarcal 
 
Líderes ancestrais, fundadores míticos do povo 
hebreu 
 
- Abraão 
- Isaac 
- Jacó 
As fases de organização política de 
Israel 
Clã de pastores nômades 
Moisés 
 Assentamento em Canaã 
104 
Juízes = Sistema tribal no qual governantes 
momentâneos exerciam a liderança por ocasião de 
guerras. 
 
Exemplos: 
• Gideão 
• Sansão 
• Samuel 
As fases de organização política de 
Israel 
Época de transição de uma 
sociedade tribal para uma 
monarquia centralizada que 
demandava de uma 
organização do trabalho. 
105 
O período monárquico (unificado) 
 
Saul (1030-1010) = unificação militar e não social 
 
- Luta pela unidade interna (tribos) 
 
- Tenta consolidaro domínio regional (vitórias 
esporádicas sobre os filisteus, amonitas, edomitas, 
amalequitas e moabitas) 
As fases de organização política de 
Israel 
106 
As fases de organização política de 
Israel 
• O período monárquico 
(unificado) 
107 
Reino de Saul 
As fases de organização política de 
Israel 
Davi (1010-970) 
 
- Vitória sobre os filisteus e expansão do reino 
 
- Sofisticação do sistema de governo= cria um 
conselho central hierarquizado em: Escribas, 
sacerdotes e Juízes. 
 
Modificação no monoteísmo 
108 
As fases de organização política de 
Israel 
O período monárquico 
(unificado) 
109 
Reino de Davi 
O período monárquico (unificado) 
 
Salomão (970-931) 
 
Período de paz (conquista a estabilidade 
também por alianças) 
As fases de organização política de 
Israel 
110 
As fases de organização política de 
Israel 
O período monárquico 
 (unificado) 
 
 
111 
Reino de Salomão 
O Templo de Salomão, uma espécie de 
símbolo nacional 
O Templo simbolizava a localização física 
(deserto, Canaã e Templo) de Javé, próximo 
do Palácio e à serviço da monarquia 
112 
O Profeta 
Uma espécie de representante do inconsciente 
coletivo, inconformado com a perda das condições 
anteriores, campos de pastagens e insatisfeito com a 
centralização monárquica.. 
 
“cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. 
Respeitai o direito, protegei o oprimido: Fazei 
justiça ao órfão, defendei a viúva.” Isaías, 1: 11,17. 
 
Sinaliza a esperança Messiânica 
 
Os profetas começam o discurso do retorno 
messiânico do reino Davi 
113 
A divisão dos reinos 
A Divisão do reino 
 
 
Sargão II (721 a.C.)= Israel 
 
Nabucodonosor (587)= Judá 
114 
Assíria 
Babilônia 
Medo-persa 
Grego (Macedônico) 
Romano 
 
 
Destruição do Templo em 70 / Diásporas / 
Hebreu = Judeu 
Os domínios sucessivos 
115 
Bibliografia 
116 
AUTH, Romi. História ou histórias de Israel. In: 
FARIAS, J. F (org.). História de Israel e as pesquisas 
mais recentes. Rio de Janeiro/Petrópolis: Vozes. 3ªed. 
2003, p. 33-42. 
 
FARIA, Jacir de Freitas. Essa é a história de Israel?!. 
In: FARIAS, J. F (org.). História de Israel e as 
pesquisas mais recentes. Rio de Janeiro/Petrópolis: 
Vozes. 3ªed. 2003, p. 11-32 
 
SILVA, Airton José da. A história de Israel na pesquisa 
atual. In: FARIAS, J. F (org.). História de Israel e as 
pesquisas mais recentes. Rio de Janeiro/Petrópolis: 
Vozes. 3ªed. 2003, p. 43-87. 
História Antiga 
Oriental 
Alex de Oliveira 
Atividade 8 
Atividade 8 
Israel apresenta em sua história tradicional, a 
escrita do Pentatêuco no momento 
exatamente posterior ao Êxodo egípcio. 
Considerando esta construção, qual a relação 
histórica que podemos estabelecer a partir da 
análise deste constructo? 
118 
História Antiga 
Oriental 
Alex de Oliveira 
Aula 9 
O território do Império Persa 
120 
Os grupos Medos e Persas 
Características gerais: 
 
-São povos indo-europeus (migração impossível de 
precisar, mas importante por ligar o Extremo Oriente 
com a Mesopotâmia) 
-Falam línguas indo-europeias; 
-Habitavam desde o século IX, pelo menos, as áreas 
montanhosas do Elburz e do Zagros. 
-Viviam de pastoreio e banditismo 
-Eram governados por seus numerosos reis tribais ou 
regionais 
-Eram tributários dos reis assírios. 
121 
Conteúdo Programático desta aula: 
Os reinos dos Medos e dos Persas 
122 
“Astíages, sonha com a filha urinando um fluxo 
dourado e incessante, o rei consulta os sábios e 
descobre ser o sonho um presságio, de que seu neto 
governaria toda a Ásia. Astíages casa a filha com um 
vassalo seu persa, sem importância, tentando afastar 
o medo das visões. O rei espera a criança nascer e 
ordena, um general de seu exército, assassinar a 
criança. Mas este desobedece-o e abandona a 
criança na encosta de uma montanha. Uma família 
encontra o bebê e o cria até se tornar rei da Pérsia. 
Essa criança da história é Ciro, guerreia contra 
Astíages e o vence dominando os dois reinos” 
O mito da Unificação Medo-Persa 
123 
Mas, como uma reino organizado como o 
Medo é derrotado por um reino pequeno e 
fraco como o Persa? Graças à suposta de 
deserção de Harpago. 
O mito da Unificação Medo-Persa 
124 
O império Medo-Persa 
125 
“Império” Persa? 
O termo “império” não é encontrado nas fontes 
persas, o termo utilizado significa “reino”, tanto para o 
poder central quanto para o território dominado. Uma 
espécie de “monarquia universal”, com Dario utilizou-
se a expressão “rei deste mundo”, ou seja, algo 
próximo de um conjunto de estados, relativamente 
autônomos, guiados por um estado soberano. 
 
Neste caso, o poder central assumia a função de 
guia paternalista e justo, enquanto que as elites 
locais deviam lealdade e gratidão ao Grande Rei. 
126 
Visões opostas sobre Cambises 
Na visão de Heródoto, a monarquia persa 
estava associada a elementos tirânicos, que 
era muito mal visto pelos gregos por estar 
associado à desordem. 
 
Cambises desenterra o corpo de Amósis e o 
queima, desrespeitando a tradição dos dois 
estados: 
127 
“Com efeito, os persas consideram o fogo um 
deus, sendo-lhes vedado, tanto por suas leis, 
como pela dos egípcios, queimar os mortos, 
pois um deus não deve alimentar-se do 
cadáver de um homem. (...) Cambises 
praticou, por conseguinte, um ato condenado 
pelas leis de ambos os povos” 
 
(Heródoto, III, XVI) 
Visões opostas sobre Cambises 
128 
Visões opostas sobre Cambises 
• Visão de Udjahor-Resenet (médico-chefe, escriba, 
administrador do palácio, comandante da marinha 
real e amigo do rei): 
 
• “Aquele honrado pelos deuses de Saís, o médico-
chefe Udjahor Resenet, ele diz: O rei do Alto e do 
baixo Egito, Cambises, veio a Saís.Sua majestade 
esteve em pessoa no templo de Neith. Ele se 
prostrou diante da majestade dela, como todo rei 
havia feito. Ele fez uma grande oferenda de todas 
as coisas boas para Neith, a grande, mãe do deus, 
e para os grandes deuses que estão em Saís, 
como todo rei piedoso havia feito.” 
(LICHTHEIM, 36-41) 129 
Analisando a questão 
• O lugar social da fala, assim como, quem 
fala, ajuda no processo de formação do que 
está sendo falado. 
 
• Ou seja, Heródoto escrevia segundo o seu 
padrão ético, vinculado ao pensamento 
grego da época, por isso, encontra-se, em 
seus relatos, a crítica a certas práticas 
levadas a cabo pelos persas. 
130 
O último rei Babilônio e a conquista 
persa 
Nabonido (?-539) 
 
Foi desafiado pelas elites da Babilônia 
 
“Seu apoio a Sin, que ele chamava de ‘senhor dos 
deuses’ e ‘rei dos deuses’, representava um tipo de 
henoteísmo [...] Ele dedicou inúmeros templos a Sin 
em Harã e Ur e, assim, foi considerado um traidor do 
principal deus Marduque.” 
 
- Pelas Longas campanhas na Arábia, Beltesazar, 
ocupa seu lugar. 131 
Cilindro de Ciro 
Ciro surge como o libertador 
“Ele [Nabonido], com más intenções, suspendeu as 
oferendas e prejudicou os costumes rituais. Ele 
conspirou para encerrar a veneração a Marduque [...] 
E Marduque, o grande senhor, líder de seu povo, 
aprovou com alegria as proezas e as ideais firmes de 
Ciro e ordenou que ele marchasse até sua própria 
cidade Babilônia [...] 
sem a necessidade de 
uma batalha ou de uma 
luta, poupando sua 
própria cidade da 
Babilônia das dificuldades, 
e entregou Nabonido, 
que deixara de venerá-lo, em suas mãos.” 
h
tt
p
://p
t.
w
ik
ip
e
d
ia
.o
rg
/ 
132 
Não renega a cultura local, mas vale-se dela 
para afirmar seu domínio 
 
Justifica sua ação política pelo discurso 
religioso (local) 
 
Uma ocupação pacífica (esta descrição 
possui certa semelhança com a narrativa 
bíblica) 
Ciro como o libertador 
133 
Um cópia da Bíblia de Gutemberg 
Uma referência bíblica 
“Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia: 'O Senhor, o 
Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra e 
designou-me para construir um templo para ele em 
Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês 
pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o 
Senhor, o seu Deus, esteja com ele' ", 
 
2 Crônicas 36:23 
h
tt
p
:/
/e
n
.w
ik
ip
e
d
ia
.o
rg
/ 
134 
Inscrição de Bishistun 
h
tt
p
:/
/s
c
ie
n
c
e
b
lo
g
s
.c
o
m
.b
r/
 
Fontes que nos permitem conhecer o 
mundo persa 
135 
“Fala o Rei Dario: por querer de Ahura Mazda eu 
sou de tal feita que do justo sou amigo, do mau não 
sou amigo. Não é meu desejo que o poderoso 
cause dano ao fraco. Nem este é meu desejo, que 
o fraco cause dano ao poderoso.” 
(Fragmento no túmulo de Dario) 
 
- Ele é o representante de Ahura Mazda (religião 
dualista) 
- Promotor da “justiça Social” 
- Coloca-se acima dos interesses de classe ou de 
facção, cujo objetivo não é a concórdia, mas a 
sobreposição da justiça. 
Ideal monárquico de Dario 
136 
Bibliografia 
HOLLAND, T. Fogo Persa. Rio de Janeiro: 
Record, 2008. 
 
KURY, Mário da Gama. Introdução. In : 
HERÓDOTO. História. Brasília : Universidade de 
Brasília, 1988. 
 
ASHERI, David. O Estado Persa: Ideologias e 
instituições no império aquemênida. São Paulo: 
Perspectiva, 2006. 
137 
História Antiga 
Oriental 
Alex de Oliveira 
Atividade 9 
• 1. Quais são os elementos que caracterizam 
o discurso religioso dos reis, Ciro e Dario, 
apresentados na aula? 
 
• 2. Comparando os modelos de conduta 
religiosa apresentados por Ciro e Dario, a 
quais conclusões podemos chegar? 
Atividade 9 
139 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Aula 10 
A unificação de Ciro 
• Unifica as tribos iranianas - (560) = passa a ter o 
controle sobre os reinos Medo e Persa, assim, 
funda o Império Medo-Persa; 
 
• Lídios - (546) = Conquistou a Lídia, levando as 
colônias gregas da Ásia Menor para o domínio 
persa; 
 
• Babilônia - (539) = Com a posse da Babilônia, 
Ciro anexou as regiões mais distantes da Fenícia, 
Síria e, posteriormente com seu filho, o Egito. 
 
 
Extensão do Reino de Ciro (560-530) 
Características de Ciro na 
Historiografia 
• Tolerante (aspecto religioso e político) 
 
• “rei dos reis” (reorganização do espaço sob 
seu domínio) 
 
• Liberta os judeus e seus objetos sagrados 
(cativos na Babilônia por atuação de 
Nabucodonosor) 
 
Os Aquemênidas 
• Cambises = Filho de Ciro, descrito como cruel e 
despótico. Conquista o Egito (525 aC). 
 
• Bardya acusa Cambises de se tornar faraó e 
reivindica o trono oriental e é aclamado. O retorno e 
morte de Cambises (522 aC). 
 
• O mago Guamata assume o trono e adota medidas 
populares (isenção de impostos e exército) 
 
• Dario, parente dos Aquemênidas, dá um golpe 
contra Guamata e assume o trono persa 
 
 
 
 
 
 
O problema do debate persa em 
Heródoto (485-425) 
• Após a morte de Cambises e o assasinato do 
mago, dás-se a ascensão de Dario no relato 
herodiano: 
 
• “Assim que acalmou o tumulto e decorreram 
cindo dias, os que se haviam sublevado contra 
os Magos deliberaram sobre aquele estado de 
coisas, e proferiram palavras que alguns 
gregos acham inacreditáveis, e que, no 
entanto, foram proferidas” (Histórias III, 80,1) 
 
 
Dario sufoca uma rebelião 
Justificou-se pelo discurso religioso (Ahura Mazda) 
Nos primeiros momentos do governo de Dario, ele 
enfrenta um grande desafio frente ao mundo 
babilônico. 
A rebelião de Nadintu-bel (Nabucodonosor III)(522 
a.C.) na Babilônia 
Dário imediatamente avançou contra a rebelião, 
venceu os revoltosos e matou seu inimigo de forma 
exemplar 
Destruiu e reconstruiu Babilônia 
SATRAPIAS (divisão do império implantada por Dario) 
Recebem 
ordens direto 
do Poder 
Central 
Sátrapa = função de administrar a satrapia e 
arrecadar impostos 
 
Secretário ou governador = manter relações 
com a corte e informar os acontecimentos 
 
Comandante militar que lidera as tropas. Divide 
o poder com o sátrapa 
Percorria anualmente as satrapias e relatava ao 
rei a situação que encontrava. De acordo com 
seu relatório, o sátrapa era deposto ou não. 
Comandado de forma absoluta pelo rei, em nome de 
Ahura-Mazda. Devia fazer reinar o direito e a justiça 
Uma ampla rede de estradas = facilitava a 
comunição entre as províncias, exército e Poder 
Central 
 
Uma língua administrativa oficial = o aramaico. A 
moeda “Dárico” 
 
O exército = ágil e poderoso. O controle era 
exercido por nobres. As satrapias forneciam 
muitos homens. Entretanto, era muito heterogêneo 
e, por isso, confuso. Quando enfrentavam tropas 
muito coesas, eram destroçados. 
Instrumentos de centralização do poder: 
O governo central 
Religião dualista que pregava o necessário 
equilíbrio entre duas forças contrárias: o bem e o 
mal. 
Ahura = o Senhor que Pensa ou o Espírito Sábio, 
criador de todos os seres bons e puros, está em 
eterna luta contra o deus do mal. 
 
Arimã = criador de tudo que é mal, tanto no sentido 
material como no espiritual. 
 
A moral = a luta entre o bem e o mal aparece 
sobretudo entre os homens. A prática da virtude 
auxilia a Ahura ; o pecado torna o ser humano presa 
do mal espírito. 
Mazdeísmo 
 
 
 
A postura de Ciro e Dario sobre o 
Mazdeísmo 
• Ciro, apesar de ser reconhecido como 
mazdeísta, não há registros históricos que 
atestem sua defesa a tal religião. Assume 
postura , portanto, bastante eclética 
 
• Dario é uma defensor explícito da religião 
mazdeísta. 
As guerras Médicas 
• A emancipação de algumas colônias gregas 
provoca a reação persa gerando um conflito de 
décadas. 
 
• Entretanto, em 480 aC na batalha de Salamina, 
os gregos resistiram a expansão persa liderados 
por Xerxes, vencendo a batalha. 
 
• Este momento é conhecido como o fim da 
expansão do império Medo-persa. 
As guerras Médicas 
 
 
 
As guerras Médicas 
• As Guerras Médicas não foram disputas 
violentas entre Oriente e Ocidente com uma 
gloriosa vitória do Ocidente, marcando 
assim sua superioridade (ideologia 
veiculada comumente). Isso é uma falácia, 
ideologizante. O que se tem são duas 
políticas expansionistas (persa e grega). É a 
partir do embate entre essas políticas é que 
surge esse elemento beligerante. 
 
Bibliografia 
SOUSA, Paulo Ângelo Meneses. O debate persa 
em Heródoto. Editora. Gráfica da UFPI, 2010. 
 
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. A essência 
das religiões. São Paulo, Editora Martins Fontes, 
2001. 
 
CLINE, H. e GRAHAM, W. Impérios Antigos. São 
Paulo: Masdras, 2012. 
História Antiga 
Oriental 
Alex Oliveira 
Atividade 10 
Atividade 10 
Classifique afirmativas abaixo com “V” para 
verdadeiro e “F” para falso: 
 
( ) Ciro é apresentado pela historiografia como um 
rei extremamente defensor do mazdaísmo 
( ) o sátrapa era o maior responsável pela satrapia, 
tendo, portanto, seu poder características 
absolutas 
( ) o império Medo-persa é apresenta uma 
formação multicultural( ) os filhos de Ciro dividiram o império construído 
pelo pai estando esse ainda vivo 
( ) Heródoto é a única fonte de conhecimento do 
mundo persa antigo 
( ) Dario utilizou o discurso mazdeísta para 
justificar suas ações políticas 
 
156

Continue navegando