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AD2 HISTÓRIA DO ORIENTE 2022

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Prévia do material em texto

AD2 HISTÓRIA DO ORIENTE 2022.2 
 
Aluna: Heloísa Cristina Braga Santos 
Matrícula: 21216090071 
Polo: Piraí 
 
1. Observe as imagens abaixo: 
 
Cartoon criado por John Collins (1917-2007) em 14 de junho de 1941, 
nomeada de O homem-sanduíche (The Sandwich man). Na placa, na 
primeira parte do cartoon, está escrito: "Japão quer a paz". Logo em seguida, 
aparece a segunda inscrição: "Japão quer a paz e o leste asiático". 
 
 
 
Cartoon criado por Leslie Illingworth (1902-1979) e publicado no Daily 
Mail Uk (Inglaterra) em 14 de maio de 1946. Apresenta um representante 
britânico (Stafford Cripps), Gandhi e Mahomed Ali Jinnah com uma faixa 
escrita “new constitution” (“nova constituição”); abaixo, há dois animais 
com os seguintes dizeres: “Civil war” e “famine” (Guerra civil e fome). 
 
2. Das 03 imagens disponibilizadas acima, escolha 02 e considere as 
seguintes questões: 
 a) Sobre o que tratam as imagens? Quais são suas principais 
características? 
b) Observe o ano de criação de cada imagem e apresente o contexto em 
que elas foram criadas. A qual contexto histórico se relaciona a sua criação? 
c) Como as imagens poderiam servir a uma discussão para alunos da 
Educação Básica? Cite um exemplo prático de uma proposta (atividade) para 
utilizar as imagens. 
 3. Para ajudar no tratamento das imagens, leia o seguinte artigo: 
 LIEBEL, Vinícius. O historiador e o trato com as fontes pictóricas - a 
alternativa do método documentário. Topoi (Rio de Janeiro), vol. 17, n°. 33, 
2016. pp. 372-398. Online: https://doi.org/10.1590/2237-101X01703303. 
Último acesso: 26/09/2022. 
 OU 
 ROMERO, Marcelo. A charge como fonte histórica e ferramenta didática no 
ensino de História. Caderno do Aplicação (Porto Alegre), vol. 33, n°. 1, 
2020. 
Online: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/10
4522/60903. Último acesso: 26/09/2022. 
 
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 4. Apresente os tópicos pedidos acima. Não precisar ser em formato de 
ensaio, mas deve ter no máximo cinco páginas (capa e bibliografia não 
contam). Procure atender os objetivos e ser conciso(a). 
5. Pode usar fontes auxiliares, inclusive os cadernos didáticos, mas elas 
devem ser corretamente citadas. Aliás, todas as citações devem ser feitas 
corretamente, segundo as normas da ABNT (há um material disponível na 
plataforma para ajudá-los nisso). 
6. Plágio significa zero neste trabalho. Não basta dar a referência de 
citações literais: paráfrases também precisam de referência correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Primeira imagem de 14 de junho de 1941 criada por John Collins nomeada 
de homem sanduíche, com os dizeres “Japão pede paz’’ na parte frontal e na 
parte posterior “ Japão quer paz e o leste asiático” corresponde ao período 
de expansionismo japonês que foi marcado por invasões e brutalidade das 
tropas japonesas. Não só os dizeres das placas devem ser observados , mas 
os personagens que fazem parte do cenário da charge também e suas 
expressões. Podemos observar pelas suas vestimentas e expressões faciais 
que a charge se refere a questão relacionadas as disputas que ocorreram entre 
Japão , EUA e seus aliados. 
Contextualizando a imagem podemos observar a pretensão japonesa em 
expandir seus territórios, projeto este que começou na década de 30, os 
planos do Japão pretendia colonizar todo o Extremo Oriente. Alguns anos 
antes o mesmo já tinha conquistados importantes territórios como o da 
Península da Coreia durante a primeira guerra sino- japonesa de 1894 a 1895 
e na guerra russo-japonesa de 1904 a 1905 que culminou com a conquista da 
região da Manchúria e Porto Arthur que também estava em território Chinês, 
porém sobre dominação russa. As invasões japonesas eram marcadas por 
extrema violência e atrocidades cometidas contra a população local e 
soldados do exercito inimigo, sendo mulheres e crianças as maiores vitimas 
das barbaridades de guerra. 
 
Os japoneses passaram a tratar os prisioneiros do modo como eles 
pretendiam seguir na guerra. Depois da queda de Hong Kong, no Natal de 
1941, os invasores iniciaram uma orgia de estupros e massacres que se 
estendeu a freiras e enfermeiras e a pacientes de hospital mortos a baioneta 
em seus leitos. Cenas similares ocorreram em Java e em Sumatra, as 
maiores ilhas das Índias Orientais Holandesas […]. O exército japonês 
manteve em suas novas conquistas a tradição de selvageria estabelecida na 
China […] (HASTINGS, 2012,p.231-232) 
 
As expressões faciais dos personagens a ao ler o cartaz parece de perspectiva 
e analise com um tom de esperança que a potencia japonesa logo cesse seus 
atos de violência e crimes de guerra, impressão essa que logo cai por terra 
quando o homem mostra sua placa posterior expondo suas verdadeiras 
intenções por paz. 
 
Na segunda charge criada por Leslie Illingworth (1902-1979) 14 de maio de 
1946 representa o momento conturbado que a Índia passava naquele período 
diante de tantas revoltas e problemas sociais e ainda sobre o julgo do 
colonialismo britânico que apesar de se retirar do país posteriormente, ainda 
dava as cartas nos territórios dominados. A charge traz 3 homens, um 
representando a Inglaterra intermediaria de conflitos na sua então colônia e 
os dois representantes do povo Indiano na busca de uma nova Constituição e 
autonomia, Gandhi e Mohamed Jinnah discutiam os rumos que o país 
deveriam tomar após a retirada dos Ingleses , Gandhi se opôs a criação de 
dois Estados na Índia enquanto Jinnah defendia a criação de um estado 
independente que seria o Paquistão. Com a proposta de criação de um estado 
independente aprovada eclodiu no país um estado de caos e desordem logo 
ocasionando problemas econômicos e desestabilidade social afetando os 
mais vulneráveis representados na figura da mulher com a criança no colo. 
Na índia houve uma verdadeira onda de violência desencadeada por esses 
deslocamentos em virtude de cada etnia buscar ir ao seu país ou permanecer 
no qual ele reconhecia como sendo pertencente. 
 
 
 As charges são um gênero textual com linguagem verbal e não verbal 
presente há muito tempo no cotidiano da comunicação, elas refletem não só 
as criticas e opiniões, seu campo de utilização é vasto. No Brasil em tempos 
de ditadura militar ela foi amplamente utilizada para dar visibilidade aos atos 
de abusos de poder e criticas ao regime empregando os recursos das sátiras e 
ironias como forma de protesto. De fato a charge como ferramenta de 
pesquisa pode ser utilizada para uma investigação e contextualização de sua 
finalidade de criação. Para Liebel (2016, p.375) as imagens são fontes tão 
representativas quanto os textos, elas alcançam um maior numero de pessoas 
e neste numero não há restrições ao seu entendimento na hora de decifrar os 
códigos das mensagens, pois são visuais. 
 
 Sugerir atividade com charges requer, porém um conhecimento prévio sobre 
o assunto abordado e introduzir a charge para ilustrar o assunto enriquece o 
manejo da pesquisa no contexto de produção e conhecimento do tema. 
As charges citadas poderiam servir de base para aprofundamento do tema 
proposto. Como proposta de aula a primeira charge pode servir como pano 
de fundo para pesquisar a comemoração dos mais de 80 anos de invasão 
Japonesa na China. Levantar questões de como esta data e um memorial dos 
conflitos que aconteceram na China ate que ela alcançasse sua 
independência nacional. Proposta a partir da exposição da charge como: 
Qual a intenção da charge supracitada? Qual o papel dos elementos gráficos 
(desenhos, cores, caricaturas) no entendimento do texto? Que detalhes lhe 
parecem importantes ou engraçados? Qual tipo de questionamento a charge 
levanta sobre a questão de pacificação no leste asiático? Quais eram os 
interesses dos outros países que disputavam oterritório chinês? Os alunos 
deverão apresentar um texto de no máximo 15 linhas para apontar suas 
impressões ao analisar a charge. Após a análise da charge e as impressões 
que cada um registrou serão trabalhados temas envolvendo a expansão 
japonesa e o Imperialismo utilizando textos auxiliares e a intertextualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
 
HASTINGS, Max. O mundo em guerra 1939-1945. Rio de Janeiro, 
Intrínseca, 2012, p. 231-232. 
 
 
 LIEBEL, Vinícius. O historiador e o trato com as fontes pictóricas - a 
alternativa do método documentário. Topoi (Rio de Janeiro), vol. 17, n°. 33, 
2016. pp. 372-398. Online: https://doi.org/10.1590/2237-101X01703303. 
Último acesso: 08/10/2022. 
 
 ROMERO, Marcelo. A charge como fonte histórica e ferramenta didática no 
ensino de História. Caderno do Aplicação (Porto Alegre), vol. 33, n°. 1, 
2020. 
Online: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/104
522/60903. Último acesso: 08/10/2022. 
 
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