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trabalho de educação especial

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UNIPAR
UNIVERSIDADE PARANAENSE
TRABALHO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL E INTEGRAÇÃO SOCIAL
TEMA: TDAH, DISLEXIA, DISCALCULIA.
 
ACADÊMICO: LUIZ CARLOS PEREIRA DE ANDRADE RA: 00133344
CIANORTE
2014�
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade)
A aprendizagem se concretiza por meio do contato social e quando o ambiente externo passa a ser parte de nós, sendo assim é correto afirmar que a aprendizagem produz o desenvolvimento. O ser humano já nasce com habilidades específicas (falar, andar, ouvir...), mas quando estas não são trabalhadas ou estimuladas de forma coerente, elas não se desenvolverão corretamente.
Para entendermos a definição deste transtorno, mas especificamente o TDAH, necessitamos compreender e distinguir a diferença pré-existente entre: Transtorno, Distúrbio e a Dificuldade de Ensino.
O Transtorno pode ser definido como uma deficiência no lobo central, onde há uma combinação de vários fatores que o promovem. Mas também este pode afetar uma única área ou várias áreas de ensino, tais como orgânico, afetivo, social... 
Distúrbio requer de um mecanismo orgânico envolvendo todas as áreas do ensino, sendo que seu físico se encontra perfeitamente bem.
Já a Dificuldade de Ensino o aluno não consegue aprender o conteúdo, seja por problemas emocionais, sociais, afetivos dentre outros.
O TDAH trata-se de uma síndrome clínica caracterizada por três sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade. O cérebro destas crianças apresenta um desequilíbrio de substâncias químicas que permite regular o comportamento do indivíduo as causas podem ser multifatoriais, mas o fator genético é mais importante. 
Estas crianças têm como comportamentos característicos: dificuldade de concentrar a atenção em um único foco, ou seja, desatenção; grande dificuldade de organização temporal ao longo do dia; a criança pode apresentar inquietação não conseguindo permanecer sentada muito tempo; fala excessivamente e raramente brinca em silêncio. 
Os portadores de TDAH se dividem em três tipos:
TDAH do tipo predominante desatento é mais frequente no sexo feminino. Principais sintomas: falta de atenção sustentada; distrabilidade; dificuldade em seguir instruções; dificuldade em organizar-se com objetos (mesa, gavetas, arquivos, papéis...) e com o planejamento do tempo (costuma achar que é 10 e que o dia tem 48h); problemas de memória em curto prazo; durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas, principalmente quando está em grupos. Geralmente são crianças dóceis, fáceis de lidar, porém com dificuldade de aprendizagem desde o início de sua vida escolar, pois sua falta de atenção sustentada não deixa que ela mostre seu potencial.
TDAH do tipo Hiperativo/Impulsivo as crianças diagnosticadas são, por outro lado, mais agressivas e impulsivas do que aquelas com os outros dois tipos de TDAH. Tendem a apresentar altas taxas de impopularidade e de rejeição pelos colegas. Desenvolvem um padrão de comportamento disfuncional tumultuando as aulas, são resistentes à frustração, imediatista e com dificuldade de seguir regras e instruções.
Algumas características: inquietação; faz várias coisas ao mesmo tempo, está sempre a mil por hora, em busca de novidades e de estímulos fortes; interrompe a fala do(s) outro(s) e sua impaciência faz com que responda perguntas antes mesmo de serem respondidas; baixo nível de tolerância; impaciência; instabilidade de humor; dificuldade em expressar-se; tem um temperamento explosivo.
TDAH do tipo combinado apresenta maior prejuízo no funcionamento global. Quando comparado aos outros dois tipos é o que apresenta também maior número de comorbidades. Tem como característica a falta de atenção sustentada, hiperatividade e impulsividade.
Quando os alunos forem diagnosticados clinicamente de forma certa, o professor deve adotar algumas técnicas, para que as dificuldades apresentadas por estes alunos sejam supridas durante a aula, contribuindo significamente para o processo de aprendizagem dos mesmos, sem que o aluno interrompa seus estudos.
 Dentre estas estratégias pedagógicas podemos citar: proporcionar aulas dinâmicas sempre utilizando os mais variados recursos tecnológicos; evitar que os educandos sentem próximo as janelas, pois podem perder a atenção com facilidade; fazer trabalhos em grupos; pedir para que o educando ajude em algumas tarefas na sala como distribuir e organizar as atividades na classe promovendo assim uma melhor participação e colaboração por parte deles; atribuir pequenos intervalos durantes a realização das atividades como leitura, beber água isso ajudará o aluno a retomar o trabalho estando mais focado e por fim não criticar ou apontar os erros destes alunos como falha no desempenhos, pois a atitude correta do professor contribuirá para a aprendizagem deles.�
Dislexia
Define-se por uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurológica. É caracterizada pela dificuldade na correção e/ou fluência leitora de palavras e baixa competência leitora e ortográfica. Estas dificuldades resultam de um déficit fonológico inesperado, em relação às outras capacidades cognitivas. Posteriormente podem surgir dificuldades na compreensão da leitura, devido à reduzida prática da mesma, impedindo o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais.
Teoria do déficit de automatização: aborda que a dislexia é caracterizada por um déficit generalizado, na capacidade de autonomização. Os disléxos manifestam dificuldades em autonomizar à decodificação das palavras, em realizar leitura fluente, correta e compreensiva.
Teoria magnocelular: confere a dislexia a um déficit específico na transferência de informações sensoriais dos olhos para as áreas do córtex. Tal processo de decodificação poderia ser facilitado se o contraste entre as letras e a folha de papel fosse reduzido, podendo ser utilizado uma transparência azul ou cinza, por cima da página.
Características:
Rendimento na leitura/escrita, medido através de provas situa abaixo do nível esperado;
A perturbação interfere no rendimento escolar bem como nas atividades que necessitam da leitura/escrita;
Défice sensorial, com dificuldades excessivas em relação ao que seria habitual. 
Tipos de dislexia:
Disfonéticos: leem bem as palavras que conhecem, ou seja, aquelas que eles memorizam visualmente. Mas não leem nem escrevem palavras que se deparam pela primeira vez.
Disléxos Diseidéticos: é caracterizada por apresentarem uma leitura lenta, trabalhosa, mas correta baseada na decodificação fonética.
Disléxos Mistos: reúnem as dificuldades dos outros dois tipos, acima especificados e apresentam frequentemente confusões especiais. 
Quando se tem algum educando com esta dificuldade em sala de aula, o professor deve primeiramente desconsiderar os erros ortográficos, pois estes alunos tem dificuldade em palavras complexas (ex.: clorofila, diafragma...); valorizar cada progresso ou sucesso do aluno mediante ao conteúdo trabalhado; evitar a leitura em voz alta e reduzir o tamanho dos textos abordados em sala de aula. São alguns exemplos de estratégias pedagógicas que podem ser utilizadas pelos educadores, a fim de facilitar a aprendizagem destes alunos promovendo, contudo uma complementação e auxílio necessário no processo ensino aprendizagem atendendo de forma significativa as dificuldades apresentadas por eles.
Discalculia
A palavra Discalculia tem origem do grego (dis: mal), e do latim (calculare: cálculo) formando assim contando mal. A Discalculia é uma dificuldade evolutiva que não causa lesão, não é causada por nenhuma deficiência mental, déficits auditivos e nem pela má escolarização. No entanto as crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que está sendo pedido nos problemas propostos pelos professores, ou seja, o educando perde o interesse pela atividade por não compreendê-la.
É um transtornode aprendizagem causado pela má formação neurológica, que se manifesta como uma dificuldade da criança em realizar operações matemáticas básicas, classificar números e colocá-los em sequência.
Os alunos devidamente diagnosticados com Discalculia apresentam várias dificuldades, dentre elas podemos citar: dificuldades com leitura e compreensão, pois confundem algarismos parecidos (ex.: 6, 9 ou 3, 8); não compreende os espaços entre os números (ex.: 5.69 é lido como quinhentos e sessenta e nove); dificuldade em reconhecer e utilizar os símbolos das operações básicas: divisão, multiplicação, subtração e adição. Além de entender seus respectivos conceitos e símbolos.
Segundo Garcia (1998, p. 213) a Discalculia é classificada em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos de aprendizagem: 
 Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações;
 Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matemáticas;
 Discalculia Léxica - Dificuldades com a leitura de símbolos matemáticos;
 Discalculia Gráfica - Dificuldades com a escrita de símbolos matemáticos;
 Discalculia Ideognóstica - Dificuldades em fazer operações mentais e compreensão de conceitos matemáticos;
 Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos;
Quando se tem algum aluno com esta dificuldade, o professor deve evitar ressaltar as dificuldades destes alunos, mostrar impaciência perante as dificuldades existentes por eles, corrigir o aluno com frequência e fazer correções em seu caderno com cores chamativas que destacam seu erro. Pelo contrário o professor deve propor atividades com jogos, este material irá contribuir com o desenvolvimento da seriação, classificação, habilidades psicomotoras e espaciais..., realizar questões diretas, e se a dificuldade persistir deve-se fazer os questionamentos oralmente a fim de resolver o mesmo, fazer uso de computador durante as aulas. São alguns exemplos de atividades que podem ser utilizadas pelo professor com intuito de atender e suprir tais necessidades destes alunos, contribuindo com o processo ensino aprendizagem gradativamente.
�
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HTTP://revistaescola.abril.com.br/formacao/transtorno-deficit-atencao-com-sem-hiperatividade-tdah-546797.shtml Acesso em 01/11/14 às 15h20min.
HTTP://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/401-algumas-estrat%C3%A9gias-pedag%C3%B3gicas-para-alunos-com-tdah.html Acesso em 01/11/14 às 15h30min.
HTTP://tdah.org.br/br/textos/textos/item/310-tdah-guia-para-professores.html Acesso em 01/11/14 às 16h10min.
HTTPS://jucienebertoldo.wordpress.com/category/tdah/ Acesso em 01/11/14 às 16h30min.
HTTP://pt.slideshare.net/MagdaFerreira1/estratgias-para-trabalhar-com-alunos-com-dislexia Acesso em 01/11/14 às 20h30min.
HTTP://www.infoescola.com/pedagogia/discalculia/ Acesso em 08/11/14 às 17h10min.
HTTP://educamais.com/dicas-para-discalculia/ Acesso em 08/11/14 às 17h20min.
HTTP://seillacarvalho.blogspot.com.br/2012/09/discalculia-dicas-para-sala-de-aula_20.html Acesso em 09/11/14 às 13h10min.
HTTP://www.brasilescola.com/doencas/discalculia.htm Acesso em 09/11/14 às 13h10min.
GARCÍA, J. N. “Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita e matemática”. Tradução de Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artes Médicas. 1998.

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