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Hugo Eduardo Azevedo Fialho
Para Estudantes de Medicina
Miologia
Principais 
Músculos
1 A miologia compreende o estudo de todos os músculos do corpo humano, com especial atenção às suas ações, origens e inserções.
Miologia
2
Definição
O sistema muscular tem como unidade morfológica básica o 
músculo, admitido como elemento ativo da locomoção e 
constituído de miofibrilas que, quando submetido a um 
estímulo, entra em contração e que, quando cessado tal 
estímulo, volta à sua posição original.
Considerando-se a definição supracitada, admite-se que o 
músculo é capaz de apresentar um tônus muscular 
caracterizado como um estado de contração latente 
persistente, mesmo em repouso. Ademais, além da função de 
promover a dinâmica corporal, o sistema muscular é também 
responsável pela estática corporal, mantendo unidas as peças 
ósseas em suas posições adequadas.
Funções do Sistema Muscular
Existem, além das duas grandes funções primárias já citadas, 
outras três funções secundárias atribuídas ao sistema 
muscular, totalizando, portanto, cinco funções, descritas a 
seguir.
1. Dinâmica corporal.
2. Estática corporal.
Seção 1
Sistema Muscular
3
3. Regulação de volume existente dentro de órgãos ocos, a 
exemplo dos intestinos delgado e grosso e suas relações 
com o alimento ingerido; a bexiga, com a urina acumulada a 
ser excretada; e o coração, com o sangue recebido e a ser 
bombeado.
4. Movimento de substâncias dentro de órgãos e vasos.
5. Produção de calor, notadamente a partir da contração.
Tipos de Fibras Musculares
Existem três tipos de fibras musculares, descritas a seguir.
1. Fibras musculares estriadas esqueléticas ou voluntárias, 
cujas junções neuromusculares normalmente dependem do 
sistema piramidal e cujos maiores exemplos são os 
músculos dos membros superiores e inferiores.
2. Fibras musculares lisas ou viscerais, cujo controle motor 
pertence ao sistema nervoso autônomo simpático a nível de 
corno lateral do H medular de T1 a T12 e ao sistema 
nervoso autônomo parassimpático a nível de corno anterior 
de S2 a S4. São exemplos o endotélio e as camadas 
musculares do tubo digestivo.
3. Fibras musculares estriadas cardíacas, que embora 
estriadas e, portanto, similares às fibras musculares 
estriadas esqueléticas ou voluntárias, comportam-se como 
fibras musculares lisas ou viscerais ao se contrair 
involuntariamente. É exemplo único o miocárdio.
Constituição dos Músculos
Todo músculo apresenta:
1. Porção carnosa ou ventre, que compreende a parte nobre 
responsável pela contração muscular.
2. Porção tendinosa, referente à parte que se insere no órgão 
ou osso e subdividida em tendão - que se apresenta como 
alongado, cilíndrico ou em forma de fita e cujo exemplo inclui 
o tendão calcâneo, outrora denominado tendão de Aquiles, e 
que corresponde à soma dos tendões dos músculos 
gastrocnêmio e sóleo, formadores do músculo tríceps sural - 
e aponeurose - cuja parte tendinosa tem formato laminar e 
está presente na porção tendinosa dos músculos peitoral e 
reto anterior do abdômen.
Organização do Músculo
As miofibrilas se agrupam em número de cem a cento e 
cinquenta para assim formar o fascículo muscular ou fibra 
muscular - revestida por um endomísio - capazes de formar o 
feixe muscular, revestido pelo perimísio. Por sua vez, um 
número suficiente de feixes musculares formará o músculo 
propriamente dito, este sim revestido por um epimísio. Dessa 
4
forma, admite-se a existência de uma hierarquia organizacional 
apresentada a seguir.
Classificação Quanto aos Ventres, 
Origens & Inserções
Quanto ao número de ventres, o músculo poder ser:
1. Músculo univentre ou unigástrico, se apresentar um ventre.
2. Músculo diventre ou digástrico, se apresentar dois ventres.
3. Músculo triventre ou trigástrico, se apresentar três ventres.
4. Músculo poliventre ou poligástrico, se apresentar quatro ou 
mais ventres.
Quanto ao número de origens ou cabeças, o músculo pode ser:
1. Músculo uníceps, se apresentar uma origem.
2. Músculo bíceps, se apresentar duas origens.
3. Músculo tríceps, se apresentar três origens.
4. Músculo quadríceps, se apresentar quatro origens.
Por fim, quanto ao número de inserções ou caudas, o músculo 
pode ser:
1. Músculo unicaudado, se apresentar uma inserção.
2. Músculo bicaudado, se apresentar duas inserções.
3. Músculo tricaudado, se apresentar três inserções.
4. Músculo policaudado, se apresentar quatro ou mais 
inserções.
Classificação Quanto à Disposição das 
Fibras Musculares Inseridas nos 
Tendões
Quanto à disposição das fibras inseridas nos tendões, tem-se:
Miofibrila
Fascículo muscular 
ou fibra muscularMúsculo
Feixe muscular
100-150
5
1. Fibras musculares paralelas ou cabo-a-cabo, correspondem 
a cerca de 90% das fibras musculares existentes.
2. Fibras musculares oblíquas ou peniformes, correspondem a 
cerca de 9% do total de fibras musculares.
3. Fibras musculares mistas: associação alternada de fibras 
musculares paralelas ou cabo-a-cabo e fibras musculares 
oblíquas ou peniformes, correspondem a cerca de 1% do 
total de fibras musculares, sendo, portanto, as mais 
incomuns.
Classificação Quanto à Função
No estudo da classificação dos músculos quanto à função, é 
prudente lembrar que tal classificação dá-se sempre em 
relação a tão-somente um movimento que determinado 
músculo ou grupo de músculos é capaz de realizar. Dessa 
feita, classifica-se a seguir.
1. Músculo agonista: é aquele músculo ou grupo de músculos 
que, ao ser solicitado, é responsável por um movimento. 
Assim, afirma-se que os músculos bíceps braquial e braquial 
são os músculos agonistas na realização do movimento de 
flexão do braço.
2. Músculo antagonista: é aquele músculo ou grupo de 
músculos que se opõe ao músculo agonista. Daí se afirmar 
que o músculo tríceps braquial é músculo antagonista na 
realização do movimento de flexão do braço.
3. Músculo sinergista: é aquele que realiza a mesma função de 
outro músculo em conjunto com ele mesmo, assim 
pressupondo necessariamente a existência de um grupo de 
músculos. Assim, o músculo bíceps braquial é sinergista do 
músculo braquial na realização do movimento de flexão do 
braço.
Classificação Quanto à Cor
Bichat propõe a classificação dos músculos em:
1. Músculo vermelho: músculo rico em mioglobina e, portanto, 
capaz de uma contração rápida, a exemplo das fibras 
musculares estriadas esqueléticas ou voluntárias.
2. Músculo branco ou pálido: músculo pobre em mioglobina e, 
portanto, forçado à contração lenta, a exemplo das fibras 
musculares lisas ou viscerais.
Anexos Musculares
Existem até quatro anexos musculares, cujas existências são 
moldadas pelos tipo e localização do músculo.
6
1. Fáscia muscular, que não deve ser confundida com 
endomísio, perimísio ou epimísio.
2. Bainha sinovial.
3. Bainha fibrosa.
4. Bolsa serosa ou bursa serosa.
Músculo da Região Epicrânica
A região epicrânica apresenta tão-somente um músculo.
1. Músculo occipitofrontal, detentor de um ventre occipital e de 
um ventre frontal. O ventre occipital direciona-se ao 
occipício, ao passo que o ventre frontal direciona-se 
laterossuperiormente, assim formando uma região triangular 
interna preenchida pela aponeurose epicrânica ou gálea 
aponeurótica.
Músculos da Região Orbital
A região orbital apresenta dois músculos.
1. Músculo corrugador do supercílio. Esse músculo é 
observado quando da remoção do ventre frontal do músculo 
occiptofrontal.
2. Músculo orbicular do olho. Apresenta três partes: uma parte 
orbital; uma parte palpebral, que reveste as pálpebras; e 
uma parte lacrimal, mais profunda.
Músculos da Região Nasal
A região nasal apresenta dois músculos, isto é, a mesma 
quantidade de músculos encontrada na região orbital.
1. Músculo prócero, detentorde uma parte triangular que desce 
até a porção superior da cartilagem nasal.
2. Músculo nasal. Esse músculo apresenta duas partes: uma 
parte tranversa, que recobre toda a área cartilaginosa do 
nariz; e uma parte alar.
Músculos da Região Bucolateral
1. Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz.
2. Músculo levantador do lábio superior.
3. Músculo zigomático menor.
4. Músculo zigomático maior.
Os músculos supracitados distribuem-se como o seguinte:
7
5. Músculo orbicular da boca, formador do esfíncter da boca.
6. Músculo risório, músculo inconstante situado no tecido 
subcutâneo.
7. Músculo bucinador, formador de grande parte do volume da 
bochecha e atravessado pelo ducto parotídeo.
Músculos da Mastigação
Há quatro músculos diretamente associados com a 
mastigação, seja na aplicação de força necessária, seja na 
estabilização da articulação temporomandibular.
1. Músculo masseter. Maior responsável pela força necessária 
na mastigação e também auxiliador na estabilização da 
articulação temporomandibular, o músculo masseter contém 
anteriormente a glândula parótida e o ducto parotídeo 
percorrendo-o transversalmente do arco zigomático ao ramo 
mandibular.
2. Músculo temporal. Considerado o segundo maior 
responsável pela força aplicada na mastigação, o músculo 
temporal ocupa a fossa temporal e converge para o 
processo coronoide da mandíbula, onde também ajuda na 
estabilização da articulação temporomandibular.
3. Músculo pteriogoide lateral, localizado na fossa pterigoide e 
subdividido em parte superior e parte inferior.
4. Músculo pterigoide medial, localizado na fossa pterigoide e 
subdividido em parte superficial e parte profunda.
1
2
3
4
Linha médiaLateral
ISLa bonita: parte 
Inferior e parte 
Superior do 
músculo pterigoide 
Lateral.
8
Músculos Cervicais Laterais & 
Superficiais
1. Músculo platisma. Lâmina muscular bilateral localizada no 
tecido subcutâneo e cujas duas origens são a clavícula e a 
aponeurose do peitoral maior e cuja inserção dá-se ao longo 
do ramo da mandíbula.
2. Músculo esternocleidomastóideo (ECM) ou músculo 
esternocleido-occiptomastóideo (ECOM). Corresponde ao 
principal músculo atingido por processos de torcicolo e cujas 
origens e inserções estão devidamente representadas em 
seu próprio nome: as suas duas origens são o esterno e 
clavícula (ou kleída, em grego) e suas duas inserções são o 
occipício e o processo mastóideo do osso temporal.
Músculos Supra-Hioideos
Antes de prosseguirmos com a explanação dos músculos 
supra-hioideos, deve-se saber que o osso hioide é um osso 
localizado na região cervical e que não é articulado com 
nenhum outro osso, sendo sustentado tão-somente por 
músculos. Anatomicamente, o osso hioide é dividido em corpo, 
dois cornos maiores bilaterais laterais e dois cornos menores 
bilaterais mediais. Dessa feita, segue-se o estudo dos 
músculos supra-hioideos.
1. Músculo digástrico. Apresenta um ventre anterior com 
inserção na fossa digástrica separado por um tendão 
intermediário de um ventre posterior inserido na incisura 
mastóidea, que não deve ser confundida com processo 
mastóideo, este sim uma das duas inserções do músculo 
esternocleidomastóideo (ECM) ou músculo 
esternocleido-occiptomastóideo (ECOM).
2. Músculo estilo-hioideo. Sua origem e sua inserção estão 
explicitados em seu nome, assim confirmando que sua 
origem é o processo estiloide do osso temporal e sua 
inserção é o osso hioide. Tal qual o músculo digástrico, o 
músculo estilo-hioide é atravessado por um mesmo tendão 
intermediário fixado ao osso hioide.
3. Músculo milo-hioideo, formador do assoalho da boca.
Prefixo corresponde à origem
&
Sufixo corresponde à inserção
9
4. Músculo gênio-hioide. Sua origem e sua inserção estão no 
prefixo e sufixo desta nômina, respectivamente; logo, sua 
origem são os tubérculos genianos e sua inserção é o osso 
hióide.
Músculos Infra-Hioideos
1. Músculo esterno-hioideo. Apresenta origem no esterno, 
juntamente com a origem do músculo 
esternocleidomastóideo (ECM) ou músculo 
esternocleido-occiptomastóideo (ECOM), e inserção no osso 
hioide, tendo a localização mais anterior entre todos os 
músculos infra-hioideos.
2. Músculo omo-hioideo. Apresenta um ventre superior e um 
ventre inferior unidos por um tendão intermediário que não é 
o mesmo associado ao músculo digástrico e ao músculo 
estilo-hioideo. Sua origem corresponde ao seu prefixo - isto 
é, sua origem é a escápula, outrora denominada omoplata - 
e sua inserção, ao seu sufixo - ou seja, sua inserção é o 
osso hioide.
3. Músculo tireo-hioideo. Tem localização posterior ao músculo 
esterno-hioideo, com origem na cartilagem tireoide e 
inserção no osso hioide.
4. Músculo esternotireoideo. Tem localização posterior ao 
músculo esterno-hioideo e inferior ao músculo tireo-hioideo, 
com origem no esterno e inserção na cartilagem tireoide.
Músculo Escalenos ou Paravertebrais 
ou Vertebrais Laterais
Os músculos escalenos ou paravertebrais ou vertebrais laterais 
são músculos associados à inspiração, notadamente a 
inspiração forçada. Seus três músculos são:
1. Músculo escaleno anterior, com origem nos processos 
tranversos de C3 a C6 e inserção no tubérculo do músculo 
escaleno da primeira costela.
2. Músculo escaleno médio, com origem nos processos 
tranversos ce C3 a C7 e inserção no na primeira costela, 
assim correspondendo ao maior músculo escaleno ou 
paravertebral ou vertebral lateral.
3. Músculo escaleno posterior, com origem nos processos 
tranversos de C5 a C6 e inserção na segunda costela.
Músculos da Nuca
Os músculos da nuca delimitam um espaço demarcado 
superiormente pelo ligamento nucal e inferiormente pela 
aponeurose toracolombar. A primeira camada muscular é 
10
formada pelo músculo trapézio, responsável pela estabilização 
da escápula sobre a caixa torácica e detentor de uma parte 
descendente, de uma parte transversa e de uma parte 
ascendente. A parte descendente do músculo trapézio tem 
origem na metade ou terço medial da linha nucal superior e 
inserção na clavícula; a parte transversa tem origem nos 
processos espinhosos das vértebras cervicais e inserção no 
acrômio; e a parte ascendente tem origem nos processo 
transversos das vértebras torácicas e inserção na espinha da 
escápula.
Profundamente à primeira camada muscular existe uma 
segunda camada muscular, constituída do músculo levantador 
da escápula, músculo romboide menor e músculo romboide 
maior. Por conseguinte, profundamente à segunda camada 
muscular, existe uma terceira muscular, constituída do músculo 
serrátil posterior superior.
Finalmente, profundamente à terceira camada muscular existe 
uma quarta camada muscular, constituída, entre outros, do 
músculo esplênio da cabeça e do músculo esplênio do 
pescoço, conjunta e corriqueiramente denominados 
simplesmente músculo esplênio da cabeça por formarem uma 
massa muscular de ação específica.
Profundamente à quarta camada muscular, existe uma quinta 
camada muscular, constituída da parte torácica e da parte 
lombar do músculo iliocostal do lombo, do músculo iliocostal do 
pescoço - os três músculos com localização lateral; bem como 
do músculo longuíssimo da cabeça, músculo longuíssimo do 
pescoço e músculo longuíssimo do tórax - os três músculos 
com localização mediana; e, por fim, o músculo espinal da 
cabeça, músculo longuíssimo do pescoço e músculo 
longuíssimo do tórax - os três de localização medial. Pelo fato 
de formarem uma massa muscular de ação específica, esses 
nove músculos são conjunta e corriqueiramente denominados 
simplesmente músculo eretor da espinha.
Profundamente à quinta camada muscular, por sua vez, existe 
uma sexta camada muscular, constituída do músculo 
semiespinal da cabeça, do músculo semiespinal do pescoço e 
do músculo semiespinaldo tórax. Esses três músculos, pelo 
fato de formarem uma massa muscular de ação específica, são 
conjunta e corriqueiramente denominados simplesmente 
músculo semiespinal da cabeça.
Por fim, profundamente à sexta camada muscular existe uma 
sétima camada muscular, constituída do músculo reto posterior 
maior da cabeça, do músculo reto posterior menor da cabeça, 
do músculo oblíquo superior da cabeça, do músculo oblíquo 
inferior da cabeça e do músculo reto lateral da cabeça. Dentre 
esses cinco músculos, três deles - isto é, o músculo reto 
posterior maior da cabeça, o músculo oblíquo superior da 
cabeça e o músculo oblíquo inferior da cabeça - participam 
diretamente da formação do triângulo suboccipital, por onde 
11
passa a artéria vertebral; um deles - ou seja, o músculo reto 
posterior menor da cabeça - participa indiretamente da 
formação do triângulo suboccipital; e um deles, o músculo reto 
lateral da cabeça, sequer chega a participar da formação do 
triângulo suboccipital.
Músculos do Tórax
1. Músculo peitoral maior. De forma alusiva ao músculo 
trapézio, o músculo peitoral maior apresenta três partes: 
uma parte clavicular, uma parte esternocostal e uma parte 
abdominal - cada uma dela com sua respectiva origem, mas 
todas com tão-somente uma inserção. Dessa forma, a 
origem da parte clavicular é a metade medial da clavícula, a 
origem da parte esternocostal são o esterno e as sete 
primeiras costelas e, por fim, a origem da parte abdominal é 
a lâmina do músculo reto abdominal; em comum às três, 
tem-se como inserção a crista do tubérculo maior do úmero, 
assim atribuindo ao músculo peitoral maior a função de 
adutor e rotador medial do ombro.
2. Músculo peitoral menor. Localizado profundamente ao 
músculo peitoral maior, o músculo peitoral menor tem origem 
nas cinco primeiras costelas e inserção no processo 
coracoide, assim assimilando funções de abaixador da 
clavícula e levantador das costelas.
3. Músculo serrátil anterior. De forma similar ao músculo 
trapézio e ao músculo peitoral maior, o músculo serrátil 
anterior apresenta três partes: uma parte superior, uma parte 
média e uma parte inferior, todas originadas 
progressivamente até a nona costela e com inserção na 
escápula - atenção especial deve ser dada à parte inferior do 
músculo peitoral menor, uma vez que suas fibras 
interdigitam-se com as fibras do músculo oblíquo externo. 
Suas relações de origem e inserção fazem com que o 
músculo peitoral menor tenha funções de abaixador da 
clavícula e levantador das costelas, tal qual o músculo 
peitoral maior.
4. Músculo grande dorsal ou músculo latíssimo do dorso. 
Apresenta origens nas seis últimas vértebras torácicas, em 
todas as vértebras lombares, na metade posterior do lábio 
externo da crista ilíaca e na aponeurose toracolombar; e 
apresenta como inserção o tubérculo menor do úmero.
5. Músculos intercostais externos. Considerando-se que cada 
músculo intercostal externo tem origem na borda de cada 
costela e inserção na borda superior de cada costela 
sucessora e que existem doze costelas, conclui-se que 
Músculo peitoral maior → Tubérculo maior do úmero
Músculo grande dorsal → Tubérculo menor do úmero
12
existem onzes músculos intercostais externos dispostos 
unilateralmente e, pois, vinte e dois músculos intercostais 
externos bilaterais.
Suas relações de origem e inserção fazem com que os 
músculos intercostais externos estejam associados ao 
movimentos inspiratórios. Sobre os músculos intercostais 
externos, é necessária a compreensão de sua extensão. 
Assim, as fibras dos músculos intercostais externos existem da 
região compreendida do esterno até o ângulo da costela; do 
ângulo da costela até o tubérculo da costela existe a 
membrana intercostal externa, e não as fibras do músculo 
intercostal externo.
6. Músculos intercostais internos. Cada músculo intercostal 
interno apresenta uma origem e uma inserção contrárias às 
origem e inserção de cada músculo intercostal externo. 
Assim, o músculo intercostal interno apresenta origem na 
borda superior de cada costela e inserção na borda inferior 
da costela predecessora, assim auxiliando nos movimentos 
expiratórios. Sobre os músculos intercostais externos, é 
necessária a compreensão de sua extensão e de antemão 
salientar que não é exatamente o contrário àquela verificada 
nos músculos intercostais externos nos moldes do que 
ocorre com as relações de origem e inserção. Assim, as 
fibras dos músculos intercostais internos existem da região 
da cartilagem costal até o tubérculo da costela; do esterno à 
cartilagem costal existe a membrana intercostal interna.
Na 
ilustração 
acima, a tira azul contínua refere-se ao músculo intercostal 
externo, a tira azul pontilhada refere-se à membrana intercostal 
externa, a tira vermelha pontilhada refere-se à membrana 
intercostal interna e a tira vermelha contínua refere-se ao 
músculo intercostal interno.
Esterno
Cartilagem costal Ângulo da costela
Tubérculo 
da costelaEXterno → INspiração vs. INterno → EXpiração 
13
7. Músculo diafragma. O músculo diafragma apresenta uma 
face superior convexa e uma face inferior côncava que 
permitem a estabilização de uma pressão intratorácica 
normalmente negativa e de uma pressão intra-abdominal 
normalmente positiva. Apresenta uma porção tendinosa 
subdividida em folha externa, folha interna e folha médias 
encontradas num centro tendíneo rico em fibras colágenas. 
Sua porção carnosa, no entanto, apresenta três partes, tal 
qual os músculos trapézio, peitoral maior e serrátil anterior: 
uma parte esternal, uma parte costal e uma parte lombar 
composta de um pilar esquerdo e de um pilar direito - cada 
uma dessas partes apresenta uma origem específica, 
embora tenham tão-somente uma inserção. Assim, a parte 
esternal apresenta origem no processo xifoide; a parte costal 
apresenta origem nas seis últimas costelas e interdigita-se 
com as fibras musculares do músculo reto do abdome, à 
semelhança do que ocorre com o músculo serrátil anterior e 
o músculo oblíquo externo; e a parte lombar composta do 
pilar direito apresenta origem nas faces anterolaterais das 
três primeiras vértebras lombares, sendo, portanto, maior 
que a parte lombar composta do pilar esquero. Em 
contrapartida, a inserção dessas dessas partes é o centro 
tendíneo. Ambos pilar direito e pilar esquerdo da parte 
lombar do diafragma apresentam uma parte medial e uma 
parte lateral. À nível de L1, a parte lateral do pilar direito 
encontra-se com a fáscia espessada do músculo psoas 
maior e forma um ligamento arqueado lateral direito ou arco 
lombocostal lateral direito - o mesmo ocorre com a parte 
lateral do pilar esquerdo, assim formando o ligamento 
arqueado lateral esquerdo ou arco lombocostal lateral 
esquerdo; ademais, à nível de T12, a mesma parte lateral do 
pilar direito encontrará a fáscia espessada do músculo 
quadrado lombar e formará o ligamento arqueado lateral 
direito ou arco lombocostal lateral direito - a parte lateral do 
pilar direito também encontra a fáscia espessada do músculo 
quadrado lombar, assim formando o ligamento arqueado 
medial direito ou arco lombocostal medial direito. 
Sabidos os ligamentos arqueados mediais ou arcos 
lombocostais mediais e ligamentos arqueados laterais ou 
arcos lombocostais laterais, parte-se pro estudo dos seis 
locais de passagem e pontos fracos do diafragma, dos quais 
três merecem destaque: o hiato esofágico, o hiato aórtico e o 
forame da veia cava. O hiato esofágico, à nível de T12, é 
formado tão-somente pela parte medial do pilar direito, cujas 
fibras musculares à caminho da inserção no centro tendíneo 
fazem um caminho irregular, sendo que a maioria permanece 
mais à direita e a minoria permanece mais à esquerda, 
comportamento este não verificado nas fibras musculares da 
parte medial do pilar esquerdoquando à caminho do centro 
tendíneo, uma vez que essas mantêm-se sempre à 
esquerda. É pelo hiato esofágico que passam o esôfago e os 
troncos vagais anterior e posterior. Por sua vez, o hiato 
14
aórtico, também localizado à nível de T12, corresponde à um 
hiato ósteo tendinoso localizado na região entre as partes 
mediais do pilar direito e do pilar esquerdo, isto é, o hiato 
aórtico está localizado na região do ligamento arqueado 
mediano e, como tal, tem lúmen de raio fixo. É pelo hiato 
aórtico que passam a parte abdominal da aorta e o ducto 
torácico - as veias ázigo e hemiázigo passam lateralmente 
ao hiato aórtico e não por ele, numa região ainda sem 
nômina atribuída. Por fim, há o forame da veia cava, que 
corresponde a um forame tendinoso, uma vez da sua 
localização já interna ao centro tendinoso - ao contrário do 
hiato aórtico, um forame osteotendinoso por estar na área de 
adjacência do ligamento arqueado mediano e coluna 
vertebral.
A inervação motora do diafragma fica por conta do nervo 
frênico, ao passo que a inervação sensitiva do diafragma fica 
por conta dos nervos intercostais inferiores. Por fim, sabe-se 
que o face superior do diafragma relaciona-se com a pleura e 
o pericárdio, ao passo que a face inferior direita relaciona-se 
com o lobo direito do fígado, rim direito e glândula 
suprarrenal direita, e a face inferior esquerda relaciona-se 
com o lobo esquerdo do fígado, rim esquerdo, glândula 
suprarrenal esquerda, baço e fundo gástrico do estômago.
Músculos do Abdome
1. Músculo oblíquo externo. O músculo oblíquo externo 
apresenta como origem a região que vai da quinta à décima 
segunda costela, interdigitando-se com o músculo serrátil 
anterior, de forma similar ao que ocorre entre o músculo 
diafragma e o músculo reto do abdome; e apresenta como 
inserção o lábio externo da crista ilíaca, o ligamento inguinal 
e o tubérculo púbico. A organização das fibras deste músculo 
o faz ser responsável pela rotação abdominal contralateral, 
além da respiração e da compressão abdominal.
2. Músculo oblíquo interno. Situado profundamente ao 
músculo oblíquo externo, apresenta como origem a 
aponeurose toracolombar e os dois terços laterais do 
ligamento inguinal, onde origina parte das fibras musculares 
do músculo cremaster; e como inserção a região que vai da 
nona à décima segunda costela, sendo, portanto, 
responsável pelo movimento de rotação abdominal 
ipsilateral, contrapondo-se funcionalmente ao músculo 
Hiato esofágico → Fibras musculares da parte medial do pilar esquerdo
Hiato aórtico → Hiato osteotendinoso cuja parte óssea corresponde à 
coluna vertebral e cuja parte tendinosa corresponde ao ligamento 
arqueado mediano
Forame da veia cava → Forame tendinoso localizado internamente ao 
centro tendinoso.
15
oblíquo externo - também atua na respiração e na 
compressão abdominal.
3. Músculo transverso do abdome. Apresenta a mesma 
origem do músculo oblíquo externo, isto é, suas fibras 
musculares originam-se da região que vai da quinta à décima 
segunda costela, onde origina a outra parte das fibras 
musculares do músculo cremaster; e como inserção a linha 
alba. Dessa forma, o músculo transverso abdominal atua na 
respiração e na compressão abdominal.
Estudados o músculo oblíquo interno e músculo transverso 
do abdome, é necessário que se compreenda a formação do 
tendão conjunto. As fibras musculares do músculo oblíquo 
externo originadas nos dois terços laterais do ligamento 
inguinal somam-se às fibras musculares adjacentes do 
músculo transverso do abdome para formar o tendão 
conjunto ou foice inguinal, que vai até o púbis.
4. Músculo reto do abdome. O músculo, que não deve ser 
confundido com o músculo transverso do abdome, 
apresenta como origem a região que vai da quinta à sétima 
costela e o processo xifoide; e como inserção a crista 
púbica, assim atuando na respiração e na compressão 
abdominal. Junto com o músculo piramidal forma a 
camada muscular mais profunda entre todas aquelas 
verificadas dentre os músculos ventrais e laterais do 
abdome, mas ainda sim tornando-se visível em 
fisiculturistas, notadamente pelas suas intersecções 
tendíneas.
5. Músculo piramidal. Apresenta como origem a mesma 
estrutura anatômica originadora do músculo reto do 
abdome, isto é, a crista púbica; e como inserção a mesma 
estrutura anatômica de inserção do músculo transverso do 
abdome, isto é, a linha alba. A organização de suas fibras 
musculares o faz ser responsável pelo estiramento da linha 
alba.
Na mesma região abdominal, porém na parede abdominal 
posterior, estão o músculo psoas maior, de localização mais 
medial, e o músculo quadrado lombar, de localização mais 
lateral.
Músculo cremaster → Músculo oblíquo interno
! ! ! ! ! ! &
! ! ! ! Músculo transverso do abdome
Músculo oblíquo externo: rotação contralateral
Músculo oblíquo interno: rotação ipsilateral
16
Músculos do Assoalho da Pelve ou do 
Diafragma da Pelve
1. Músculo levantador do ânus. O músculo levantador do 
ânus é composto de dois músculos: o músculo 
pubococcígeo e o músculo iliococcígeo. 
2. Músculo isquiococcígeo.
3. Músculo esfíncter externo do ânus. Este músculo está sob 
controle voluntário, ao oposto do músculo esfíncter interno 
do ânus.
O músculo levantador do ânus - tanto o músculo 
pubococcígeo quanto o músculo ileococcígeo - e o músculo 
isquiococcígeo formam o trígono anal.
Músculos do Diafragma Urogenital
1. Músculo transverso superficial do períneo.
2. Músculo transverso profundo do períneo. Apresenta 
localização profunda àquela do músculo transverso 
superficial do períneo.
3. Músculo isquiocavernoso.
4. Músculo bulboesponjoso. Apresenta localização medial 
àquela do músculo isquiocavernoso.
O músculo transverso superficial do períneo, o músculo 
transverso profundo do períneo, o músculo isquiocavernoso e 
o músculo bulboesponjoso formam o trígono urogenital.
Músculos do Ombro
1. Músculo supraespinhal. Tem origem na fossa 
supraespinhal e inserção no tubérculo maior do úmero, tal 
qual o músculo peitoral maior, apresentando, portanto, 
função de abdução e rotação lateral do ombro.
2. Músculo infraespinhal. Apresenta origem na fossa 
infraespinhal e inserção no tubérculo maior do úmero, tal 
qual o músculo peitoral maior e o músculo supraespinhal, 
Anterior
Posterior
Músculo pubococcígeo
Músculo iliococcígeo
Músculo isquiococcígeo
17
sendo, pois, um dos músculos sinergistas da abdução e 
rotação lateral do ombro.
3. Músculo redondo menor. Tem origem na fossa 
infraespinhal, tal qual o músculo infrapesinhal, e na borda 
lateral da escápula; e tem inserção no tubérculo maior do 
úmero, tal qual o músculo peitoral maior, o músculo 
supraespinhal e o músculo infraespinhal. A organização de 
sua fibras musculares o confere função de rotador lateral 
do ombro.
4. Músculo redondo maior. Tem origem na borda lateral da 
escápula - igualmente uma das origens do músculo 
redondo menor - e apresenta como inserção o tubérculo 
menor do úmero, sendo, pois, um dos músculos 
responsáveis pela adução e rotação medial do ombro.
5. Músculo subescapular. Apresenta origem na fossa 
subescapular e inserção no tubérculo menor do úmero, 
sendo, pois, um dos músculos sinergistas na adução e 
rotação medial do ombro.
6. Músculo deltoide. Apresenta origem no acrômio da 
escápula, na espinha da escápula e na clavícula, enquanto 
sua inserção localiza-se na tuberosidade deltoidea do 
úmero, apresentando, pois, função de abdutor do ombro. Músculos do Braço
São músculos ventrais do braço:
Tubérculo maior 
do úmero
Abdução e rotação lateral 
do ombro
Músculos peitoral maior, supraespinhal, 
infraespinhal e redondo menor
Tubérculo menor 
do úmero
Adução e rotação medial 
do ombro
Músculos grande dorsal, redondo maior 
e subescapular18
1. Músculo bíceps braquial. Apresenta uma cabeça longa 
mais lateral e uma cabeça curta mais medial e que é 
aparantemente mais longa que a cabeça longa em 
cadáveres padronizados, cada uma delas detentora de 
uma origem específica e ambas possuidoras de uma 
mesma inserção. Dessa feita, sabe-se que a cabeça longa 
do bíceps braquial tem origem no tubérculo supraglenoidal, 
ao passo que a cabeça curta apresenta origem no 
processo coracoide da escápula; a inserção de ambas 
localiza-se na tuberosidade radial.
2. Músculo coracobraquial. Seu prefixo apresenta sua origem 
e seu sufixo indica sua inserção, conforme nota já 
apresentada; logo, a origem do músculo coracobraquial é o 
processo coracoide da escápula e sua inserção é a diáfise 
do úmero. A disposição de suas fibras musculares o 
confere função de adução.
3. Músculo braquial. Apresenta origem na diáfise do úmero, 
tal qual a inserção do músculo coracobraquial, e inserção 
no processo coronoide da ulna, isto é, apresenta inserção 
em osso oposto àquele da inserção do músculo bíceps 
braquial. Como qualquer músculo da face anterior do 
braço, o músculo braquial coopera na flexão, mesma que 
essa flexão seja mais proeminente no antebraço do que no 
braço.
São músculos dorsais do braço:
1. Músculo tríceps braquial. Apresenta uma cabeça longa, 
uma cabeça medial e uma cabeça lateral, cada uma delas 
com sua origem específica, embora as três compartilhem 
uma mesma inserção. Assim, a cabeça longa, de 
disposição mais medial, apresenta origem no tubérculo 
infraglenoidal, assim opondo-se à origem da cabeça longa 
do músculo bíceps braquial; a cabeça medial, de 
LOLA: cabeça LOnga do músculo 
bíceps braquial tem disposição 
LAteral; logo, a cabeça curta tem 
disposição medial.
Flexão
Face posterior do braço Extensão
Face anterior do braço 
19
localização mediana e profunda, e a cabeça lateral, de 
disposição obviamente mais lateral, têm origem na parte 
proximal do úmero. A inserção é o olécrano na ulna. A 
disposição de suas fibras musculares o confere função de 
extensor do braço.
2. Músculo ancôneo. Apresenta origem no epicôndilo lateral 
e inserção no olécrano da ulna, tal qual a inserção do 
músculo tríceps braquial, assim cooperando para a 
extensão.
Músculos Ventrais do Antebraço
São músculos da camada superficial ventral do antebraço:
1. Músculo pronador redondo.
2. Músculo flexor radial do carpo.
3. Músculo palmar longo. Este músculo possui um porção 
carnosa mínima, uma porção tendinosa considerável e 
função acessória de flexor da aponeurose palmar, assim 
sendo utilizado para enxertos de tendões rompidos de 
músculos equivalentes de função mais preponderante.
4. Músculo flexor radial do carpo.
Os músculos da camada ventral superficial do antebraço 
podem ser localizados superficialmente ao se posicionar o 
quinto dedo atrás da articulação do cotovelo e os primeiro ao 
quarto dedo radialmente sobre o epicôndilo medial. Assim, o 
segundo dedo corresponde ao músculo pronador redondo, o 
terceiro dedo corresponde ao músculo flexor radial do carpo, 
o quarto dedo corresponde ao músculo palmar longo e o 
quinto dedo corresponde ao músculo flexor ulnar do carpo.
paLOMa: cabeça LOnga do músculo tríceps braquial tem 
disposição Medial. Assim, conclui-se que a cabeça medial tem 
disposição mediana e a cabeça lateral tem obviamente 
disposição mais lateral.
Face anterior do antebraço Epicôndilo medial
Flexão
20
É músculo da camada média ventral do antebraço:
5. Músculo flexor superficial dos dedos. Originado também no 
epicôndilo medial do úmero, este músculo está localizado 
profundamente à camada superficial do antebraço e tem 
inserção nas articulações interfalângicas proximais do 
primeiro ao quarto dedo, formando aneis pelos quais 
passarão os tendões de inserção do músculo flexor 
profundo dos dedos.
São músculos da camada profunda ventral do antebraço:
6. Músculo flexor profundo dos dedos. Tem origem do 
epicôndilo medial do úmero e inserção nas articulações 
interfalângicas distais do segundo ao quinto dedo, tendo 
de passar, portanto, pelos aneis tendinosos formados pela 
inserção do músculo flexor superficial dos dedos nas 
articulações interfalângicas proximais do segundo ao 
quinto dedo.
7. Músculo flexor longo do polegar.
São músculos da camada ventral mais profunda do 
antebraço:
8. Músculo supinador, localizado proximalmente ao 
antebraço.
9. Músculo pronador quadrado, localizado distalmente ao 
antebraço.
Músculo Dorsais do Antebraço
Músculo pronador redondo
Músculo flexor radial do carpo
Músculo palmar longo
Músculo flexor ulnar do carpo
Face posterior do antebraço Epicôndilo lateral
Extensão
21
São músculos da camada superficial dorsal do antebraço:
1. Músculo extensor dos dedos. Tem origem no epicôndilo 
lateral e inserção nas articulações interfalângicas distais do 
primeiro ao quarto dedo.
2. Músculo extensor do dedo mínimo. Tem origem no 
epicôndilo medial e inserção na articulação interfalângica 
distal do primeiro dedo, tendo seu tendão unido ao tendão 
do músculo extensor dos dedos ainda à nível de 
articulação carpometacarpiana.
3. Músculo extensor ulnar do carpo. Apresenta origem no 
epicôndilo medial e inserção no carpo à nível da união do 
tendão do músculo extensor dos dedos ao tendão do 
músculo extensor do dedo mínimo.
São músculos da camada média dorsal do antebraço:
4. Músculo abdutor longo do polegar.
5. Músculo extensor curto do polegar, de disposição mais 
lateral.
6. Músculo extensor longo do polegar, de disposição mais 
medial.
7. Músculo extensor do indicador.
É músculo da camada profunda dorsal do antebraço:
8. Músculo supinador, também integrante da camada ventral 
mais profunda do antebraço.
Uma vez que foram estudados todos os músculo extensores, 
é relevante frisar que há o músculo extesor do dedo mínimo, 
na camada dorsal superficial do antebraço, há o músculo 
extensor curto do polegar e o músculo extensor longo do 
polegar na camada média dorsal do antebraço e, por fim, o 
músculo extensor do indicador também na camada média 
dorsal do antebraço. Dessa forma, na união palmar das mãos 
com flexão das articulações interfalangianas proximais do 
primeiro dedo ou dedo mínimo e quarto dedo ou dedo 
indicador, flexão da articulação interfalangiana do quinto 
dedo ou polegar e extensão dos segundo e terceiro dedos, 
percebe-se que qualquer movimento destes últimos dois 
dedos é impossível, pois ambos segundo e terceiro dedos 
compartilham o mesmo músculo extensor dos dedos como 
músculo agonista pela extensão, ao contrário dos demais 
dedos, que possuem um - para o músculo extensor do dedo 
mínimo e para o músculo extensor do indicador - ou mesmo 
dois - para os músculo extensores curto e longo do polegar - 
músculos responsáveis por suas extensões.
22
E para memorização dos músculos extensores específicos:
Ademais e por fim, é preciso de se citar os músculos laterais 
do antebraço, isto é, aqueles entre as camadas ventral e 
dorsal do antebraço. São eles relacionados com o epicôndilo 
lateral, tal qual os músculos dorsais do antebraço, e incluem 
o músculo braquiorradial, considerado o músculo dos 
tenistas; e o músculo extensor radial longo do carpo e 
músculo extensor radial curto do carpo, que são sinergistas, 
dentre outros, do músculo extensor ulnar do carpo, 
apresentando uma denominação que muito lembra o 
músculo extensor curto do polegar e o músculo extensor 
longo do polegar.Dedo mínimo 
ou primeiro 
dedo
Músculo extensor do dedo 
mínimo, na camada superficial 
dorsal do antebraço
Polegar ou 
quinto dedo
Músculo extensor curto do 
polegar e músculo extensor 
longo do polegar, na camada 
média dorsal do antebraço
Indicador ou 
quarto dedo
Músculo extensor do indicador, 
na camadamédia dorsal do 
antebraço

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