RESOLUÇÃO 168

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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO P/ AGENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/SP (Pacote) 
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO 
 
 
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AULA – 11 
 
Olá caro aluno e mais do que nunca FUTURO AGENTE DETRAN/SP ! 
É chegada a nossa última aula dessa grande jornada! Para vocês um 
justo alívio e para mim um sentimento saudoso pelo fim da caminhada com 
todos... 
Hoje, trataremos da primeira parte do estudo sobre as “famigeradas” 
Resoluções do CONTRAN. O Edital Detran/SP, para o cargo de Agente de 
Trânsito, exige do candidato o conhecimento das seguintes Resoluções: 
 
� Resolução CONTRAN nº 168/04 
� Resolução CONTRAN nº 182/05 
� Resolução CONTRAN nº 425/12 
� Resolução CONTRAN nº 432/13 
 
É bem verdade que as Resoluções sempre foram uma pedra no caminho 
de muitos candidatos. Primeiro porque são normas que trazem um teor mais 
técnico e muitas vezes um pouco abstrato para aqueles que começaram há 
pouco tempo a estudar o trânsito. A segunda dificuldade encontrada é a quase 
que absoluta falta de questões de concursos sobre Resoluções do CONTRAN. 
Com a Vunesp não poderia ser deferente! Para você ter uma ideia, em 
mais de 40 provas Vunesp pesquisadas, não encontrei nenhuma sobre as que 
foram cobradas em seu Edital! 
E aí, o que fazer? 
Precisei então ser objetivo, usar um pouco da experiência dos últimos 
concursos e fazer as minhas apostas pessoais. E diante desse verdadeiro 
quebra-cabeças, tanto para montar a parte teórica, quanto para imaginar 
questões, e também face à proximidade de sua prova, resolvi fazer diferente 
nessa última aula. 
 
 
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Para adiantar o seu ritmo de estudo e finalizar o mais rápido o nosso 
curso, a aula foi disponibilizada com todos os exercícios sem os respectivos 
comentários. 
Pelo andar da carruagem, percebi que comentá-los todos poderia 
comprometer e apertar um pouco o nosso cronograma. Mas não se preocupe e 
fique tranquilo, pois isso não quer dizer que eles não serão comentados! 
Serão sim! A qualquer momento, até o final dessa semana, 
disponibilizarei no espaço do seu curso e um material extra com o comentário 
de todos eles. E junto a esse material virá outro chamado: Simuladão Final 
Vunesp Inéditas. 
De posse dos comentários, você terá a oportunidade de fazer uma 
revisão dirigida desta aula. Você ficará com o assunto ainda mais fresquinho 
na cuca e estará devidamente treinado e pronto para gabaritar as questões 
sobre as tais Resoluções. Garanto! 
E não temos muito que inventar: todas as questões foram elaboradas 
com base nas últimas provas Vunesp, cuja característica é a de cobrar a pura 
e fiel LITERALIDADE das normas. Material exclusivo para você, meu estimado 
aluno do Ponto! 
Ah, e enquanto os comentários das questões dessa aula não são 
disponibilizados, as dúvidas que sobre elas aparecerem, você já pode ir 
postando-as no fórum dessa aula! A partir de hoje, com o fim do curso, darei 
uma acelerada nas respostas de todos os fóruns. 
Vamos em frente e bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 168/04 - “Habilitação de Condutores” 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
De acordo com o CTB, o processo de habilitação, as normas relativas à 
aprendizagem para conduzir veículos automotores e elétricos e à autorização 
para conduzir ciclomotores serão regulamentados pelo CONTRAN. 
E foi exatamente por meio da sua Resolução nº 168/04 que o CONTRAN 
regulamentou, detalhou, todas as regrinhas para a habilitação de condutores. 
E, pasme, caro aluno, essa Resolução já foi bastante modificada nos últimos 
anos pelas Resoluções 169/05, 222/08, 285/08, 347/10; 360/10; 409/12; 
413/12 e 420/12! 
Professor, pelo amor de Deus, e eu precisarei conhecer todas elas?? 
Claro que sim, pois o Edital Detran/SP exige o conhecimento da 
Resolução-Mor (168/04) e as que a atualizaram. Mas fique tranquilo, que eu 
facilitei o trabalho e pincelei tudo o que delas você saber para a sua prova. 
Professor, mas a Resolução tem 46 páginas e um montão de anexos 
pesados?? Meu Deus! 
De novo: muita calma nessa hora, pois garanto a você que nem mesmo 
o elaborador leu isso tudo! Não leu, porque não precisa! Para as atribuições de 
seu futuro cargo lá no Detran/SP nem tudo que consta na norma é necessário 
que você saiba. A banca sabe disso! 
E o que fazer? Bom, aí entra o macaco velho aqui em concursos na área 
de trânsito e um pouquinho de faro de prova! Faremos apostas naqueles 
tópicos que mais estão relacionados com seu futuro cotidiano lá no Detran/SP 
e também naqueles assuntos que mais podem chamar a atenção do 
elaborador. 
Já te adianto também que dos anexos da Resolução nº 168/04, veremos 
apenas o primeiro deles. Os demais, nunca foram cobrados em prova alguma 
nos concursos Brasil afora e duvido que o elaborador fará tamanha maldade. 
Não é perfil da nossa querida Vunesp! 
Feitos os esclarecimentos, vamos então conhecer o processo de 
habilitação (que você já estudou em nossa Aula 07), só que agora em mais 
detalhes e pelo olhar da Resolução Contran nº 168/04 e atualizações. 
 
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Pois bem, seguindo os passos do art. 140 do CTB, a Resolução nº 168/04 
estabelece as normas regulamentares para: 
 
� o processo de formação, especialização e habilitação do condutor de 
veículo automotor e elétrico; 
� os procedimentos dos exames, cursos e avaliações para a 
habilitação, renovação, adição e mudança de categoria; 
� a emissão de documentos de habilitação; e 
� o reconhecimento do documento de habilitação obtido em país 
estrangeiro. 
 
E será por esses tópicos o nosso caminhar no estudo dessa norma, a 
começar pelo processo de habilitação do condutor. Vamos lá! 
 
2. REQUISITOS P/ A HABILITAÇÃO DO CONDUTOR 
 
O candidato à obtenção da Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, 
da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade 
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio 
ou residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão ou entidade, a 
abertura do processo de habilitação o qual deverá preencher alguns requisitos. 
E que requisitos são esses, está lembrado?? 
Vamos refrescar a sua memória com um velho esqueminha nosso: 
 
 
 
 
 
 
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E lembre-se: a exigência do CPF veio justamente regulamentada pela 
Resolução nº 168/04, pois esse requisito não consta no art. 140 do CTB! 
 
IMPORTANTE 
� O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou 
entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal (nos 
Detrans), pelo prazo de 12 MESES, contados da data do 
requerimento do candidato. 
 
Se o candidato não concluir seus exames neste período de 12 meses, 
seu prontuário RENACH será cancelado, não se aproveitando o número desse 
prontuário. Com isso, o candidato terá que recomeçar todo o processo, 
inclusive pagando todas as taxas novamente. 
 
 
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Revisados os requisitos, chegou a hora de revermos também as 
categorias de habilitação! 
Professor, de novo?? Já aprendi direitinho tais categorias na Aula 07! 
Num dá pra pular essa etapa? 
Piorque não... E você verá as razões no próximo tópico. 
 
3. AS CATEGORIAS PARA HABILITAÇÃO 
 
Como esse assunto é bastante cobrado em provas de concursos, preciso 
de sua especial atenção para o seguinte entendimento: 
Em seu art. 143, o CTB regulamenta cada uma das 05 categorias para 
habilitação de condutores. São definições bem simples e que a grande maioria 
das pessoas que possui habilitação para conduzir veículos conhece. Estudamos 
em exaustão na aula sobre habilitação. 
Para fins de revisão, o referido art. 143 do CTB estabelece que os 
candidatos poderão habilitar-se nas categorias de “A” a “E”, obedecida a 
seguinte gradação: 
 
� Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, 
com ou sem carro lateral; 
� Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela 
categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos 
quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do 
motorista; 
� Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte 
de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos 
quilogramas; 
� Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de 
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista; 
� Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade 
tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, 
reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg ou mais 
de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 lugares. 
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Bom, isso eu sei que você já sabe! Mas sabe qual é a mais nova?? 
As categorias não se resumem só às regras do art. 143, acima citadas! 
Saiba que, caro aluno, que a Resolução nº 168/04 atualizou, em seu 
Anexo I, cada um dos conceitos acima e atualmente podemos dizer que temos 
como válidos tanto a classificação das categorias do art. 143 do CTB com a do 
Anexo I da Resolução em estudo. Justamente o único anexo da norma que nos 
interessa (e ao elaborador também!). 
É preciso então que você conheça agora essa última classificação. Vou 
fazer da seguinte forma: apresentarei, a seguir, a união das duas definições, 
destacando em azul o que de fato mudou e foi atualizado pela Resolução. Faço 
assim porque é importante saber que as classificações (a do CTB e da 
Resolução) não se anulam, e sim são complementares. 
Para cada uma delas, trarei novamente uma figura ilustrando o que há 
de novo. 
Pois bem, segundo então o Anexo I da Resolução nº 168/04, os 
candidatos poderão habilitar-se nas categorias de “A” a “E”, obedecida a 
seguinte gradação: 
 
 Categoria A ��� condutor de veículos automotores e elétricos de 02 
ou 03 rodas, com ou sem carro lateral. 
Obs: Aqui pouco mudou e os exemplos continuam os mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Categoria B ��� condutor de veículos automotores e elétricos, de 
quatro rodas, não abrangidos pela categoria A, cujo peso bruto total 
não exceda a 3.500kg e cuja lotação não exceda a 08 lugares, 
excluído o do motorista, contemplando a combinação de unidade 
acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, desde que 
atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E NÃO ESQUEÇA: 
� Os condutores da categoria B estão autorizados a conduzir veículo 
automotor da espécie MOTOR-CASA, definida nos termos do Anexo I do 
CTB, cujo peso não exceda a 6.000 kg, OU cuja lotação não exceda a 
8 (oito) lugares, excluído o do motorista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Categoria C ��� condutor de veículos automotores e elétricos 
utilizados em transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a 
3.500kg; tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de 
cargas, motor-casa, combinação de veículos em que a unidade 
acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 
6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria 
“B”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que temos na figura acima um tipo de MOTOR-CASA bem mais 
pesado que 3500 kg e com certeza com lotação bem maior que 08 lugares. 
Este, não tem jeito, deve ser conduzido por alguém habilitado no mínimo com 
a categoria “C”. 
 
 
 
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 Categoria D ��� condutor de veículos automotores e elétricos 
utilizados no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 
lugares, excluído o do motorista e todos os veículos abrangidos nas 
categorias “B” e “C”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Categoria E ��� condutor de combinação de veículos automotores e 
elétricos em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias “B”, 
“C” ou “D”; cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, articulada, 
ou ainda com mais de uma unidade tracionada tenha 6.000kg ou 
mais, de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 08 lugares, 
enquadrados na categoria trailer, e todos os veículos abrangidos 
pelas categorias “B”, “C” e “D”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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E agora professor? Como faço para a minha prova?? 
Já que o Edital Detran/SP foi bastante específico ao exigir também do 
candidato o conhecimento dessa Resolução, o que você tem que fazer é 
memorizar direitinho ambas as classificações das categorias de habilitação e 
ficar ligado no enunciado da questão de sua prova. 
Até porque o art. 43 da Resolução nº 168/04 estabelece que os 
candidatos poderão habilitar-se nas categorias de “A” à “E”, obedecida a 
gradação prevista no Art. 143 do CTB e a no Anexo I desta resolução, bem 
como para a ACC. 
Assim, se o enunciado da questão te pedir as categorias “Segundo o 
disposto no CTB...”, por exemplo, você deverá se ater na classificação do art. 
143 do Código. Agora, se o enunciado te pedir o conhecimento das categorias 
“Segundo a Resolução Contran nº 168/04...”, então tem que saber direitinho 
essa última que estudamos, beleza? 
Não tem segredo, é só memorizar, entender, observar o que a questão 
te pede e separar o joio do trigo na hora da prova! Sigamos adiante. 
Vale ressaltar que não aparece, dentre as categorias acima, a ACC 
(Autorização para Conduzir Ciclomotor). Essa categoria é exclusiva para 
aqueles que desejam apenas conduzir ciclomotores, vulgarmente conhecidas 
como mobiletes, e o processo de habilitação da ACC vem também disciplinado 
pela Resolução em estudo. 
Te pergunto: você já viu alguém habilitado somente com a ACC? Acredito 
que nunca e, se viu, contaria nos dedos! Por que isso? 
A explicação se dá pelo fato de a Resolução estabelecer que a obtenção 
da ACC obedecerá aos termos e condições estabelecidos para a CNH nas 
categorias A, B e, AB. 
E tem mais: o candidato poderá requerer simultaneamente a ACC e 
habilitação na categoria “B”, bem como requerer habilitação em “A” e “B” 
submetendo-se a um único Exame de Aptidão Física e Mental e Avaliação 
Psicológica, desde que considerado apto para ambas. 
Em resumo, isso quer dizer que os custos e os exames para habilitar-se 
a uma ACC são, portanto, os mesmos para a habilitação nas categorias A e B. 
Logo, há de concluir que é melhor habilitar-se logonas categorias 
“maiores”, não é mesmo? Bom, mas essas são as regras da Resolução e você 
precisava delas saber! 
 
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3. O PROCESSO DE HABILITAÇÃO E FORMAÇÃO DO CONDUTOR 
 
Para a obtenção da ACC e da CNH o candidato devera submeter-se a 
realização de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Exame Escrito será sobre a integralidade do conteúdo programático, 
desenvolvido em Curso de Formação para Condutores e Exame de Direção 
Veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual esteja 
se habilitando. 
Vamos então detalhar cada um desses exames, à luz do que disciplina a 
nossa Resolução nº 168/04. Várias das regras não serão novas para você, 
fique tranquilo! 
 
� O Exame de APTIDÃO FÍSICA E MENTAL 
 
O Exame de Aptidão Física e Mental será preliminar e renovável a cada 
05 anos, ou a cada 03 anos (para condutores com mais de 65 anos de 
idade), no local de residência ou domicílio do examinado. Ou seja: 
 
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MENORES DE 65 ANOS � renovação a cada 05 ANOS 
MAIORES DE 65 ANOS � renovação a cada 03 ANOS 
 
 
 IMPORTANTE 
� Os prazos para renovação dos exames de aptidão física e mental, 
acima mencionados, NÃO É ABSOLUTA! 
� Quando houver indícios de deficiência física, mental ou de 
progressividade de doença QUE POSSA DIMINUIR A CAPACIDADE 
PARA CONDUZIR VEÍCULO, o prazo de validade do exame poderá 
ser DIMINUÍDO a critério do perito examinador. 
 
O condutor que, por qualquer motivo, adquira algum tipo de deficiência 
física para a condução de veículo automotor, deverá apresentar-se ao órgão 
ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal (Detran) 
para submeter-se aos exames necessários. 
O Exame de Aptidão Física e Mental será exigido quando da: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lembre-se que o Exame de Aptidão Física e Mental incluirá Avaliação 
Psicológica preliminar e complementar (psicotécnico) sempre que a ele se 
submeter o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, incluindo-se 
esta avaliação para os demais candidatos apenas no exame referente à 
primeira habilitação. 
Ou seja, se você não exerce atividade remunerada de passageiros, você 
só fará a Avaliação Psicológica complementar quando da primeira 
habilitação. Agora, se você exerce tal atividade, a cada renovação do Exame 
e Aptidão Física e Mental, uma Avaliação Psicológica preliminar 
necessariamente deverá ser feita. 
Assim, a Resolução nº 168/04 estabelece que a Avaliação Psicológica 
preliminar será exigida quando da: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os TRIPULANTES de aeronaves titulares de cartão de saúde, 
devidamente atualizado e expedido pelas Forças Armadas ou pelo 
Departamento de Aviação Civil – DAC, ficam dispensados do Exame de 
Aptidão Física e Mental necessário à obtenção ou à renovação ressalvados 
aqueles que respondem por delito de trânsito. 
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 IMPORTANTE!! 
� O prazo de validade da habilitação contará da data da obtenção 
ou renovação da CNH e está condicionada ao prazo de vigência 
do Exame de Aptidão Física e Mental. 
� O condutor, com Exame de Aptidão Física e Mental vencido há mais 
de 05 anos, contados a partir da data de validade, deverá 
submeter-se ao Curso de Atualização para a Renovação da 
CNH. 
 
 
O Exame de Aptidão Física e Mental e a Avaliação Psicológica, seus 
procedimentos, e critérios de credenciamento dos profissionais das áreas 
médica e psicológica, obedecerão ao disposto em Resolução específica. Essa 
Resolução é a de nº 425/12, que estudaremos daqui a pouquinho. Guenta aí! 
 
� EXAME ESCRITO sobre legislação de trânsito 
 
Após sua aprovação nos Exames de Aptidão Física e Mental e na 
Avaliação Psicológica, o candidato deverá participar de um Curso de Formação 
Teórico-Técnico a ser ministrado em um Centro de Formação de Condutores 
ou por instrutor não vinculado. 
A Resolução Contran nº 285/08 modificou a carga horária e as disciplinas 
constantes desse Curso de Formação que, atualmente, exige um total de 45 
horas-aula com o seguinte currículo: 
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E não para por aí, porque a recentíssima Resolução nº 420/12 trouxe 
mais uma módulo para esse cursos: a simulação de prática de direção 
veicular! Por ser novidade, muito boa de prova! 
A simulação de prática de direção veicular, ministrada em equipamentos 
homologados pelo DENATRAN sob a fiscalização dos órgãos executivos 
estaduais de trânsito e do Distrito Federal deverá ter 05 horas aula de 30 
minutos, com intervalos de 30 minutos, com os seguintes temas: 
 
� Conceitos Básicos; 
� Aprendendo a Conduzir; 
� Aprendizado da Circulação; 
� Condução Segura; 
� Situações de Risco. 
 
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 IMPORTANTE 
� As aulas realizadas no simulador de direção veicular, aplicadas 
exclusivamente aos pretendentes à obtenção da habilitação na 
categoria “B”, serão ministradas após o cumprimento da carga 
horária relativa às aulas teóricas regulamentares, e antes da 
realização do exame teórico. 
 
O candidato à obtenção da ACC ou da CNH, após a conclusão do curso de 
formação será submetido a Exame Teórico-Técnico, constituído de prova 
convencional ou eletrônica de, no mínimo, 30 questões, incluindo todo o 
conteúdo programático, proporcional à carga horária de cada disciplina, 
organizado de forma individual, única e sigilosa, devendo obter 
aproveitamento de, no mínimo, 70% de acertos para aprovação. 
O exame acima será aplicado pelo órgão ou entidade executivo de 
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, ou por entidade pública ou privada 
por ele credenciada. 
 
� Prática de DIREÇÃO VEICULAR 
 
O exame de direção veicular será exigido ao candidato: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aprovado no exame escrito sobre legislação de trânsito, o candidato 
estará habilitado a fazer o Exame de Direção Veicular, mas, para isso, 
precisa participar de curso prático de direção veicular a ser ministrado por um 
Centro de Formação de Condutores (Auto-Escola ou CFC), devidamente 
credenciado. 
Segundo o que regulamenta a Resolução nº 347/10, o candidato à 
obtenção da ACC, da CNH, adição ou mudança de categoria, somente poderá 
prestar exame de Prática de Direção Veicular depois de cumprida a seguinte 
carga horária MÍNIMA de aulas práticas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabe ressaltar que no caso de adição de categoria as aulas devem ser 
realizadas em veículo da categoria na qual está sendo adicionada e no caso de 
mudança de categoria, em veículo da categoria para o qual esteja mudando. 
 
 
 IMPORTANTE 
� Deverão ser observados, EM TODOS OS CASOS, 20% da carga 
horária cursada para a prática de direção veicular no período 
NOTURNO. 
 
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Vimos na Aula XX que para que possa conduzir o veículo do CFC (Auto-Escola), 
quando do curso prático de direção veicular, o aprendiz receberá uma 
autorização para aprendizagem. Essa autorização é a chamada Licença de 
Aprendizagem de Direção Veicular – LADV que terá prazo de validade que 
permita que o processo esteja concluído de acordo com o previsto no CTB (12 
meses). 
Segundo o que estabelece a Resolução 168/04, para a Prática de Direção 
Veicular, o candidato deverá estar acompanhado por um Instrutor de Prática 
de Direção Veicular e portar a LADV expedida pelo órgão ou entidade executivo 
de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, contendo no mínimo, as seguintes 
informações: 
� identificação do órgão ou entidade executivo de trânsito expedidor; 
� nome completo, número do documento de identidade, do Cadastro 
de Pessoa Física - CPF e do formulário RENACH do candidato; 
� categoria pretendida; 
� nome do Centro de Formação de Condutores – CFC responsável pela 
instrução; 
� prazo de validade. 
 
Você se lembra da tal LADV? Olha ela aí de novo: 
 
 
 
 
 
 
 
A LADV será expedida mediante a solicitação do candidato ou do CFC ao 
qual o mesmo esteja vinculado para a formação de prática de direção veicular 
e somente produzirá os seus efeitos legais quando apresentada no 
ORIGINAL, acompanhada de um documento de identidade e na Unidade da 
Federação em que tenha sido expedida. 
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Quando o candidato optar pela mudança de CFC será expedida nova 
LADV, considerando-se as aulas já ministradas. 
 
IMPORTANTE 
� O candidato que for encontrado conduzindo em desacordo as regras 
acima citadas terá a LADV suspensa pelo prazo de 06 MESES. 
 
 
A instrução de Prática de Direção Veicular será realizada nos termos, 
horários e locais estabelecidos pelo órgão executivo de trânsito e 
acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado. 
 
� Exame de DIREÇÃO VEICULAR 
 
O Exame de Direção Veicular será realizado pelo órgão ou entidade 
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal e aplicado pelos 
examinadores titulados no curso previsto em regulamentação específica e 
devidamente designados. Esses examinadores responderão pelos atos 
decorrentes, no limite de suas responsabilidades. 
O exame será realizado perante uma comissão de 03 membros 
designados pelo dirigente do DETRAN, podendo a comissão examinadora ser 
volante para atender às especificidades de cada Estado ou do Distrito Federal. 
O candidato deverá estar acompanhado, durante toda a prova, por, no 
mínimo, 02 membros da comissão, sendo pelo menos um deles habilitado na 
categoria igual ou superior a pretendida pelo candidato. 
Para veículo de quatro ou mais rodas, o Exame de Direção Veicular 
deverá ser realizado: 
� em locais e horários estabelecidos pelo órgão ou entidade executivo de 
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, em acordo com a autoridade 
responsável pela via; 
� com veículo da categoria pretendida, com transmissão mecânica e 
duplo comando de freios; 
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� com veículo identificado como “aprendiz em exame” quando não for 
veículo destinado à formação de condutores. 
 
 IMPORTANTE 
� Ao veículo adaptado para portador de deficiência física, a critério 
médico, não se aplica a obrigatoriedade de transmissão 
mecânica e duplo comando de freios. 
� O veículo destinado à instrução e ao exame de candidato portador 
de deficiência física deverá estar perfeitamente adaptado segundo a 
indicação da Junta Médica Examinadora podendo ser feito, 
inclusive, em veículo disponibilizado pelo candidato. 
 
 
Na Instrução e no Exame de Direção Veicular para candidatos às 
categorias “B”, “C”, “D” e “E”, deverão ser atendidos os seguintes requisitos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O Exame de Direção Veicular, para veículo de quatro ou mais rodas, é 
composto de duas etapas: 
 
1º - estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis; 
2º - conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural. 
 
O Exame de Direção Veicular para os candidatos à ACC e à categoria “A” 
deverá ser realizado em área especialmente destinada a este fim, que 
apresente os obstáculos e as dificuldades da via pública, de forma que o 
examinado possa ser observado pelos examinadores durante todas as etapas 
do exame, sendo que pelo menos um dos membros deverá estar habilitado 
na categoria “A”. 
Quando se tratar de candidato à categoria "A", o Exame de Direção 
Veicular deverá ser realizado em veículo de duas rodas com cilindrada acima 
de 120 centímetros. A aprendizagem e o Exame de Direção Veicular, para a 
obtenção da ACC, deverão ser realizados em qualquer veículo de duas rodas 
classificado como ciclomotor. 
Para não esquecer: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os condutores de veículos automotores habilitados na categoria “B”, “C”, 
“D” ou “E”, que pretenderem obter a categoria “A” e a ACC, deverão se 
submeter aos Exames de Aptidão Física e Mental e de Prática de Direção 
Veicular, comprovando a realização de, no mínimo, 15 horas/aula de 
prática de direção veicular em veículo classificado como ciclomotor. 
O Exame de Direção Veicular para candidato portador de deficiência física 
será considerado prova especializada e deverá ser avaliado por uma comissão 
especial, integrada por, no mínimo um examinador de trânsito, um médico 
perito examinador e um membro indicado pelo Conselho Estadual de Trânsito – 
CETRAN ou Conselho de Trânsito do Distrito Federal – CONTRADIFE. 
Seja em qual for a categoria, o candidato será avaliado, no Exame de 
Direção Veicular, em função da pontuação negativa por faltas cometidas 
durante todas as etapas do exame, atribuindo-se a seguinte pontuação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 IMPORTANTE 
� Será considerado REPROVADO na prova prática de direção veicular o 
candidato que cometer falta ELIMINATÓRIA ou cuja soma dos 
pontos negativos ultrapasse a 03 pontos. 
 
 
 
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Caro aluno, agora preciso conversar um pouquinho com você. A 
Resolução nº168/04, em seus arts. 19 e 20, elenca todas as possibilidades que 
podem ensejar em faltas eliminatórias, graves, médias e leves nos exames de 
direção veicular. Ao todo, temos 61 condutas! 
E já sei que você está me perguntando: professor, terei que decorar cada 
uma delas?? 
Sinceramente, não. Não acredito que o elaborador da Vunesp, pelo 
perfil da banca, vá fazer tamanha maldade de cobrar em sua prova tal 
conhecimento. Até porque não tem muito a ver com o perfil do das funções 
que você exercerá no Detran/SP. Bom, mas concurso é concurso e nunca se 
sabe o que se passa na cabeça desses nobres elaboradores. 
Assim, vou fazer o seguinte: vou listar apenas aquelas condutas mais 
gritantes que levam a cada um dos tipos de faltas. E farei isso apenas para as 
faltas nos Exames de direção Veicular para as categorias “A”, “B”, “C” e “D” 
(art. 19). Com relação às faltas relativas aos exames paraa categoria “A” e 
para a ACC, sugiro apenas que dê uma lida. Na melhor das hipóteses, faça o 
mesmo assinalando aquelas que mais saltam aos olhos, beleza? 
Vamos lá! 
Constituem faltas no Exame de Direção Veicular, para veículos das 
categorias “B”, “C”, “D” e “E”: 
 
� Faltas ELIMINATÓRIAS: 
� desobedecer à sinalização semafórica e de parada obrigatória; 
� avançar sobre o meio fio; 
� não colocar o veículo na área balizada, em no máximo três 
tentativas, no tempo estabelecido; 
� transitar em contramão de direção; 
� provocar acidente durante a realização do exame; 
� cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza 
gravíssima. 
 
 
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� Faltas GRAVES: 
� não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de 
direção; 
� não sinalizar com antecedência a manobra pretendida ou sinalizá-
la incorretamente; 
� não usar devidamente o cinto de segurança; 
� cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza grave 
(óbvio!). 
� Faltas MÉDIAS: 
� executar o percurso da prova, no todo ou parte dele, sem estar o 
freio de mão inteiramente livre; 
� interromper o funcionamento do motor, sem justa razão, após o 
início da prova; 
� colocar o veículo em movimento, sem observar as cautelas 
necessárias; 
� cometer qualquer outra infração de trânsito de natureza média 
(óbvio!). 
� Faltas LEVES: 
� ajustar incorretamente o banco de veículo destinado ao condutor; 
� não ajustar devidamente os espelhos retrovisores; 
� dar partida ao veículo com a engrenagem de tração ligada; 
� cometer qualquer outra infração de natureza leve (outra 
obviedade!). 
 
O candidato a ACC e a CNH, cadastrado no RENACH, que transferir seu 
domicilio ou residência para outra Unidade da Federação, terá assegurado o 
seu direito de continuar o processo de habilitação na Unidade da Federação do 
seu novo domicílio ou residência, sem prejuízo dos exames nos quais tenha 
sido aprovado. A regra aplica-se também, aos condutores que estiverem em 
processo de adição ou mudança de categoria. 
 
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E sobre os exames, uma última informação: 
 
 IMPORTANTE 
� No caso de reprovação no Exame Teórico-técnico ou Exame de 
Direção Veicular, o candidato só poderá repetir o exame depois 
de decorridos 15 dias da divulgação do resultado, sendo 
dispensado do exame no qual tenha sido aprovado. 
 
 
� Os CURSOS ESPECIALIZADOS 
 
Sobre os cursos especializados, pouco de interessante, para fins de 
prova, temos o que tirar da Resolução nº 168/04. Segundo a referida norma, 
tais cursos serão destinados a condutores habilitados que pretendam conduzir 
os seguintes veículos: 
 
� de transporte coletivo de passageiros; 
� de escolares; 
� de produtos perigosos; 
� de carga indivisível; 
� de emergência; e 
� de transporte de passageiros (mototaxista) e entrega de 
mercadorias (motofretista) que exerçam atividades 
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas (aqui é 
novidade recente!). 
 
 Os cursos especializados serão ministrados pelos órgãos ou entidades 
executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal e por instituições 
vinculadas ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra. 
 
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O órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito 
Federal registrará no RENACH, em campo específico da CNH, a aprovação 
nos cursos especializados, conforme codificação a ser definida pelo órgão 
máximo executivo de trânsito da União. 
O curso especializado de transporte de passageiros (mototaxista) e 
entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades remuneradas 
na condução de motocicletas e motonetas poderá ser ministrado por 
instituições ou entidades públicas ou privadas e centros de formação 
de condutores. 
As instituições ou entidades públicas ou privadas e centros de formação 
de condutores que desejarem realizar o curso à distância deverão ter seus 
cursos homologados pelo Denatran. 
 
 Atenção - REGRA RECENTE! 
� São reconhecidos os cursos especializados ministrados pelos 
órgãos de segurança pública e forças armadas e auxiliares para 
os seus integrantes, não se aplicando neste caso o previsto na 
Resolução CONTRAN nº 358/2010. 
 
A Resolução CONTRAN nº 358/2010 regulamenta o credenciamento de 
instituições ou entidades públicas ou privadas para o processo de 
capacitação, qualificação e atualização de profissionais, e de formação, 
qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e condutores e dá 
outras providências. Pois bem, para as forças acima citadas, as regras dessa 
norma não serão aplicadas. 
E você nem precisaria mesmo se preocupar com tal Resolução, pois 
não foi cobrada em seu concurso! Fica o registro, apenas. 
 
� A EXPEDIÇÃO DA CNH 
 
Como você já bem sabe, a CNH será expedida pelo órgão ou entidade 
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, em nome do órgão 
máximo executivo de trânsito da União (Denatran), em modelo único e 
especificações técnicas definidas por esse órgão da União. 
 
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A CNH conterá a condição e especializações de cada condutor e terá 
validade em todo o Território Nacional, equivalendo ao documento de 
identidade, produzindo seus efeitos quando apresentada no original e 
dentro do prazo de validade. 
Revisando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na Permissão para Dirigir (PPD) das categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, 
constará a validade de 01 ano, e ao término desta, o condutor poderá solicitar 
a definitiva, que lhe será concedida desde que o condutor não tenha cometido 
infração de natureza GRAVÍSSIMA, GRAVE ou não seja reincidente em 
infrações MÉDIAS durante o período. 
Para efeito de fiscalização fica concedida a mesma tolerância 
estabelecida no art. 162, inciso V, do CTB, ao condutor portador de Permissão 
para Dirigir, contada da data do vencimento do referido documento, aplicando-
se a mesma penalidade e medida administrativa. 
Professor, não entendi essa última regra! Dá para explicar melhor? 
Sim, claro! Para começar, vamos ao que estabelece o art. 162, inciso V 
do CTB: 
 
 
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Art. 162. Dirigir veículo: 
(...) 
V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há 
mais de trinta dias: 
Infração - gravíssima; 
Penalidade - multa; 
 
Bom, se você se olhar para o dispositivo acima, qual seria uma conclusão 
óbvia? Que apenas a Carteira de Habilitação estaria enquadrada na regra. 
Estaria excluída, portanto, a Permissão para Dirigir, ou seja, se algum 
condutor que esteja ainda com a PPD for pego em fiscalização com esse 
documento vencido a mais de 30 dias, nada lhe poderia acontecer, não é 
verdade? 
Pela literalidade do dispositivo, poderíamos até tirar mesmo essa 
conclusão. É por isso que a Resolução nº 168/04 estabeleceu que, para efeito 
de fiscalização, fica concedida a mesma tolerância estabelecida no art. 162, 
inciso V, do CTB, ao condutor portador de Permissão para Dirigir, contada da 
data do vencimento do referido documento, aplicando-se a mesma 
penalidade e medida administrativa. 
Entendido agora?? 
Entendi, professor, mas e a ACC? Tambémentra nessa regra? 
Entra sim, pois a Resolução nº 168/04 também estabelece, em seu art. 
34, §3º, que a ACC, para efeito de simplificação e padronização em registro e 
documento único, será inserida em campo específico da CNH. 
Ora, se a informação “ACC” será inserida no campo da CNH, a regra do 
art. 162, inciso V, do CTB também se aplicará à ACC. Tranquilo? 
Sigamos em frente! 
 
 
 
 
 
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Seja qual for ele, a expedição do documento único de habilitação dar-se-
á: 
� na autorização para conduzir ciclomotores (ACC); 
� na primeira habilitação nas categorias “A”, “B” e “A” e “B”; 
� após o cumprimento do período permissionário (PPD); 
� na adição ou alteração de categoria; 
� em caso de perda, dano ou extravio; 
� na renovação dos exames, atendendo ao disposto no art. 150 do 
CTB (obrigação de o condutor submeter-se a curso de primeiros 
socorros); 
� na aprovação dos exames do processo de reabilitação; 
� na alteração de dados do condutor, exceto mudança de 
endereço; 
� no reconhecimento da Carteira de Habilitação estrangeira. 
 
O documento de Habilitação terá 02 números de identificação 
nacional e 01 número de identificação estadual. A Resolução nº 168/04 
traz a composição desses números, mas, sinceramente, não vejo necessidade 
de você perder tempo em memorizar tal classificação, pois é muito específica e 
pouco interessante para fins de prova. 
Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União (Denatran) e 
ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal 
(Detran), inspecionar o local de emissão da CNH. 
 
 IMPORTANTE 
� Nos processos de adição, mudança de categoria ou renovação, 
estando ainda válida a CNH do condutor, o órgão ou entidade 
executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, deverá 
entregar a nova CNH, mediante devolução da anterior para 
inutilização. 
 
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A Base Índice Nacional de Condutores – BINCO conterá um arquivo de 
dados onde será registrada toda e qualquer restrição ao direito de dirigir e de 
obtenção da ACC e da CNH, que será atualizado pelos órgãos ou entidade 
executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal. 
Também será registrada na BINCO a suspensão do direito de dirigir ou a 
proibição de se obter a habilitação, imputada pelo Poder Judiciário por conta 
dos crimes de trânsito. 
 
 IMPORTANTE E BONS DE PROVA! 
� O condutor, que for penalizado com a suspensão ou cassação do 
direito de dirigir, terá o seu registro bloqueado pelo mesmo prazo 
da penalidade. 
� O registro do condutor que teve cassado o direito de dirigir será 
desbloqueado e mantido, quando da sua reabilitação. 
� O condutor que tiver a CNH cassada, após decorrido o prazo de 02 
anos da cassação, poderá requerer sua reabilitação, e atenção, 
submetendo-se ao curso de reciclagem e a todos os exames 
necessários à mesma categoria da que possuía ou em categoria 
inferior, preservando a data da primeira habilitação. 
 
Na última situação descrita no quadro acima, a reabilitação dar-se-á 
após o condutor ser aprovado no curso de reciclagem e nos exames 
necessários à obtenção de CNH da categoria que possuía, ou de categoria 
inferior, preservada a data da primeira habilitação. Bem óbvio, não?? (rsrs) 
E para terminarmos, as regrinhas sobre a Permissão Internacionalç para 
dirigir. 
 
� A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR 
 
A Permissão Internacional para Dirigir (PID) é o documento que 
habilita um cidadão a conduzir veículos automotores de sua categoria em 
territórios estrangeiros. Somente os países signatários da Convenção de Viena 
sobre Tráfego Rodoviário e países com o Princípio da Reciprocidade, como o 
Brasil ou Portugal, aceitam este documento. 
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Pois bem, segundo o art. 40 da Resolução nº 168/04, a Permissão 
Internacional para Dirigir será expedida pelo órgão ou entidade executivo de 
trânsito do Estado ou Distrito Federal detentor do registro do condutor, 
conforme modelo definido no Anexo VII da Convenção de Viena, promulgada 
pelo Decreto nº 86.714, de 10 de dezembro de 1981, contendo os dados 
cadastrais do RENACH. 
Para que você tenha uma ideia melhor, a figura abaixo traz o modelo 
acima citado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
A expedição da Permissão Internacional para Dirigir dar-se-á após o 
cumprimento dos requisitos mínimos exigidos em normas específicas, com 
prazo de validade igual ao do documento nacional. 
 
Fim de linha, chegou a hora de nossas primeiras questões da aula. Aos 
trabalhos: 
 
01. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] De acordo com o 
que regulamenta a Resolução CONTRAN nº 168/04, que estabelece 
normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos 
automotores, marque a opção correta. 
(A) O candidato não poderá requerer simultaneamente a ACC e habilitação na 
categoria “B”. 
 
 
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(B) A LADV será expedida mediante a solicitação do candidato ou do CFC ao 
qual o mesmo esteja vinculado para a formação de prática de direção veicular 
em todo o território nacional e somente produzirá os seus efeitos legais 
quando apresentada no original, acompanhada de um documento de 
Identidade. 
(C) Em todos os casos, deverão ser observados, 25% (vinte e cinco por cento) 
da carga horária cursada para a prática de direção veicular no período noturno. 
(D) Estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis e conduzir o veículo 
em via pública, urbana ou rural são duas etapas que compõem o Exame de 
Direção Veicular para veículo de quatro ou mais rodas. 
(E) No caso de reprovação no Exame Teórico-técnico ou Exame de Direção 
Veicular, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos 30 
(trinta) dias da divulgação do resultado, e não será dispensado do exame no 
qual tenha sido aprovado. 
02. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] De acordo com a 
Resolução CONTRAN nº 168/04, o candidato à obtenção da 
Autorização para Conduzir Ciclomotor – ACC, da Carteira Nacional de 
Habilitação – CNH, solicitará ao órgão ou entidade executivo de 
trânsito do Estado ou do Distrito Federal, do seu domicílio ou 
residência, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão ou 
entidade, a abertura do processo de habilitação para o qual deverá 
preencher os seguintes requisitos, exceto 
(A) possuir documento de identidade. 
(B) possuir Cadastro de Pessoa Física – CPF. 
(C) ser penalmente imputável. 
(D) saber ler e escrever. 
(E) possuir título de eleitor. 
03. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] O candidato à 
obtenção da __________, após a conclusão do curso de formação, 
será submetido a __________, constituído de prova convencional ou 
eletrônica de no mínimo ________ questões, incluindo todo o 
conteúdo programático, proporcional à carga horária de cada 
disciplina, organizado de forma individual, única e sigilosa, devendo 
obter aproveitamento de, no mínimo, ___________ de acertos para 
aprovação. 
 
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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas de acordo com o artigo 11 da Resolução CONTRAN nº 168/04. 
(A) ACC ou CNH - Exame Téorico-técnico– 30 (trinta) – 70% 
(B) CNH - Exame de Direção Veicular – 70 (setenta) – 50% 
(C) ACC - Exame Téorico-técnico – 70 (setenta) – 30% 
(D) PPD ou CNH - Avaliação Psicológica – 30 (trinta) – 70% 
(E) ACC ou CNH - Exame Téorico-técnico – 70 (setenta) – 30% 
04. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] De acordo com as 
regras da Resolução CONTRAN nº 168/04, o Exame de Aptidão Física e 
Mental será exigido quando da, exceto: 
(A) obtenção da ACC e da CNH. 
(B) renovação caso o condutor exercer serviço remunerado de transporte de 
pessoas ou bens. 
(C) substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro. 
(D) renovação da ACC e das categorias da CNH. 
(E) adição e mudança de categoria. 
05. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] Marque a única 
opção incorreta, em relação às regras estabelecidas pela Resolução 
CONTRAN nº 168/04. 
(A) O condutor, que for penalizado com a suspensão ou cassação do direito de 
dirigir, terá o seu registro bloqueado pelo mesmo prazo da penalidade. 
(B) Nos processos de adição, mudança de categoria ou renovação, estando 
ainda válida a CNH do condutor, o órgão ou entidade executivo de trânsito do 
Estado ou do Distrito Federal, deverá entregar a nova CNH, mediante 
devolução da anterior para inutilização. 
(C) É possível que o curso especializado de transporte de passageiros 
(mototaxista) e entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades 
remuneradas na condução de motocicletas e motonetas seja ministrado por 
instituições ou entidades públicas ou privadas e centros de formação de 
condutores. 
 
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(D) Na Permissão para Dirigir das categorias “A”, “B” ou “A” e “B”, constará a 
validade de 01(um) ano, e ao término desta, o condutor poderá solicitar a 
definitiva, que lhe será automaticamente concedida. 
(E) O candidato a ACC e a CNH, cadastrado no RENACH, que transferir seu 
domicilio ou residência para outra Unidade da Federação, terá assegurado o 
seu direito de continuar o processo de habilitação na Unidade da Federação do 
seu novo domicílio ou residência, sem prejuízo dos exames nos quais tenha 
sido aprovado. 
06. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] O condutor que 
tiver a CNH ________, após decorrido o prazo de ___________ da 
___________, poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se 
________________ e a todos os exames necessários à mesma 
categoria da que possuía ou em _____________, preservando a data 
da ___________. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas de acordo com o artigo 42 da Resolução CONTRAN nº 168/04. 
(A) suspensa ; 01 ano ; suspensão ; a curso de reciclagem ; categoria 
superior; primeira habilitação. 
(B) cassada ; 02 anos ; cassação ; à avaliação psicológica ; categoria inferior; 
última habilitação. 
(C) cassada ; 02 anos ; cassação ; a curso de reciclagem ; categoria inferior; 
primeira habilitação. 
(D) suspensa ; 05 anos ; cassação ; a exame de aptidão física e mental ; 
categoria imediatamente inferior; primeira habilitação. 
(E) cassada ; 01 ano ; cassação ; a curso de reciclagem ; categoria inferior; 
cassação. 
07. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] Julgue os itens a 
seguir, de acordo com as regras estabelecidas em Resolução específica 
do Conselho Nacional de Trânsito. 
I. Para a Prática de Direção Veicular, o candidato deverá estar acompanhado 
por um Instrutor de Prática de Direção Veicular e portar a Licença para 
Aprendizagem de Direção Veicular – LADV expedida pelo órgão máximo 
executivo de trânsito da União. 
 
 
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II. A Avaliação Psicológica será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a 
cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, 
no local de residência ou domicílio do examinado. 
III. O prazo de validade do exame poderá ser diminuído a critério do perito 
examinador, quando houver indícios de deficiência física, mental ou de 
progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir 
veículo. 
IV. No Exame de Direção Veicular, o candidato deverá estar acompanhado, 
durante toda a prova, por no mínimo, três membros da comissão, sendo pelo 
menos dois deles habilitado na categoria superior à pretendida pelo candidato. 
V. O Exame de Direção Veicular somente poderá ser realizado em locais e 
horários estabelecidos pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado 
ou do Distrito Federal em veículo com transmissão mecânica, da categoria 
pretendida pelo candidato. 
VI. É possível que o veículo destinado à instrução e ao exame de candidato 
portador de deficiência física seja disponibilizado pelo próprio candidato. 
Está incorreto o que se afirma em: 
(A) I, II e III 
(B) III, V e VI 
(C) I e II 
(D) II, III, V e VI 
(E) I, II e IV 
08. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] Segundo o art. 18 
da Resolução CONTRAN nº 168/04, o candidato será avaliado, no 
Exame de Direção Veicular, em função da pontuação negativa por 
faltas cometidas durante todas as etapas do exame. Os itens a seguir 
trazem as regras da pontuação. Marque o item correto. 
(A) uma falta gravíssima: reprovação. 
(B) uma falta média: 04 (quatro) pontos negativos. 
(C) uma falta grave: 05 (cinco) pontos negativos. 
 
 
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(D) uma falta leve: 02 (dois) pontos negativos. 
(E) uma falta eliminatória: reprovação. 
09. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] O Anexo I da 
Resolução CONTRAN nº 168/04, atualiza as categorias de habilitação 
estabelecidas pelo art. 143 do CTB. De acordo com a classificação do 
referido anexo, marque a única opção correta. 
(A) Categoria “A”: condutor de veículos automotores de 02 ou 03 rodas, com 
ou sem carro lateral. 
(B) Categoria “B”: condutor de veículos automotores e elétricos, de quatro 
rodas, não abrangidos pela categoria A, cujo peso bruto total não exceda a 
3.500kg e cuja lotação não exceda a 08 lugares, excluído o do motorista, 
contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou 
articulada, desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria. 
(C) Categoria “C”: condutor de veículos automotores e elétricos utilizados em 
transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a 3.500kg e combinação de 
veículos em que a unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, não 
exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos abrangidos pela categoria “B”. 
(D) Categoria “D”: condutor de veículos automotores e elétricos utilizados no 
transporte de passageiros, cuja lotação exceda a 08 lugares, excluído o do 
motorista e todos os veículos abrangidos nas categorias “A”, “B” e “C”. 
(E) Categoria “E”: condutor de combinação de veículos automotores e elétricos 
em que a unidade tratora se enquadre nas Categorias “B”, “C” ou “D”; cuja 
unidade acoplada, reboque, semirreboque, articulada, ou ainda com mais de 
uma unidade tracionada tenha 6.000kg ou mais, de peso bruto total, ou cuja 
lotação exceda a 08 lugares e todos os veículos abrangidos pelas categorias 
“B”, “C” e “D”. 
10. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] O candidato à 
obtenção da ACC, da CNH, adição ou mudança de categoria, somente 
poderá prestar exame de Prática de Direção Veicular depois de 
cumprida a carga horária de aulas práticas. Marque o item que traz 
incorreção quanto à referida carga horária. 
(A) adição de categoria: 15 (quinze) horas/aula em veículo da categoria na 
qual esteja sendo adicionada.(B) obtenção da CNH: mínimo de 04 (vinte) horas/aula por categoria 
pretendida cursadas em período noturno. 
 
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(C) mudança de categoria: mínimo de 15 (quinze) horas/aula em veículo da 
categoria para a qual esteja mudando. 
(D) obtenção da ACC: mínimo de 20 (vinte) horas/aula. 
(E) obtenção da CNH: mínimo de 20 (vinte) horas/aula por categoria 
pretendida. 
11. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] De acordo co m a 
Resolução nº 168/04, é considerada falta grave no Exame de Direção 
Veicular, para veículos das categorias “B”, “C”, “D” e “E”: 
(A) transitar em contramão de direção. 
(B) utilizar ou Interpretar incorretamente os instrumentos do painel do veículo. 
(C) não usar devidamente o cinto de segurança. 
(D) trafegar em velocidade inadequada para as condições adversas do local, da 
circulação, do veículo e do clima. 
(E) avançar sobre o meio fio. 
[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2008 – Adapt.] Acerca das 
normas e dos procedimentos para a formação de condutores de 
veículos automotores e elétricos, da realização dos exames, da 
expedição de documentos de habilitação, dos cursos de formação, 
especializados e de reciclagem e outras providências, assinale a opção 
correta de acordo com resolução pertinente do CONTRAN. 
12. O candidato à obtenção da ACC ou da CNH não precisa ser alfabetizado 
nem possuir documento de identidade ou CPF para obter êxito na obtenção de 
sua autorização. 
13. Uma pessoa não poderá requerer simultaneamente a ACC e habilitação na 
categoria B, bem como requerer habilitação em A e B submetendo-se a um 
único exame de aptidão física e mental e avaliação psicológica, desde que 
considerada apta para ambas. 
 
 
 
 
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II - RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 182/05 
 
“O processo administrativo de suspensão do direito de dirigir e da 
cassação da CNH” 
 
 Na Aula 09, estudamos o procedimento administrativo a ser adotado 
para a imposição da penalidade de multa. Vimos todo o procedimento que é 
seguido desde o registro de uma infração de trânsito até a materialização da 
respectiva Notificação de Penalidade. Na ocasião, afirmei que o processo para 
as penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da 
habilitação estava disciplinado na Resolução Contran nº 182/05. 
Pois é exatamente essa Resolução que estudaremos nesse tópico! 
A Resolução Contran nº 182/05 dispõe sobre a uniformização do 
procedimento administrativo para imposição das penalidades de suspensão 
do direito de dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação. 
E já de cara, um primeiro destaque: 
 
 
IMPORTANTE 
� Esta Resolução NÃO SE APLICA à Permissão para Dirigir (PPD)! 
 
 
Mas por que, professor? 
Porque já estudamos em aula passada que uma das penalidades 
previstas pelo CTB é a cassação da Permissão para Dirigir. O requisito para 
que alguém tenha sua PPD cassada já está elencado no próprio Código e você 
já o conhece muito bem: basta que o condutor com a PPD pratique, no 
decorrer dos 12 meses de validade da PPD, uma infração gravíssima, grave ou 
seja reincidente em infrações médias. 
Nesse caso, não tem procedimento complicado não: preenchido o 
requisito, a cassação da PPD será sumária e o condutor não receberá sua CNH 
ao final dos 12 meses de estágio probatório. Terá que iniciar todo o processo 
de habilitação novamente! 
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Continuando então: 
As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da CNH 
serão aplicadas pela autoridade de trânsito do órgão de registro da 
habilitação, em processo administrativo, assegurada a ampla defesa. 
Isso quer dizer, por exemplo, que se um condutor habilitado pelo 
Detran/SP responde a processo administrativo para uma dessas penalidades, 
será o Detran/SP o órgão competente para aplicar a penalidade ao condutor. 
Mas, professor, e se esse condutor cometeu uma infração passível de 
penalidade de suspensão do direito de dirigir fora do Estado de São Paulo? 
Continuará a ser o Detran/SP o competente para a aplicação dessa pena? 
Exatamente, continua sendo o Detran/SP sim, pois a Resolução nº 
182/05, no parágrafo único do seu art. 2º, estabelece que os órgãos e 
entidades do Sistema Nacional de Trânsito – SNT que aplicam penalidades 
deverão prover os órgãos de trânsito de registro da habilitação das 
informações necessárias ao cumprimento desta resolução. 
Bom, você já sabe que a penalidade de suspensão do direito de 
dirigir será imposta em dois casos: 
 
1. sempre que o infrator atingir a contagem de 20 pontos, no 
período de 12 meses; 
2. por transgressão às normas estabelecidas no CTB, cujas 
infrações preveem, de forma específica, a penalidade de suspensão 
do direito de dirigir. 
 
Veremos, portanto, as peculiaridades do procedimento administrativo 
para a imposição da penalidade em cada um dos casos acima. 
E para a cassação da CNH? 
A Resolução nº 182/05 também regulamenta o procedimento 
administrativo para a aplicação da penalidade de cassação da Carteira Nacional 
de Habilitação, mas para os casos previstos nos incisos I e II do artigo 263 do 
CTB. 
Professor, refresca aí minha memória, por favor! 
Pois não: 
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Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á: 
I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator 
conduzir qualquer veículo; 
II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das 
infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 
163, 164, 165, 173, 174 e 175; 
III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, 
observado o disposto no art. 160. 
 
Pois então é isso: o procedimento administrativo para a aplicação da 
penalidade de cassação da Carteira Nacional de Habilitação que aqui 
estudaremos é aplicável nos casos acima citados. Para lembrar de todos os 
casos do inciso II, revise a página 30 da Aula 08 – Parte I, ok? 
Quanto à situação prevista no inciso III do art. 263, a cassação da CNH 
só será aplicada após regulamentação específica do CONTRAN e, portanto, não 
será o foco da Resolução em comento. 
Dito isso, vamos às regras específicas! 
Há duas possibilidades para que alguém possa ser apenado pela 
suspensão do direito de dirigir: uma por motivo pontuação ou outra por 
motivo infração. 
Comecemos pela suspensão do direito de dirigir por motivo 
pontuação! 
Será instaurado processo administrativo para aplicação da penalidade 
de suspensão do direito de dirigir quando a soma dos pontos relativos às 
infrações cometidas atingir, no período de 12 meses, 20 pontos. 
Para estabelecer o período de 12 meses, a data do cometimento da 
infração deverá ser considerada para estabelecer o período de 12 meses. 
 
IMPORTANTE 
� Será instaurado um único processo administrativo para aplicação 
da penalidade de suspensão do direito de dirigir mesmo que a soma 
dos pontos ultrapasse os vinte no período de doze meses. 
 
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Lembra do processo administrativo de multa? 
Pois é, a Resolução nº 182/05, em seu art. 6º, estabelece que, 
esgotados todos os meios de defesa da infração na esfera administrativa, os 
pontos serão considerados para fins de instauração deprocesso 
administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de 
dirigir 
Se a infração cometida for objeto de recurso em tramitação na esfera 
administrativa ou de apreciação judicial, os pontos correspondentes ficarão 
suspensos até o julgamento e, sendo mantida a penalidade, os mesmos 
serão computados, observado o período de 12 meses, considerada a data 
da infração. 
Os pontos relativos às infrações que preveem, de forma específica, a 
aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir não serão 
computados para fins da aplicação da mesma penalidade, caso essa tenha 
sido aplicada pelo motivo de pontuação. 
Como assim, professor? 
Se você cometer uma infração que já prevê como penalidade a 
suspensão do direito de dirigir, os pontos referentes a essa infração não 
serão computados para fins de composição da soma de pontos que poderão 
ensejar, num período de 12 meses, a suspensão do direito de digerir por 
motivo de pontuação. Isso seria uma dupla penalização, ou seja, um bis in 
idem, vedado em nosso ordenamento jurídico e administrativo. 
Por falar em suspensão dedo direito de dirigir por motivo infração, ou 
seja, por infração que já prevê como penalidade a suspensão do direito de 
dirigir, será instaurado processo administrativo para aplicação da penalidade 
de suspensão do direito de dirigir quando esgotados todos os meios de 
defesa da infração na esfera administrativa. 
Ok, professor, entendi, mas que processo administrativo é esse que 
você tanto fala?? 
Boa pergunta! A resposta, no próximo tópico! 
 
2.1. O PROCESSO ADMINISTRATIVO 
 
Vamos agora conhecer como se dá todo o processo que culmina com a 
aplicação efetiva da penalidade de suspensão do direito de dirigir. Cabe 
ressaltar que o procedimento é o mesmo para a cassação da CNH. 
 
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� A Instauração do Processo 
 
O ato instaurador do processo administrativo conterá o nome, 
qualificação do infrator, a infração com descrição sucinta do fato e indicação 
dos dispositivos legais pertinentes. Instaurado o processo, será feita a 
respectiva anotação no prontuário do infrator, a qual não constituirá 
qualquer impedimento ao exercício dos seus direitos. 
A autoridade de trânsito competente para impor as penalidades de que 
trata esta Resolução deverá expedir notificação ao infrator, contendo no 
mínimo, os seguintes dados: 
 
� a identificação do infrator e do órgão de registro da habilitação; 
� a finalidade da notificação que é a de dar ciência da instauração do 
processo administrativo e estabelecer data do término do prazo para 
apresentação da defesa 
� os fatos e fundamentos legais pertinentes da infração ou das 
infrações que ensejaram a abertura do processo administrativo, 
informando sobre cada infração: 
� n.º do auto; 
� órgão ou entidade que aplicou a penalidade de multa; 
� placa do veículo 
� tipificação; 
� data, local, hora; 
� número de pontos; 
� a somatória dos pontos, quando for o caso. 
 
 
A notificação será expedida ao infrator por remessa postal, por meio 
tecnológico hábil ou por os outros meios que assegurem a sua ciência e 
esgotados todos os meios previstos para notificar do infrator, a notificação será 
dada por edital, na forma da lei. 
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A ciência da instauração do processo e da data do término do prazo para 
apresentação da defesa também poderá se dar no próprio órgão ou entidade 
de trânsito, responsável pelo processo. 
Da notificação constará a data do término do prazo para a 
apresentação da defesa, que não será inferior a 15 dias contados a partir 
da data da notificação da instauração do processo administrativo. Semelhante 
ao do processo administrativo de multa! 
 
 IMPORTANTE 
� Na contagem dos prazos, excluir-se-á o dia do início e incluir-
se-á o do vencimento, e serão considerados os dias 
consecutivos. 
� A notificação devolvida por desatualização do endereço do infrator 
no RENACH, será considerada válida para todos os efeitos 
legais. 
 
A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições 
consulares de carreira e de representações de organismos internacionais e de 
seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para 
as providências cabíveis, passando a correr os prazos a partir do seu 
conhecimento pelo infrator. 
 
� A Defesa 
 
A defesa deverá ser interposta por escrito, no prazo estabelecido, 
contendo, no mínimo, os seguintes dados: 
� nome do órgão de registro da habilitação a que se dirige; 
� qualificação do infrator; 
� exposição dos fatos, fundamentação legal do pedido, documentos 
que comprovem a alegação; 
� data e assinatura do requerente ou de seu representante legal. 
 
 
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A defesa deverá ser acompanhada de cópia de identificação civil que 
comprove a assinatura do infrator. A autenticação das cópias dos documentos 
exigidos poderá ser feita por servidor do órgão de trânsito, à vista dos 
originais. 
O infrator poderá ser representado por procurador legalmente habilitado 
mediante apresentação de procuração, na forma da lei, sob pena de não 
conhecimento da defesa. 
Recebida a defesa, a instrução do processo far-se-á através de adoção 
das medidas julgadas pertinentes, requeridas ou de ofício, inclusive quanto à 
requisição de informações a demais órgãos ou entidades de trânsito. Os órgãos 
e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, quando solicitados, deverão 
disponibilizar, em até 30 dias contados do recebimento da solicitação, os 
documentos e informações necessários à instrução do processo administrativo. 
 
IMPORTANTE 
� As defesas não serão conhecidas quando interpostas FORA DO 
PRAZO e/ou por quem NÃO SEJA PARTE LEGÍTIMA. 
 
 
� O Julgamento 
 
Concluída a análise do processo administrativo, a autoridade do órgão de 
registro da habilitação proferirá decisão que deverá ser sempre motivada e 
fundamentada. E aí há dois caminhos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vamos trabalhar com a hipótese do não acolhimento da defesa. Como 
acontecem então a aplicação e o cumprimento dessas penalidades? 
Às respostas! 
 
� A APLICAÇÃO da Penalidade 
 
Para estudarmos como se dá a aplicação da penalidade de suspensão do 
direito de dirigir, é preciso relembrarmos a regra do art. 261 do CTB. A ela: 
 
CTB: 
Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será 
aplicada, nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de 
um mês até o máximo de um ano e, no caso de reincidência no 
período de doze meses, pelo prazo mínimo de seis meses até 
o máximo de dois anos, segundo critérios estabelecidos pelo 
CONTRAN. 
 
Pois bem, na aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir, 
a autoridade levará em conta, para estabelecer o período da suspensão na 
forma do art. 261 do CTB: 
� a gravidade da infração; 
� as circunstâncias em que foi cometida; e 
� os antecedentes do infrator. 
Feita essa análise, a autoridade de trânsito competente deverá 
estabelecer o quantum da penalidade tendo por base as seguintes regras: 
 
 
 
 
 
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� Para infratoresNÃO REINCIDENTES na penalidade de suspensão do 
direito de dirigir no período de 12 meses: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
� Para infratores REINCIDENTES na penalidade de suspensão do direito 
de dirigir no período de 12 meses: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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48
 
Aplicada a penalidade, a autoridade notificará o infrator para interpor 
recurso ou entregar sua CNH no órgão de registro da habilitação, até a data do 
término do prazo constante na notificação, que não será inferior a 30 dias 
contados a partir da data da notificação da aplicação da penalidade. 
Para essa notificação, a autoridade de trânsito utilizará o mesmo 
procedimento de envio da notificação de instauração do processo (remessa 
postal e etc.). 
Enquanto que a primeira notificação apenas avisa a instauração do 
processo administrativo, a notificação de penalidade avisa ao infrator que ele 
já foi definitivamente penalizado com a suspensão do direito de dirigir. Ainda 
assim, caberá a esse infrator o direito de recorrer da decisão da autoridade de 
trânsito. 
Da notificação da aplicação da penalidade constarão no mínimo, os 
seguintes dados: 
� identificação do órgão de registro da habilitação, responsável pela 
aplicação da penalidade; 
� identificação do infrator e número do registro da CNH; 
� número do processo administrativo; 
� a penalidade aplicada e sua fundamentação legal; 
� data do término do prazo para interpor recurso junto à JARI. 
 
 IMPORTANTE 
� Os recursos não serão conhecidos quando interpostos FORA DO 
PRAZO e/ou por quem NÃO SEJA PARTE LEGÍTIMA. 
 
 
� O CUMPRIMENTO da Penalidade 
 
Mantida a penalidade pelos órgãos recursais ou não havendo 
interposição de recurso, a autoridade de trânsito notificará o infrator para 
entregar sua CNH até a data do término do prazo constante na notificação, que 
não será inferior a 48 horas, contadas a partir da notificação, sob as penas 
da lei. 
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Encerrado o prazo acima previsto, a imposição da penalidade será 
inscrita no RENACH, sendo também anotada no RENACH a data do início do 
efetivo cumprimento da penalidade. 
A CNH ficará apreendida e acostada aos autos e será devolvida ao 
infrator depois de cumprido o prazo de suspensão do direito de dirigir e 
comprovada a realização do curso de reciclagem. 
Perceba, caro aluno, que não basta cumprir o prazo de suspensão para 
receber de volta a CNH. É obrigatória também a comprovação de realização de 
curso de reciclagem! 
Agora, se dentro do prazo para a entrega da CNH, o infrator for flagrado 
conduzindo veículo, aí a coisa fica muito complicada, pois será instaurado 
processo administrativo de cassação do direito de dirigir! 
E o processo administrativo para a cassação segue o mesmo 
procedimento aqui estudado. 
Cassada a CNH, só depois decorridos 02 anos da cassação da CNH, o 
infrator poderá requerer a sua reabilitação, submetendo-se a todos os 
exames necessários à habilitação. 
No curso do processo administrativo aqui estudado não incidirá nenhuma 
restrição no prontuário do infrator, inclusive para fins de mudança de categoria 
da CNH, renovação e transferência para outra unidade da Federação, até a 
notificação para a entrega da CNH. 
O processo administrativo deverá ser concluído no órgão executivo 
estadual de trânsito que o instaurou, mesmo que haja transferência do 
prontuário para outra unidade da Federação. 
O órgão executivo estadual de trânsito que instaurou o processo e 
aplicou a penalidade de suspensão do direito de dirigir ou cassação da CNH, 
deverá comunicá-la ao órgão executivo estadual de trânsito para onde foi 
transferido o prontuário, para fins de seu efetivo cumprimento. 
 
Pronto! Antes de finalizarmos o estudo da Resolução nº 182/05, 
algumas regrinhas finais sobre prescrição da pretensão punitiva e da pretensão 
executória da pena. 
 
 
 
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2.2. A PRESCRIÇÃO PUNITIVA E A EXECUTÓRIA 
 
Professor, antes de mais nada, o que quer dizer prescrição da pretensão 
punitiva e da pretensão executória? 
Caro aluno, a prescrição se caracteriza pela a perda do direito de punir 
do Estado pelo transcurso do tempo. A prescrição pode se dar durante a 
pretensão punitiva ou durante a pretensão executória do Estado. Quando o 
agente comete a infração de trânsito, surge a pretensão do Estado de punir a 
conduta (pretensão punitiva). 
A prescrição da pretensão executória se dá após a decisão final da 
autoridade de com a respectiva aplicação da pena e os seus prazos são os 
mesmo da pretensão punitiva. 
Então, em relação ao processo administrativo aqui estudado, funciona 
assim: 
 
IMPORTANTE 
� A pretensão PUNITIVA das penalidades de suspensão do direito de 
dirigir e cassação de CNH prescreverá em 05 anos, contados a partir 
da data do cometimento da infração que ensejar a instauração 
do processo administrativo. 
Obs: O prazo prescricional acima será interrompido com a notificação 
de instauração do processo administrativo. 
� A pretensão EXECUTÓRIA das penalidades de suspensão do direito 
de dirigir e cassação da CNH prescreve em 05 anos contados a 
partir da data da notificação para a entrega da CNH. 
 
E com essas informações, finalizamos de fato o estudo da Resolução 
nº 182/05. Aos exercícios: 
 
 
 
 
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14. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] Em relação às 
normas que dispõem sobre uniformização do procedimento 
administrativo para imposição das penalidades de suspensão do direito 
de dirigir e de cassação da Carteira Nacional de Habilitação, marque a 
opção correta. 
(A) A Resolução CONTRAN nº 182/05 estabelece o procedimento 
administrativo para aplicação das penalidades de suspensão do direito de 
dirigir e cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH, da Autorização 
para conduzir Ciclomotores – ACC e para a Permissão para Dirigir - PPD. 
(B) Será instaurado processo administrativo para aplicação da penalidade de 
suspensão do direito de dirigir sempre que a soma dos pontos relativos às 
infrações cometidas atingir vinte pontos. 
(C) A notificação de instauração do processo administrativo será expedida ao 
infrator por remessa postal, por meio tecnológico hábil ou por os outros meios 
que assegurem a sua ciência. Esgotados todos os meios previstos para 
notificar do infrator, a notificação dar-se-á por edital, na forma da lei. 
(D) Sendo o infrator flagrado conduzindo veículo, encerrado o prazo para a 
entrega da CNH, será instaurado novo processo administrativo de suspensão 
do direito de dirigir. 
(E) A pretensão executória das penalidades de suspensão do direito de dirigir e 
cassação da CNH prescreve em cinco anos contados a partir da data do 
cometimento da infração que ensejar a instauração do processo administrativo. 
15. [PONTO E MARCOS GIRÃO – DETRAN/SP – 2013] Mantida a 
penalidade pelos órgãos recursais ou não havendo interposição de 
recurso, a autoridade de trânsito notificará o ________ para entregar 
sua CNH até a data do término do prazo constante na notificação, que 
não será __________, contadas a partir __________, sob as penas da 
lei. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as 
lacunas de acordo com o artigo 19 da Resolução CONTRAN nº 182/05. 
(A) condutor