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DIREITO ADMINISTRATIVO ESTADO É uma instituição política. Não politicamente organizada, é dotado de personalidade jurídica própria, sendo pessoa jurídica de direito público interno, e de quatro elementos básicos: povo, território, poder soberano e finalidades definidas. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO: 1) Povo – elemento humano que compõe um estado 2) Território – elemento geográfico 3) Poder Soberano - poder de autodeterminação e auto-organização emanados do povo para ser exercido em território determinado e por ele defendido 4) Finalidades definidas POPULAÇÃO ≠ POVO ↓ ↓ É um dado Vínculo político estatístico e jurídico GOVERNO É a atividade que fixa objetivos do Estado ou conduz politicamente os negócios públicos. Regime de Governo → ditadura →democracia (regime adotado no Brasil) Forma de Governo → monarquia → república (forma de governo do Brasil) Sistema de Governo → parlamentarismo (chefe de Estado é um e chefe de governo é outro) → presidencialismo (chefe de governo e chefe de Estado são a mesma pessoa) A natureza jurídica da República Federativa do Brasil é uma pessoa jurídica de direito público externo, de acordo com o art. 40, CC. Art. 40, CC. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado. ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 1° Setor 2° Setor 3° Setor São todas as São as pessoas São entidades Pessoas jurídicas jurídicas de di- privadas SEM do Estado. reito privado fins lucrativos COM fins lu- (OSC), ONG’s crativos. Organizações Religiosas Setor Estatal Setor Privado OBS. UMA PESSOA JURÍDICA SÓ PODE PERTENCER A 1 SETOR. 3° SETOR: atua em prol da sociedade mas não é Estado. São entidades do 3° Setor: Sistema ‘S’ (SENAI, SEBRAE, SESC, SESI, SENAC, SENAT) OS (Organização Social) ONG OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) DIFERENÇAS ENTRE OS E OSCIP: OS (para quem pede) OSCIP (para quem quer) - Lei 9.637 - lei 9.790 - Assinar um contrato de gestão - assina um termo de parceria - Ato discricionário - ato vinculado (basta cumprir a lei) - Decreto executivo - portaria ministerial - Pode receber dinheiro e servidor público - só pode receber dinheiro público 1° SETOR: É o Estado. A administração para se organizar se vale de 3 (três) formas: 1). Centralizada: é aquela atividade exercida diretamente pela entidade estatal; 2). Desconcentrada (Desconcentração): sempre que a competência para o exercício da atividade é repartida ou espalhada por diversos órgãos (ministérios, secretarias e outros órgãos despersonalizados). Aqui se cria órgãos e não tem personalidade jurídica. 3). Descentralizada (Descentralização): quando a atividade administrativa é deferida a outras entidades dotadas de personalidade jurídica, seja por outorga (lei), seja por delegação (contrato). Aqui se cria pessoas jurídicas, titulares de direitos e deveres. São pessoas jurídicas de direito público interno: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 41, CC. São pessoas jurídicas de direito público interno: I – a União; II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III – os Municípios; IV – as autarquias, inclusive as associações públicas; V – as demais entidades de caráter público criadas por lei Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. M – Municípios (São ao todo 5.570) D – Distrito Federal (1) E – Estados (26) U – (1) Pessoas Jurídicas da Administração Pública Direta: União, Estados, Distrito Federal e Municípios Pessoas Jurídicas da Administração Pública Indireta: Autarquias (Direito Público); Fundações Públicas (pode ser de direito público ou privado); Empresas Públicas (tem personalidade de direito privado) e Sociedades de Economia Mista (tem personalidade de direito privado). (TODOS SÃO PESSOAS JURÍDICAS) AUTARQUIAS - Tem personalidade jurídica de direito público. - São CRIADAS por LEI ORDINÁRIA, específica, para cumprir atividade típica de Estado. - Tem patrimônio próprio constituído a partir da transferência de bens móveis e imóveis da entidade estatal a que se vinculam. (o patrimônio é considerado público, sendo impenhorável e imprescritível). - Seus atos são sujeitos a exame pelo Tribunal de Contas - Nelas apenas por lei podem ser criados cargos e seus servidores somente por concurso público serão admitidos, em tudo se igualando a agentes públicos. - São regidas pelo princípio da especialidade (pq são criadas por lei para um fim específico) FUNDAÇÕES - Pode ter personalidade jurídica de direito público, nesse caso serão CRIADAS por LEI, ou direito privado, que serão AUTORIZADAS por lei e dependerá do registro da escritura pública no Registro das Pessoas Jurídicas. - Destinam-se as atividades administrativas, não lucrativas e atípicas - Tem por característica um patrimônio. É um capital que vira pessoa jurídica que pode ser de direito público o privado. - Suas áreas de atuação são designadas por Lei - Se de direito público será criada por lei (L.O) - Se de direito privado, autorizada por lei. EMPRESAS PÚBLICAS - Tem personalidade jurídica de direito privado. - São CRIADAS por lei específica que AUTORIZA sua criação e registro. (A lei não cria, autoriza a criação que seguirá o modelo imposto pelo direito privado) SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - Tem personalidade jurídica de direito privado. - São AUTORIZADAS por lei e se submetem a registro. - São criadas para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima. * O TERRITÓRIO É UMA AUTARQUIA* AGÊNCIA REGULADORA É uma autarquia sob regime especial encarregada do exercício do poder normativo nas concessões e permissões de serviços públicos. (Toda agência reguladora é uma autarquia especial) Ex. ANATEL, ANP, ANEEL, ANAC, ANA, ANCINE, ANTAQ, ANVISA, ANTT, ANS. AUTARQUIA COMUM X AUTARQUIA ESPECIAL - livre nomeação e - tem mandato fixo para seus diri- livre exoneração. gentes (4 anos de mandato). Não podem exonerados, ad nutum, eles cumprem mandato fixo. Salvo sentença judicial, transitado em julgado ou se ele pedir para sair. As agências reguladoras servem para garantir um FAIR PLAY, ou seja, um jogo limpo, justo, para ambas as partes. AGÊNCIAS EXECUTIVAS ≠ AGÊNCIAS REGULADORAS - É uma qualificação para se É uma autarquia em regime especial, obter mais autonomia para que os dirigentes não podem ser trabalhar. exonerados ad nutum, ou seja, É uma autarquia ou uma cumprem mandato fixo fundação que celebra com o governo um contrato de gestão. EMPRESAS PÚBLICAS X SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA * 100% do capital é público * A maioria do capital com direito a voto é público * Pode ser qualquer coisa, * SEMPRE será uma S.A. inclusive uma S.A. * Foro competente para * Foro competente será sempre a Justiça as EP Municipais, Estaduais Estadual. e Distritais será a Justiça Estadual e para as EP federais será a Justiça Federal. Art. 109, CF OBS. O ESTADO SÓ ATUA NA ECONOMIA SE, SE TRATAR DE SEGURANÇA NACIONAL OU RELEVANTE INTERESSE COLETIVO. Art. 173, CF. Ressalvados os casos previstosnesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. §1°. A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. §2°. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos as do setor privado. (VER LEI 13.303/16 EP e SEM) AGENTES PÚBLICOS É uma pessoa que exerce uma função pública, mesmo que sem remuneração. É gênero do qual decorre as espécies a seguir. ESPÉCIES: 1) AGENTES POLÍTICOS► tem suas atribuições definidas na CF e exercem suas funções com autonomia, investidos por eleição, nomeação ou designação. Ex. juiz, ministros de Estado, promotores de justiça, membros dos Tribunais de Contas e representantes diplomáticos. 2) SERVIDORES MILITARES► Tem uma relação vitalícia, regido por estatuto, Lei 6.880/80, não é servidor público. (Militar não é servidor público) 3) PARTICULARES EM COLABORAÇÃO► podem ser: * Honoríficos: exercentes de função pública de forma transitória, convocados, designados ou nomeados para cumprir objetivos cívicos, culturais, educacionais, recreativos ou de assistência social. Ex. mesário eleitoral, membro do tribunal do júri. * Delegados: destinatários de função específica, realizando-a em nome próprio, alguém que recebeu uma delegação de serviço. Ex. prático de porto (manobrista); dono de cartório. * Credenciados: são os que recebem poderes de representação do ente estatal para atos determinados. Ex. clínica médica do Detran. Os agentes públicos respondem por ato de improbidade. 1, 2, e 3 NÃO SÃO SERVIDORES PÚBLICOS 4) SERVIDORES PÚBLICOS ► podem ser: * Empregados Públicos: tem uma lei que o rege (CLT) * Servidores estatutários: é regido por ma lei específica que cuida daquela categoria profissional. Lei 8.112/90. * Servidores Temporários: tem uma lei específica também. TRABALHO ≠ EMPREGO - É gênero - É espécie da relação de trabalho (CLT) EMPREGADOS PÚBLICOS São regidos pela CLT, é um empregado celetista. Todos os empregados das EP e SEM são empregados públicos, regidos pela CLT, ou seja, são celetistas. SERVIDORES ESTATUTÁRIOS Se for no âmbito federal será regido pela lei 8.112/90. Se for no âmbito estadual de PE será regido pela lei 6.123/68. CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO Art. 327, CP. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. § 1.° Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública. §2.° A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. VER EC 19/98. Ela acrescentou o Princípio da Eficiência ao LIMPE. E acabou com a obrigatoriedade do RJU (Regime Jurídico Único). No entanto a ADI 2135 declaro a inconstitucionalidade. SERVIDOR PÚBLICO (ESTATUTÁRIO, LEI 8.112/90, NO ÂMBITO FEDERAL) Cargo Público: Art. 3°, lei 8.112/90. Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. Cargo Público ≠ Função Pública ↓ ↓ É um espaço ocupado É um conjunto de atribuições por alguém (cadeira) É em número certo Contrato oneroso Art. 3° PRA TODO CARGO EXISTE UMA FUNÇÃO, MAS NEM TODA FUNÇÃO TEM UM CARGO PROVIMENTO ≠ VACÂNCIA ↓ ↓ Preenchimento do cargo Cargo vago Art. 8°. São formas de provimento de cargo público: I – nomeação; II – promoção; III e IV – Revogados pela lei n. 9.527, de 10-12-1997 V – readaptação; VI – reversão; VII – aproveitamento; VIII – reintegração; IX – recondução. Em regra, para criar cargo público só por lei. Para extinguir tem que ser por lei também. EXCEÇÃO. Pode extinguir por decreto também, no entanto o cargo tem que está VAGO. Art. 84, VI, ‘b’, CF. Compete privativamente ao Presidente da República: VI – dispor, mediante decreto, sobre: b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos Provido mediante concurso de provas ou provas e títulos. 2 formas de provimento de cargo estatutário: - efetivo: mediante concurso - em comissão: livre nomeação e livre exoneração. Exoneração Ad Nutum. IMPORTANTE!!!!!!! SÚMULA VINCULANTE n. 13 (Vedação ao Nepotismo) Até o 3° grau. A nomeação do cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Investidura: Quando se está investido das atribuições do cargo. Nomeação Posse Entra em exercício -----1--------------------------------2------------------------3----------- 30 dias para tem 15 dias tomar posse para entrar em exercício O ESTÁGIO PROBATÓRIO É DE 3 ANOS. FORMAS DE PROVIMENTO: 1) Originário► Sempre que começa por uma nova relação profissional. Aqui acontece a nomeação. 2) Derivado► tem uma mesma relação profissional e ela passa por uma releitura. Aqui acontece a: * Promoção – é uma forma de provimento e vacância (P)=plano de carreira * Reversão – é o retorno do agente aposentado público ao cargo que ocupava o a outro compatível. Art. 25 (V)=velho * Reintegração – é o retorno ao cargo anterior por anulação do desligamento ( o agente retorna com os mesmos direitos). Injustiça. Art. 28 (I)=injustiça * Recondução – só ocorre em caso de estabilidade, volta ao cargo de origem, a estabilidade não é no cargo, mas sim no serviço público. Art. 29 (CO)=cargo origem * Readaptação – Acidente. Art. 24 (A)=acidente * Aproveitamento – o servidor retoma o exercício de suas funções no cargo de que é titular. Recebe proporcional ao tempo de serviço. Arts. 30,31,32 Os institutos da Transferência (troca cargos de mesmo nome) e da Ascensão (eleva as pessoas para outro cargo) são vedadas pela CF, pois viola o princípio do concurso público. DEMISSÃO ≠ EXONERAÇÃO ↓ ↓ Cometeu um grave erro A pedido ou a ofício. É sanção Não é sanção Formas de Vacância: Art. 33, lei 8.112/90. A vacância do cargo público decorrerá de: I – exoneração; II – demissão; III – promoção; IV e V – REVOGADOS VI – readaptação; VII – aposentadoria; VIII – posse em outro cargo inacumulável; IX – falecimento Formas de Provimento: Art. 8°, lei 8.112/90.Art. 8°. São formas de provimento de cargo público: I – nomeação; II – promoção; III e IV – Revogados pela lei n. 9.527, de 10-12-1997 V – readaptação; VI – reversão; VII – aproveitamento; VIII – reintegração; IX – recondução. REGIME DISCIPLINAR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR PÚBLICO: O servidor público responde na esfera penal, civil e administrativa. Em regra, as responsabilidades são independentes. Tríplice Responsabilidade do Servidor C P A Art. 121, lei 8.112/90. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Casos de Absolvição: * Ausência de materialidade (ELIMINA A RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA) * Autoria diversa (ELIMINA A RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA) * Ausência de prova (NÃO ELIMINA A RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA) PAD = Processo Administrativo Disciplinar Contraditório – o verbo é falar Ampla Defesa – é provar o que falou. ACUMULAÇÃO DE CARGOS/EMPREGOS PÚBLICOS: A regra é não poder haver o acúmulo de cargo público. EXCEÇÕES. Pré-Requisitos: 1) compatibilidade de horário 2) valor de um subsídio de um ministro do Supremo é o teto máximo. Pode acumular: a) 2 cargos de professor b) 1 cargo de professor + 1 técnico ou científico c) 2 cargos (estatuto) ou empregos (CLT) profissionais da área de saúde com profissões regulamentadas. Art. 37, XVI, CF. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. MANDATO ELETIVO: * O vereador que ocupa um cargo e comprova a disponibilidade/compatibilidade de horários, ele acumula os 2 salários. (III) * O prefeito se fasta do cargo, cumpre seu mandato eletivo e opta pela remuneração mais vantajosa (II) * Os demais cargos deixam de receber referente ao cargo e passa a receber o salário do mandato eletivo (I) Art. 38, CF. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função. II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido no mandato de Vereador havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. ►Se afastado para o exercício de mandato eletivo contará o tempo de serviço para todos os efeitos, EXCETO para promoção por merecimento. APOSENTADORIA DO SERVIDOR PÚBLICO EFETIVO (CONCURSO) VER ART. 40, CF. Cargo efetivo tem regime próprio Para ser previdência se faz necessário 2 (dois) benefícios: 1) pensão por morte 2) aposentadoria Os inativos e pensionistas do regime geral NÃO CONTRIBUEM (INSS). Ademais, os inativos e pensionistas do regime próprio, CONTRIBUEM. (NESTE CASO, SÓ FUNCIONA PARA O SERVIÇO PÚBLICO) Aposentadoria por invalidez permanente. Art. 40, I, CF. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei Aposentadoria compulsória. 70 ou 75 anos, na forma de LC. Art. 40, II, CF. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta)) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar. Previdência do Servidor Público: 10 anos no serviço público; 5 anos no mínimo no cargo; 65 anos, homens; 60 anos, mulheres; 35 anos de contribuição, se homem; 30 anos de contribuição, se mulher. LEI COMPLEMENTAR N° 152/15. Prazo do Concurso Art. 37, III, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável ma vez, por igual período. Estágio Probatório: 3 anos Provimento: - Vitaliciedade ► Só a Constituição diz os cargos vitalícios. 2 anos. O vitalício só perde o cargo depois de sentença judicial transitada em julgado. - Estabilidade ► É no serviço público. São estáveis após 3 anos. Cargo efetivo. Casos em que não ocorrerá a estabilidade: 1) sentença judicial transitada em julgado; 2) decisão final em processo administrativo disciplinar; 3) ser reprovado na avaliação. SEGURIDADE SOCIAL: É o conjunto dos direito a Saúde, Previdência e Assistência Social. Saúde ►direito de todos e dever do Estado. Art. 196, CF. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção e recuperação. Previdência ►Só para quem paga. Assistência Social ► Para quem precisa, direito de todos e não precisa pagar. Art. 194, CF. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I – universalidade da cobertura e do atendimento; II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III – uniformidade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; LICITAÇÃO Lei 8.666/93 Lei 10.520/02 Lei 12.462/11 É uma competição. A regra é licitar. EXCEÇÃO. É não licitar também chamada de CONTRATAÇÃO DIRETA (não há licitação) HIPÓTESES PARA CONTRATAÇÃO DIRETA (NÃO LICITAR): 1) Inexigibilidade de licitação. Art. 25, lei 8.666/93 2) Dispensa de licitação, que pode ser na forma: 1) Dispensável 2) Dispensada INEXIGIBILIDADE X DISPENSA ↓↓ Não licita porque é A lei diz os casos em impossível, só existe que não haverá licita- uma pessoa, não há cão. disputa. Licitação Dispensável art. 24 Licitação Dispensada art. 17 LEI 8.666/93 MODALIDADES DE LICITAÇÃO X TIPOS DE LICITAÇÃO ↓ ↓ São espécies de procedimento, uma São os critérios de julgamen- vez que existem procedimentos to das propostas. simples e complexos. São: Existem tipos de licitação: - Convite - de menor preço - Tomada de Preços - de melhor técnica - Concorrência lei 8.666/93 - de melhor técnica e melhor - Concurso preço - Leilão - maior lance ou oferta - Pregão lei 10.520/02 - Consulta lei Anatel LEI 12.462/11 RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas. (Lei criada para facilitar as licitações) Bens Públicos: São públicos os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, ou seja, União, Estados, Distrito Federal, Municípios, assim como dos particulares que prestam serviços públicos como as autarquias, fundações públicas de direito público. Art. 98, CC. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. OBS.1 OS BENS DOS CORREIOS QUE PRESTAM SERVIÇO PÚBLICO, SÃO PÚBLICOS, MESMO OS CORREIOS NÃO SENDO PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO. OBS. 2 UMA EMPRESA PÚBLICA OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PODEM EXPLORAR A SOCIEDADE ECONÔMICA OU PRESTAR SERVIÇO PÚBLICO. CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS: - Impenhorabilidade (penhora) - Não Onerosidade (não podem ser dados como garantia de nada) - Imprescritibilidade (não se sujeita a usucapião) - Inalienável (não se transfere o domínio) No que se refere a garantia, são de 3 tipos: 1) Hipoteca – bens imóveis 2) Penhor – bens móveis 3) Anticrese – dá como garantia não o bem, mas sim os frutos deste bem. CONTRATAÇÃO DIRETA (NÃO LICITA) 1) INEXIGIBILIDADE ► Rima com IMPOSSIBILIDADE. É impossível licitar. Há apenas uma pessoa capaz de fazer o trabalho, não há competidores. O Rol é Exemplificativo, numerus apertus. Art. 25, lei 8.666/93. 2) DISPENSA ► Existe competidores, no entanto, mesmo sendo possível licitar a lei dispensa a licitação, que é o caso da DISPENSADA (alienação de bens), art. 17, lei 8.666/93 e no caso da DISPENSÁVEL, art. 24, lei 8.666/93. O Rol é Taxativo, numerus clausus. LICITAÇÃO DISPENSÁVEL, ART. 24: V – Quando se fizer uma primeira licitação e não aparecer competidores (LICITAÇÃO DESERTA) VII – Quando aparecem licitantes, mas todos os preços estão acima de mercado (LICITAÇÃO FRACASSADA) I – Se a obra ou serviço não for maior que 15.000,00 $ II – Outros bens e serviços não maiores que 8.000,00 OBS. Se for EP ou SEM os valores mudam. Obra ou serviço não maior que 100.000,00 Ver Lei 13.303/16, art. 29. Outros bens e serviços não maior que 50.000,00 IV – Emergência ou calamidade pública (Ex. caso do timbu na ANAC) A Lei 8.666/93 no art. 25 trás 3 incisos de INEXIGIBILIDADE: I – MATERIAL/ EQUIPAMENTOS/GÊNEROS (EXCLUSIVO) II – SERVIÇOS TÉCNICOS, ver. art. 13 (SINGULAR) III – SETOR ARTÍSTICO, shows (ARTISTAS CONSAGRADOS) MODALIDADES DE LICITAÇÃO - LEILÃO; - PREGÃO → 10.520 (duração de 60 dias, - CONCURSO; desde que não haja outro prazo) - CONVITE; 8.666/93 - RDC → 12.462 - TOMADA DE PREÇOS; - CONCORRÊNCIA - LEI ANATEL → CONSULTA 1) LEILÃO: A Administração se desfaz de bens (NÃO COMPRA). Aliena 2 tipos de bens: - Inservíveis - Apreendidos ou Penhorados EXCEÇÃO - Alienação de bens imóveis que foram dados como dação em pagamento Art. 22, § 5°. Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. A administração se desfaz de bens (NÃO COMPRA). 2) CONCURSO: É a modalidade licitatória destinada para escolha de melhor trabalho técnico, científico ou artístico. - Promove a saúde, cultura, entre outros. - Antecedência mínima de 45 dias. Art. 22, § 4°. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 3) O CONVITE, TOMADA DE PREÇOS, CONCORRÊNCIA OU PREGÃO SE DESTINAM A AQUISIÇÃO DE BENS OU CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS: CATEGORIA I CATEGORIA II (Obras ou Serviços de Engenharia) (Bens ou Serviços) - Projeto Básico - Bens ou Serviços Comuns - Projeto Executivo (atuação de engenheiro) Pode ser na modalidade: Pode ser na modalidade: - Convite até 150.000,00 - Pregão (REGRA) - Tomada de Preço de Haverá o - Convite 80.000,00 150.000,00 a 1.500.000,00 desempate - Tomada de Preço + de 80.000,00 - Concorrência no preço $ a 650.000,00 + de 1.500.000,00 - Concorrência + de 650.000,00 PREGÃO: Vide lei 10.520/2002 O pregão admite duas possibilidades, o presencial e o eletrônico. Valoriza o princípio da eficiência. * NÃO EXISTE LIMITE DE VALOR PARA O PREGÃO* O pregão sempre será de menor preço. CONVITE: Não tem edital. Envia uma carta convite Para no mínimo 3 concorrentes. Tem que estar cadastrado SICAF Art. 22, § 3°. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. CONCORRÊNCIA: Art. 22, § 1°. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. TOMADA DE PREÇOS: Art. 22, § 2°. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas pra cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. FASES DA LICITAÇÃO: - Edital LEI 8.666/93 1) – Habilitação (documentação); 2) - Julgamento/Classificação das propostas; 3) – Homologação 4) – Adjudicação (atribui a cada licitante o que vai fornecer) (TODOS OS ATOS TEM QUE SER PÚBLICOS) - No Pregão LEI 10.520/02 1) - Julgamento/Classificação das propostas; 2) – Habilitação; 3) – Adjudicação; 4) – Homologação. VER Art. 4° da Lei 10.520 O PREGÃO SERÁ SEMPRE DO TIPO MENOR PREÇO. RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO Conduta + Dano + Nexo Causal + Culpa DOLO Responsabilidade Civil = $ Subjetiva (Pune quem fez, a pessoa que agiu CULPA Objetiva (A lei diz. Independe do sujeito. Quem paga o pato pode não ser quem causou o dano) Conduta + Dano + Nexo Causal (INDEPENDEDA COMPROVAÇÃO DE DOLO OU CULPA) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos, ou seja, a União, Estados, Distrito Federal, Município (administração direta) e Autarquias, Fundações Públicas e Privadas, Sociedade de Economia Mista e Empresas Públicas (administração indireta), respondem pelos danos que seus agentes causarem de forma objetiva, tendo desse modo direito de regresso contra o responsável pelo dolo ou culpa que age de forma subjetiva. AÇÃO = OBJETIVA OMISSÃO = SUBJETIVA A responsabilidade do ente público é OBJETIVA nos casos de crimes comissivos, e nos casos de crimes omissivos, responde de forma SUBJETIVA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA: Não tem ordem de preferência, os dois respondem ao mesmo tempo. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA: Há uma ordem de preferência. CULPA PRESUMIDA: Sempre que se está diante de um serviço do Estado que não funciona corretamente. TEORIAS DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO Teoria do Risco Administrativo ►É a regra. É aquela que o Estado responde, mas existe situações em que atenuarão a responsabilidade do Estado. (Ex. quando terceiros causam o dano, caso fortuito, força maior, culpa exclusiva de terceiro ou da vítima) Resp. Objetiva Teoria do Risco Integral ►O Estado responde de qualquer jeito. No caso de dano ambiental ou nuclear segundo o STJ. OBS. SOBRE A CUSTÓDIA DO ESTADO, ESTE RESPONDE DE FORMA OBJETIVA (TEORIA DO RISCO CRIADO). PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS TITULARIDADE: O serviço público pode ser executado de forma: - Direta ►quando a administração executa o serviço de forma direta. - Indireta ► quando alguém da administração indireta que executa OU quando um particular executa o serviço. Lei 8.987/95. Existem 3 (três) modos de um particular executar um serviço público: 1) AUTORIZAÇÃO ► tem natureza de ato administrativo, discricionário, precário, pelo qual o Poder Público consente com o exercício de atividade, pelo particular, que indiretamente lhe convém. . Ex. Praça adotada. 2) PERMISSÃO ► tem natureza de contrato administrativo, unilateral portanto, discricionário, precário ou sem prazo determinado, pelo qual o Poder Público transfere ao particular a execução e responsabilidade de serviço público, mediante remuneração (preço público ou tarifa) paga pelos usuários. Ex. taxista 3) CONCESSÃO ► tem natureza de contrato administrativo. Pode ser de obra pública, de serviço público e de uso de bem público. É o contrato pelo qual a Administração transfere, mediante remuneração indireta e por prazo certo, ao particular a execução de uma obra pública, a fim de que seja executada por conta e risco do contratado. A remuneração será paga pelos beneficiários da obra ou usuários dos serviços dela decorrentes, como ocorre com as praças de pedágio. Exige a realização de licitação, na modalidade de concorrência, e depende de lei autorizativa. PERMISSÃO X CONCESSÃO ↓ ↓ - Pode pessoa física - Pode pessoa jurídica ou e jurídica; consórcio de empresas; - Feito através de - Feito através de Contrato Contrato de adesão. Parceria Público-Privado. EXISTEM 2 ESPÉCIES DE CONCESSÕES: 1) COMUNS ► É o famoso “SE VIRA”. É quando o poder público passa o serviço. O risco do negócio pertence as empresas. Lei 8.987. 2) ESPECIAIS ► É o famoso “TAMO JUNTO”. É quando o poder público atua junto. Os riscos são repartidos. SÃO AS PPP’s. Lei 11.079. Prazo mínimo de 5 anos (Pode ser prorrgado, desde que não ultrapasse 35 anos. Prazo máximo de 35 anos. OBS. O CONTRATO DE PPP TEM O VALOR MÍNIMO DE 20.000,000 (VINTE MILHÕES) EXTINÇÃO DAS CONCESSÕES Pode ser feita através da: 1) ENCAMPAÇÃO ► A EMPRESA AGE CORRETAMENTE. - Há interesse público; - Lei autorizativa específica; e - Prévio pagamento indenizatório. Art. 37, da Lei 8.987. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior. 2) CADUCIDADE ► FOI EXTINTA POR CULPA DA EMPRESA. Ocorre sempre que o concessionário descumpre gravemente as obrigações assumidas no contrato de concessão. Art. 38, da Lei 8.987. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a cirtério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes. AS PPP’s PODE SER DE DUAS FORMAS: Art. 2° da lei 11.079/04. Parceria público- privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. 1) PATROCINADAS ► § 1°. Tem duas fontes de recursos, o dinheiro de quem as o serviço e o dinheiro do poder público. Ex. reserva do paiva. O usuário tem que pagar. § 1°. Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 2) ADMINISTRATIVAS ► § 2°. Só o poder público paga, ou seja, tem uma fonte de recurso, apenas. Ex. presídio. § 2°. Concessão administrativa é o contrato de prestação de servios de que a Adinistração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. PODERES ADMINISTRATIVOS (I) São instrumentos de atuação dos agentes públicos. 1) PODER DISCRICIONÁRIO: É aquele em que a Administração pública tem certa liberdade de atuação para tomar a decisão que melhor atenda ao interesse público, dentro dos critérios de oportunidade e conveniência. A discricionariedade só é legítima se exercida nos limites da lei e dos demais princípios jurídicos. ( A administração tem a escolha, dentro da lei. E escolhe por um juízo de conveniência e oportunidade). Ex. gozo de férias; prorrogação de validade de um concurso. 2) PODER REGRADO/VINCULADO: É aquele em que a lei determina todos os elementos necessários a prática dos atos vinculados. O exercício deste poder se caracteriza pela ausência de liberdade da administração. Ex. concessão de licenças, isenção tributária, concessão aposentadoria 3) PODER HIERÁRQUICO: O poder na administração pública é escalonado. Desse poder decorre a delegação de competência e a avocação de competência. É o que detém a Administração para a sua organização estrutural, o que escalona seus órgãos e reparte suas funções, definindo, na forma da lei, os limites de competência de cada um. 4) PODER DISCIPLINAR: Tem o poder de aplicar sanções. Art. 127 da Lei 8.112. Se manifesta nos servidores públicos e nas empresas contratadas pela administração pública. Corresponde ao dever de punição administrativa ante o cometimento de faltas funcionais ou violação de deveres funcionais por agentes públicos. 5) PODER REGULAMENTAR: Quem tem é o chefe do executivo, Presidente, Governadores e Prefeitos. Não cria direitos e obrigações, pois são criados por lei. É a possibilidade de, por ato exclusivo e privativo, editar normas (regulamentos ou decretos) complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover sua execução. 6) PODER DE POLÍCIA: São as limitações das liberdades individuais em favor da coletividade. O poder de polícia se divide em: - Poder de polícia primário – é indelegável, é decisório - Poder de polícia secundário – pode ser delegado e consiste nos atos preparatórios. Ex. instalação de radares. OBS. Não pode delegar a expediçãode atos normativos, matéria de competência exclusiva e decisão de recusos administrativos. MODALIDADES DE INTERVENÇÃO DO ESTADO 1) REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA: situação de emergência, calamitosa. 2) TOMBAMENTO: modalidade de internvenção que visa a proteção do patrimônio, cultura, artístico e científico. 3) SERVIDÃO: é a modalidade de intervenção do estado na propriedade privada onde o Estado se utiliza em caráter permanente o uso de um bem particular. Ex. placa com o nome da rua. Tem natureza de direito real. 4) LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA: é a modalide de intervenção do Estado na propriedade privada onde o Estado através de uma obrigação de fazer /não fazer ou prestacional limita o interesse privado em prol do interesse público. Ex. entrada de um auditor para fiscalizar. 5) OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA: a administração pública faz uso de um bem particular temporariamente visando satisfazer o interesse público. 6) DESAPROPRIAÇÃO: Tira a propriedade. Tem que ser de forma prévia, justa e em dinheio (indenização) EXCEÇÃO. É a desapropriação confisco, que ocorre nos casos de plantio de drogas ou trabalho escravo.
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