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Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
NOME
Planejamento na Gestão Pública
CIDADE
2018
Planejamento na Gestão Pública
Trabalho de Superior de Tecnologia em Gestão Pública apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Desenvolvimento Econômico; Organização dos Estados Federativos; Tecnologia da informação na Gestão Pública
Tópicos Especiais em Gestão Pública
Prof. Andreia Moreira da Fonseca Boechat
Prof. Maria Angela Santini
Prof. Eduardo de Faria Nogueira
Prof. Cláudia Cardoso Moreira Napoli
CIDADE
2018
SUMÁRIO
SUMÁRIO	3
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	DESENVOLIMENTO ECONÔMICO	5
3	ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS FEDERATIVOS	7
4	TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA	8
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
BIBLIOGRAFIA	11
 INTRODUÇÃO
Segundo dados da pesquisa Demografica Médica de 2018, o Brasil alcançou nets ano o meio número de médicos da sua história. São amis de 450 mil e maio de meio milhão deve ser alcançado muito em breve, em 2020, quando a taxa de médicos por cada grupo de mil habitantes deve chegar a 2,5 – similar a de países desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadá.
O aumento significativo dos números absolutos, no entanto, não tem feito diminuir a desigualdade na distribuição de assistência e acesso à população através desses profissionais.
A maior concentração encontra-se no Sudeste, a região conta com uma taxa de 2,81 médicos por mil habitantes.
Votorantim é um município brasileiro no interior estado de São Paulo. A cidade localiza-se na Região Metropolitana de Sorocaba e também pertence à Mesorregião Macro Metropolitana Paulista e à Microrregião de Sorocaba, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 108 km. Sua população segundo estatísticas do IBGE de 2017 era de 119.898 habitantes, sendo então o 68º mais populoso do estado de São Paulo, além de ser a quarta maior cidade da Região Metropolitana de Sorocaba, atrás apenas de Sorocaba, Itu e Itapetininga. Ocupa uma área de 183,998 km².
Além disso está incluída na localização nacional com a maior população de médicos, porém como em todo o país, há grande desigualdade no acesso a serviços de saúde especializados, com concentração desses serviços e de profissionais nos grandes centros.
Em áreas rurais ou isoladas, há dificuldade de provisão de serviços e fixação profissional. Além disso, muitas vezes, os médicos que atuam nesses locais são inexperientes, têm pouco acesso a programas de educação continuada e grande sensação de isolamento, o que gera grande rotatividade desses especialistas, prejudicando a qualidade da atenção à saúde.
A teleassistência surgiu no Brasil como promessa de estratégia para fornecer suporte aos profissionais de saúde da Atenção Primária desses municípios, com a finalidade de melhorar o acesso da população aos serviços especializados com qualidade, reduzir o encaminhamento de pacientes a outros níveis de atenção e diminuir o isolamento profissional, fixar especialistas em áreas remotas e isoladas.
A respeito do programa, o governo brasileiro tem executado destaques em telessaúde desde o ano de 2006.
O objetivo deste estudo é relatar como seria a possível implantação da Rede de Teleassistência de Votorantim, um serviço público de telessaúde de larga escala.
DESENVOLVIMENTO
A implantação da Teleassistência tem o objetivo de dar suporte ao atendimento à saúde da população, como exemplo a implantação da Rede de Teleassistência de Minas Gerais. Por meio de tecnologias de informação e comunicação, médicos podem interagir de forma remota com especialistas de sete universidades públicas – UFMG, UFU, UFTM, UFJF, Unimontes, UFVJM e UFSJ. 
Com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde, que são os principais financiadores e investidores do serviço.
Assim como no Hospital Municipal de Minas Gerais, uma equipe de profissionais de saúde e de informática e gestores em saúde poderam atuar em sintonia com as políticas públicas nacionais, estaduais e dos municípios da região de Votorantim, caso aqui fosse implantado.
Poderia facilitar o acesso dos pacientes aos serviços de saúde e dos profissionais ao conhecimento em saúde.
Dessa forma, os médicos e atuantes da área de saúde dos municípios poderiam interagir em si, solicitando uma segunda opinião sobre um caso clínico (teleconsultoria) ou exames de imagem como eletrocardiograma, que são enviados pela internet para análise e/ou opinião de especialistas. Os exames são analisados e respondidos em tempo recorde e, em caso de urgência, em poucos minutos. As teleconsultorias são respondidas em até 24 horas por plantonistas exclusivo para telessaúde nos hospitais universitários. 
Desenvolvimento econômico
A Secretaria Municipal de Saúde de Votorantim tem trabalhado para promover a melhor gestão em saúde até hoje. Têm enfatizado o papel da avaliação de desempenho nas ações e programas de saúde, com o objetivo de garantir a qualidade da atenção e subsidiar decisões que atendam às reais necessidades da população, alcançando resultados na produção de serviços e impacto na saúde.
A avaliação da situação de saúde, do trabalho em saúde e dos resultados das ações, decorre em grande parte das atividades de acompanhamento, monitoramento e avaliação realizadas com base nas informações produzidas no cotidiano da atenção.
Embora as vezes as demandas sejam maiores que os materiais e assistência no momento, a atual Administração tem desenvolvido sistemas para apreender a complexidade da produção social em saúde e as respectivas mudanças desejáveis, com orientação dos processos de implantação, consolidação e reformulação das práticas de saúde.
Há um monitoramento do cotidiano para gestão ampliada e responsável, no qual se faz necessário que o gestor exerça liderança democrática, trabalhando com sua equipe de maneira a compor os conhecimentos e habilidades do grupo na busca de um ambiente onde ocorra a sinergia e o desenvolvimento contínuo das pessoas.
Uma das discussões que apresentam um dos aspectos mais importantes e mais controversos do tema proposto é o das relações entre saúde e desenvolvimento.
Pode-se dizer que processo de desenvolvimento que contemple as modificações estruturais indispensáveis a que os ganhos em saúde possam efetivamente exercer o seu potencial de influência positiva sobre o desenvolvimento econômico.
De acordo com Fein, autor da apresentação na "Conferência sobre a Economia dos Serviços de Saúde", o aumento de população que se segue à melhoria dos níveis de saúde pode tornar os programas de saúde prejudiciais do ponto de vista do desenvolvimento econômico e, consequentemente, que os recursos escassos poderiam ser melhor aplicados em outros programas que contribuíssem para o crescimento da renda per capita.
No caso do Brasil, o País enfrenta os novos e velhos fatores que reproduzem um círculo vicioso entre dependência e iniquidade e uma estrutura econômica pouco dinâmica na área da saúde.
A associação entre saúde e desenvolvimento pela via linear de sua contribuição para o "capital humano" e para a "produtividade" geral da economia embute riscos que passaram despercebidos por diversos atores da área da saúde.
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS FEDERATIVOS
A Rede Teleassistência, possui um fator relevante que é o agente de software garante a confiabilidade das informações, pois consolida e disponibiliza as informações dos atendimentos, facilitando e agilizando o acesso a estes dados potencializando assim a rapidez e a capacidade de acerto na tomada de decisões. 
Dessa forma, a implantação do sistema no Município auxiliaria e apontaria uma crescente e eficaz celeridade para o desenvolvimento do trabalho na área da Saúde
Pública.
A eficiência dos serviços públicos está inserida entre os princípios constitucionais da administração pública, que se erguem sobre o princípio da legalidade.
Não se pode negar que a eficiência no setor público é uma exigência da nova tendência mundial de atender os interesses coletivos de forma célere e com resultados efetivos.
Busca-se um Estado que planeje, desenvolva e execute suas funções de forma eficaz e com mais efetividade, usando novas técnicas e hábitos que visem resultados perenes e satisfatórios.
O planejamento, é importante na tomada de decisão dos gestores e na avaliação do desempenho da política de saúde.
Segundo Campos (1994, P. 65), "a gestão de um sistema de saúde considera importante o planejamento como instrumento gerencial para ordenar a produção de serviços de saúde". 
Ou seja, o planejamento deve contribuir para alcançar melhores alocação e distribuição de recursos, utilizando como ferramentas os diagnósticos epidemiológicos e das necessidades de saúde. Por essa perspectiva, é possível afirmar que a política de saúde é eficaz quando a ação planejada for executada e surtir efeitos satisfatórios.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) estão sendo utilizadas de forma crescente na área da saúde com o intuito de auxiliar na tomada de decisões. 
Os métodos e intervenções usados na promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, reabilitação e cuidados a longo prazo fazem parte dos objetivos das tecnologias em saúde; portanto, nelas devem estar inclusos os medicamentos, dispositivos, equipamentos, materiais, agentes diagnósticos, procedimentos médicos e cirúrgicos, assim como processos e sistemas organizacionais e de informação usados na prestação de serviços em saúde.
O processo o qual uma inovação é comunicada por meio de certos canais ao longo do tempo entre os membros de um sistema social refere-se à difusão de tecnologias. O desenvolvimento de tecnologias e sua incorporação nos sistemas de saúde constitui um dos principais determinantes do aumento do gasto em saúde em todo o mundo. No Brasil o Sistema único de Saúde já trabalha com as tecnologias da informação (SUS) é um grande incorporador de tecnologias, e, anualmente, o Ministério da Saúde (MS) compra cerca de R$ 8 bilhões em medicamentos, equipamentos e produtos de saúde.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) proporcionam tais interações e sua importância socioeconômica apresenta-se como consequência dos efeitos que causam nas pessoas e organizações.
Atualmente, as TICs estão sendo utilizadas de forma crescente na área da saúde, com o intuito de auxiliar na tomada de decisões médicas e estratégicas, contribuir na qualidade da assistência, no desenvolvimento científico e tecnológico de novas práticas e na melhoria das políticas de desenvolvimento econômico do país. Os processos de tomada de decisão estão presentes em diversos segmentos da atividade médica, desde a interpretação de resultados de laboratório até a emissão de diagnósticos, planejamento terapêutico e prognóstico.
Os investimentos tecnológicos na área da saúde tiveram seu início na década de 1970 nos Estados Unidos. Entretanto eles só tiveram início no Brasil na década de 1990, através do financiamento externo para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do projeto governamental Reforço à Reorganização do Sistema único de Saúde, que focava no aprimoramento e gestão da proposta de avaliação dos sistemas e serviços de saúde.
Entretanto, o uso da tecnologia em si não é garantia de sucesso nem de qualidade no processo de ensino-aprendizagem, Apesar das potencialidades anunciadas, é preciso considerar os problemas existentes na relação entre as TICs e a educação médica, tais como: inadequação dos modelos pedagógicos adotados; dificuldades de integração curricular; falta de familiaridade do docente com as TICs no ensino; e ausência de processos de avaliação adequados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudiosos afirmam que estamos vivendo uma época de mudança de paradigma, essa assertiva, por si só, remete a um ambiente em que as incertezas sobre o futuro são uma constante, entretanto, isso não significa que não haja meios de apontar tendências verificadas em nossa realidade cotidiana.
No tocante às sociedades modernas, percebe-se claramente que as fortes transformações decorrentes do advento da Sociedade da Informação e da popularização das TIC, mais especificamente do computador, tem influenciado o modo como as pessoas se comportam, trabalham, vivem e se organizam coletivamente.
Nas últimas décadas, e em especial nos últimos anos, os Governos das nações democráticas têm mudado sua postura e modo de encarar os recursos tecnológicos e seu papel como ferramenta fomentadora da democracia. Neste contexto foi possível constatar o avanço no desenvolvimento da área de saúde pública do Município de Votorantim.
Porém há de ressaltar que para implantação de um sistema de teleassistência para saúde ainda é necessário alguns ajustes e treinamentos aos profissionais para eficiência do projeto.
Partindo disso, ainda é necessário a harmonia da implantação ao das tecnologias com as dotações orçamentárias da Administração neste momento.
É possível, o início dos estudos para através de recursos estaduais ou federais, seja realizado em curto prazo de tempo.
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BIBLIOGRAFIA
______. Ministerio do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instrução Normativa nº 4 de 13 de Abril de 2012. Institui a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos – INDA. CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO (CGU). Plano de Ação do Governo Brasileiro Parceria para Governo Aberto (OGP). Brasília, CGU 2011. 20p. Disponível em: <http://www.cgu.gov.br/PrevencaodaCorrupcao/CompromissosInternacionais/Arquivos/ogpbrazil-actionplan.pdf>, 
BÄCHTOLD, Ciro. Noções de Administração Pública - Cuiabá: EdUFMT; Curitiba: UFPR, 2008.
BENTO, Leonardo Valles. Governança e Governabilidade na reforma do Estado: entre eficiência e democratização. Barueri: Manole, 2003 BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
BRASIL. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 10 MAR. 2018.
Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.
Dhttps://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2018/04/numero-de-medicos-e-o-maior-da-historia-do-pais-mas-se-concentra-no-sudeste.shtml ireito público. Paraná, 2014.
FEIN, R. — Health programs and economic development. In: AXELROD, S. J., ed. — The economics of health and medical care: proceedings of the first Conference on the Economics of Health Services. Ann Arbor, The University of Michigan, 1964. p. 271-82. Disponivel em:http://www.scielo.br/pdf/rsp/v9n4/07.pdf
Noções de Administração Pública ARTIGO. Modelos organizacionais e reforma da administração pública. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n2/v43n2a04.pdf.> Acesso em: 05.MAR.2018
REPORTAGEM.O Discurso da nova Administração pública. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ln/n45/a05n45.pdf.> Acesso em 14.MAR.2018
UNIVERSIDADE DO SUL DO PARANÁ. Editora e Distribuidora Educacional S.A. Administração pública. Paraná, 2014.
UNIVERSIDADE DO SUL DO PARANÁ. Editora e Distribuidora Educacional S.A.

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