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Relatório Ultrassom

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
CURSO TÉCNICO EM EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS 
 
 
Bruna Ribeiro Santos 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPIA 
POR IMAGEM 
Aula Prática – Equipamento de Ultrassom 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
Outubro,2017 
Bruna Ribeiro Santos 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE EQUIPAMENTOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPIA 
POR IMAGEM 
Aula Prática – Equipamento de Ultrassom 
 
 
 
 
Trabalho de Equipamentos de 
Diagnóstico e Terapia por Imagem do 
curso integrado de Equipamentos 
Biomédicos do CEFET-MG, como 
requisito parcial para a aprovação no 
ano letivo de 2017. 
 
Professor: Márcio Melquíades Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
Outubro, 2017 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1 
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 2 
2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................. 2 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ........................................................................ 2 
3. METODOLOGIA ........................................................................................... 3 
3.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ........................................................ 3 
3.2 MODO A – AMPLITUDE.......................................................................... 4 
3.3 MODO B – BRILHO ................................................................................. 4 
4. APARELHO DE ULTRASSOM .................................................................... 6 
4.1 COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE ULTRASSOM...................... 6 
4.1.1 Painel de Controle ............................................................................. 6 
4.1.2 Transdutores ..................................................................................... 7 
4.1.3 Conexão dos transdutores ................................................................ 7 
4.1.4 Painel traseiro ................................................................................... 8 
4.2 ACESSÓRIOS ....................................................................................... 10 
4.2.1 Estabilizador .................................................................................... 10 
4.2.2 Pedal ............................................................................................... 10 
4.2.3 Impressora ...................................................................................... 11 
4.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................. 12 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................. 13 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 14 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os aparelhos de ultrassom são utilizados na obtenção de imagens 
diagnósticas, sendo que essas imagens auxiliam no diagnóstico médico dentro da 
obstetrícia, ginecologia, oftalmologia, neurologia, e cardiologia, além de sua utilização 
como ferramenta comum em procedimentos terapêuticos. 
A ideia de se criar um aparelho capaz de identificar sons e transformá-los em 
imagens surgiu com os antigos gregos, que por observarem animais com 
características ultrassônicas, ou seja, animais capazes de emitir esse tipo de som 
(como os morcegos, por exemplo), iniciaram o estudo sobre o tema. 
O seguinte relatório apresentará descrição, funcionamento, alguns dos seus 
componentes e características de manutenção do equipamento de ultrassom 
GE,modelo LOGIQ 500. 
2 
2. OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL: 
Conhecer o aparelho de ultrassom, identificando componentes e detalhes de 
manutenção e de instalação. 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 Verificar cada parte do equipamento, conhecendo seu princípio de funcionamento e 
características de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
3. METODOLOGIA 
O aparelho de ultrassom objetiva a obtenção de imagens e possui algumas 
vantagens em relação ao aparelho de raios-x convencional. O mesmo tem menor 
custo, não utiliza da radiação ionizante prejudicial à saúde, consegue imagens em 
tempo real e por prover informações das propriedades elásticas dos tecidos, é melhor 
para visualização tecidos moles. Entretanto, suas imagens possuem menos contraste, 
menos resolução e na sua manutenção, é necessário atualização constante de 
software. 
 
3.1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 
Sons extremamente graves ou agudos, podem passar despercebidos pelo 
aparelho auditivo humano, não por deficiência deste, mas por caracterizarem 
vibrações com frequências muito baixas, até 20Hz (infrassom) ou com frequências 
muito altas acima de 20 kHz (ultrassom), ambas inaudíveis. 
Assim como uma onda sonora, reflete ao incidir num anteparo qualquer, a 
vibração ou onda ultrassônica ao percorrer um meio elástico, refletirá da mesma 
forma, ao incidir num anteparo qualquer. 
A vibração ou onda ultrassônica ao percorrer um meio elástico, refletirá da 
mesma forma, ao incidir numa descontinuidade ou falha interna a este meio 
considerado. 
Para gerar ondas ultrassônicas, basta aplicar uma diferença de potencial em 
um transdutor cristal piezoelétrico. Esse será responsável por converter energia 
elétrica em mecânica e vice-versa. 
As ondas geradas pelo transdutor propagam-se para o interior do corpo e 
interagem com os diferentes tecidos, o que faz geras ondas (ecos) que são 
espalhados devido à não homogeneidade dos tecidos propagam-se em todas as 
direções e também na direção do transdutor emissor. Esses ecos são detectados por 
esse transdutor que age como receptor e considerando-se a conhecida velocidade de 
propagação do ultrassom nos tecidos, busca-se interpretar os sinais recebidos em 
diferentes profundidades. 
 
 
 
4 
3.2 MODO A – AMPLITUDE 
O modo A tem como base a técnica pulso-eco, onde um pulso de ultrassom de 
curta duração é transmitido por um transdutor. Esse pulso viaja através do meio que 
está sendo investigado e toda vez que ocorre uma mudança da impedância acústica 
neste meio, ocorrem reflexões e estas podem ser captadas pelo mesmo transdutor. O 
tempo decorrido entre a transmissão do pulso e a recepção do eco é proporcional à 
profundidade de penetração, o que possibilita mapeamento unidimensional das 
interfaces na direção de propagação do campo. 
 
 Figura 1:Diagrama de blocos Modo A 
Visto que o modo A tem visão unidimensional, o mesmo é capaz de identificar 
casos de assimetria. Portanto, é comumente utilizado na oftalmologia podendo-se 
determinar o tamanho e padrões de crescimento do olho e em exames de 
ecoencefalografia da linha média, por exemplo, onde a posição da linha média é 
determinada em relação aos ecos das fronteiras mais próxima e mais distante do 
crânio. 
 
3.3 MODO B – BRILHO 
Considerado o mais utilizado e capaz de identificar duas dimensões, o modo B 
tem o mesmo princípio de funcionamento de mapeamento do modo A, exceto pelo 
fato de que o transdutor é movimentado. A posição do transdutor é determinada 
medindo-se o ângulo entre a armação que serve para sustentar e direcionar o mesmo 
5 
e uma determinada referência. Desse modo a amplitude do sinal recebido causa 
aumento ou diminuição do brilho e o eixo na direção de propagação do pulso 
representa a profundidade de penetração ou distância. 
 
 
 Figura 2: Diagrama de blocos modo BEsse modo tem sido usado no diagnóstico do fígado, mama, coração e principalmente, 
feto. Além disso pode detectar gravidez, e estabelecer informação sobre anomalias 
uterinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
4. APARELHO DE ULTRASSOM 
 4.1 COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE ULTRASSOM 
 4.1.1 Painel de Controle 
 
Figura 3:Desenho esquemático do painel de controle/Fonte: Manual do Equipamento 
Conforme a imagem acima, o painel de controle pode ser dividido em 10 
funções/partes principais. São elas: 
1. Teclado Alfanumérico ; 
2. Informações sobre o paciente; 
3. Seleção de transdutores; 
4. Menu soft(teclas de seleção do menu principal e seleção de sub-menu) 
5. Doppler/CFM; 
6. Definição do usuário; 
7. Modo, exibição e registro; 
8. Medidas/anotações; 
9. TGC(Compensação de Ganho de Tempo e Acoustic Output(Saída Acústica); 
10. Gravador de videocassete. 
As teclas possuem luz de fundo e o brilho de cada uma transmite uma 
mensagem. As teclas com o brilho mais intenso, indicam que a função da tecla está 
7 
em uso. As teclas com brilho moderado indicam que a função está pronta para uso e 
as tecla sem luz indicam que a função está indisponível para o exame. 
 
 
4.1.2 Transdutores 
Os transdutores são unidade transmissão, recepção e amplificação dos sinais 
de ultrassom por meio de cristais piezoelétricos. Seu princípio de funcionamento é 
explicado no item 3.1. 
Para assegurar uma transmissão otimizada de energia entre o paciente e o 
transdutor, deve-se aplicar grandes quantidades de gel condutor para acoplar a região 
anatômica do paciente com os cristais. Desse modo, o meio de propagação das ondas 
mecânicas torna-se exclusivamente os tecidos moles internos no paciente. 
Os transdutores possuem diversos formatos e cada um deles é destinado a 
uma aplicação de exame diferente. 
 
 
 Figura 4:Transdutores 
O transdutor 1 é destinado a exames ginecológicos intravaginais. O transdutor 
2 destina-se a exames externos em partes pequenas ou vascular periférico. Já o 
transdutor 3 é multiuso, tais como, abdominal geral, obstetrícia ou ginecologia. 
 
4.1.3 Conexão dos transdutores 
Os transdutores podem ser conectados a qualquer momento, independente do 
console estar ligado ou desligado. Para encaixar o transdutor basta girar a alavanca 
que trava ou destrava a sonda. 
8 
Esta é a parte mais sensível do equipamento e deve-se ter atenção e cuidado 
durante o encaixe e desencaixe do transdutor. 
 
 
 Figura 5: Esquema de ligação dos transdutores 
 
 Figura 6: Parte de Conexão dos transdutores 
 
4.1.4 Painel traseiro 
O painel a seguir possui Portas I/O paralelas de sinais que conectam em 
gravador de videocassete, impressora, entre outros. Além disso possui entrada para 
o pedal e saída de energia da rede. 
9 
 
Figura 7:Painel traseiro com portas paralelas e entradas para acessórios 
 
4.1.5 Fonte 
O equipamento possui mais de uma fonte, pois trabalha com diferentes níveis 
de tensão (5V, 12V, 24V e 127V). A imagem abaixo representa uma de suas fontes, 
com entrada de 127Vac , chave geral ON/OFF e ventoinhas para dissipação de calor. 
 
 
 
 
Figura 8:Fonte de alimentação 
10 
4.2 ACESSÓRIOS 
4.2.1 Estabilizador 
Estabilizador de tensão é um dispositivo capaz de assegurar a constância do 
valor eficaz da tensão em sua saída. O estabilizador abaixo é composto por 
um fusível de proteção, uma chave seletora da tensão da rede, tomada de saída para 
ligar o aparelho, uma chave para ligar e outra para desligar. O mesmo é utilizado para 
alimentar o equipamento de ultrassom. 
 
 
4.2.2 Pedal 
O pedal (figura 10) permite o controle de funções, paralelamente ao exame. 
São elas: 
●Freeze: Congelar uma imagem em tempo real (lado esquerdo); 
●Shutter: enviar a imagem congelada para uma impressora (lado direito). 
 
 
Figura 9:Estabilizador 
11 
 
 Figura 10:Pedal de controle 
 
4.2.3 Impressora 
A impressora térmica é um acessório comprado a parte que imprime a imagem 
congelada pelo pedal citado acima. 
 
 Figura 11:Impressora térmica 
12 
 
4.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
As principais ações práticas de manutenção preventiva no equipamento de 
ultrassom englobam: 
-Utilização de phantoms para testes de qualidade de todos os parâmetros; 
-Limpeza (cabine do sistema, monitor, painel de controle, comutador a pedal, 
gravador de vídeo, impressora, filtro de ar do console e do sistema de alimentação); 
-Lubrificação dos rodízios; 
-Atualização de software quando necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
5. CONCLUSÃO 
A aula prática da disciplina de Equipamentos de Diagnóstico de Terapia por 
Imagem proposto pelo docente Márcio Melquíades foi um meio de enriquecer os 
conhecimentos adquiridos em sala de aula. Este foi extremamente importante para 
uma visão mais progressista em relação a esse tipo de equipamento e a outros que 
irão envolver métodos semelhantes, contando como experiência para futuras 
manutenções de diversos aparelhos ultrassom no mercado de trabalho. 
 Deste modo, pode-se concluir que as experiências práticas absorvidas nesse 
projeto nos proporcionou uma base para parte da etapa da nossa formação 
profissional. 
 
14 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Silva, M. M. (2017). Equipamentos de Diagnótico e Terapia por imagem In: 
M. M. Silva, Notas de aula de Ultrassom. Belo Horizonte. 
http://ebm.ufabc.edu.br/wp-content/uploads/2013/11/Aula 
07_Ultrassonografia.pdf 
 
Imagens: arquivo pessoal Márcio Melquíades.

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