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Suporte básico de Vida – Ingrid C. Santos Feito a partir de anotações das aulas desta disciplina, sem revisão por professores. Aula 13 – Agitação psicomotora Atividade motora excessiva a uma experiência associada a uma experiência subjetiva de tensão. Possíveis causas hipoglicemia, hipóxia, TCE, hemorragia subaracnóidea, sangramento, hipertermia/hipotermia, meningite, sepse, AVC, uso de drogas ou abstinência. Fatores de risco História prévia, intoxicação, diagnóstico clínico e/ou psiquiátrico prévio. Sintomas de comportamento violento Inquietação motora, incapacidade de concentração, expressão tensa, olhos arregalados, dentes cerrados, rubor facial, fala rápida/gritos, comentários pejorativos em tom abafado, gemidos incessantes, ansiedade intensa, irritabilidade, hostilidade, andar de um lado para o outro ou em círculos, afeto sombrio, bater portas e mesas. Métodos de abordagem Manejo verbal Imposição de limites Abordagem não-restritiva Escolta Contenção física Contenção mecânica Abordagem restritiva Contenção química Manejo verbal Por comunicação terapêutica: fala calma e controlada, deixe o paciente desabafar, deve ser feita por profissional conhecido do paciente ou pelo profissional mais seguro da situação fornecendo tranqüilidade Imposição de limites Demonstrar, com firmeza, que aquele tipo de comportamento não é aceitável no APH. Escolta Guiar o paciente para ambiente mais calmo e seguro. Contenção física Uso de forma corporal no sentido de limitar a liberdade de movimento. Contenção mecânica Restrição de movimentos, equipamentos faixas e cintos. Prevenção de danos e facilita a execução de procedimentos. Contra indicado em caso de fumantes, asiáticos, problemas de coluna ou ferimentos recente, nesses casos encaminhar para isolamento supervisionado. Contenção em decúbito lateral. Deve haver garantia de privacidade, temperatura adequada e boa ventilação, contenção confortável. Suporte básico de Vida – Ingrid C. Santos Feito a partir de anotações das aulas desta disciplina, sem revisão por professores. OBS:Contenção pode aumentar a agitação e levar a vítima a ter trombose pela compressão do pescoço. Técnica de contenção 1º 5 pessoas da equipe posicionados estrategicamente. 2º Líder sinaliza segurando o tórax e a cabeça do paciente 3º os demais, ao sinal, imobilizam um membro 4º Transferência para ambiente privado onde tórax deve ser contido e por fim os tornozelos Cuidados na contenção Contenção axilar é contra indicada, pois há risco de lesão ao plexo braquial e compressão torácica gerando desconforto respiratório. Não aplicar força sobre abdome, pescoço, dorso e pelve, observar sinais de garroteamento e avaliar perfusão periférica com freqüência. Aspectos éticos legais Restrição mecânica em casos extremos e pelo menor tempo possível não ultrapassando 12hrs Acompanhamento periódico do contido pela equipe Obedecer protocolo de contenção Paciente Líder que deve informar ao paciente sobre a necessidade de contenção
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