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PAPER MRP e ERP CONCLUIDO

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Sistemas MRP (Planejamento de Necessidades de Materiais), MRP II (Planejamento das Necessidades da Manufatura) e ERP (Planejamento dos Recursos Empresariais)
Acadêmica
Gabriela dos Santos Giordani
Tutor Externo: Bartholomeo Oliveira Barcelos
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso (ADG 0693) – Seminário Interdisciplinar VI
03/05/2018
			
RESUMO
O presente trabalho, através de pesquisa bibliográfica e da análise e reflexão de um estudo de caso, possibilitou compreender os sistemas abordados, suas funcionalidades e importância dos mesmos para o planejamento das necessidades de materiais e de recursos das empresas. Permitiu ainda conhecer na prática como a implantação do sistema ERP pode impactar na qualidade da empresa como um todo, melhorando seus processos e garantindo a satisfação de todos os indivíduos envolvidos. A escolha pelo sistema mais adequado dependerá das necessidades de cada empresa em particular.
Palavras-chave: MRP I, MRP II, Implantação do ERP.
1 INTRODUÇÃO
	O planejamento das necessidades de materiais e recursos é fundamental para o sucesso do processo produtivo da empresa, assim como para a qualidade do empreendimento como um todo. O investimento em sistemas informatizados contribui como um potencial competitivo e melhora a qualidade dos processos da organização alcançando a satisfação de todos os envolvidos.
	O presente trabalho, através de pesquisa bibliográfica, tem como objetivo compreender o conceito e funcionalidades dos sistemas MRP’s e ERP, entender a importância dos mesmos para o planejamento das necessidades de materiais e recursos da empresa. Conta também com a análise e reflexão sobre um estudo de caso objetivando conhecer na prática a implantação do sistema ERP e identificar pontos relevantes e dificuldades neste processo de migração.
	O estudo de caso escolhido foi sobre a avaliação de implantação do sistema ERP em um hospital privado de grande porte localizado em Belo Horizonte (MG), apresentado por Carvalho, que fez parte de pesquisa da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração no ano de 2008.
2 PLANEJAMENTO DOS NECESSIDADES DA EMPRESA
	O planejamento é fundamental para qualquer tipo de empresa, seja qual for o seu porte e ramo de atuação, sem planejamento as empresas ficam perdidas ao caos. Para atingir seus objetivos e aplicar adequadamente seus recursos, Chiavenato (2005) afirma que as mesmas precisam planejar antecipadamente e controlar adequadamente sua produção. 
	A administração de produção utiliza recursos físicos e materiais da empresa: máquinas, equipamentos, instalações, matérias-primas, prédios ou edifícios e a tecnologia indispensável para que todos esses ativos tangíveis possam ser integrados em uma atividade conjunta e coordenada (CHIAVENATO, 2005, pg 12).
	O grande desafio das indústrias no desenvolvimento do mundo globalizado é produzir uma variedade maior de produtos e atender às suas demandas, assim como atender às necessidades de qualidade, prazos de entrega, com menor tempo e menor custo (MARTINS, 2017, pg 279).
	Para que não haja faltas e nem excessos que elevem os custos desnecessariamente, Chiavenato (2005) afirma que, os materiais precisam ser adequadamente administrados, que suas quantidades devem ser planejadas e controladas, e que a administração de materiais consiste em ter os materiais necessários na quantidade certa, no local certo e no tempo certo à disposição dos órgãos que compõem o processo produtivo da empresa.	
	Martins (2017, pg 281) lista vários benefícios que a otimização de um bom sistema de movimentação de materiais pode gerar para a empresa, que aparecem na forma de redução de capacidade ampliada e melhoria das condições de trabalho, como a redução de custos, aumento da capacidade, imagem positiva da empresa, criação de melhores condições de trabalho e de atendimento aos clientes.
Para cumprirem seu papel de suporte ao atingimento dos objetivos estratégicos da organização, Corrêa (2009) afirma que os sistemas de administração da produção devem ser capazes de apoiar o tomador de decisões logísticas a:
Planejar as necessidades futuras de capacidade produtiva da organização; Planejar os materiais comprados; Planejar os níveis adequados de estoques de matérias-primas, semi-acabados e produtos finais, nos pontos certos; Programar atividades de produção para garantir que os recursos produtivos envolvidos estejam sendo utilizados, em cada momento, nas coisas certas e prioritárias; Ser capaz de saber e de informar corretamente a respeito da situação corrente dos recursos (pessoas, equipamentos, instalações, materiais) e ordens (de compra e produção); Ser capaz de prometer os menores prazos possíveis aos clientes e depois cumpri-los; Ser capaz de reagir eficazmente (CORRÊA, 2009, pg 2). 
	As empresas podem contar com sistemas de última geração que auxiliam no gerenciamento de cadeia de negócio. Martins (2017) destaca os sistemas MRP e o ERP como uns dos modelos mais utilizados pelas empresas visando um aumento da eficiência da cadeia de suprimentos e agregação de valor para o produto final.
2.1 MRP – Materials Requirements Planning (Planejamento de Necessidade de Materiais)
	O MRP é um software utilizado pelas empresas para auxiliar no planejamento das necessidades de materiais. Conforme define Martins (2017):
Materials Requirements Planning é um sistema que determina uma sequência de processos e normas de decisão, com o objetivo de satisfazer às necessidades da produção durante um determinado período de tempo, adequa as necessidades de materiais a cada modificação na programação de produção, através da realização de inventários ou na composição dos produtos (MARTINS, 2017, pg 283)
	O MRP envolve aspectos como, Lista de materiais, Controle de estoque, Plano-mestre e Compras, conforme afirma Martins e Laugeni (2005), citados por Chiavenato (2005). “O plano de produção ou plano-mestre representa o que a empresa pretende produzir dentro de um determinado exercício ou período”, e “sua elaboração depende do sistema de produção utilizado pela empresa” (Chiavenato, 2005, pg 112). Na figura a seguir, Krajewski (2017) mostra como funciona a alimentação de dados do sistema MRP.
Figura 1- Alimentação de dados e informações do sistema MRP
	FONTE: Adaptado de Krajewski (2017, pg 466)
	Através do plano-mestre de produção, da lista de materiais e do registro de estoque, Krajewski (2017) diz que sistema MRP identifica as ações que os planejadores devem tomar para cumprir o cronograma, como liberar pedidos, ajustar as quantidades e acelerar os pedidos atrasados. O mesmo autor chama de explosão do MRP o processo de conversão do plano-mestre de produção, assim como outras fontes de demandas, em necessidades para todas as submontagens, componentes e matérias-primas necessárias para fabricar os itens requeridos pelo item de origem.
	Chiavenato (2005) afirma que “cada produto é fragmentado em seus componentes até o último nível de detalhamento para definir a lista de materiais”, lista esta também denominada como “lista técnica ou BOM (Bill of material)” constitui a “espinha dorsal do MRP”.
	Com o objetivo de aumentar a eficiência e eficácia do processo produtivo, o PCP- Planejamento e Controle Produtivo- mantêm uma rede de relações com as demais áreas da empresa, como: engenharia industrial, suprimentos e compras, recursos humanos, financeiro, vendas e produção, conforme afirma Chiavenato (2005). 
	De uma forma simples, Corrêa (2009) afirma que uma dona de casa utiliza, mesmo sem saber, dos conceitos do MRP, quando planeja, por exemplo, fazer um almoço para vários convidados: primeiro ela precisa fazer cálculos de quantos convidados terá e calcular a quantidade de ingredientes necessários para suprir esta demanda, depois verifica o estoque antes de planejar a compras dos ingredientes faltantes.
	Martins (2017) levanta várias características do sistema MRP na área de produção como, reduzir os investimentos em estoques, melhorar o serviço ao clientee a eficiência operacional da fábrica. Afirma ainda que o sistema contribui para um melhor controle da quantidade e prazo de entrega de matérias-primas, assim como para a diminuição da falta de materiais, redução de incidência de submontagens, aumento da capacidade da área de produção.
	O MRP é dividido em I e II onde atua sobre o planejamento das demandas, de forma a analisar e provisionar a necessidade de materiais para produção do produto final. Dentro de seus objetivos estão melhoria no serviço ao cliente, redução de investimentos com estoque e melhoria na eficiência operacional da empresa (MARTINS, 2017, pg 305)
2.2 MRP II – Manufacturing Resource Planning (Planejamento dos Recursos de Manufatura)
	O MRP II é uma atualização do sistema anterior, além das necessidades de materiais ele também integra o planejamento das necessidades de recursos de manufatura num todo. Chiavenato (2005) explica que o MRP II é um software que parte do plano-mestre que integra estoques de materiais, estoques de componentes, lista de materiais, restrições de mão-de-obra, disponibilidade de equipamentos, gera as necessidades de compra para os itens fornecidos por terceiros e ordens de produção para as necessidades de fabricação própria. O mesmo autor afirma que o sistema envolve também prazo de entrega, tempo de fabricação e outros dados sobre o produto, como preço unitário, roteiros de fabricação, mão-de-obra e ferramentas utilizadas, etc.
	O MRP II baseia-se em um plano-mestre que envolve estoques de materiais e de componentes, restrições de pessoal, disponibilidade de equipamentos para gerar as ordens de compras dos itens fornecidos por terceiros e as ordens de produção para os itens de fabricação própria (CHIAVENATO, 2005, pg 71)
	
2.3 ERP – Enterprice Resource Planning (Planejamento das Necessidades de Recursos)
	O sistema ERP surgiu como uma complementação dos sistemas MRP I e II, conforme explica Corrêa (2009). A partir do momento em que o MRP deixou de atender apenas as necessidades de materiais para atender também às necessidades de informações para a tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura fez surgir à necessidade de continuar integrando outros módulos visando oferecer apoio a tomada de decisão do empreendimento como um todo. Conforme define o mesmo autor:
O ERP é basicamente composto de módulos que atendem a necessidades de informação para apoio à tomada de decisão de setores outros que não apenas aqueles ligados a manufatura: distribuição física, custos, recebimento fiscal, faturamento, recursos humanos, finanças, contabilidade, entre outros (CORRÊA, 2009, pg 390)
	O planejamento de recursos é central de toda organização. Krajewski (2017) afirma que, com base nos planos de vendas e operações, o planejamento de recursos processa informações na forma de padrões de tempo, itinerários e outras sobre como produtos e serviços são produzidos; e em seguida planeja as necessidades de insumos. Passa por diversas áreas funcionais da empresa e gera relatórios para tomada de decisões sobre compras, vendas e marketing, recursos humanos, finanças e contabilidade, como afirma o mesmo autor.
	 ERP é um sistema que integra todas as atividades da empresa e gera relatórios gerenciais que auxiliam os gestores na tomada de decisões estratégicas. O’Brien (2004) o define como “sistema interfuncional que atua como uma estrutura para integrar e automatizar muitos dos processos de negócios que devem ser realizados pelas funções de produção, logística, distribuição, contabilidade, finanças e de recursos humanos de uma empresa” (O’Brien, 2004, pg 208).
	O ERP trata-se de um software de integração de dados e processos. Sua função é interligar as várias áreas e setores das organizações em apenas um sistema, que é responsável por proporcionar dados para a tomada de decisões (MARTINS, 2017, pg 304). Através da figura a seguir, é possível visualizar os módulos de aplicação do ERP.
Figura 2- Módulos de aplicação do ERP
FONTE: Adaptado de Krajewski (2017, pg 487)
	Atualmente, o ERP passou a ser reconhecido como um ingrediente necessário para a eficiência, agilidade e capacidade de sucesso no mundo dinâmico do comércio eletrônico, conforme afirma O’Brien (2004). O mesmo autor cita dois motivos principais pelos quais as empresas atualmente atribuem valor à instalação do software ERP para os negócios, são por que:
O ERP cria uma estrutura para integrar e aperfeiçoar seus sistemas internos de escritório, que é responsável por importantes melhorias no atendimento ao consumidor, na produção e na eficiência da distribuição; 
O ERP fornece rapidamente informação interfuncional vital sobre o desempenho da empresa para os gestores melhorarem significativamente sua capacidade de tomar as melhores decisões pela empresa em todas as suas atividades (O’BRIEN, 2004, pg 209). 
Corrêa (2009) afirma que os sistemas MRP II e ERP são uns dos sistemas de informação para apoio à tomada de decisões, táticas e operacionais, mais utilizados ao longo dos últimos 15 anos. São sistemas referentes às seguintes questões lógicas básicas de: o que produzir ou comprar; quanto produzir e comprar; quando produzir e comprar; e com que recursos produzir (CORRÊA, 2009, pg 1, grifo nosso).
Seis aspectos de desempenho são destacados por Corrêa (2009) que podem influenciar a escolha do cliente e que, ao mesmo tempo, estão dentro do escopo de atuação da função das operações produtivas da organização. São eles: custo percebido pelo cliente, velocidade de entrega, confiabilidade de entrega, flexibilidade das saídas, qualidade dos produtos e serviços prestados ao cliente. O autor afirma que todos esses aspectos sofrem impactos referente as decisões de planejamento e controle de produção tomadas pelos gestores.
	
3 ESTUDO DE CASO – AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ERP
	Através do estudo de caso apresentado por Carvalho (2008), com o objetivo de avaliar a implantação do sistema ERP em um hospital privado de grande porte de Belo Horizonte (MG), é possível observar a importância do sistema para melhorar a qualidade dos processos.
	Antes da implantação do ERP, o Hospital possuía um sistema de controle hospitalar informatizado desenvolvido internamente em Clipper pela equipe de TI. Apesar do mesmo ter informatizado alguns processos como ficha de entrada de internação do paciente, controle de medicamentos, entre outros, por causa de uma interface nada confiável e da falta de integração, o sistema não era alimentado corretamente gerando retrabalho, excesso de digitação, atrasos e informações não confiáveis. Quando ocorriam eventuais problemas, informações eram perdidas e o sistema ficava com defasagem de dados prejudicando a tomada de decisões.
	Não havia comunicação e integração entre os setores do hospital, alguns possuíam sistemas específicos independentes ao sistema de controle do mesmo, exigindo a importação e exportação de alguns arquivos em forma de texto. Em outros setores sem sistemas específicos o registro era feito de forma precária através de documentos e planilhas. Objetivando suprir as necessidades existentes e a integralização de todos os processos, a direção do hospital optou como meta administrativa a implantação do sistema ERP.
	Depois do levantamento das necessidades e aprovação da aquisição do sistema ERP, três fornecedores foram selecionados pela equipe do hospital composta pelo gerente do TI, gerente comercial, analista sênior e dois usuários-chave. O custo acessível e pelo sistema encontrava-se em desenvolvimento na época foi os fatores que motivaram a escolha da empresa fornecedora do sistema. Em conjunto com a equipe do TI o fornecedor pode desenvolver alguns módulos que o sistema ainda não possuía, assim como, por outro lado, o hospital adquiriu um sistema customizado para atender as suas necessidades conforme a sua realidade, resultando em uma parceria ganha-ganha. 
	O estudo de caso teve a seguinte conclusão de que o ERP ofereceu a integração da empresa, além das informações consolidadas e confiáveisem tempo real. Através de uma base de dados única, uniformização dos processos e redução de retrabalho, a empresa aumentou a qualidade da informação, reduziu custos, simplificou rotinas e aperfeiçoou os indicadores de gestão. 
	O resultado da implantação do sistema foi considerado significativamente positivo, apesar da agilidade na aplicação do sistema e da atualização de informações terem recebidos médias baixas na pesquisa de satisfação, foram os únicos aspectos negativos apresentados. O sistema contribuiu para a qualidade do hospital como um todo, desde o atendimento dos pacientes, facilidade de operacionalização dos processos pelos funcionários, até na tomada de decisão para os gestores, gerando benefícios para todos os envolvidos. 
	O trabalho apresentado por Carvalho (2008) observou que o ERP muda a forma de trabalho e a cultura da organização, através da conversão de base de dados, substituição de programas e alterações de funcionalidades buscando adequar-se a realidade padrão de trabalho da empresa. O autor afirma ser importante observar se a equipe está integrada e possui conhecimento suficiente do negócio da empresa, assim como indica como uma excelente opção contar com consultores externos experientes para o sucesso da implantação do mesmo. 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Através do presente trabalho foi possível compreender que os sistemas MRP’s contribuem para qualidade do processo produtivo das empresas, como diminuição da falta de materiais, melhor controle de quantidade e prazo de entrega de matérias-primas, entre outros. Enquanto que o ERP vai mais além, integralizando vários setores da organização, através da troca mútua de dados e informações em tempo real, contribui para um melhor efeito na tomada de decisão e questões estratégicas da empresa. 
	A análise e reflexão sobre o estudo de caso escolhido permitiu conhecer na prática como a implantação do sistema ERP pode impactar na qualidade da empresa como um todo, melhorando todos os seus processos e garantindo a satisfação de todos os indivíduos envolvidos no processo. Assim como identificar potenciais falhas e dificuldades que a empresa pode se deparar.
	Compreendeu-se que a aquisição de sistemas informatizados contribui positivamente para a qualidade das empresas através do aumento da eficiência e eficácia dos processos desenvolvidos, tornando-se um fator potencialmente competitivo frente aos concorrentes no mercado em que a empresa opera. E que, a escolha do sistema que deverá ser implantado deve ocorrer a partir do levantamento das necessidades existentes na realidade de cada empresa em particular, e deve contar com a integração das pessoas envolvidas nos processos para que a implantação possa ocorrer de forma rápida e positiva.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Robrigo B. et al. Avaliação da Implantação de ERP: Estudo de Caso de um Hospital de Grande Porte. 2008. 16 f. Estudo de caso (Administração da Informação) – Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: < http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ADI-A2807.pdf> Acessado em: 01 maio 2018.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração da Produção: Uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CORRÊA, Henrique Luiz. Planejamento, Programação e Controle da Produção: MRP II/ ERP: conceitos, uso e implantação: base para SAP, Oracle Aplications e outros softwares integrados de gestão. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
KRAJEWSKI, Lee J. Administração de Produção e Operações. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2017.
MARTINS, Daniele de Lourdes C. da C. Gestão em Foco. Indaial: Uniasselvi, 2017.
O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

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