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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Fichamento de Estudo de Caso Marcelo Oliveira de Araujo Trabalho da disciplina Design de interação e interfaces digitais Tutor: Prof. Ivan Mussa Biblioteca da Universidade 2018 2 Estudo de Caso: Design de interação e interfaces digitais A “paywall” do The New York Times REFERÊNCIA: KUMAR, ANAND, GUPTA e OBERHOLZER-GEE. Vineet, Bharat, Sunirl e Felix. A “paywall” do The New York Times. Harvard Business School, 25 de junho de 2012. O estudo apresenta o caso do jornal New York Times, que em meio a uma crise da indústria do jornal com a chegada das mídias digitais enfrentava a mudança do seu consumidor. O jornal de The New York Times encontrou como a melhor saída para momento uma nova tentativa de instalação de uma “paywall” onde os usuários poderiam ler gratuitamente até 20 artigos por mês e para continuar lendo o conteúdo do jornal iriam precisar de uma assinatura mensal do jornal. Todos os jornais estavam acompanhando de perto essa situação, afinal era de grande interesse para todos, um jornal de circulação fazendo esse modelo de negócio poderia abrir caminho para os outros virem a trabalhar dessa forma também. Com o crescimento das mídias digitais as pessoas começaram a ter muito mais acesso as informações e notícias que buscavam ou até mesmo sem buscar, as pessoas já estavam sabendo de tudo que estava acontecendo, com essa mudança muitos jornais correram para disponibilizar seus jornais de forma online e gratuito. Com isso viram seus lucros desabarem, já que a maior parte do lucro ainda vinha do jornal impresso com as publicidades e assinaturas. Além disso as pessoas e empresas começaram a ter muitas outras opções de classificados para buscar o que desejavam, as empresas que antes faziam grandes investimentos de publicidade em um jornal de grande circulação como The New York Times, agora tinham seus próprios sites e as principais publicidades já eram outras. Assim a indústria do jornal estava em um novo mundo em que se precisava cada vez menos do jornal, mas esse mundo continuava precisando do jornalismo. Com fortes quedas nas receitas vários jornais tentaram, inclusive o The New York Times também tentou e sem sucesso diversas formas de “paywall”, o The New York Times realizou pesquisas em que seus leitores afirmavam que se sentiam culpados por ter todo aquele conteúdo disponível e sem custo, diziam que queriam pagar por aquilo. Porém aquilo era visto pelos críticos como uma tentativa falida de recriar o passado e essa fosse a única saída, todos eles estavam condenados. Também tiveram outros jornais de grande circulação 3 que se posicionaram totalmente contra esse modelo de negócios e informavam seus leitores que suas notícias iriam continuar disponíveis para todos. Outras duas tentativas o The New York Times criou um modelo em que os usuários estrangeiros tinham acesso gratuito a página principal e as páginas das categorias, mas para ler as notícias precisam contratar uma assinatura, modelo que segundo o jornal foi abandonado pelo potencial crescimento das receitas publicitárias pelo mundo. No segundo modelo os usuários tinham acesso gratuito as notícias e outros tipos de conteúdo, mas tinham que contratar uma assinatura para terem acesso aos textos e analises de importantes colunistas, modelo muito criticado inclusive por diversos colunistas que viram muitos leitores ficarem sem acesso aos seus textos, assim após muitas críticas o modelo de “paywall” também foi abandonado. Após nova queda nas receitas publicitárias, surge novamente o The New York Times com outro modelo de “paywall” dessa vez os usuários tinham acesso gratuito até 20 artigos por mês e após esse limite era necessária uma assinatura para continuar lendo o conteúdo. Mas esse foi um modelo de “paywall” com diversas frestas, onde usuários vindos de buscadores e redes sociais tinham diferentes limites de acesso, isso em site onde seu principal volume de acessos são os buscadores e as redes sociais. Apesar das críticas e frestas, os primeiros resultados da nova “paywall” foram positivos com muitos assinantes e a crescente onda de assinantes da versão impressa vindo para a versão digital, então esse modelo já era considerada um sucesso, sendo implementado em diversos outros jornais. Mas ainda tinham uma grande preocupação para definir se esse modelo de negócios seria realmente lucrativo, a queda no volume de acessos e com isso a queda das receitas publicitárias, era importante para o jornal se estruturar de uma forma lucrativa. Para diversos especialistas o futuro da indústria do jornal continuava incerto, sem saber se essa medida poderia frear o declínio dos jornais ou se isso se tornaria em um modelo de negócios sustentável, além de diversas outras duvidas.
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