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UPC I- resumo parte1

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UPC I – Aulas introdutórias (slides)
Biossegurança, Doenças ocupacionais, Ergonomia, ODONTOLOGIA LEGAL E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL, Sigilo profissional, Documentos de valor judicial na odontologia e TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
 BIOSSEGURANÇA
1984 – Lister (apud ZENKNER) - enxergar os microrganismos com os “olhos da mente”
“Biossegurança em odontologia é um conjunto de procedimentos adaptados no consultório com o objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe” 
 Termos gerais:
Micróbios
Bactérias
Esterilização
Esterilizante
Desinfecção
Desinfetante
Anti-sepsia
Assepsia
Infecção cruzada
Contaminação cruzada
Infecção odontológica
Classificação dos materiais no consultório odontológico:
Críticos: penetram nos tecidos dos pacientes, entrando em contato com o sangue.
Semi-críticos: não penetram, mas tocam na saliva e eventualmente no sangue também. 
Não-críticos: não penetram, não tocam no sangue, nem na saliva, mas podem por estes ser contaminados (mãos, saliva, aerossol, instrumentos) 
Medidas de precaução padrão: (Estabelecer normas para precaução)
4 tópicos básicos:
Medidas ativas de proteção à saúde;
Evitar contato;
Evitar propagação;
Segurança no uso de artigos e peças.
1- Medidas ativas de proteção à saúde;
Imunizações
* HBV
- 0, 1, 6 meses (exposição de baixo risco);
- 0,1,2 meses – reforço 12 meses (exposição de alto risco);
- Observar soro conversão (30 dias)
 *Tuberculose
- Centros de risco de exposição 
- não reativos (5 mm) ;
- fracos reativos – 9 mm.
Lavagem das mãos
- Antes e após cada paciente.
 - Unhas curtas, sem jóias ou relógios.
 - Pia distinta da usada para expurgo.
 - Fechamento sem o uso das mãos.
Evitar acidentes
 - Reencapar agulhas apenas com instrumentos auxiliares e superfícies de apoio. Cuidar de outras áreas de possíveis acidentes.
 2. Medidas para evitar contato com agentes;
 Uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s)
 2.1 Uso de luvas
Cuidado na lavagem das mãos previamente;
Não lavar durante o uso;
Luvas de látex e de vinil;
Luvas de limpeza.
2.2 Uso de máscaras
Preferência às de camada tripla e máscaras especiais para pacientes com tuberculose.
2.3 Uso de gorros
2.4 Uso de aventais (Condições de transporte e de limpeza.)
2.5 Uso de calçados
2.6 Uso de óculos de proteção.
Medidas para evitar propagação;
-Proteção física do equipamento, instrumentos e insumos
-Alça e interruptor do refletor;
-Tubo, alça e disparador do aparelho de Raio – X;
-Filme radiográfico;
-Sensores digitais;
-Seringa tríplice;
-Pontas de alta e baixa rotação;
-Aparelho Fotopolimerizador;
-Ponta da mangueira do sugador;
-Ponta do aparelho ultrassônico. 
-Manipulação do filme (posicionadores) integridade da capa plástica.
-Sensores de Radiografias digitais.
-Capas Plásticas x dedeiras de borracha
- desinfecção de médio nível com o uso de barreiras.
 -Remoção da barreira e transporte do filme;
 -Transporte do filme sem barreira (abertura na câmara escura);
 -Câmara escura de bancada.
 -Uso de luvas de vinil quando se afastar da cadeira;
 -Antissepsia do ambiente bucal
 -Pelo menos 50% de redução o número de microrganismos.
 Medidas para tornar seguros objetos e superfícies;
-Tipos de instrumentos: Críticos; Semicríticos; Não críticos.
Limpeza.
Esterilização.
Desinfecção.
4.1 Limpeza:
Manual x automática.
 Tempo; risco e efetividade.
Detergentes líquidos x sabão em barra.
-Formação de película;
-Compostos de amônia, soluções iodadas e cloradas.
 Alcalinidade.
-Alcalinos são bons para produtos de borracha;
-Podem atacar Al e vidro;
-Ácidos são pouco efetivos
4.2 Esterilização:
-Física.
*Autoclave ou estufa.
-Química.
*Glutaraldeído ou ácido peracético.
4.2 Esterilização Física:
-Autoclave - Carga:
80 % MS, 2000;
70 % GUIMARÃES & ADDDE, 2006; 
66,7% ANVISA, 2006
-Estufa – Carga
Apenas para pós, brocas e alicates ortodônticos;
50 % MS, 2000
Esterilização Física:
-Disposição:
De 2,5 a 3 cm entre as embalagens e destas para a superfície (MS, 2000, GUIMARÃES & ADDDE, 2006)
Pacotes maiores na parte de baixo da câmara;
Embalagens metálicas com perfurações e escotilhas (fechamento) 
4.2.2 Esterilização Química:
Os materiais devem ficar imersos por tempo adequado
Cuidado com a validade (até turvar – glutaraldeído;
					 5 h - ácido peracético)
Cuidados com a toxicidade e volatilidade.
Quadro dos meios e tempo de esterilização:
	Método 
	Temperatura 
	Tempo 
	Autoclave 
	
	
	Por gravidade 
	121 °C (1 atm) 
	20 min 
	Por auto-vácuo 
	132 °C (2 atm) 
	4 min
	Estufa 
	160 °C 
	120 min 
	(em aparelho calibrado) 
	170 °C 
	60 min
	Imersão em solução aquosa de glutaraldeído a 2% 
	---------- 
	10 horas 
Desinfecção:
- Semicríticos: Alto nível (Ex, glutaraldeído).
 -Não críticos: Médio (ex álcool iodado, compostos fenólicos) ou baixo nível (ex, alguns compostos fenólicos e iodóforo
Desinfecção do avental de chumbo.
-Glutaraldeído 
 Somente por imersão (volatilidade)
- Compostos fenólicos
 Crianças – hiperbilirrubinemia;
 Hipoclorito de sódio – gás bis-clorometílico 
 - Desinfecção dos filmes
Fenol líquido
4.3.1 Desinfecção dos modelos.
-Alginato, Poliéster, Polivinilssiloxanas e Pastas de ZOE
Aspersão com hipoclorito a 1% por 10 minutos.
-Demais materiais
Imersão em glutaraldeído a 2% por 10 minutos.
Cuidados na exposição acidental:
Interromper o atendimento;
Lavar adequadamente o local;
Solicitar histórico do paciente e (se necessário) autorização de coleta de material;
Preencher ficha de notificação de acidentes perfurocortantes;
Dirigir-se com o paciente fonte até o local adequado de atendimento;
-Maior efetividade nas primeiras 2 horas (HIV)
-Caso não haja imunização, imunoglobulinas em até 7 dias (HBV)
Gerenciamento de resíduos:
Grupo A: Resíduos potencialmente infectantes 
Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente 
 Grupo C: Resíduos Radioativos
Grupo D: Demais resíduos dos serviços de saúde 
Grupo E: Resíduos perfurocortantes 
- Grupo A: Resíduos potencialmente infectantes (ex, culturas) e 
-Grupo C: Demais resíduos (ex: gaze,algodão)
Manejo: De acordo com as normas sanitárias de seu município, em embalagens com símbolo do risco biológico.
-Grupo E: Resíduos perfurocortantes 
Manejo: os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso e em recipientes rígidos e resistentes à ruptura, com o símbolo do risco biológico. 
 - Grupo B: Resíduos Químicos 
 Reveladores e Fixadores (ANVISA, RDC 306 de 07/12/2004) :
11.13 - Os reveladores utilizados em radiologia podem ser submetidos a processo de neutralização para alcançarem pH entre 7 e 9, sendo posteriormente lançados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes.  
 Neutralização do revelador:
 1 litro + 10 Litros de H2O + 100 ml de ácido acético
Fixadores não podem ser neutralizados antes da recuperação da prata
*Lâminas de Chumbo (ANVISA, RDC 306 de 07/12/2004):
11.16-Os demais resíduos sólidos contendo metais pesados podem ser encaminhados a Aterro de Resíduos Perigosos-Classe I ou serem submetidos a tratamento de acordo com as orientações do órgão local de meio ambiente, em instalações licenciadas para este fim. Os resíduos líquidos deste grupo devem seguir orientações específicas dos órgãos ambientais locais. 
Identificação dos riscos na atividade odontológica:
Áreas críticas de controle de infecções:
Esterilização inadequada instrumentais reutilizáveis;
Desinfecção dos instrumentais que não podem ser esterilizados;
 Luvas;
Antissépticos para redução ao máximo das bactérias introduzidas nos tecidos;
Aerossóis do alta rotação e do ultra-som;
Alta rotação passível de esterilização;
Sistema “Flush” para desinfecção das linhas de abastecimento do alta rotação;
Controle da microbiota da água dos reservatórios que vão para as pontas.
Finalidades das embalagens:
Permitir a esterilização do artigo
Assegurar a esterilidade dos artigos até o momento de uso
Favorecer a transferência do conteúdo com técnica asséptica
 Requisitos para seleção e uso de embalagens:
- Ser apropriadas para os materiais e métodos de esterilização 
-Proporcionar selagem adequada e ser resistente, sendo á prova de violação. 
-Proporcionar barreira microbiana 
-Ser compatível e resistir as condições físicas do processo de esterilização 
-Permitir adequada remoção do ar 
-Permitir penetração e remoção de agentes esterilizantes 
-Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos 
-Resistir a gotículas de água, punções rasgos. 
-Ser livre de furos 
-Ser livre de ingredientes tóxicos como corantes, alvejantes e amido 
-Não liberar fibras ou partículas 
-Ser compatível com as dimensões, peso e configurações do artigo. 
-Apresentar custo beneficio positivo 
-Ser usada de acordo com as instruções escritas do fabricante 
 Tipos de invólucros:
Tecido de algodão crú 
Embalagem de papel grau cirúrgico
Embalagem de não tecido – SMS polipropileno 3 camadas
Embalagem de papel crepado 
Caixas metálicas – perfuradas ou embaladas em embalgagem secundária
Contâiner rígido
Agentes etiológicos de risco:
HIV
*0,1 ml de sangue para infecção
*10 a 1 000 particulas virais / ml de sangue
-Risco de infecção (soroconversão)
0,05% a 0,3% – MS, 2000
0,5% – PINTO, 2000
0,3% (percutâneo) e 0,09% (mucosas) – ANVISA, 2006
HBV
0,00004 ml de sangue para infecção (0,04 μl)
1 000 000 partículas virais / ml de sangue (média)
Risco de infecção (soroconversão)
40% – MS, 2000
7,5% – PINTO, 2000
37% a 62% – ANVISA, 2006
HCV
2% da população infectada;
Muitos subclínicos 
Risco de cirrose e de câncer de fígado
Não apresenta maior prevalência de infecção nos profissionais de saúde.
Alguns erros observados na Clínica odontológica:
-Manipulação da cabeça do paciente com luvas de procedimento;
 -Elevação do óculos durante o procedimento;
- Atendimento telefônico durante a consulta;
- Contaminação da bisnaga da resina, não descartável;
- Reposicionamento da cabeça com comandos sem proteção;
DOENÇAS OCUPACIONAIS
CONCEITUAÇÃO:
DOENÇA DO TRABALHO
“A adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.”
DOENÇA PROFISSIONAL
“A produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.”
ACIDENTE DO TRABALHO
“É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados (....) provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.”
DOENÇAS DE RISCO OCUPACIONAL NO EXERCÍCIO DA ODONTOLOGIA:
Cada profissão tem implicações características que podem trazer àqueles que a exercem patologias específicas, as doenças ocupacionais.
 CD Grupo de risco a diversas doenças 
 Doenças infecciosas Doenças adquiridas por esforço repetitivo (LER ou DORT)
DOENÇAS INFECCIOSAS
Causadas por Vírus
• Herpes (HSV1, HSV2, Herpes Zoster, Mononucleose infecciosa-EBV)
• Hepatites (B, C)
• AIDS
• Doenças gripais
• Doenças da infância (varicela, catapora, sarampo, caxumba, rubéola)
Causadas por Bactérias
• Sífilis
• Tuberculose
	• Prevenção da transmissão da tuberculose na prática odontológica 
• Legionelose 
• Difteria
Causadas por Fungos
• Candidíase bucal
 
Herpes: 8 tipos: 
Hepatites virais
Hepatite: as hepatites virais, em especial B e C, encontram-se entre as doenças infecciosas ocupacionais que atuam em maiores índices de mortalidade dentre a classe odontológica.
TRANSMISSÃO
HEPATITE B / C SANGUE E SALIVA CONTAMINADOS (ACIDENTES COM PÉRFURO-CORTANTES)
PREVENÇÃO EPI E VACINAS (3 doses) 
Sintomas:
fadiga, anorexia, leve perda de peso, mal-estar generalizado, depressão, cefaléia, fraqueza, dor articular (artralgia), dor muscular (mialgia), intolerância a luz (fotofobia), náusea e vômitos, alterações nos sentidos de paladar e olfato, febre de 38,7ºC a 38,9ºC, urina escura e fezes cor de barro (1 a 5 dias antes do início do estágio de icterícia clinica). 
Hepatite B
Família: Hepadnavirus Gênero: Orthohepadnavirus VHB 
O genoma é constituído por DNA (ácido desoxirribonucleico), circular, fita dupla. 
Vírus envelopado: Antígeno de superfície: HB. 
Sintomas : Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, desconforto, dores abdominais; mais tarde surgem icterícia, urina escura e fezes claras. Esta hepatite decorre sem sintomas em 90% dos casos.
Tratamento: 
- A hepatite aguda B é tratada com repouso. 
- Na hepatite crônica, usa-se o interferon durante seis a doze meses. 
- O tratamento com a lamivudina ou o adefovir, é outra terapêutica utilizada. 
 O tratamento tem uma eficácia de 15 a 45 %. 
Transmissão: 
 Através: 
- do contato com sangue contaminado 
- do contato sexual 
- da transmissão materno-fetal. 
- Evitar o contato com sangue infectado.
- Usar sempre preservativo nas relações sexuais. 
- Cuidado com a colocação de piercings, a realização de tatuagens e de tratamentos de acupuntura, se os instrumentos utilizados não estiverem esterilizados. 
- Os familiares de um portador deste vírus devem fazer a vacina contra a hepatite B.
Vacina: 
- Existe uma vacina contra a hepatite B desde 1981 que tem uma eficácia de 95%. 
- É administrada em três doses e pode ser tomada por todos, desde que não estejam já infectados com o VHB. 
- Os filhos de mães portadoras, são vacinados ao nascer. 
Hepatite C
Família: Flaviviridae VHC 
O genoma é constituído por RNA (ácido ribonucleico) fita simples. Descoberto em 1989.
Virions esféricos: 40-60nm de diametro.
Icosaédrico envelopado.
Inativados por solventes orgânicos e detergentes.
Características: Vias de transmissão relacionadas ao sangue e hemoderivados, agulhas, luvas e equipamentos. Incubação é de 2-4 meses. Infecção subclínica. 10% doença branda. Cirrose e câncer hepático.
A doença atinge o fígado e tem uma evolução lenta e silenciosa
Dicas de prevenção:
- Levar seu próprio material (alicate, espátulas etc...) quando for à manicure.
- Ao fazer tatuagens, piercings e acupuntura, certificar-se de que o lugar está em rigor com a Vigilância Sanitária e que todo o material é descartável.
- Assegurar-se de equipamentos descartáveis, esterilizados .
- Não usar drogas injetáveis, nem compartilhe seringas.
- Profissionais de saúde devem sempre tomar cuidado no manuseio de sangue e utilizar todos os materiais de segurança: luvas, máscara e óculos de proteção.
- Ao contrário das hepatites A e B, a do tipo C não possui vacina.
- Vacine-se contra hepatite B e A se for susceptível a elas.
AIDS
A possibilidade de transmissão durante um acidente pérfuro-cortante com sangue sabidamente contaminado é baixa, variando de 0,05 a 0,1%,ou seja, de 1 chance em mil a 5 chances em um milhão.
Lesões bucais fortemente associadas com infecção pelo HIV:
- Candidíase eritematosa/pseudomembranosa
- Leucoplasia pilosa
- Sarcoma de Kaposi 
- Linfoma Não-Hodgkin 
- Doença periodontal:
- Eritema gengival linear 
- Gengivite (ulcerativa) necrosante 
- Periodontite (ulcerativa) necrosante 
Tratamento: coquetel de anti-retrovirais 
ETIOLOGIA: 
Família Retroviridae; Subgrupo Lentivirus – infecção lenta; Vírus RNA fita simples;
Polaridade + e com envelope (gp120 e gp41)
TRANSMISSÃO - Sexual
- Contato heterosexual e homosexual 
-Presença do vírus no líquido seminal e vaginal (linfócitos e monócitos)
-Contato anal – inoculação direta (traumatismo)
 - infecção de células susceptíveis
- Homem p/ mulher – 8x
- Mulher p/ homem
-Outras DST aumentam risco – HIV
 Oral?
TRANSMISSÃO – Sangue
- Transfusões
- Produtos sanguíneos
- Transplante de órgão e tecidos
- Fômites - seringas
 -EUA – 1970 a 1985 – 10.000 pessoas infectadas por tranfusões e tranplantes 
TRANSMISSÃO – Labotarório 
Para ocorrer deve haver grande quantidade de sangue contaminado ou ser diretamente inoculado via intravenosa ou corte profundo (quantidade de vírus)
- HIV – 0,3%
- HBV – 6 a 30%
- HCV – 1,8%	
- Pele? Necessita grande quantidade, lesão
	Dentista - instrumentos
	Cirurgião ortopédico e Enfermeira - paciente cirúrgico
TRANSMISSÃO – Materno-fetal
- Países em desenvolvimento forma mais comum
Proporção de mulheres e homens é de 1:1
- 1º e 2º trimestre de gestação ou perinatal 
-Taxa de transmissão ao feto 
	15 – 25% países industrializados
	25 – 35% países em desenvolvimento
- 552 gestantes s/ profilaxia
	< 1.000 cópias/ml sangue – 0%
	1.000 – 10.000 cópias/ml sangue – 16,6%
	10.001 – 50.000 cópias/ml sangue – 21,3%
	50.001 – 100.000 cópias/ml sangue – 30,9
	> 100.000 cópias/ml sangue – 40,6% 
TRANSMISSÃO – outros fluídos
- Saliva?
- Mosquitos?
Sífilis
TRANSMISSÃO:
Contato direto com lesões de: Lesões de Pele, Mucosas, Fluidos, Secreções, Beijo, Transfusão sangüínea, Contato de ulcerações de pele
Tratamento: antibióticos e quimioterápicos
Tuberculose
Transmissão principalmente por aerossóis.
O profissional com deficiências imunitárias deve se preocupar especialmente realizando tratamento em lugar arejado com evacuação do ar para o lado de fora.
No interior da úlcera encontra-se um exsudado granulomatoso com numerosas micobactérias que constituem uma fonte de contaminação para o médico dentista : a micobactéria responsável pela tuberculose pode propagar-se através de uma simples consulta dentária e isto pode ser evitado se houver informação e formação do odontologista acerca dos meios preventivos que existem ao seu dispor.
Para além das úlceras, podem citar-se algumas manifestações bucais menos frequentes como: granulomas, osteomielites, tuberculose das glândulas salivares e linfoadenopatias cervicais.
O tratamento odontológico em pacientes com evidência de doença activa deve ser adiado, até que o mesmo saia do período de contágio; ainda que não haja evidência o médico dentista deve proceder com uma rigorosa aplicação das normas de biosegurança.
Apesar da área de trabalho do médico dentista exigir uma boa ventilação, de maneira a reduzir e controlar os aerossóis, o uso da máscara constitui sempre mais um meio de evitar a exposição do profissional; se eventualmente ficar húmida deve ser trocada para não perder o seu potencial de filtração (partículas inferiores a 50 micra de diâmetro). 
Importante:
Todos os objetos semi-críticos tais como moldeiras de plástico, utensílios manuais, espelhos e determinados aparelhos devem ser submetidos a um nível alto de desinfecção. Em relação a objetos não-críticos, tais como controles da cadeira do dentista, pegas e luz da cadeira devem receber pelo menos um nível intermédio de desinfecção, ex: compostos fenólicos.
Legionelose
Tem sido sugerida como agente contaminante da água de reservatórios e da tubulação dos equipamentos odontológicos, podendo causar a “doença dos legionários”, que se apresenta como uma forma grave de pneumonia.
Candidíase bucal
Caracteriza-se por manchas brancas, podendo estar localizadas na língua, gengiva, palato duro, comissuras labiais e bochechas, e ser disseminada pelo organismo. 
Verifica-se hoje um aumento na presença de candidíase sistêmica em pacientes sob tratamento de imunodepressores, ou de antibioticoterapia prolongada, assim como em portadores de HIV. 
DOENÇAS ADQUIRIDAS POR ESFORÇO REPETITIVO:
LER: São lesões nos músculos e articulações causadas por uma má postura durante o trabalho ou por realizar movimentos repetitivos durante um longo período de tempo, sem intervalo.
DORT: Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho.
 DORT LER
Mais brando Mais grave Difícil tratamento
Fácil tratamento
Postura inadequada: 70% dos CD queixam-se de alguma dor.
 Micromotor: Problemas auditivos e osteomusculares (vibração).
Formas clínicas:
As LER abrangem diversas patologias, sendo que as mais conhecidas são:
 Tenossinovite, Bursite, Tendinite, Cervicobraquialgia, Epicondilite, Síndrome do Túnel do Carpo, Síndrome do Túnel Ulnar e Síndrome do Redondo Pronador
Embora atinjam principalmente os membros superiores: Mãos, Punhos, Braços, Antebraços, Mãos e Coluna Cervical, as LER podem afetar o ser humano como um todo.
O principal, seria o desrespeito aos fatores ergonômicos e antropométricos, além de repetitividade de movimentos, manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado, esforço físico, invariabilidade de tarefas, pressão mecânica sobre determinados segmentos, trabalho muscular estático, vibração e frio.
Sintomatologia:
As ocorrências dos sintomas, concomitantes ou não, varia de acordo com o estágio em que se encontram as LER. Comumente o profissional apresenta dor, parestesia, edema, sensação de peso, fadiga de aparecimento insidioso, geralmente no membros superiores e perda da força muscular.
A conjunção destes fatores, somados aos aspectos psicossomáticos, fazem com que a vida pessoal e profissional seja afetada. 
É muito comum a queda da perfomance profissional no trabalho, por vezes causando o afastamento temporário das atividades laborais.
Tratamento:
É consenso entre os especialistas, que quanto mais precoce o início do tratamento, tanto mais favorável será o prognóstico. 
os dentistas apresentam a seguinte problemática:
sentam ou permanecem em pé durante longos períodos de tempo
flexionam excessivamente a cabeça
- freqüentemente mantêm os cotovelos a uma altura acima do ombro
o mau posicionamento da mesa auxiliar obriga-os a estender o braço e a mão para alcançar os objetos de trabalho
quando trabalham em pé, tendem a se apoiar quase sempre no mesmo membro inferior e, quando sentados, posicionam-se na beirada dos bancos, não havendo apóio da coluna dorso-lombar. 
Estes fatores, somados ao baixo gasto energético, a falta de oportunidade para pausas de repouso satisfatórias, a imobilidade relativa e o uso de grandes grupos de músculos para manter a posição de trabalho, podem causar as LER/DORT. 
Tratamento e prevenção:
Boa relação dos profissionais de saúde com o trabalhador.
 Medicamentos analgésicos e antiinflamatórios , psicotrópicos.
 Abordagem dos aspectos psicossociais da LER e do sofrimento mental que cada paciente apresenta é muito úteis no processo reabilitacional.
Equipe multiprofissional.
 Ministério do Trabalho.
 Norma Regulamentadora 17.
 Dimensionamento adequado do posto de trabalho, os equipamentos e as ferramentas, as condições ambientais e a organização do trabalho.
RELAÇÃO LER/DORT COM A SAÚDE BUCAL:
Quanto aos problemas encontrados durante a rotina diária, AVD, (atividades de vida diária) 71,1% referiram dificuldades para escovar os dentes.
 Altos índices de placa bacteriana nos pacientes examinados, com valor médio de 79,96%.
 Granderisco de desenvolverem problemas bucais, especialmente doenças periodontais, agravando ainda mais um quadro onde a media de dentes ausentes se encontrada foi em torno de 46,25%.
Características que faz possível uma relação entre DTM e LER/DORT.
 As duas atingem o sistema músculo esquelético.
 Fatores como postura e estresse são relacionadas em ambas.
 Anodinia: sensibilização maior de uma determinada área é comum em ambas.
 LER/DORT e DTM são comuns em determinados tipos de ocupações.
RUÍDO EXCESSIVO E OS PROFISSIONAIS DA ODONTOLOGIA:
Nível de pressão sonora de um consultório odontológico:
Uma análise ergonômica
O ruído é classificado como qualquer sensação sonora indesejada para o organismo humano. 
Os efeitos do ruído na audição podem ser divididos em três categorias:
1- Alteração Temporária do Limiar do Auditivo
2- Alteração Permanente do Limiar Auditivo e 
3- o Trauma Acústico. 
De acordo com a Legislação do trabalho (1986) o limite máximo de tolerância de ruído em 8 horas de trabalho é de 80 dB. Para Naressi (1983), os ruídos devem situar-se entre 60 e 70 dB, entre 70 e 80 dB aumenta a sensação de desconforto e acima de 90dB há um grande risco para a acuidade auditiva.
ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
TRABALHO COMO NEGATIVIDADE:
 Tripalium (três paus), instrumento de tortura. Em todas as línguas aparece como significado de labor, também carrega sentido à dor e ao sofrimento. (Harendt, H. 1983).
“O desgaste físico provocado pelo trabalho e a subordinação às suas atividades rotineiras p/ a reprodução da existência embrutecem o homem e lhe tiram a capacidade de pensar”. (Aristóteles – Tratado da Política, 1992). 
TRABALHO COMO POSITIVIDADE: Calvino e Lutero justificavam-no como resgate da alma. (clero e burguesia na colonização do novo mundo). 
LOGOS, 1989.
Após isto, o trabalho sempre esteve ligado à propriedade privada e ao acúmulo de capital.
 “A principal diferença entre a abelha e o melhor arquiteto está na pretensão deste último” Marx, K. O Capital, (1982).
INSRUMENTOS DE TRABALHO: O pau, a pedra, o machado, o arco e a flecha, a roda, a pólvora, a máquina... sonda, pinça.
A separação entre patrões e empregados e a revolução industrial introduziram nos processos de trabalho a disciplina do tempo e do uso do corpo = a produtividade. (Marx, K. O Capital, 1982).
TEMPO E O USO DO CORPO: Ergonomia
Ergon= trabalho 
Nomos= norma, regra 
Surge em 1857 na Inglaterra.
ERGONOMIA
 das palavras gregas: ergon (trabalho) e nomos (normas, regras) 
A Ergonomia pode ser entendida como “... o estudo científico da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho” (PALMER, 1976, p. 05)
 E tem sido aplicada em projetos de máquinas, equipamentos, materiais, métodos e organização do trabalho, com o objetivo de melhorar a segurança, saúde, conforto e eficiência dos trabalhadores. 
Racionalização, Produção, Conforto.
A ergonomia fundamenta-se na atuação e na pesquisa interdisciplinar e transdisciplinar, envolvendo áreas como a antropometria, biomecânica, ritmos biológicos (cronologia) fisiologia, psicologia, toxicologia, engenharia mecânica, desenho industrial, eletrônica, informática e gerencia industrial. 
A partir dos conhecimentos oriundos destas áreas, têm sido desenvolvidos métodos e técnicas específicos para aplicação no aprimoramento do trabalho individual e coletivo.
A necessidade do avanço de estudos na área de Ergonomia surgiu em função do aumento da ocorrência de distúrbios de natureza física e psicológica em trabalhadores. 
Por ex: a postura sentada causa uma pressão de cerca de 150 kg no terceiro disco lombar (KNOPLICH, 1980). 
 Portanto, é compreensível o aparecimento de lombalgias em digitadores, telefonistas e outros profissionais que operam muito tempo sentados (DENTISTAS), especialmente em mobiliários não projetados ergonomicamente. (COUTO 1998).
Posturas ou movimentos inadequados produzem tensões mecânicas nos músculos, ligamentos e articulações, resultando em dores no pescoço, costas, ombros, punhos e outras partes do sistema esquelético acarretando também estresse.
Conceitos como LER - Lesões por Esforços Repetitivos e DORT - Distúrbios Ósteo-musculares. Relacionados ao Trabalho tem-se tornado cada vez mais freqüentes em fábricas e postos de trabalho em geral. 
O termo LER é definido por Browne, como:
“Doenças músculo-tendinosas dos membros superiores, ombros e pescoço, causadas pela sobrecarga de um grupo muscular particular, devido ao uso repetitivo ou pela manutenção de posturas contraídas, que resultam em dor, fadiga e declínio do desempenho profissional”. Há portanto, devido a isso, a deteriorização da Qualidade de Vida. 
Na odontologia, a Ergonomia foi fortemente incorporada a partir de alguns eventos históricos como: 
 a fabricação da primeira cadeira do tipo “relax” por AlbertTompson, baseada em cadeiras de pilotos de avião de bombardeios; 
 o protótipo do primeiro mocho rodante corretamente, que possuía cinco rodízios; 
 a disponibilização do primeiro sistema de sucção. 
Esta tríade basicamente inaugurou uma nova era no que diz respeito à incorporação de conceitos ergonômicos aos equipamentos odontológicos, muito embora anteriormente algumas iniciativas foram registradas, porém de maneira isolada e artesanal.
Na prática profissional do cirurgião-dentista a sala clínica pode ser considerada o seu posto de trabalho. 
O enfoque ergonômico do posto de trabalho está no fato de adequá-lo às características psicofisiológicas do CD, reduzindo as exigências biomecânicas posturais, procurando colocá-lo em uma boa postura de trabalho, adequando os equipamentos, ferramentas e objetos ao alcance dos movimentos corporais. (SANTOS, 1991).
USO DA ERGONOMIA
No desenho de equipamentos e sistemas computorizados, de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja menor probabilidade de ocorrência de erros durante a sua operação - particularmente importante nas salas de controlo, onde existe uma elevada carga de stress. 
Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes e tenham em conta as necessidades humanas, tais como, pausas para descanso e turnos de trabalho sensíveis, bem como outros fatores, tais como recompensas intrínsecas do trabalho em si. 
No desenho de equipamentos e organização do trabalho de modo a melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, reduzindo assim as Lesões Músculo-Esquelético do Membro Superior e as Lesões resultantes de Trabalho Repetitivo. 
Na arquitectura da informação, de modo a que a interpretação e uso de guias, sinais, e ecrãs seja mais fácil e sem ocorrência de erros. 
Na criação de acções de formação para que todos os aspectos do trabalho sejam compreendidos pelos trabalhadores .
No desenho de equipamento militar e espacial - casos extremos de resistência do corpo humano.
Na concepção de ambientes de trabalho, incluindo a iluminação e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. Onde seja necessário, na concepção de equipamentos de proteção individual para o trabalho em ambientes hostis. 
A ERGONOMIA
É uma ciência multi-disciplinar que usa conhecimentos de várias ciências, tais como: anatomia, antropometria, biomecânica fisiologia, psicologia, etc.
A Ergonomia usa os conhecimentos adquiridos das habilidades e capacidades humanas e estuda as limitações dos sistemas, organizações, atividades, máquinas, ferramentas, e produtos de consumo de modo a torná-los mais seguros, eficientes, e confortáveis para uso humano.
É possível trabalhar sem que se produza um conflito entre a saúde e a produção? 
A Ergonomia, uma disciplina que visa a adaptação do trabalho ao homem, prova que sim, contribuindo para a definição das situações em que os seres humanos e as máquinas interagem no sentido de alcançar os objectivos de produção, qualidade e fiabilidade com o máximo de segurança e de bem-estar físico, mental, psíquico e social. A Ergonomia é uma disciplina de mudança e de transformação, que se caracteriza peloseu papel dinâmico no mundo empresarial. 
ERGONOMIA:
 “Conjunto de investigações científicas da interação entre o homem e o seu ambiente de trabalho, incluindo máquinas, ferramentas e materiais, métodos e organização do trabalho individual e coletivo” (Murrelli, 1997).
OBJETIVOS:
 Racionalização, adaptação, produção e conforto.
Ambiente de trabalho: 
Materiais, água, esgoto, eletricidade, ar comprimido, esterilização, acústica, mobiliário, cores, dimensões, iluminação, decoração.
POSIÇÕES DE TRABALHO:
 
 DO Cirurgião-Dentista E DOS AUXILIARES
 
Equipo odontológico e seus componentes: a) cadeira odontológica; b)equipo de trabalho (tipo bandeja) com peças de mão e seringa tríplice; c)refletor; d) unidade suctora e cuspideira; e) pedal deacionamento das peças de mão; e f) mocho odontológico.
Mocho Odontológico 
deve ter altura ajustável; 
as dimensões do assento deveriam ser: largura, 40-45cm				 profundidade, 38-42cm.
a borda anterior do assento deve ser curvada para baixo
os encostos devem ser ajustáveis para fornecer apoio às vértebras lombares;
não deve ir acima do ângulo inferior das escápulas, para não limitar o movimento dos membros superiores.
O estofamento do assento deve ser de dureza média e seu revestimento deve permitir ventilação e não ter costuras, para permitir limpeza adequada;
Como se posicionar no mocho seguindo a Ergonomia:
Ajustar a altura do mocho de forma que o ângulo formado entre coxas e pernas seja de 90° (as coxas ficam paralelas ao chão).
Apoiar a região plantar dos pés no chão.
Regular o encosto do mocho de forma a ter a região lombar suportada.
Manter a postura da coluna ereta, evitando curvar-se em direção ao paciente e em direção ao instrumental. Ajustar a altura da cadeira odontológica de forma que os cotovelos do profissional regulem com a altura da cabeça do paciente.
ESQUEMA GRÁFICO (International Standards Organization – ISO)
 
A – transferência
B – área útil
C – área total 
CLASSIFICAÇÃO DO EQUIPO:
Conceito básico 1 Conceito básico 2 Conceito básico 3 Conceito básico 4 
 
Tipos de arranjo do posto de trabalho odontológico, de acordo com a classificação da FDI: 
a) tipo 1, b) tipo 2, c) tipo 3, e d) tipo 4. 
-Posições do CD
-POSIÇÕES DOS AUXILIARES
Organização do trabalho:
Tempo: Operratório, profissional e de espera
Ações: Diretas e indiretas
Movimentos: de corpo, antebraços e braços, punhos e dedos.
PRINCIPAIS RISCOS À SAÚDE:
AGENTES QUIMICOS: materiais em geral.
AGENTES FÍSICOS: surdez, deficiência visual, riscos de radiação.
AGENTES MECÂNICOS: problemas posturais – articulações (ombro, punho e dedos), varizes (pernas e pés), coluna vertebral, LER ou DORT.
O que é LER/Dort?
As LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) englobam cerca de 30 doenças, das quais a tendinite, a tenossinovite e a bursite são as mais conhecidas. As LER/Dort são responsável pela alteração das estruturas osteomusculares -tendões, articulações, músculos e nervos. 
Como são causada as LER/Dort?
O problema é provocado normalmente por atividades desenvolvidas no trabalho, pelo excesso de uso do sistema músculo-esquelético. É por isso que o ambiente de trabalho inadequado pode ser uma inesgotável fonte de problemas. Falta de organização, mobiliário não adaptado, repetição das atividades, má divisão das tarefas, cobrança por produtividade, pressão no ambiente de trabalho e sobrecarga física são alguns dos fatores que levam o profissional a desenvolver alguma das doenças das LER/Dort. 
Quais são os sintomas das LER/Dort?
O primeiro sinal é a dor. Depois a pessoa começa a sentir formigamento e dormência -espécie de insensibilidade ou fraqueza para segurar objetos. Nesse ponto, a inflamação pode começar a percorrer o corpo.
Quais são as fases das LER/Dort?
As LER/Dort têm quatro estágios: 
Primeira fase: A dor aparece durante os movimentos e é difusa, ou seja, não é possível definir exatamente que parte do corpo está doendo. 
Segunda fase: nesse estágio a dor é mais persistente, mas o quadro ainda é leve. Se as condições de trabalho forem alteradas ainda é possível reverter o quadro. 
Terceira fase: a partir desse estágio a doença é crônica, sendo portanto, irreversível.
 Há perturbação durante o sono, em razão das dores, e as inflamações se tornam um processo degenerativo, que pode afetar os nervos e os vasos sanguíneos de maneira prejudicial. Nessa fase a dor é sentida em pontos definidos e não cede mesmo durante períodos de relaxamento e repouso. A dor aparece sobre a forma de pontadas e choques. 
Quarta fase: entre o penúltimo estágio e esse, os processos infecciosos podem causar deformidades, como cistos, inchaços e perda de potência (força). A dor pode se tornar insuportável, e até atividades comuns da vida diária, como escovar dentes e cabelos, tornam-se impraticáveis. 
Nessa última fase, muitos pacientes recebem injeção de morfina para aliviar a dor e alguns chegam até a passar por cirurgias. 
Quais são os tratamentos utilizados?
O tratamento depende do estágio de evolução da lesão, mas independentemente da fase é indispensável o tratamento interdisciplinar-acompanhamento médico, fisioterapêutico, terapia ocupacional, acupuntura e psicológico (nos casos onde há traços de depressão). 
Remédios antiinflamatórios também são prescritos durante o tratamento. Recursos alternativos como o Lian Gong -ginástica terapêutica chinesa- a hidroterapia e o Do-in também são indicados. 
Como prevenir as LER/Dort?
O melhor jeito de evitar as doenças das LER/Dort é cuidar das questões da ergonomia, ou seja, organizar o trabalho em função da relação entre o homem e a máquina, para que o profissional não force o corpo adotando uma postura errada. Ter mobiliário adequado é outro ponto importante. 
A organização e ritmo de trabalho também devem ser adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado. Deve-se evitar o excesso de carga horária, e quando isso ocorrer, procurar compensar o esforço de outras formas. 
É importante ter pausas durante o expediente?
Sim, isso deve ocorrer em qualquer função onde haja repetição de movimentos e também para pessoas que ficam muito tempo na mesma posição. A pausa deve ser de 10 minutos a cada 50 trabalhados. 
Nesse tempo, o profissional precisa fazer exercícios de relaxamento, auto massagem, como o do-in, alongar os dedos das mãos, pés, braços e movimentar o pescoço e as pernas. Esses movimentos exercitam o que ficou parado, irrigando os tecidos. 
ODONTOLOGIA LEGAL E ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
QUEM SOMOS? -INDIVÍDUOS SINGULARES -ÚNICOS -SOMATÓRIA DE TUDO O QUE VIVEMOS
MORAL E DIREITO 
IMPERATIVO CATEGÓRICO (Kant)
Moral como lei universal
Fazer com o outro como quero que façam comigo 
Agir moralmente independente das circunstâncias
DIREITO MORAL
OBRIGATÓRIO (EXTERNA) LIBERDADE (INTERNA)
COAÇÃO/REPRESSÃO CENSURA PESSOAL/VERGONHA
BILATERAL UNILATERAL
IMPERATIVO HIPOTÉTICO IMPERATIVO CATEGÓRICO 
“Teoria do Mínimo Ético” 
Classifica o Direito como uma parte da Moral, ou seja, os valores jurídicos seriam, antes de tudo, valores morais. O Direito não seria nada mais que um conjunto de normas morais consideradas essenciais para a sobrevivência da sociedade. Desta maneira, apenas alguns valores morais, devido a sua importância, necessitariam de uma forma especial, transformando-se em normas jurídicas. 
* A moral é o fim do Direito 
Normas não morais:
Tráfego aéreo
Divórcio 
ÉTICA X BIOÉTICA
Bioética - Ética aplicada a vida.
 - Seres humanos e animais 
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA:
Autonomia - decidir sobre si mesmo (liberdade e soberania)
Beneficência – fazer o bem (o bem acimade tudo)
Justiça – a cada um conforme a igualdade e necessidade
Solidariedade – todos com o mesmo sentimento e compromisso social. 
DANO: É elemento da responsabilidade civil e pressuposto da reparação. É um desequilíbrio sofrido pelo sujeito de direito, pessoa física ou jurídica, atingida no patrimônio ou na moral em conseqüência da violação de norma jurídica por fato ou ato alheio". (Carlos Alberto Bittar, ) 
DANO MORAL E DANO MATERIAL
Os danos morais são lesões sofridas pelas pessoas, físicas ou jurídicas, em certos aspectos de sua personalidade" (Carlos Alberto Bittar, )
O dano material é uma lesão concreta que afeta um interesse relativo ao patrimônio da vítima. Assim, a perda de bens materiais deve ser indenizada.
 REPARABILIDADE DO DANO MORAL
-Impossibilidade do estabelecimento do preço da dor. 
-Imoralidade da compensação pecuniária para a dor moral. 
-Impossibilidade da verificação dos reflexos negativos acarretados para cada pessoa, face a subjetividade dos mesmos. 
-Inexistência de parâmetros de medição desses reflexos. –
-Impossibilidade de prova dos danos morais. Arbitrariedade do estabelecimento do quantum da reparação.
O PROBLEMA DA LIQUIDAÇÃO DO DANO MORAL: SISTEMAS TARIFÁRIO 
Pelo sistema tarifário, há uma predeterminação do valor da indenização. O juiz apenas o aplica a cada caso concreto, observando o limite do valor estabelecido para cada situação.
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO
-Preceitos éticos e morais
-Normas legais
Consentimento Livre e Esclarecido:
SIGILO PROFISSIONAL
Segredo Profissional odontológico: 
Os pacientes só se sentirão à vontade para nos confiar certos fatos se mencionarmos, por escrito, em nossos prontuários que todas as informações ali prestadas, são de caráter estritamente confidenciais e necessárias para que lhe prestemos o melhor tratamento. 
Segredo Sigilo Significa: ocultar alguma coisa é aquilo que não pode ser revelado. Significa: a guarda deste fato, é a guarda do segredo.
Conceito: É tudo aquilo que alguém tem conhecimento em razão de emprego ou função, magistério ou oficio sem obrigação ou vantagem na divulgação. 
É resguardado por: Juramento de Hipócrates, Código Penal ,Código Civil,Código Processual Penal, Código Processual Civil e Código de Ética Odontológica.
Juramento de Hipócrates – 500 anos A. C . 
“Aquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu 
tiver visto e ouvido, que não seja preciso divulgar, eu guardarei sempre em secreto.” 
Pelos artigos, “alguém” no contexto, poderá ser o CD, seus possíveis auxiliares, THDs, ACDs, técnicos ou auxiliares de próteses, recepcionistas ou qualquer outras pessoas que no exercício de suas funções tomem conhecimento do fato sigiloso e cuja revelação possa trazer danos a pessoa o fato revelado.
Amparo na legislação brasileira: 
Código Civil Art. 144 – ninguém pode ser obrigado a depor de fatos, a cujos respeito, por 
estado ou profissão deva guardar segredo. 
Código do Processo Civil: Art. 406 – a testemunha não é obrigada a depor de fatos: 
II – a cujo respeito, por estado ou profissão deva guardar segredo.
Código de processo Penal: 
Art. 207 – “São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, oficio ou profissão 
devam guardar segredo, salvo se desobrigadas pela parte interessada quiserem dar seu testemunho. 
Leis das Contravenções Penais 
Art. 66 – “Deixar de comunicar à autoridade competente: 
II – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal. 
Consolidação das Leis do Trabalho 
Art. 169- Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas por condições especiais de trabalho, comprovadas ou suspeitas.
Código de ética Odontológica 
Art. 9 – Constitui infração ética: 
I – revelar sem justa causa fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de sua profissão. 
II- negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional. 
Parágrafo 1 – compreende-se como justa causa principalmente: notificação compulsória de doença 
Colaboração com a justiça nos casos previstos na lei 
Perícia odontológica nos exatos limites 
Estrita defesa de interesse legitimo dos profissionais. 
Revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.
Parágrafo 2 - Não constitui quebra de sigilo profissional a declinação do tratamento empreendido na cobrança judicial de honorário profissionais. 
Conclusão: Pelo Código de ética odontológica, o Cirurgião-dentista está obrigado a guardar segredo sobre o fato de que tenha conhecimento, por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício de suas atividades profissionais e também seus auxiliares. 
 Possibilidade da revelação 
Apesar de pregar segredo absoluto, entende-se por justa causa aquelas revelações de fatos sigilosos que não caracterizem quebra de sigilo. Legalmente, a justa causa deve fundamentar-se na existência de necessidade, como nos casos:
Notificação compulsória de doenças: o CD tem o dever de comunicar a autoridade competente a existência de doenças infecto-contagiosas no sentido de impedir a sua propagação. ( art. 268 CP) 
Interesse da Justiça O cirurgião-dentista intimado a depor terá que comparecer em juízo e declarar-se impedido de prestar depoimento, em razão do sigilo profissional. 
Revelação de fatos nos laudos periciais: Na função pericial, o CD não esta preso ao segredo profissional, e sim a verdade.
Se a lei ampara a liberdade individual em relação a inviolabilidade do segredo, é prudente optarmos pela guarda do segredo. O que consta no prontuário odontológico deve ser guardado com o mais profundo respeito e sigilo por parte de todos na equipe odontológica. 
DOCUMENTOS DE VALOR JUDICIAL NA ODONTOLOGIA
A documentação odontológica é de suma importância na prática profissional do cirurgião-dentista, apresentando aspectos éticos e legais na sua elaboração.
De acordo com o Código de Ética Odontológico em seu Capítulo III - Dos Deveres Fundamentais, Art. 5º, inciso VIII: É dever do Cirurgião-Dentista, elaborar e manter atualizados os prontuários dos pacientes, conservando-os em arquivo próprio;
Inciso XVI :
Garantir ao paciente ou seu responsável legal, acesso ao seu prontuário, sempre que for expressamente solicitado, podendo conceder cópia do documento, mediante recibo de entrega.
A realização de um prontuário completo não só ajuda na realização e andamento do tratamento odontológico, mas também serve como prova judicial, caso haja alguma lide entre profissional e paciente.
Prontuário odontológico:
 -Mostra qual é a situação real da saúde bucal e geral do paciente 
-Demonstra quais os tratamentos que foram propostos e aceitos pelo paciente e qual o andamento do mesmo 
-Participação do paciente, mostrando sua freqüência e ausência nas consultas 
-Estatísticas administrativas para averiguar o andamento do consultório 
A confecção de um prontuário odontológico precisa de:
Ser completo, preciso e legível, para ter validade legal; 
Conter todas as anotações, inclusive os acréscimos subseqüentes; 
Devem ser escritos à tinta e datados; 
Deve-se conservar todas as fichas; 
Conter o estado bucal do paciente antes de iniciar o trat; 
Ter assinatura do paciente autorizando e/ ou dando ciência dos procedimentos; 
Anotações completas dos trabalhos realizados; 
Não possuir rasuras; 
Recomenda-se uso de questionário preenchido pelo paciente a ser aprofundado posteriormente pelo cirurgião dentista; 
Não se justifica descuido profissional na obtenção da anamnese; 
Odontograma inicial e final, no momento da alta do paciente; 
Todos os documentos datados e assinados pelo paciente.
Confecção do prontuário
Dados de Identificação 
Anamnese 
Estado geral do paciente 
Aplicar um questionário,respondido e preenchido pelo próprio paciente e, posteriormente, aprofundado pelo cirurgião-dentista 
O questionáriodeve ser assinado pelo paciente ou responsável.
FICHA DE ANAMNESE 
Queixa Principal e Evolução da Doença Atual ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Questionário de Saúde
Sofre de alguma doença: ( ) Sim ( ) Não - Qual(is)_______________________________
Está em tratamento médico atualmente? ( ) Sim ( ) Não. Gravidez: Sim ( ) Não ( )
Está fazendo uso de alguma Medicação? ( ) Sim ( ) Não - Qual(is) __________________
_____________________________________________________________________________
Nome do Médico Assistente/telefone: _____________________________________________
Teve alergia? ( ) Sim ( ) Não -Qual(is) __________________________________________
Já foi operado? ( ) Sim ( ) Não -Qual(is) ________________________________________
Teve problemas com a cicatrização? Sim ( ) Não ( )
Teve problemas com a anestesia? Sim ( ) Não ( )
Teve problemas de Hemorragia? Sim ( ) Não ( )
Sofre de alguma das seguintes doenças ?
Febre Reumática: Sim ( ) Não ( ); Problemas Cardíacos: Sim ( ) Não ( )
Problemas Renais: Sim ( ) Não ( ); Problemas Gástricos: Sim ( ) Não ( )
Problemas Respiratórios: Sim ( ) Não ( ); Problemas Alérgicos: Sim ( ) Não ( )
Problemas Articulares ou Reumatismo: Sim ( ) Não ( ); Diabetes: Sim ( ) Não ( )
Hipertensão Arterial: Sim ( ) Não ( ); Hábitos: __________________________________
Antecedentes Familiares: _______________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Outras observações importantes: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Declaro que as informações acima prestadas são totalmente verdadeiras.
Local, Data Assinatura do Paciente ou seu Responsável Legal
3. Ficha clínica 
EXAME FÍSICO 
GERAL: ___________________________________________________
EXTRA-ORAL: ______________________________________________
INTRA-ORAL: _______________________________________________
EXAME DENTAL – DESCRIÇÃO DENTE – A – DENTE
ODONTOGRAMA 
Registro de Anormalidades e Patologias
Situação Periodontal – Exames Complementares 
4. Plano de tratamento
Opção escolhida, tempo de execução e informações adicionais:
_____________________________________________________
Declaro, que após ter sido devidamente esclarecido sobre os propósitos, riscos, custos e alternativas de tratamento, conforme acima apresentados, aceito e autorizo a execução do tratamento, comprometendo-me a cumprir as orientações do profissional assistente e arcar com os custos estipulados no orçamento 
 apresentado.
Local e data.
Assinatura do Paciente
ou seu Representante Legal
Assinatura do Cirurgião-Dentista Assistente 
5. Receitas
O CEO define as informações obrigatórias e as
 facultativas a serem inseridas no papel receituário. 
De acordo com os artigos 29 e 30:
nome do profissional
profissão
número de inscrição no CRO;
Parágrafo único. Poderão ainda constar:
I – as especialidades nas quais o cirurgião-dentista esteja inscrito;
II – os títulos de formação acadêmica strictu sensu e do magistério relativos à profissão;
III – endereço, telefone, fax, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios e credenciamentos;
IV – instalações, equipamentos e técnicas de tratamento;
V – logomarca e/ou logotipo;
VI – expressão CLÍNICO GERAL, pelos profissionais que exerçam atividades pertinentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso de graduação.
Atestados odontológicos.
Além da função odontológica, os modelos podem constituir elementos de prova judicial. 
Recomenda-se a guarda, pelo menos, dos casos mais complicados, retirando-se um xerox do modelo em gesso dos demais casos e anexando ao prontuário do paciente.
Radiografias
Arquivar todas as radiografias com data e nome do paciente
Se possível, adotar o processo de duplicação radiográfica
8. Fotografias
São um meio importantíssimo de documentar o atendimento clínico.
9. Orientação para o pós-operatório
10. Orientação sobre higienização
Representam provas sobre o dever de cuidado. Podem ser elaboradas em impressos próprios ou não, sendo importante que sejam entregues mediante assinatura de recebimento, na cópia ou em livro de protocolo.
10. Abandono do tratamento pelo paciente
 O abandono do tratamento pelo paciente necessita ficar comprovado, com vistas à responsabilidade profissional. CD deve acautelar-se, expedindo correspondência registrada (com aviso de recebimento) em que solicita o seu pronunciamento sobre as razões da falta pode ser realizada por telegrama fonado com cópia que servirá como prova.
Digitalização de documentos
Certificação digital
 “reconhecimento de firma”
 “garantir a autenticidade, a integridade e a validade” 
Existem órgãos certificadores responsáveis pela expedição do dispositivo que garante a certificação digital.
www.certisign.com.br 
 É fornecido um dispositivo usb, que plugado ao computador libera através de uma senha (assinatura digital) um texto que é impresso no documento que se deseja autenticar.
Assinatura é arquivada ou impressa junto ao documento ou enviada com ele ao destinatário. 
 Deve-se ainda enviar via Internet uma cópia do documento autenticado, a um dos Cartórios Credenciados pelo sistema ICP, integrantes da ANOREG (Associação dos Notários e Registradores do Brasil) para registro e autenticação, o que lhe confere com fé Pública.
Alteração de um byte
 |
 Desaparece o registro de autenticação cancelando o reconhecimento. 
Alguns conceitos:
PARECER: É o exame do Relatório Odonto-Legal, por outros peritos, quando há dúvida nos Laudos existentes;
Relatório: É a descrição minuciosa de um fato odontológico e de suas conseqüências, requisitada por autoridade competente;
 
Laudo: É o relatório odonto-legal redigido pelo perito. 
O prontuário aqui preconizado pode ser realizado por todo e qualquer profissional, podendo ser modificado ou adaptado à sua administração do consultório, desde que atenda às exigências legais para poder ser reconhecido judicialmente. É possível, também, acrescentar ao prontuário básico radiografias panorâmicas, fotografias, vídeos, enfim, tudo o que constituir documentação odonto legal. 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Modelo:
Eu RG 
autorizo a utilização dos meus documentos (radiografias, fotografias, ficha clínica e modelos) ,desde que mantido o sigilo de identidade, em aulas, congressos, publicação em jornais e em revistas científicas de odontologia. Estou ciente de que posso retirar este consentimento a qualquer tempo e por qualquer motivo por mim definido, sem prejuízo à continuidade do tratamento.
Piratini, de de 2009.
Nome do paciente 
Assinatura

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