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Aspergilose em Aves e Mamíferos

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Aspergillus
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Gênero Aspergillus
Aspergilose
Membros do grupo dos Deuteromicetos;
Difícil de distinguir entre espécies; confunde com Penicillium.
Origem do nome: aspergillum (aspersão) que os padres usam para ungir os fiéis; é origem da forma do fungo
Gênero com várias espécies importantes do ponto de vista industrial como patológico. Fungos que servem de fonte para vários produtos biológicos industrializados, tais como enzimas, reagentes químicos e na indústria de alimentos. Outros produzem toxinas carcinogênicas, alguns podem colonizar pulmões em animais e seres humanos.
Causa de aborto em animais.
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Habitat natural
Ocorre em toda parte - fungo ubíquo no solo, ar e vegetação distribuídos mundialmente, considerado um contaminante comum de laboratório. O fungo pode estar presente em grãos que compõem as rações contaminadas com seus conídeos. Também estão em palha de arroz, amendoim, sabugo de milho, maravalha e outros materiais utilizados como cama de criadouros de aves e animais. Estes ambientes se contaminam com fezes e urina de animais aumentando a carga de fungos.
Espécies
Em veterinária são consideradas as seguintes espécies: Aspergillus fumigatus, A. flavus, A. terreus, A. nidulans, A. niger
Na veterinária
Uma das mais importantes, principalmente em aves confinadas, por A. fumigatus
Formas da doença nas aves: respiratória, encefálica, articular, ocular, hepato-renal, peritoneal e digestiva. A mais importante é a respiratória podendo causar a morte de 80% do plantel de corte afetado.
Quadro anátomo-patológico da infecção respiratória: nódulos miliares branco-amarelados (1 – 3 mm) espalhados no tecido pulmonar. Diferenciar com tuberculose. Na forma ocular: quérato-conjuntivite característica.
Demonstração da presença do fungo é fundamental nos demais quadros clínicos.
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Patogênese
Com a movimentação das aves o fungo em suspensão será inalado. Daí para os pulmões, germinando e produzindo hifas. As hifas ramificam-se e dão origem a colônias que originam os nódulos miliares.
A fumigatus produz hemolisinas, enzimas proteolíticas e fatores tóxicos, c/ papéis não conhecidos na aspergilose.
A infecção é adquirida nos ambientes contaminados via inalação ou ingestão; é oportunista (de acordo c/ a resposta do hospedeiro) Infecções pulmonares os bronquíolos ficam repletos de exudato supurativo com os nódulos miliares.
Crescimento micelial pode estender nos vasos sangüíneos e ocorre disseminação; 
granulomas podem se desenvolver em muitos órgãos (nódulos amarelo-acinzentados)
Nas aves com os sacos aéreos invadidos por A fumigatus ocorre formação de corpo frutificado deformado.
A doença pode evoluir de forma aguda, principalmente nos animais jovens ou de forma crônica, desenvolvendo processos caseosos (de ocorrência esporádica e mais comum nos animais adultos).
Infecção de ovos embrionados: os embriões contaminados morrem, principalmente por A. fumigatus. A hifa penetra nos poros do ovo e germina no saco (câmara) de ar impedindo o desenvolvimento do embrião. Cuidados especiais para os produtores de pintos de um dia. Locais de risco: caixa de ovos, incubadoras, cama dos ninhos (melhor areia), caixas de transporte dos pintos, etc.
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Nos mamíferos
No mamíferos o A. fumigatus é a espécie mais freqüentemente isolada nas aspergiloses.. Tem sido diagnosticada em bovinos, eqüinos, ovinos, suínos, coelho e animais silvestres. A localização pulmonar é a mais comum, podendo ocorrer infecções generalizadas, com compromentimento da mucosa intestinal e linfonodos mesentéricos. As lesões são do tipo granulomatosas, caracterizadas pelo desenvolvimento do fungo em uma colônia, envolvida por reação tecidual do organismo hospedeiro. Os nódulos podem atingir grandes proporções devido ao quadro crônico.
No inverno é mais comum a ocorrência em animais estabulados e alimentados com feno. O feno contaminado com conídeos facilita a contaminação por inalação. No pulmão ocorre a germinação iniciando a formação de nódulo. Os fragmentos de hifas podem formar êmbolos que podem cair na circulação, daí para outros órgãos, produzindo infecção generalizada, incluindo o aborto.
Na clínica de pequenos animais é comum a contaminação do conduto auditivo, causando otite por A. niger principalmente. Fazer o isolamento do fungo para diagnóstico seguro, principalmente nos casos mais rebeldes. (OTOMAX MR)
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English Pointer with nasal aspergillosis treated by topical enilconazole injected through surgically inserted indwelling plastic tubes 
(© Dr. R. Mallik, Sydney, Australia) 
http://www.njmoldinspection.com/vetmycology/vetasper.html
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Diagnóstico laboratorial
Fragmento de pulmão; nódulos granulomatosos; leite mastítico centrifugado; lesão fetal; conteúdo estomacal; cotilédones; swab de ouvido; raspado de pele e placas de fungos de diferentes áreas (bolsa gutural). Biópsias de tecidos invadidos – visualizar estrutura do fungo (pulmão, mucosa nasal, etc.) juntamente com cultura e isolamento.
Quando o fragmento de tecido coletado para biópsia for pequeno envolverr em pedaço de papel limpo antes de guardar em formalina 10%
Microscopia direta
Raspado de tecido podem ser examinados após o clareamento em KOH 10%;
cortes histopatológicos corados por PAS ou prata; fragmento de nódulos entre lâmina e lamínula corado com azul de algodão lático.
Serão observadas hifas septadas.
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Isolamento
Agar Sabouraud dextrose c/ ou s/ antibiótico (cloranfenicol)
OBS: os Aspergillus são sensíveis a ciclohexamida; cortar a superfície do ágar em cruz c/ profundidade de 2 mm em 4 - 5 áreas bem separadas da placa; pequenos pedaços tecido são colocados sobre estes cortes e levemente pressionados no agar;
Os Aspergillus causadores de micoses sistêmicas devem ser incubados em condições aeróbicas a 37ºC por até 5 dias; colônias surgem em 2 -3 dias; A fumigatus tolera tempt mais elevada (até 45 ºC) mas outras espécies não crescem nem a 37ºC; fazer placa adicional e incubar a 25ºC p/ crescimento de outras espécies e Aspergillus que possam estar presentes na lesão.
Tratamento e controle
É difícil porém pode ser utilizado o sulfato de cobre em água de bebida (1:5000), nistatina (450.000 U/ litr, como aerosol), crsital violeta na água ou na ração.
Para o controle é indicado o uso de fumigação com formaldeído ou tiabendazole a 10%. 
Digluconato de clorhexidina 1/250 -pulverização de toda a área e trocar a cama por areia.
Desinfecção dos locais de risco com freqüência é o ideal utilizando formol ou tiabendazole.
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Tratamento e controle
Cães e gatos: cetoconazol 20 mg/kg via oral / 6 semanas, podendo necessitar manutenção de tratamento
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Identificação
Aspergillus fumigatus
Colônias macias, brancas inicialmente e tornam-se aveludadas ou granulares e 
brilhantes azul-esverdeadas; colônias mais antigas podem se tornar escuras 
acinzentadas.
Aspergillus niger 
inicialmente colônias brancas e torna-se escuras a medida que os conídios negros 
se formam. O verso permanece cor creme. Distingue de outros fungos.
Aspergillus flavus
micélio aéreo algodonado no início das colônias, tornando-se amarelo-esverdeado 
com textura de aspecto açucarado mais tarde.
Aspergillus terreus
Colônias Inicialmente brancas tornando-se cor de canela e textura de açúcar mais 
tarde com profusa esporulação.
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Aparência microscópica
Coloração em azul algodão lactofenol
Aspergillus fumigatus : conidiosporos tamanho moderado
Aspergillus niger frutificação bem grande parecendo com esferas negras ao
microscópio
Aspergillus flavus com vesículas redondas e esporulação sobre a superfície 
inteira
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Genus/Species: Aspergillus fumigatus Hyphae in cytopathology specimen Branching hyphae. GMS stain, sputum, 400X. 
Aspergillus fumigatus
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Aspergilose
(resumo)
- fungo ubíquo, patógeno primário em aves, oportunista em outras espécies. - Usualmente A. fumigatus,
às vezes A. flavus, A. terreus, ou A. niger - Pode causar infecção localizada ou sistêmica - Importante produtor de micotoxinas (p.ex. aflatoxinas de A. flavus).
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Aspergilose
Aviária
- Pode ocorrer em frangos, animais de gaiola, pássaros exóticos Causa doença aguda em animais jovens + por inalação ou ingestão de esporos + amplamente disseminada no corpo, morte em 24-48 horas a infecção crônica ocorre em aves mais velhas Fonte- alimento mofado, higiene deficiente Tratamento - itraconazol, outros em geral são pouco ou não efetivos 
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Aspergilose
Gado - Aborto - nos EUA 5% dos abortos sãode origem fúngica - Espores ingeridos ou inalados que disseminam para a placenta Ovelhas, equinos - similar ao gado Cães e gatos - infecção respiratória Répteis - infecção respiratória 
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Human Aspergillosis
-Better studied than animal disease - Can colonize mucosal surface - fungal ball - Invasion of lung - follows inhalation of many spores, or immunosuppression - Disseminated infection - brain, kidney, CNS - Allergic response- Spores in environment, or colonizing infection 
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Aspergillosis - Pathogenesis
- Virulence mechanisms - elastase, proteases, cell wall products, toxins? Spores inhaled - Rely on Alv Mac to inactivate these If spores germinate into hyphae - Rely on PMNs to attack hyphae If Alv Mac or PMNs defective - fungal growth and tissue invasion results 
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Aspergillosis - Therapy
- Resistant to most drugs - Itraconazole appears most effective - Eliminate source of spores (moldy feed) - Remove fungal mass if possible - Treatment failures common 
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Aspergillosis - Diagnosis
- Microscopic examination of tracheal wash - Histopathology - use fungal stain (silver), see dichotomous branching hyphae - Culture - grows readily, but inhibited by cycloheximide - Colonies in 48 hr, identify by spores - Serology - tests available, can be false + or - - Detect fungal Ag - suspected deep infection
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ASPERGILLUS
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ASPERGILOSE CUTÂNEA
Manifestação rara.
Geralmente por disseminação de infecção primária pulmonar de imunossuprimidos.
Casos de infecção primária raros, por traumatismo ou colonização.
Pode haver pápulas ou máculas eritematosas com necrose central progressiva (raro) (mais freqüente por Fusarium spp.)
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ASPERGILOSIS PULMONAR
A fumigatus es el principal agente.
Severo et al reportan 23 casos de colonización cavitaria por A niger.
82,6% antecedentes de TBC .
30,4% diabéticos.
73,9% imagen radiológica de bola fúngica.
78,3 % inmunodifusión + .
Presencia de cristales de oxalato de Calcio por A niger.
Diabetes contribuiría a producción de ácido oxálico.
Oxalosis pulmonar(severa y fatal) 26,1%
Severo LC et al. Rev Iberam Micol 14(3):104-110, 1997
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ASPERGILLUS. Histologia de pulmão
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ASPERGILLUS. DIAGNÓSTICO
Muestra clínica: Desgarro. Lavado brónquico. Aspiración traqueal.
Además, biopsia en enfermedad diseminada.Secreción ótica, uñas.
Examen microscópico directo: KOH 10% c/s tinta. Calcofluor, Gram.
Biopsias: H&E, GMS, PAS.
INTERPRETACIÓN.presencia de hifas hialinas dicotómicas en ángulo de 45º es consistente con Aspergillus.Pueden haber otros hongos.
El examen directo y la histopatología no identifican al agente causal, excepto otomicosis.
Cultivo: Agar Sabouraud, Agar papa, Agar Czapek-Dox (identificación).Crecen rapidamente, con colonias verdes, amarillas, marrón, negras.
Serología: antígeno bruto o gp 58.
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