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Câncer de mama

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Algumas doenças mamárias relativamente comuns podem ser confundidas com sintomas de câncer. 
 Dor mamária
 Cistos
 Hiperplasia
 Assimetria mamária
 Secreção
 Displasia mamária
Dor mamária – Não é um sintoma importante de câncer. De certa forma, é uma pena que o câncer de mama não cause dor, porque seria um sinal de alerta importante na descoberta precoce da doença. Toda dor é um sinal. Portanto, se o sintoma persistir, vale a pena consultar um médico.
Cistos – São muito comuns. A maioria das mulheres apresenta essas pequenas formações císticas nas mamas, o que não caracteriza doença e nem aumenta o risco para se desenvolver câncer. O único problema é que com o tempo a mulher se habitua a conviver com esses sinais e se caso um dia surgir um nódulo, pode não notar a diferença e ignorá-lo. Uma boa dica é prestar atenção em dois elementos: os nódulos são um pouco mais duros que os cistos. Durante o período pré-menstrual os cistos tende a aumentar, se tornam mais aparentes e, depois da menstruação diminuem de tamanho, enquanto que com os nódulos ocorre o contrário. Um médico pode avaliar clinicamente e formar um diagnóstico com base em exames laboratoriais e de imagem.
Hiperplasia ductal atípica – É uma doença que está relacionada ao aumento da incidência do câncer de mama em torno de cinco a seis vezes. Isso, contudo, não significa que as pacientes irão desenvolver a doença, apenas que o risco é maior. Requer acompanhamento médico.
Assimetria mamária – Muito comum, principalmente na fase em que as mamas estão se formando (adolescência).
Secreção – Deve ser um sinal importante se o líqüido for expelido por uma só das mamas, tiver coloração semelhante a da água e contiver um pouco de sangue. Se surgir nos dois seios, revela algum problema que está refletindo nas mamas. É sempre bom procurar um médico quando o sinal aparece
Displasia mamária – O termo praticamente desapareceu, mas deixou marcas nas gerações passadas. Quando a medicina não conseguia identificar doenças mamárias, lançava mão dessa denominação
Câncer de Mama
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Segundo a Estimativa sobre Incidência de Câncer no Brasil, 2014-2015, produzida pelo Inca, o Brasil terá 576 mil novos casos de câncer por ano. Desses, 57.120 mil serão tumores de mama.
O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.
Sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de ser malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico. Outros sinais de câncer de mama incluem:
saída de secreção (que não leite) pelo mamilo;
inchaço em parte do seio;
irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos, ou que fazem a pele se assemelhar à casca de uma laranja;
dor no mamilo ou inversão 
do mamilo (para dentro);
vermelhidão ou descamação do
 mamilo ou pele da mama;
caroço nas axilas;
Historico familiar: é um importante fator de risco não modificável para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem ser mais vulneráveis.
Idade: As mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas. Isso porque a exposição ao hormônio estrógeno está no auge com a chegada dessa idade. 
Menstruação precoce: o início desse período que o corpo da mulher passa a produzir quantidades maiores do hormônio estrógeno. Se a primeira menstruação ocorre por volta dos 9 ou 10 anos de idade, é porque os ovários intensificaram a produção do hormônio cedo e, assim, o organismo ficará exposto ao estrógeno por mais tempo no decorrer da vida.
Menopausa tardia: a lógica nesse caso é a mesma do caso acima - enquanto a menstruação não cessa, os ovários continuam a produzir o estrógeno, deixando as glândulas mamárias mais expostas ao crescimento celular desordenado.
Reposição hormonal: muitas mulheres procuram a reposição hormonal para diminuir os sintomas da menopausa. Mas essa reposição - principalmente de esteroides, como estrógeno e progesterona - pode aumentar as chances. Como alternativa à reposição hormonal, é indicada a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada.
Fatores de riscos
Colesterol alto: o colesterol é a gordura que serve de matéria prima para a fabricação do estrógeno. Dessa forma, mulheres que altos níveis de colesterol tendem a produzir esse hormônio em maior quantidade, aumentando o risco de câncer de mama.
Obesidade: o excesso de peso é um fator de risco para o câncer de mama principalmente após a menopausa. Isso porque a partir dessa idade o tecido gorduroso passa a atuar como uma nova fábrica de hormônios. 
Ausência de gravidez: mulheres que nunca tiveram filhos têm mais chances devido a ausência de amamentação. Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea.
Lesões de risco: já ter apresentado algum tipo de alteração na mama não relacionada ao câncer de mama também pode aumentar as chances do surgimento de tumores. Dessa forma, pequenos cistos ou calcificações encontrados na mama, ainda que benignos, devem ser acompanhados com atenção.
Tumor de mama anterior: pacientes que já tiveram câncer de mama têm mais chances de apresentar outro tumor - nesse caso é chamado de câncer recidivo ou que sofreu uma recidiva.

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