Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol SABADÃO MODULAR – MÓD. I Disciplina: Direito Penal Prof.: Cléber Masson Data: 01.09.2012 MATERIAL DE APOIO – MONITORIA Índice 1. Anotações da Aula 2. Jurisprudência Correlata 2.1. STJ - AgRg no REsp 1300991 / ES 2.2. STJ - REsp 1250950 / DF 3. Simulados 1. ANOTAÇÕES DA AULA CONCAUSAS Todo e qualquer acontecimento que contribui para o resultado. É causas externas a conduta do agente que interfere na produção do resultado. Essas causas se dividem: � Independentes Elas têm força para produzirem por si só o resultado. Podem se dividir em: � Independentes absolutas A diferença entre as absolutas e as relativas diz respeito à origem de cada uma delas, no caso das absolutas tem origem diversa da conduta do agente. As absolutas se dividem em três: Preexistentes São também chamadas de “estado anterior” Simultâneas São aquelas que ocorrem simultaneamente a conduta do agente Superveniente São posteriores a conduta do agente Os efeitos das concausas absolutamente independentes, o agente não responde pelo resultado produzido, ele responde somente pelos atos praticados. Porque as concausas absolutamente independentes rompem o nexo causal. � Independentes Relativas SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol A diferença entre as absolutas e as relativas diz respeito à origem de cada uma delas, são relativas porque se originam na conduta do agente, essas concausas também se dividem em Preexistentes Também chamadas de estado anterior, são aquelas que antecedem a conduta do agente que responde pelo resultado produzido Simultâneas Aquelas que ocorrem concomitantemente à conduta do agente, o agente responde pelo resultado produzido Supervenientes Se dividem em duas: � Não produzem por si só o resultado Imperícia médica Infecção hospitalar � Produz por si só o resultado � Dependentes São aquelas que dependem da conduta do agente para a produção do resultado Omissão penalmente relevante (art. 13, §2°) Dever de agir: a) dever legal b) garantidor: essa posição de garantidor muitas vezes decorre de um contrato c) ingerência: quem cria uma situação de perigo tem a obrigação de impedir o resultado TIPICIDADE É a tipicidade formal + a tipicidade material A tipicidade formal é o juízo de adequação entre o fato praticado na vida real e o modelo de crime descrito na lei penal. A tipicidade material é a lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico penalmente tutelado. Nem todo fato que tenha tipicidade formal viola o princípio da ofensividade. Princípio da insignificância ou criminalidade de bagatela, a natureza jurídica é dada pelo STF: é uma causa supralegal de exclusão da tipicidade. Esse princípio existe tipicidade formal, mas não há tipicidade material. Teoria Indiciária Tipicidade -> Indício da ilicitude -> presunção relativa de ilicitude – sede diante de prova em sentido contrário. Acarreta na Teoria da inversão do ônus da prova no tocante nas causas excludentes de ilicitude. A acusação compete unicamente provar que o fato é típico. Tipicidade conglobante – tipicidade penal + Antinormatividade SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol Ela antecipa a análise da ilicitude. Adequação típica -> é a tipicidade formal colocada em prática. Conceito: 2 Espécies Imediata ou de subordinação imediata � o fato praticado na vida real se amolda diretamente no modelo legal de pena. Não há necessidade de utilização de nenhuma outra norma. Exemplo: Homicídio consumado. Conduta – matar alguém; Mediata de subordinação mediata, por extensão, equiparação ou assimilação � o fato não se encaixa diretamente no modelo legal de crime. A necessidade de utilização de outra norma penal. Chamadas normas de extensão da tipicidade ou complementares da tipicidade. � Art. 121 c/c Art. 14, II (tentativa) A tentativa é uma norma de extensão temporal da tipicidade; Permite a aplicação da lei penal a um momento anterior da consumação; � Art. 121 c/c Art. 29, “caput” – participação –no tocante a participação! Norma de extensão pessoal, pois permite a aplicação penal a pessoas diversas dos autores; � Art. 121 c/c Art. 13, §2°, “a” – hipótese de dever legal. Este artigo é uma norma de extensão pessoal. Norma de extenção da conduta; Uma conduta que inadequadamente só podia ser medicada por ocasião. ERRO DE TIPO: Previsão legal – art. 20 do CP Erro é a falsa percepção, compreensão de algo; Ignorância é o completo desconhecimento de algo. Erro de tipo: erro propriamente dito e a ignorância; “De tipo”- recai sobre um ou mais elementos do tipo penal Erro de tipo – erro sobre os elementos do tipo Antes da Reforma da Parte Geral – peã Lei 7.29/84 – “Erro de fato” – recai sobre a realidade fática Espécies de erro de tipo - Escusável, inevitável, invencível – é aquele em que o agente errou, mais o homem médio em seu lugar, também erraria; Exclui o dolo e a culpa *parâmetro de identificação -> Homem médio/ homem “standard” Homem médio - É uma figura hipotética; imaginária, representativa na normalidade das pessoas; Ser humano de inteligência e prudências medianas; - Inescusável, evitável, vencível – é aquele em que o agente errou, mais o homem médio em seu lugar, nunca erraria; Exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol Princípio da excepcionalidade do crime culposo; Efeitos do erro do tipo: � SEMPRE exclui o DOLO (escusável ou não escusável) Zaffaroni- “o erro do tipo é a cara negativa do dolo”. É incompatível com o dolo. # É possível que o erro de tipo seja inescusável e mesmo assim o agente não responda por crime algum? Ele fica impune? R: Sim, é possível, quando o crime não admite a forma culposa! # É possível que o agente responda por algum crime mesmo se estiver presente o erro de tipo escusável? R: Sim, é possível, quando mesmo diante de erro de tipo escusável subsiste um crime diverso; Pelo crime Por algum crime Desacato X Injúria Espontâneo – o agente erra sozinho, por conta própria; Provocado – Determinado por terceiro Art. 20, §2° do CC – responde pelo crime o terceiro que determinou o crime Não há concurso de pessoas Essencial – incide sobre um ou mais elemento do tipo penal Acidental – incide sobre circunstâncias ou sobre dados irrelevantes da figura típica 1- Erro sobre a pessoa (o agente confunde a pessoa que queria atingir com pessoa diversa) Vítima real (pessoa efetivamente atingida) x vítima virtual (pessoa que o agente queria atingir) - Art. 20, §3° do CC: no momento em que o juiz for aplicar a pena, pouco importa a condições de quem o agente atingiu, o que vale são as condições de quem ele queria atingir. 2- Erro sobre a coisa (o agente acredita que pratica um crime contra um determinado bem, mais na verdade, atinge coisa diversa); É acidental porque o bem jurídico foi lesado. O patrimônio foi atingido! 3- Erro sobre as qualificadoras (o agente desconhece uma qualificadora no caso concreto) É acidental porque exclui a qualificadora, mais o agente responde pelocrime na modalidade fundamental; 4- Erro no nexo causal – “aberratio causae” (o agente pratica uma conduta e acredita ter alcançado o resultado desejado, em seguida ele pratica uma nova conduta com finalidade diversa e posteriormente se descobre que foi esta a causa do resultado inicialmente desejado). 5- Erro na Execução – “Aberratio ictus” – Art. 73 do CP SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol O agente por má pontaria, por falha na execução do crime atinge pessoa diversa da desejada. Relação - Pessoa x Pessoa Erro de pessoa e erro na execução -> São espécies de erro de tipo acidental Nos 2 institutos temos: vítima real e vítima virtual. No erro sobre a pessoa o agente confunde vítima real e vítima virtual. A vítima virtual não corre perigo algum No erro de execução não há confusão alguma, o sujeito estava diante da pessoa que ele queria atingiu, mais por falha, má pontaria atingiu pessoa diversa, aplica- se a mesma regra do erro sobre a pessoa; O crime permanece o mesmo portanto ele não se altera, o que muda é as pessoas envolvidas. Espécies de erro na execução a) erro na execução com unidade simples ou resultado único. O agente atinge somente a pessoa diversa da desejada, “aplica-se a regra do art. 20, §3° do CP” b) erro na execução com unidade complexa ou resultado duplo. O agente atinge a pessoa desejada e também pessoa diversa. Ele responde pelos dois crimes em concurso formal. – uma conduta praticou dois crimes. 6- Erro no resultado diverso do pretendido – “Aberratio delicti” Crimes aberrantes - “aberratio causae”; “Aberratio ictus”; “Aberratio delicti”; 7. Resultado diverso do pretendido (Art. 74 do CP) – também chamado de “aberratio delict” ou “aberratio criminis” É crime X crime Esse resultado diverso do pretendido é igual a crime diverso do pretendido, ou seja, o agente queria praticar um determinado crime, mas por erro acabou praticando um crime diverso. Ex. “Giuseppe Maggiore” eu jogo uma pedra para quebra um vidro e erro o vidro e atinge um pedestre, ou vice-versa, responde por lesão corporal culposa, cuidado com que no CP não existe o dano culposo, o agente responde por tentativa de lesão corporal. O Dano culposo não é crime no CP comum, porém é crime de dano no CP Militar. Essa “aberratio delict” pode ser de duas espécies: 1. “aberratio delict” com unidade simples ou resultado único 2. ”aberratio delict” com unidade ou resultado duplo Crime putativo é aquele que não tem existência real, não existe no mundo real Crime putativo, imaginário ou erronemante suposto Por erro de tipo - fato O agente acredita que pratica um crime, mas não o faz SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol Exemplo: vende talco pensando que é cocaína Por erro de proibição – Direito Delito de alucinação Por obra do agente provocador – STJ 145 – flagrante preparado/ forjado Diferença entre erro de tipo e crime putativo por erro e crime – são opostos entre si! No erro de tipo o agente não quer realizar um fato previsto como crime, mas o faz. 2. JURISPRUDÊNCIA CORRELATA 2.1. STJ - AgRg no REsp 1300991 / ES AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL. ART. 334, § 1º, C E D, DO CP. DESCAMINHO. CONTRABANDO. ERRO DE TIPO. OCORRÊNCIA. ACÓRDÃO A QUO FIRMADO NO ACERVO DE PROVAS DOS AUTOS. O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO É SUCEDÂNEO DAS INSTÂNCIAS ORDINÁRIAS. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Para a doutrina clássica, a tipicidade, a antijuridicidade (ilicitude) e a culpabilidade são os três elementos que convertem a ação em delito. Caso inexistente a tipicidade, ausente a conduta ilícita. 2. Os juízos de primeiro e segundo graus absolveram a parte ré em decorrência da existência de erro de tipo. Desconstituir tal entendimento é providência imprópria no recurso especial, a teor da Súmula 7/STJ. 3. O agravo regimental não merece prosperar, porquanto as razões reunidas na insurgência são incapazes de infirmar o entendimento assentado na decisão agravada. 4. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1300991/ES, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 14/08/2012, DJe 22/08/2012) 2.2. STJ - REsp 1250950 / DF PENAL E PROCESSO PENAL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO ART. 92, I, "B", DO CP. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. INOCORRÊNCIA. PERDA DO CARGO PÚBLICO. APOSENTADORIA SUPERVENIENTE AO DELITO. POSSIBILIDADE DE CASSAÇÃO. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO (POSIÇÃO VENCIDA DA RELATORA). ENTENDIMENTO MAJORITÁRIO: VIOLAÇÃO DE LEI FEDERAL. OCORRÊNCIA. RECURSO PROVIDO. 1. Segundo a ótica majoritária da colenda Sexta Turma, construída a partir do voto divergente do eminente Ministro Sebastião Reis Júnior, é inviável ter-se como efeito da condenação penal a perda da aposentadoria, em razão de inexistente previsão legal. 2. Recurso especial da defesa a que se dá provimento (com voto vencido da relatora). PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 70, 1ª PARTE, 73, DO CP. NEGATIVA DE VIGÊNCIA AOS ARTS. 18, 2ª PARTE, 69 E 70, 2ª PARTE, DO CP. ERRO NA EXECUÇÃO. DOLO EVENTUAL. ANÁLISE QUE DEMANDA REEXAME FÁTICO E PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático e probatório a fim de analisar a existência de simples erro na execução ou de dolo eventual. Incidência do enunciado 7 da Súmula desta Corte. 2. Agravo em recurso especial da acusação a que se nega provimento (por maioria de votos). (REsp 1250950/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/06/2012, DJe 27/06/2012) 3. SIMULADOS 3.1. (PUC-PR - 2012 - TJ-MS - Juiz) Analise as situações abaixo sobre a teoria do erro. Em seguida, marque a alternativa CORRETA: SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol I. Kelston, empresário do ramo de produtos odontológicos, conhece uma garota em uma festa. A garota exibia uma compleição física avantajada e disse ter 18 anos de idade, além disso monstrou-se muito desinibida sexualmente, o que levou Kelston a acreditar na idade da menina. Nesta mesma noite, resolveram ir a um local reservado, de pleno consentimento, onde praticaram atos libidinosos diversos da conjunção carnal, quando foram detidos por policiais que, ao solicitarem a identidade da garota, verificaram que ela tinha 13 anos de idade. Kelson foi preso por estupro de vulnerável, situação que o assustou, já que havia acreditado verdadeiramente que a garota tinha 18 anos de idade. II. As descriminantes putativas, seja as que incidam sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação, seja as que recaiam sobre os limites autorizadores de uma excludente de ilicitude, são tratadas como erro de proibição. III. Quando o erro do agente recai sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação é erro de tipo, ao passo que, se incidir sobre os limites autorizadores, há erro de proibição. IV. Jango, policial federal, ao tentar prender traficante de drogas, é recebido a tiros. Jango reage à injusta agressão do traficante; entretanto, um dos disparos de Jango atinge Flor, criança de 2 anos de idade que estava brincando no quintal da casa dela, próximo ao local onde ocorreu a troca de tiros. V. Aparício, sujeito movido por ódio a Jandira, proprietária de uma loja de roupas,ao saber que a moça se encontrava em frente do estabelecimento comercial, vai até o local de carro. Ao ver Jandira, com dolo de lesão corporal, Aparício arremessa contra ela um objeto cortante; entretanto, ele erra o alvo (Jandira), mas acaba acertando a vitrine da loja por inobservar dever de cuidado objetivo, provocando danos de grande monta. a) A situação “V” constitui erro diverso do pretendido ou aberratio criminis, já que Aparício deseja um crime (lesão corporal), mas acabou resultando em outro crime (dano). Na situação “I” Kelston incorre em erro de tipo incriminador e, independentemente de ser vencível ou invencível, não será responsabilizado pelo ato. b) A situação “IV” é exemplo de aberratio ictus, ou erro na execução em legítima defesa, e, neste caso, Jango se encontra amparado pela excludente de ilicitude em relação à morte de Flor. A situação “I” é exemplo de erro de tipo incriminador e, no caso do Magistrado entender ser invencível, será excluído o dolo e a culpa de Kelston; entretanto, se entender ser o caso de erro vencível, Kelston será punido pelo delito sexual na sua forma culposa. c) A situação “II” é atribuída ao entendimento da teoria extremada da culpabilidade. A situação “III” é atribuída ao entendimento da teoria limitada da culpabilidade. A situação “I” constitui exemplo de erro de tipo incriminador e, independentemente de ser vencível ou invencível, Kelston não será responsabilizado pelo ato. d) A situção “V” é exemplo de erro na execução ou aberratio ictus, já que Aparício errou na execução de sua conduta, ou seja, desejava lesão corporal, mas acabou praticando crime de dano. A situação “I” é exemplo de erro de proibição, já que Kelston desconhecia a idade da garota com quem manteve atos libidinosos. e) A situação “III” é atribuída ao entendimento da teoria extremada da culpabilidade; a situação “I” constitui erro de tipo incriminador e, independentemente de ser vencível ou invencível, Kelston não será responsabilizado pelo ato. A situação “V” não é caso de erro diverso do pretendido e, na situação “IV”, o entendimento majoritário da doutrina inclina-se pela punição de Jango por homicídio culposo de Flor. 3.2. (FCC - 2012 - DPE-SP - Defensor Público) Em Direito Penal, o erro a) de tipo, se for invencível, exclui a tipicidade dolosa e a culposa. b) que recai sobre a existência de situação de fato que justificaria a ação, tornando-a legítima, é tratado pelo Código Penal como erro de proibição, excluindo-se, pois, a tipicidade da conduta. c) de tipo exclui o dolo e a culpa grave, mas não a culpa leve. d) de proibição é irrelevante para o Direito Penal, pois, nos termos do caput do art. 21 do Código Penal, “o desconhecimento da lei é inescusável”. e) de proibição exclui a consciência da ilicitude, que, desde o advento da teoria finalista, integra o dolo e a culpa. 3.3. (MPE-SC - 2012 - MPE-SC - Promotor de Justiça - Manhã) I – A consumação dos crimes materiais ocorre com o evento natural, enquanto nos formais o resultado naturalístico é dispensável. Os crimes culposos são sempre materiais, apenas havendo consumação com o resultado lesivo típico, sendo, portanto inadmissível a tentativa. SABADÃO MODULAR – MÓD. I – Direito Penal – Cléber Masson – 01.09.2012 Material de aula elaborado pelos monitores Adrian Franqueller e Michele Marmol II – O erro de tipo, incidente sobre elementares e circunstâncias, exclui a culpa, mas não o dolo, quando vencível. III – Para a caracterização do concurso de agentes exige-se que a pessoa concorra com uma causa para o resultado, admitindo-se a participação por omissão em crimes comissivos. IV – Para caracterização da legítima defesa é imperioso que a agressão seja injusta, atual ou iminente e decorra de uma conduta dolosa. V – Na fixação da pena de multa o magistrado deve atender exclusivamente à situação econômica do réu, em observância ao princípio da individualização da pena. a) Apenas as assertivas III, IV e V estão corretas. b) Apenas as assertivas I e III estão corretas. c) Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. d) Apenas as assertivas II e V estão corretas. e) Todas as assertivas estão corretas. GABARITO: 3.1. C 3.2. A 3.3. B
Compartilhar