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CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL
UNINTER
(Neréia Scheffer Bauer, RU 1398774, turma 2016)
PORTFÓLIO
UTA: Organização Escolar
Fase II
 
SOMBRIO
2016
CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL
UNINTER
(Neréia Scheffer Bauer, RU 1398774, turma 2016)
PORTFÓLIO
UTA: Organização Escolar
Fase II
Portfólio apresentado à UTA: Organização Escolar - fase II no Curso de Pedagogia.
Tutor local: Josiane dos Santos de Medeiros
Centro associado: PAP Sombrio
SOMBRIO
2016
“A gestão democrática: condição necessária para o trabalho pedagógico na escola”
O projeto Político-pedagógico é importante pois visa se realizar de maneira dinâmica e pratica afim da vivencia escolar se dar ao resultado de construção da cidadania e democracia , é um documento no qual estão registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem (VAGULA et al., 2014) , lembrando ainda que o projeto precisa ser conhecido, discutido e reformulado sempre em concordância com as políticas públicas educacionais vigentes, sem perder a análise crítica da realidade em que esta inserida a comunidade escolar.
A importância do PPP está no desenvolvimento de uma instituição de ensino com objetivos de uma educação eficiente e de qualidade. Ele é suficientemente completo, adaptável e flexível às necessidades dos alunos e da comunidade escolar, assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação. O PPP deve descrever ainda as características especificas da proposta pedagógica do setor de escolaridade, logo o PPP é sustentado por missão, visão, objetivos, identidade, fundamentos, valores éticos e políticos, conhecimento construtivo como modelo de interpretação do mundo, competências, mediação de relações entre professor, aluno e conhecimento relacionados aos fundamentos didáticos.
O conselho escolar se trata deum órgão fundamental para o funcionamento da escola incluindo promover a democracia e qualidade de ensino, permitindo organizar planos, metas, aplicação de recursos, objetivos educacionais, aprovação do PPP da escola, calendário escolar e situação financeira. O conselho escolar é extremamente importante para autonomia da escola, onde se tratam de problemas, ações e participações no âmbito administrativo ou pedagógico da escola.
Atualmente muitas escolas assimilam positivamente a presença dos conselhos escolares e vejam como aliado da unidade escolar nas relações de ensino, compete a ele definir prioridades e auxiliar o cotidiano escolar com reuniões, estudos e reflexões avaliativas do contexto escolar efetivando os mecanismos de participação da escola nos diversos segmentos escolares vivenciados no processo de ensino aprendizagem, estimulando, acompanhando e interferindo no PPP e em estratégias de ação não apenas nos desafios e momentos imediatos e urgentes mas em problemas da realidade brasileira
Para Navarro, o Conselho Escolar surgiu da necessidade da existência de espaços de participação no interior da escola, para que os segmentos escolares possam exercitar a prática democrática. Dentre esses espaços, o Conselho Escolar se destaca, dado que sua participação está ligada, prioritariamente, à essência do trabalho escolar, isto é, ao desenvolvimento da prática educativa, em que o processo ensino aprendizagem é sua focalização principal, sua tarefa mais importante. Nesse sentido, sua função é, fundamentalmente, político-pedagógica (Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, 2004, p.10).
Ainda para Navarro, a função principal do Conselho Escolar é o acompanhamento responsável da prática educativa que se desenvolve na escola, cabe refletir, também, sobre as dimensões e os aspectos que necessitam ser avaliados, ao se construir uma escola cidadã e de qualidade. De forma global, percebe-se que não basta avaliar o desempenho do aluno de forma solta, isto é, descontextualizada. (Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, 2004, p.13). 
Sendo assim, o Conselho Escolar é um organismo de articulação entre a escola e a sociedade, uma instalação de uma prática pedagógica e de uma cultura política democrática e cidadã. A escola, em geral, apresenta um discurso favorável à democracia. Mas, como dizia Paulo Freire, “é necessário que nossas falas sejam corporificadas pelo exemplo”, ou seja, que nossas práticas não sejam negadoras daquilo que defendemos. Afinal, é preciso sempre reafirmar a utopia da gestão democrática como “o lugar que ainda não existe mas pode vir a existir” (PARO, 1987), se desenhado e construído coletivamente. Reafirmar o sonho e a luta por uma sociedade  radicalmente humana, porque sem esta crença a educação perde seu sentido e sua razão de ser, de vez que ela só existe efetivamente como busca da superação.
Gestão democrática é a que permite planejamento/ação participativa, envolvendo todos os sujeitos capazes de falar, agir, discutir e de decidir - onde todos os segmentos detêm o mesmo direito de se manifestar e tomar decisões, a gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola. Portanto, tendo mostrado as semelhanças e diferenças da organização do trabalho pedagógico em relação a outras instituições sociais, enfocamos os mecanismos pelos quais se pode construir e consolidar um projeto de gestão democrática na escola.
As escolas enfrentam problemas devido à falta de renovação dos seus modelos de gestão, que esgotam e se tornam deficientes, não respondendo, assim, às novas situações exigidas pela sociedade. A escola que se faz hoje é diferente da do passado, e possivelmente no futuro as escolas existirão de forma a se adequar às necessidades da vindoura realidade (CAMPOS, 2010 p. 74).
A gestão compartilhada é caracterizada por ser composta por  membros dotados de objetivos e interesses comuns, capazes de colaborar na tomada de decisões sobre orientações e melhorias de todo o processo no âmbito escolar, com a consciência de que a realidade escolar pode passar por mudanças e alcançar resultados positivos promovidos pela efetiva e consciente participação de toda comunidade escolar. A gestão compartilhada se traduz cotidianamente como ato na sua construção coletiva envolvendo os diversos segmentos, nas discussões e tomadas de decisões. Vale frisar, que quando estas são tomadas pelos principais interessados na qualidade e desenvolvimento da Instituição de Ensino Superior, é positiva e satisfatória. Assim, todos os atos pedagógicos e administrativos deverão ser decididos coletivamente e compartilhada por todos os envolvidos.
Atualmente as escolas tentam colocar em pratica a gestão democrática, mas como mencionou Paulo Freire ainda se tem muito que fazer, em uma escola próxima pesquisada, é exercido a democracia mas não sempre com frequência, é realizado reuniões para decidir questões pedagógicas, financeiras e todos os assuntos em gerais mas a maioria das decisões finais são tomadas através do gestor que é indicado como cargo de confiança.
Embora saibamos que o papel do pedagogo tem sido alvo de muitas discussões, na perspectiva que temos defendido a este profissional não cabe mais a lógica economicista, reproduzindo a fragmentação das relações de trabalho, assim como acontece na dualização do profissional pedagogo em supervisor e orientador. Para tanto, cabe-nos questionar os que ainda agem e defendem a lógica tecnicista, na qual o supervisor controla o trabalho dos professores, em questões burocráticas enão de ensino e aprendizagem e o orientador recorre ao assistencialismo aos alunos e às famílias. Sobre a secundarização do papel do pedagogo, citemos Saviani (1985, p. 28): Na verdade, tal desvio é hoje regra em nossas escolas: da exaltação aos movimentos de 64 à curiosidade pelo índio, da veneração às mães às festas juninas, das homenagens aos soldados ao cultivo do folclore e às loas à criança, encontra-se tempo para tido na escola. Mas muito pouco tempo é destinado ao processo de transmissão-assimilação de conhecimentos elaborados cientificamente. Cumpre reverter essa situação. Vocês, pedagogos, têm uma responsabilidade grande nesse esforço de reversão. 
O reconhecimento e efetivação do papel do pedagogo dependem do reconhecimento da intencionalidade e especificidade do trabalho pedagógico junto a toda comunidade escolar. Portanto, o envolvimento do pedagogo com questões do dia-a-dia escolar não deve extrapolar seu tempo e espaço do fazer pedagógico, já que problemas de disciplina, acompanhamento de entrada e saída de alunos, etc são problemas da escola e o seu coletivo deve planejar ações para enfrentamento destas questões. Para Gadotti (2004) “fazer pedagogia é fazer prática teórica por excelência. É descobrir e elaborar instrumentos de ação social. Nela se realiza de forma essencial, a unidade entre teoria e prática. (...) O pedagogo é aquele que não fica indiferente, neutro, diante da realidade. Procura intervir e aprender com a realidade em processo. O conflito, por isso, está na base de toda a pedagogia.” Percebe-se aqui o pedagogo como articulador do trabalho coletivo da escola, articula a concepção de educação da escola às relações e determinações políticas, sociais, culturais e históricas.
Assim sendo, o pedagogo, à luz de uma concepção progressista de educação, tem sua função de mediador do trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de contradição para a transformação da prática escolar. Porém, baseado nesta concepção, sua atuação se faz para a garantia de uma educação pública e de qualidade visando a emancipação das classes populares.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BAHIA. Orientações para o projeto político-pedagógico. Jornada Pedagógica 2014. Salvador, 2014
PICOLI, E. S. A.; CARVALHO, E. J. G. Projeto político-pedagógico: uma construção “coletiva”?  III Encontro de Pesquisa em Educação, I Jornada de Gestão Escolar e XV Semana de Pedagogia – Pedagogia 35 anos: História e Memória. UEM, Maringá, 2008.
VAGULA, E.; BARBOSA, A.C. A.; BARUFFI, M. M.; MONTAGNINI, R. C. Didática. Londrina: Educacional, 2014.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de, et al. A Dimensão Relacional no Processo de Formação Docente. In.: ________. O Coordenador Pedagógico e a Formação Docente. São Paulo: Loyola, 2000. (Orientação Educacional e Pedagógica).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto Político- Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
CAMPOS, Casemiro de Medeiros – Gestão escolar e docência. São Paulo: Paulinas, 2010. – Coleção pedagogia e educação)
LIBANEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira, TOSCHI, Mirza Seabra – Educação Escolar: políticas, estrutura e organização – São Paulo : Cortez, 2003.
LÜCK, Heloísa – Concepções e processos democráticos de gestão educacional/ Heloísa L6uck – Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. Série: Cadernos de Gestão.
MARTINS, José Prado – Administração Escolar : Uma abordagem crítica do processo administrativo em educação , 2ª ed. – São Paulo: Atlas, 1999.
PARO, Vitor Henrique- Escritos sobre educação- São Paulo: Xamã, 2001.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógio da escola: uma construção coletiva. In: projeto político – pedagógico da escola: uma construção possível. 7.  ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.

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