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JÉSSICA RAYSSA S. VASCONCELOS JUSTIFICATIVA Em algum momento o que um dia foi positivo para um espaço público pode acabar se desgastando, entrando em estado de abandono e as necessidades da comunidade podem mudar. Assim surgiu o desejo de contribuir para a comunidade que utiliza esses espaços na cidade de Brazlândia, revertendo os processos de marginalização, estado de abandono e falta de segurança na área em estudo, promovendo conexões, acessibilidade, novas atividades, qualidade e saúde aos espaços. 2/27 REFERENCIAL TEÓRICO | DIMENSÃO HUMANA QUALIDADE E SAÚDE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R • Problemas comuns da cidade atual em diversos lugares do mundo: Aumento do número de carros, provocando disputa de espaço com os pedestres; • Importância da escala humana em nossas cidades; • Joan Clos i Matheu (diretor executivo da UN-HABITAT, programa da ONU que promove cidades sociais e sustentáveis), afirma que “o que define o caráter de uma cidade são seus espaços públicos e não os privados”; • Trazer qualidade para os espaços públicos; • Incentivar o uso e apropriação desses espaços; • Ao transformar lugares podemos então mudar a vida das pessoas e influenciar os seus hábitos. • Jan Gehl destaca a valorização da dimensão humana como objetivo chave para o futuro, que alcançamos ao focar nas necessidades das pessoas que utilizam as cidades. • Desenvolver a perspectiva de cidades vivas, saudáveis, seguras e sustentáveis • Reforça-se a função social do espaço público como local de encontro e permanência. Espaços públicos que estimulam a permanência e a convivência ajudam a tornar as ruas mais seguras Foto: New York City Department of Transportation Flickr CC Fachadas ativas e construções na escala humana incentivam o uso dos espaços públicos. Foto: WRI Brasil Cidades Sustentáveis Ação 'Pavement to Parks' em São Francisco transforma vagas de carros em espaços públicos para as pessoas. (Foto: Jeremya Shaw) 3/27 4/27 Historicamente, o desenvolvimento das cidades está ligado à sua produção, fornecimento e distribuição de mercadorias. O “Food Port” (4000m²) transformará a antiga fábrica de tabaco em um “centro econômico e comunitário ativo” moldando um “novo modelo entre consumidor e produtor” e promover novos empregos. Trata-se de um projeto com usos múltiplos a serviço da venda e distribuição de alimentos para os agricultores locais e comunidade da cidade. "A diversidade do programa reflete toda a cadeia de produção alimentar, bem como uma nova paisagem de espaços públicos e praças onde os produtores e consumidores se encontram". Projeto OMA West Louisville, Estados Unidos, 2015 FONTE: https://www.archdaily.com/601730/oma-designs-food-port-for-west-louisville AGREGAÇÃO DISTRIBUIÇÃO ARMAZENAMENTO MARKETING AGRICULTURA PROCESSAMENTO COZINHA COMUNITÁRIA VAREJO AGRICULTURA AGREGAÇÃO PROCESSAMENTO DISTRIBUIÇÃO COZINHA COMUNITÁRIA ARMAZENAMENTO VAREJO RECICLAGEM RECICLAGEM MARKETING P R O D U Ç Ã O C O N V E N V IO N A L D E A L IM E N T O S P R O D U Ç Ã O D E A L IM E N T O S LO U IS V IL E 1 2 1 2 R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R REPERTÓRIO 1 | Food Port Projeto OMA West Louisville, Estados Unidos, 2015 1 2 1 2 • Incluirá uma fazenda urbana, jardim comestível, praça de mercado e de food trucks, espaço comercial, salas de aula e pesquisa, instalação de reciclagem, lojas de varejo, torrefação de café e etc. Intensificou a relação direta entre produtor, consumidor, distribuidores, processadores e varejistas. FONTE: https://www.archdaily.com/601730/oma-designs-food-port- for-west-louisville 5/27 R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R REPERTÓRIO 1 | Food Port 6/27Mado Architekci Kutno, Polônia, 2012 FONTE: https://www.archdaily.com.br/br/01-89818/proposta-para-o-mercado-e-praca-zdunski-slash-mado-architekci • O projeto obteve 2º lugar no concurso; • Objetivo: conectar duas praças em uma só, mediante a criação de um complexo, levando em consideração conectividade, funcionalidade, praticidade e desenvolvimento territorial; • Combinação entre uma aparência contemporânea e a original; • A linha continua que passa por todos os blocos une toda a área circundante, fazendo a conexão das quadras. • A linha cria elementos da arquitetura da paisagem, como bancos, escorregadores, balanços para crianças, elemento de proteção solar e possibilidade de práticas esportivas. R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R REPERTÓRIO 2 | Mercado e Praça Zdunski Mado Architekci Kutno, Polônia, 2012 • Sugeriu-se que os acontecimentos importantes na história do lugar pudessem ser impressos na superfície da fita, que é feita de unidades pré-fabricadas de concreto. • A fita representará um elemento de construção da identidade da cidade, ao longo de toda a extensão torna- se uma imagem simbólica da trajetória das pessoas e do curso da história da cidade. RELAÇÃO DOS FLUXOS VITRINES NO TÉRREO SOLUÇÕES 1.Substituição do estacionamento exterior com garagem subterrânea - restauração da função social da área; 3.Criação de espaços públicos livres de tráfego automotivo, eliminando numerosas colisões entre automóveis e pedestres; 4.Plano principal em frente à igreja de St. Laurence; 6. Criação de garagem subterrânea permitindo abrir pavimentos térreos na rua, permitindo agora que restaurantes e cafeterias utilizem os térreos; 5.Percursos em forma de laço para fornecer uma comunicação e caminhada contemplativa ao lado do das atividades da área. 7/27 ROSA KUTNO ROSA LESZEK ROSA MARYLKA ROSA NICOLAUS COPERNICUS CARÁTER REPRESENTATIVO - QUADRA PRINCIPAL – MEMÓRIA DO LUGAR CARÁTER CONTEMPLATIVO - QUADRA EM FRENTE A IGREJA SAINT LAURENCE CARÁTER EDUCACIONAL - QUADRA EM FRENTE AO CLASSICO TEATRO DA ÁREA CARÁTER RECREATIVO CARÁTER DAS ÁREAS FONTE: https://www.archdaily.com.br/br/01-89818/proposta-para-o-mercado-e-praca-zdunski-slash-mado-architekci ACESSO AOS ESTACIONAMENTOS R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R REPERTÓRIO 2 | Mercado e Praça Zdunski Transporte rodoviário Transportede entrega Quadras e zonas de pedestres Estacionamento Aleph Zero (Cobertura do pátio) Florianópolis, Santa Catarina, 1851 FONTE: https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/aleph-zero_/mercado-publico-de-florianopolis/3894 e https://www.essemundoenosso.com.br/mercado-publico-de-florianopolis-como-chegar/ RODOVIÁRIA • Localizado no coração do centro, próximo ao Terminal Rodoviário e da Ponte Hercílio Luz, símbolo da cidade; • A história do Mercado começa nos séculos XVII e XVIII, quando em 1845 vendedores que montavam suas barracas foram retirados para “embelezar” a região, com a promessa de que voltariam mais tarde com a construção de um novo espaço; • Inaugurado em 1851, foram diversas reformas e remodelações ao longo dos anos. Em 2005, um grande incêndio destruiu boa parte da ala norte e precisou ser reconstruída. • Hoje conta com duas alas interligadas por um pátio aberto que ganhou uma moderna cobertura em 2016. Antes da cobertura de 2016 Feira pública que acontece no largo do mercado. Eventos e festas de tradição no local 8/27REPERTÓRIO 3 | Mercado Público de Florianópolis R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Aleph Zero (Cobertura do pátio) Florianópolis, Santa Catarina, 1851 IMAGENS: Google view e do site https://www.essemundoenosso.com.br/mercado-publico-de-florianopolis-como-chegar/ • No interior do prédio, funcionam bancas com diversos produtos, localizadas em setores separados. • Há um edifício anexo de frente a uma das entradas do mercado onde vendem produtos importados. • A Feira Pública fica a poucos metros do mercado, produtores vendem na praça produtos dos mais variados. • A área se configura historicamente em espaços de identificação da cultura, turismo local, espaços de trocas comerciais e vivenciais entre comerciantes e visitantes. • As fachadas são voltadas para a calçada, comércio com mais de um acesso, equilíbrio entre o espaço disponível para a circulação e o espaço destinado a acomodar quiosques. Os estacionamentos estão localizados a uma grande distancia do edifício, sendo invisíveis aos pedestres. 1 2 3 4 1 2 3 4 MERCADO IMPORTADOS PRAÇA 9/27 Acesso apenas para pedestres REPERTÓRIO 3 | Mercado Público de Florianópolis R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R P R O J E T O FOOD PORT MERCADO E PRAÇA ZDUNSKI MERCADO PÚBLICO DE FLORIANÓPOLIS A U T O R L O C A L A N O Projeto OMA West Louisville, Estados Unidos, 2015 Mado Architekci Kutno, Polônia, 2012 Aleph Zero (Cobertura do pátio) Florianópolis, SC, 1851 J U S T I F I C A T I V A / C O N T R I B U Ç Ã O • Resgate da economia e cultura local (economia baseada na agricultura) através da promoção de múltiplos usos; • Novo programa de cadeia de produção alimentar integrada a uma nova paisagem de espaços públicos e praças; • Intensificação da relação entre produtor, consumidor, distribuidores, processadores e varejistas; • Promoção de espaços de interação social e lazer integrado a paisagem e as atividades comerciais. • Substituição do estacionamento externo por garagem subterrânea - restaurando a função social do espaço e térreos ativos; • Espaços públicos livres do tráfego automotivo, eliminando colisões entre automóveis e pedestres; • Recuperação da tradição local e identidade da cidade; • Uso do design estimulando a comunicação entre as áreas isoladas gerando e caminhada contemplativa ao lado das atividades do local. • Espaços de identificação da tradição e cultura local, influenciando o turismo; • Edifícios voltados para a calçada, comércio com mais de um acesso, equilíbrio entre o espaço disponível para a circulação e o espaço destinado a acomodar os quiosques; • Estacionamentos localizados distantes do edifício e circulação livre de automóveis. 10/27REPERTÓRIOS | CONTRIBUIÇÕES R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Brazlândia Plano Piloto Distrito Federal • Nasceu antes de Brasília, em 1852, com um povoado nas proximidades da fazenda da família Braz, de onde se originou o nome. A propriedade dos Braz ficava próxima à trilha das comitivas que se deslocavam para o Goiás e viajantes vindos do nordeste. A cidade atualmente revela a influência recebida da construção de Brasília. • A condição de cidade só foi outorgada em 1964, ano em que se iniciou seu processo de crescimento. Apresenta características de cidade de interior, sua população era de 53.874 em 2010. • O rápido crescimento populacional fez surgir novos setores residenciais e algumas características que dão identidade a cidade. BRAZLÂNDIA | ÁREA DO PROJETO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R 11/27 TURISMO RELIGIOSO | SANTUÁRIO MENINO JESUS ECONÔMIA LOCAL | PRODUÇÃO AG´RICULA TRADIÇÕES | FESTA DO MORÂNGO LAGO VEREDINHA ATIVIDADES ESPORTIVAS E LAZERTURISMO ECOLÓGICO | POÇO AZUL, CHAPADA IMPERIAL... Considerado o 2º maior santuário do Brasil, o Santuário Menino Jesus de Praga, representado pela imagem do menino Jesus que veio de Roma, faz parte de um dos cartões postais da cidade e realiza a festa do encontro da mãe com o filho que é tradição na cidade, e recebe rodos os anos a imagem de Nossa Senhora de Fátima, vinda de Portugal. Atualmente, Brazlândia vem se destacando por sua forte vocação agrícola. Em torno da cidade, várias chácaras e fazendas formam um imenso cinturão verde, tornando a região a principal abastecedora dos hortigranjeiros do DF. A festa do morango também é tradição na cidade e marca o período de safra do fruto, e oferece diversão, shows, comidas típicas e concursos. O turismo servido de belezas naturais típicas do Planalto Central. São cachoeiras como a do Rio do Sal, Chapada imperial, Mumunhas e Poço Azul. Há, também, a Gruta do Rio do Sal e o Balneário Veredinha. O Lago Veredinha, cartão postal da cidade, é a onde acontece a diversão e o lazer, com quiosques, esportes aquáticos, áreas para se exercitar e pequenas praças. 12/27BRAZLÂNDIA | ÁREA DO PROJETO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R • O terminal rodoviário e a feira permanente de Brazlândia situam-se no centro de comércio e diversões da cidade, no setor norte. As áreas de comércio encontram-se literalmente de costas para feira e rodoviária da cidade, que recebe todos os dias um grande fluxo de estudantese trabalhadores, inclusive de cidades próximas do entorno de Goiás. • As feira permanente da cidade, oferece serviços de comércio dos mais variados, onde encontramos todos os tipos de comerciantes. Com a economia da baseada na produção agrícola, além das lojas fixas, os agricultores da cidade montam suas barracas aos finais de semana na feira, onde surgem os laços de afetividade que modificam as relações entre freguês e comerciante. MAPA GERAL Produção da autora Área verde Quadras Centro de comércio e diversões MAPA DE SITUAÇÃO DA ÁREA | Produção da autora 13/27 Santuário Lago Veredinha 1000m500250100500 BRAZLÂNDIA | ÁREA DO PROJETO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R A área em estudo é destinada a comércio e diversões e está inserida no centro comercial, próxima a área de lazer da cidade onde está situado o lago Veredinha. A maioria dos usos na cidade é residencial unifamiliar, institucional e usos mistos que em sua maioria encontra nas vias de maior fluxo (via de atividades). USO MISTO RESIDENCIAL E MISTO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR SERVIÇOS E INSTITUCIONAL RESIDENCIAL E MISTO +1PAV. COMÉRCIO ATACADISTA COMÉRCIO EQUIPAMENTO PÚBLICO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR CONVENIÊNCIA E POSTO DE COMBUSTIVEL 14/27 MAPA LUOS Produção da autora 1000m500250100500 LUOS | USO E OCUPAÇÃO DO SOLO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Presença de uma via local, entre a quadra da rodoviária e a quadra da feira, pouco movimentada, utilizada muitas vezes como estacionamento. A nordeste a presença de uma via de atividades que atende as áreas de comércio do centro econômico da cidade. Ao norte apresenta uma via coletora que liga a via de atividades a via arterial (a oeste) de fluxo principal de transporte coletivo. Ao sul a via arterial duplicada, mais utilizada para quem quer sair e entrar na cidade. VIAS LOCAIS VIA SECUNDÁRIA OU COLETORA VIA DE ATIVIDADES VIAS ARTERIAIS BR-080 BR-251 DF-430 15/27 MAPA HIERARQUIA VIÁRIA Produção da autora 1000m500250100500 SISTEMA VIÁRIO | HIERARQUIA DE VIAS R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R 100m50251050O terreno apresenta uma declividade um pouco acentuada e é intensificada na parte posterior da feira que dificulta um pouco o acesso a essa fachada, que conta com algumas escadas porem não utilizadas. O caimento do terreno e escoamento de aguas pluviais acontece de leste para oeste., com uma queda de 14m. Corte Longitudinal 16/27TOPOGRAFIA R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R SEXO | 80 entrevistados IDADE | 80 entrevistados 63% 37% FEMININO MASCULINO 5% 19% 51% 22% 3% 10/15 ANOS 16/19 ANOS 20/30 ANOS 31/49 ANOS 50/70 ANOS LOCAL DE TRABALHO/ESTUDO 45% 20% 20% 10% 5% BRAZLÂNDIA TAGUATINGA PLANO PILOTO OUTROS NDA 38% 38% 19% 5% CARRO COLETIVO A PÉ BICICLETA MEIO DE TRANSPORTE UTILIZADO | EM BRAZLÂNDIA 17/27 53%40% 7% MANHÃ TARDE NOITE 70% 30% MANHÃ TARDE HORÁRIO DE FREQUENCIA ÁREA QUE COMPREENDE A FEIRA ÁREA QUE COMPREENDE RODOVIÁRIA E COMÉRCIOS HORÁRIO DE FREQUENCIA R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R PERFIL DO MORADOR | OPNIÃO DOS FREQUÊNTADORES O QUE FALTA? 0 10 20 30 40 50 60 70 80 LUGARES DE PERMANÊNCIA SINALIZAÇÃO/PAINEL DE INFORMAÇÃO AGRADABILIDADE VISUAL ORGANIZAÇÃO/SETORIZAÇÃO VARIEDADE NO COMÉRCIO SEGURANÇA CALÇADAS/CAMINHOS DE QUALIDADE BICICLETÁRIO/CICLOFAIXAS MOBILIÁRIO URBANO ARBORIZAÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 LUGARES DE PERMANÊNCIA SINALIZAÇÃO/PAINEL DE INFORMAÇÃO AGRADABILIDADE VISUAL ORGANIZAÇÃO/SETORIZAÇÃO VARIEDADE NO COMÉRCIO SEGURANÇA CALÇADAS/CAMINHOS DE QUALIDADE BICICLETÁRIO/CICLO FAIXAS MOBILIÁRIO URBANO ARBORIZAÇÃO 18/27 TEMPO DE PERMANÊNCIA RODOVIÁRIA COMÉRCIOS 0 20 40 60 80 PRECÁRIO NESC. MANUTENÇÃO APARENTA CONSERVAD. EM BOM ESTADO ESTADO DE CONSERVAÇÃO 0 20 40 60 SEGURANÇA DA ÁREA 0 10 20 30 40 50 1 POUCA 2 3 4 5 MUITA 0 10 20 30 40 50 FEIRA RODOVIÁRIA COMÉRCIOS FEIRA 52% 26% 22% ATÉ 30MIN MÁX. 10MIN ENTRE 30MIN/1H FEIRA 47% 33% 20% RODOVIÁRIA COMÉRCIOS R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R PERFIL DO MORADOR | OPNIÃO DOS FREQUÊNTADORES FEIRA PERMANENTE RODOVIÁRIA/COMÉRCIOS O Safari Urbano trata-se de um modelo para levantamento de campo e sistematização de características das calçadas, que possibilita aplicação de algumas experiências já testadas por meio da regulamentação e projeto dos seus componentes. Compreende modelos de fichas que guiam a elaboração de perspectivas e desenhos técnicos que contribuem na avaliação e medidas. As várias ferramentas do levantamento irão traduzir as experiências e sensações vividas pela comunidade de forma gráfica. Essa avaliação é essencial para definição de diretrizes para projetos de reformas ou de novas calçadas. E x e m p lo d e f ic h a s d e a v a li a çã o d o S a fa ri U rb a n o . (F o n te : C id a d e A ti v a ) A p li ca çã o d a s f ic h a s e m a m b ie n te u rb a n o . (F o n te : A u to ra l) Investiga através da experiência do pedestre Molda a experiência da calçada Essencial para definição de diretrizes para projetos de reformas ou de novas calçadas ABORDA CONECTIVIDADE ACESSIBILIDADE SEGURANÇA DIVERSIDADE ESCALA DO PEDESTRE COMPLEXIDADE SUSTENTABILIDADE RESILIÊNCIA CLIMATICA 19/27 R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R SAFARI URBANO | AVALIAÇÃO DE CALÇADAS E ENTORNO Exemplo de fichas do Safari Urbano que foram traduzidas e adaptadas pelo projetocidade ativa Estacionamento Ponto de ônibus Batalhão da PM Fluxo de transporte público Fachadas Ativas Ciclovias Parques e praças MAPA DE CONECTIVIDADE | Produção da autora Bicicletário 100m50251050 Há muitos espaços ociosos, com edificações que não se conectam e dão as costas uma para as outras. A falta de fachadas ativas faz com que essas áreas fiquem abandonadas. O excesso de estacionamentos na área reduz as possibilidades de acesso ao pedestre até mesmo ao ciclista que não possui pavimentação adequada na região. Os pontos de ônibus atende a necessidade da área, localizados nas duas principais vias. 3 54 1 3 5 4 2 21 20/27MAPA DE AVALIAÇÃO DE CONECTIVIDADE | SAFARI URBANO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Calçadas Rampas Calçadas muito ruins Obstáculos Calçadas com continuidade Ponto de ônibus Painel de informação Sinalização tátil ou sonora MAPA DE ACESSIBILIDADE | Produção da autora O local não apresenta muita acessibilidade, em especial para PNE, conta apenas com duas rampas de acesso, uma que dá acesso a rodoviária e outra a feira, isso também se aplica a vagas de estacionamentos, apesar de haver uma grande área de estacionamentos, apenas duas vagas são destinadas para PNE(*). Por toda a área encontramos calçadas sem continuidade e com muitos obstáculos, vemos pedestres competindo espaço com automóveis. Além do mal estado frequente das calçadas em alguns lugares há faltas delas, que acabam antes de servir de acesso a algum lugar. O leito carroçável supera a quantidade de calçadas nessa região. Não possui painel de informação nem sinalização tátil ou sonora. 3 1 2 4 100m50251050 * 1 2 3 4 21/27MAPA DE AVALIAÇÃO DE ACESSIBILIDADE | SAFARI URBANO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Calçadas Iluminação pública Fachadas ativas Ponto de ônibus Batalhão da PM Semáforo Faixa de pedestre MAPA DE SEGURANÇA | Produção da autora As atividades noturnas no local são compostas por igrejas que funcionam durante alguns períodos na semana e finais de semana, além restaurante, mercado, salão de beleza, bar, terminal rodoviário e posto de combustível. A iluminação é realizada de maneira homogênea decorrente da iluminação viária, sendo um pouco precária nos espaços que necessitam de iluminação mais aproximada do pedestre, apresentando muitas lâmpadas queimadas. Boa parte da área fica abandonada no período noturno devido a presença de moradores de rua e usuários de drogas que frequentam a área atrás da rodoviária. Uso noturno 1 2 43 100m50251050 1 2 4 3 22/27MAPA DE AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA | SAFARI URBANO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Calçadas Uso comercial Fachadas ativas Ponto de ônibus Batalhão da PMSemáforo Bancos Calçadas Leito carroçável Uso misto Uso institucional Apesar da área ser destinada a comércio e diversões, a variedade de usos é descompensada pela falta de conexões entre os comércios que ainda estão ativos, uma parte dos comércios da rodoviária estão em estado de abandono. Algumas edificações apresentam diversidade de tipos de acesso, outras possuem fachadas cegas, dando as costas para o que poderia ser um pátio. Poucas fachadas voltadas para calçadas, como lanchonetes e quiosques. MAPA DE DIVERSIDADE | Produção da autora 1 Igreja 2 Escola 3 Petshop 4 Restaurante 5 Lanchonete 6 Mercado 7 Padaria 8 Posto de abastecimento 9 Agência do trabalhador 10 Bar 11 Ótica 12 Oficina mecânica 13 Farmácia 14 Gráfica 15 Barbearia 16 Feira 17 Rodoviária 18 Quiosque 19 Conserto de Bike 20 Chaveiro 21 Loja de calçados 1 2 3 4 100m50251050 10 10 9 5 7 5 11 4 412 12 14 6 6 1 1 1 1 3 2 16 8 19 13 15 18 18 18 205 16 21 1 2 3 4 23/27MAPA DE AVALIAÇÃO DE DIVERSIDADE | SAFARI URBANO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Fazer um mapa mental Calçadas Estacionamentos O local apresenta predominância de edificações de 1 pavimento. Boa parte da área é destinada para estacionamentos, que na maioria do tempo encontram-se vazios. Os equipamentos que possibilitam as sentarem e conversar são poucos e boa parte estão desarticulados e abandonados. A área não apresenta qualidade de local para observar, as experiências sensoriais estão relacionadas aos locais onde há vasta arborização e sombra, porém boa parte das calçadas está em más condições ou simplesmente terminam antes de chegar a algum lugar. Não há nenhum área destinada a pratica de atividade física ou lazer. Lixeiras Bancos Ponto de ônibus Edificação de 1 pav. Edificação de 2 pav. Edificação de 3 pav. MAPA DE ESCALA DO PEDESTRE | Produção da autora 1 2 43 100m50251050 1 2 4 3 24/27MAPA DE AVALIAÇÃO DE ESCALA DO PEDESTRE | SAFARI URBANO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Solo permeável Árvores de grande/médio/pequeno porte Sem forração Asfalto 1 2 4 3 PISO DRENANTE MAPA DE ACESSIBILIDADE | Produção da autora Os espaços cobertos para a proteção da chuva e vento ficam basicamente localizados na quadra onde ficam as igrejas(*), os comércios no térreo(*) e da rodoviária, a feira, o mercado e na própria rodoviária. A vegetação responsável pelo microclima da área se resume a vegetação rasteira de grama, gramíneas, palmeiras em alguns percursos e arborização de pequeno, médio e grande porte. A área apresenta alguns percursos consideráveis de maciços vegetativos de sombra. Caminho dos desejos MOBLIÁRIO URBANO 100m50251050 1 2 4 3 * * 25/27MAPA DE AVALIAÇÃO DE SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA CLIMATICA | SAFARI URBANO R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R Calçadas Construções 12 CRITÉRIOS DE JAN GEHL SAFARI URBANO OPINIÃO DOS FREQUENTADORES 26/27 R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S TIC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R DIRETRIZES GERAIS • Propor a qualificação e conexão dos elementos que compõe essas áreas; • Criação de espaços de qualidade, que estimulem a economia local e promovam transformações efetivas na realidade dos moradores; • Incentivando a apropriação do espaço público através da valorização da escala humana. ESPECÍFICAS 1 Garantir segurança aos pedestres reduzindo as áreas de estacionamentos, sem a constante interrupção nas calçadas; 2 Promover novas atividades noturnas e diversidade no comércio, ativar novas fachadas, contando com boa iluminação; 3 Garantir áreas adequadas para proteger-se do calor, da chuva e do vento, aumentar as áreas verdes, que ajudam a aliviar o calor, a poluição e ruídos; 4 Propor fachadas interessantes com mais de 1 acesso, calçadas regulares que garantam acessibilidade a todos, com sinalização tátil; 5 Implantar lugares agradáveis para que as pessoas permaneçam por mais tempo e aprecie as fachadas e paisagens; 6 Aumentar a quantidade de mobiliário urbano, organizar a circulação das pessoas e estabelecer funções aos lugares; 7 Garantir visuais para paisagens com perspectivas contemplativas; 8 Locais de lazer e encontro; 9 Incluir equipamentos de exercícios e áreas adequadas para as bicicletas circularem; 10 Comércios e serviços ao nível da calçada; 11 Inclusão de paisagismo com espécies do cerrado; 12 Parques e praças para conectar atividades e pessoas, incentivando a sociabilidade e a vida urbana. IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS • Falta de conectividade; • Falta de acessibilidade; • Falta de segurança; • Falta de diversidade e equipamentos públicos; • Falta de calçadas contínuas e sem obstáculos; • Falta de áreas de permanência atrativas ou apreciativas. 27/27 R E F E R Ê N C IA L R E P E R T Ó R IO Á R E A D O P R O JE T O A S P E C T O S L E G A IS D IA G N Ó S T IC O D IR E T R IZ E S E S T U D O P R E L IM IN A R RISCO PRELIMINAR PRIORIZAR A CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES E CICLISTAS IMPLANTAR ATIVIDADES DIVERSIFICADAS ARTICULAR ATIVIDADES DIVERSIFICAR FACHADAS E ACESSOS IMPLANTAR PARQUES, PRAÇAS E MOBILIÁRIO URBANO INTENSIFICAR ÁREAS VERDES 1 1 2 2 1 2 Imagens: Fotomontagens | Produção da autora REFERÊNCIAS | PESQUISA GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2014. ARCHDAILY. Técnicas para fazer das cidades lugares realmente transitáveis, 25 Dez, 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-88640/oito-tecnicas-para-fazer-das-cidades-lugares-realmente- transitaveis?ad_medium=widget&ad_name=recommendation> Acesso em: 20 abr. 2018 ARCHDAILY. Dicas para criar cidades para os pedestres, 26 Out, 2014. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/756030/7-dicas-para- criar-cidades-para-os-pedestres> Acesso em: 24 abr. 2018 ARCHDAILY. Técnicas para fazer das cidades lugares realmente transitáveis, 25 Dez, 2012. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-88640/oito-tecnicas-para-fazer-das-cidades-lugares-realmente- transitaveis?ad_medium=widget&ad_name=recommendation> Acesso em: 6 mar. 2018 CIDADEATIVA. Safári Urbano - Re-conhecer | Co-criar, 2014. Disponível em: <https://cidadeativa.org/iniciativa/safaris-urbanos/> Acesso em: 6 mar. 2018 ARCHDAILY. OMA Designs Food Port for West Louisville, 23 Fev, 2015. Disponível em: <https://www.archdaily.com/601730/oma-designs-food- port-for-west-louisville> Acesso em: 10 mar. 2018 ARCHDAILY. Proposta para o Mercado e Praça Zdunski / Mado Architekci, 2 Jan, 2013. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01- 89818/proposta-para-o-mercado-e-praca-zdunski-slash-mado-architekci> Acesso em: 10 Abr. 2018 ESSE MUNDO É NOSSO. Mercado Público de Florianópolis, 18 Set, 2017. Disponível em: <https://www.essemundoenosso.com.br/mercado-publico- de-florianopolis-como-chegar/> Acesso em: 6 mar. 2018 CONCURSOS DE PROJETO. Largo do Mercado Público de Florianópolis – 1º lugar, 7 Jun, 2010. Disponível em: https://concursosdeprojeto.org/2010/06/07/premiados-largo-do-mercado-florianopolis-sc/ Acesso em: 6 mar. 2018
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