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CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUIM NABUCO - RECIFE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA O papel do pedagogo na educação de crianças com Transtorno do Espectro Autista em sala regular do ensino fundamental da rede pública. Tatiane Jose da Silva Mércia Tavares de Oliveira Yngrid Maximiano da Silva Recife – PE 2020 Tatiane Jose da Silva Yngrid Maximiano da Silva Mércia Tavares de Oliveira O papel do pedagogo na educação de crianças com Transtorno do Espectro Autista em sala regular do ensino fundamental da rede pública Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Centro Universitário Joaquim Nabuco - Recife como requisito básico para a conclusão da graduação de Licenciatura em Pedagogia. Recife – PE 2020 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO................................................................................................1 2.JUSTIFICATIVA.............................................................................................2 3.REFERENCIAL TEORICO ............................................................................3 3.1 O ensino-aprendizagem da criança com autismo na sala regular é as concepções práticas dos professores..........................................................................7 3.2 Inclusão de crianças autista é suas interações sociais..........................................................................................................................8 3.3 O brincar e inclusão escolar.........................................................................................................................9 4. METODOLOGIA DA PESQUISA.................................................................................................................10 5.CRONOGRAMA...........................................................................................11 6.REFERENCIAS.............................................................................................................12 7.APÊNDECIES..........................................................................................................13 3 1. APRESENTAÇÃO DO TEMA O projeto de pesquisa ora apresentado aborda o papel do pedagogo na educação de crianças com transtorno do espectro autista no ensino. Este parte de uma visão reflexiva das práticas do docente no ensino fundamental da rede pública sobre a aprendizagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sabemos que o indivíduo autista tem direito a educação e deve estar inserido no ensino regular, pois existem leis nacionais como a 1.793/02 e 12.764/12 que dão direito a proteção e assegura a educação dessas crianças. Portanto como objetivo geral para essa pesquisa é, importante ressaltar que os indivíduos com TEA, necessitam de acompanhamento especializado e por isso é obrigatório um profissional que dê este suporte para auxiliar o docente em sala. Analisar como ocorre o processo de aprendizagem de alunos com Transtorno do Espectro Autista nos anos iniciais do Ensino Fundamental na rede pública, Verificar como o aluno autista responde aos comandos dados pelo professor regente, investigar se as atividades estão sendo adaptadas e aplicadas as crianças com TEA, identificar como se dá a interação do aluno autista e o professor em sala de aula. Como questão norteadora da pesquisa é:como o docente deve se organizar para incluir uma criança do aspecto autista no seu planejamento escolar? Para responder à questão que mencionamos chegamos a hipótese que o docente é ele que promove o contato inicial da criança em sala de aula, podemos entender que para acontecer o planejamento, os sistemas de ensino devem criar escolas e capacitar professores e funcionários, para que possa ser desenvolvido a especifidade de cada uma das crianças, Assim aprendendo a conviver, oferecer a mesma qualidade de ensino para todas as crianças 4 2. JUSTIFICATIVA A proposta sugerida pretende enfatizar a conquista no seu ambiente escolar, pois através de leis implantadas que a criança teve seu direito adquirido, diante disso o grupo escolheu esse conteúdo O conteúdo pretende contribuir para uma educação inclusiva e tenta seguir uma proposta ampla e eficaz de elucidação dos métodos (ou carência deles) a serem trabalhados com as crianças com Espectro Autista no ensino regular. Os resultados futuros poderão dar um suporte ao docente de como enfrentar os desafios em sala, além disso, elencar os benefícios apresentados no desenvolvimento de cada criança. A independência é o primordial, sabemos que Estas crianças com TEA necessitam de auxílio do professor e com os planejamentos adequados é possível potencializar o desempenho dessas crianças. Atualmente existe uma gama de profissionais envolvidos para acompanhar e estimular o desenvolvimento educacional dessas crianças. O trabalho multidisciplinar que estão envolvidos pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapêuticos que estão ligados na função de motivar, estimula interagir e trabalhar a independência no campo educacional das crianças autista. Assim, a pesquisa subsidiará a atuação profissional dessas pessoas. 5 3. REFERENCIAL TEÓRICO O ensino-aprendizagem da criança com autismo na sala regular é as concepções práticas dos professores O autismo tem sido o enfoque principal dos últimos anos, estudos tem comprovado que a cada 59 crianças nascidas uma é diagnostica com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) (DEBORAH, 2018). Pois é através da análise do comportamento das crianças com TEA que o docente irá perceber as dificuldades de interação no meio social que afeta comportamentos verbais, e o aspecto físico. De acordo com (CAMARGO,2012), o contexto escolar oportuniza contatos sociais, assim como o das demais crianças, na medida em que convivem e aprendem com as diferenças. Os levantamentos do autor são significativos, pois toda criança que aprende a conviver no espaço que outro sujeito tem a oportunidade de conhecer e aprender novas habilidades. Sabemos que está afirmação é correta pois toda criança seja ela típica ou atípica precisa do suporte de outro sujeito para operar seja no espaço escolar ou fora do ambiente. A criança com o transtorno do espectro autista tem certas limitações, limitações essas que se faz necessário a condução do outro, por apresenta comportamento que será de acordo com ambiente que está operando. Tendo essa concepção a criança com TEA além do suporte profissional precisa está sendo direcionado para desenvolver sua capacidade e habilidades. Silva e Facion (2008) afirmam que os demais alunos irão se enriquecer por terem a oportunidade de conviver com a diferença. A afirmação é correta pois na medida que os alunos passam há frequenta o mesmo ambiente que outros alunos que têm alguma dificuldade eles aprendem a lidar com as ações e comportamento dos mesmos. Deixando claro que para todos os fatores ocorridos é necessário que todos estejam engajados em prol dá conta construção ativa em sala de aula. Fiaes e Bichara (2009) pontuam a escrita regular com um contexto no qual a criança com dificuldades encontra modelos mais avançados de comportamentos. Sabemos que na prática para trabalhar com diferenças na sala de aula é difícil, mais como foi citado é verídico que mesmo tendo dificuldades a criança 6 consegue ter reflexo de outros alunos, seja ele comportamental ou cognitiva, pois auxilia no seu desenvolvimento, ferramenta na qual contribuí para crianças comtranstorno do espectro autista e outros transtornos e déficit. 3.1 Inclusão de crianças autista é suas interações sociais Entendemos que na abordagem do educador, ele precisa conduzir o autista de forma simples, mostrando a ele objetivos educativos para que possam desenvolver sozinhos e que façam sem apreensão do objeto que for usado, por exemplo, o educador dá um lápis para mostrar como manusear. Segundo Vygotsky, o docente atua como mediador no desenvolvimento da criança, ele proporciona atividades que as estimulem a conhecer e a desenvolver a novas habilidades, atuando desta forma na zona de desenvolvimento proximal (z.d.p) neste período a criança se encontra com as novidades de seu meio social e passa por um processo de interação com o meio e amigos de várias faixas etárias (VYGOTSKY, 1978 apud. SANTOS, 2013, p.13). De acordo com Vygotsky toda a criança passa por um processo de aprendizagem, pois o pedagogo irá avaliar os comportamentos de cada indivíduo para fazerem avaliações e elaborar estratégias que os alunos possam interagir. No ensino regular a criança autista tem certas limitações na aprendizagem. Será por meios de levantamentos dos docentes como se dá a relação do aluno autista com ambiente escolar. A partir desse pressuposto o docente abrirá um leque de como ensinar da forma que a criança autista irá aprender e suas condutas diante da visão da sociedade. Além do que Kenner afirma em relação ao autismo é importante citar que o indivíduo com TEA é capaz de desenvolver sua aprendizagem junto com os demais indivíduos, mesmo tendo certa restrição, isto não impede dá criança autista ser educada e alfabetizada, desenvolver atividades no qual os demais alunos conseguem realizar. Este universo conhecido como o mundo azul tem valores principais no qual o docente estará dando o suporte, eles conseguem desenvolver a aprendizagem e alcançar o que se tem proposto. Mas sabemos que barreiras existem e alguns 7 profissionais encontram dificuldades para trabalhar com essas crianças na elaboração de atividades adaptadas e como iniciar os métodos para serem trabalhados nessas atividades. 3.2 O brincar e inclusão escolar A brincadeira, por exemplo, é de extrema importância para o indivíduo com Transtorno do Espectro Autista, pois através do brincar a criança irá expressar suas emoções, além de desenvolver sua motricidade, onde ela terá acesso a cultura de seu próprio meio (VYGOTSKY,1998). O brincar também pode ser uma terapia no campo da educação em sala de aula, onde o aluno realizará as atividades e estará preenchendo as necessidades de todos os indivíduos, permitindo-se que seu avanço de aprendizagem seja mais lúdico. É importante saber que o docente pode apresentar diversas concepções de jogos em sala de aula com atividades lúdicas, apresentando jogos de participação no qual a criança terá regras, como o jogo de Damas. O brinquedo irá corresponder ao material durante o ato de brincar, também podemos apresentar jogos como tabuleiros, bolas etc. O brincar em sala de aula é uma zona de desenvolvimento para a criança com Transtorno de Espectro Autista, pois a criança estará realizando com o brinquedo aquilo que ela sabe fazer sozinha, estará amadurecendo suas cognições psíquicas, pois o docente irá observar cada detalhe quando a criança utilizar o brinquedo, para elaborar o processo de aprendizagem correto. A função do brincar está no envolver da criança, realizando tarefas que a criança com TEA poderá evoluir, por exemplo: blocos grandes para montar, balões de encher, brinquedos de borrachas que podem ser mordidos, pequena cama elástica, letras e números de plástico ou outro material durável e tablete com câmera de vídeo e microfone. São diversos materiais que podem ser apresentados em sala de aula para desenvolver a aprendizagem do aluno com TEA. O brincar em sala de aula enfatiza a criança no qual ela necessita e proporciona aspectos que favorecem nos avanços cognitivos de cada indivíduo. 8 4. METODOLOGIA DA PESQUISA De acordo com Braga a presente pesquisa é qualitativa, pois o objetivo central desse trabalho é analisar os métodos a serem trabalhados com as crianças com TEA e a forma de como é aplicada as atividades adaptadas que corresponde para estas crianças pois o propósito é contabilizar quantidades como resultado, mas sim conseguir compreender o comportamento de determinado alvo, crianças com espectro autista. Serão desenvolvidos conceitos e ideias no que diz a respeito sobre autismo, onde foi constituído por livros, artigos e monografia, tendo em vista que as metodologias são utilizadas em sala de aula favorece na aprendizagem das crianças com TEA, assim a apêndice possibilitou as abordagens metodológicas que podem ser utilizadas em diversas pesquisas na educação. Para finalidade em obter informações a didática será numa abordagem do local de pesquisa escola municipal, localizada em Recife - PE, na modalidade do ensino fundamental, em seguida foram destino dois questionários sendo um para os professores e o outro para os alunos, afim de coletar os dados do sujeito de pesquisa que será proposto com Transtorno do Espectro Autista na faixa etária de 6 a 10 anos. 9 5. CRONOGRAMA 10 6. REFERÊNCIAS Cad. Pós-Grad. Distúrb. Desenvolv. vol.16 no.1 São Paulo jun. 2016 CARTILHA, Direitos das pessoas com Autismo, são Paulo, p.2-13, mar.2011 Freitas, Camila Siqueira. O brincar e a inclusão da criança.ed.1. P. 7-36.2017 Paula, Brenda Júlia. Autismo:como trabalhar em sala de aula. Urbanova.2011 Melo,Kilma Gouveia. O processo de aprendizagem. Pdf/2014 Rev. bras. educ. espec. vol.20 no.1 Marília Jan./Mar. 2014 Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.4 no.1 Ribeirão Preto Jan. 1996 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002 11 7. APÊNDICE QUESTIONÁRIO Somos alunos de pedagogia e estamos fazendo uma pesquisa para conhecer o perfil do estudante com Transtorno do espectro autista do ensino regular. 1) Na escola, os professores devem ficar atentos a quais comportamentos? Esforços, por parte da escola, no sentido de buscar o diagnóstico quando há hipótese de TEA são legítimos. 2) escola, os professores devem ficar atentos a quais comportamentos? Esforços, por parte da escola, no sentido de buscar o diagnóstico quando há hipótese de TEA são legítimos, principalmente para assegurar direitos. 3) E o professor em sala de aula? Não há “receitas prontas”, mas, sim, dicas importantes para que a aprendizagem se torne possível e muito mais significativa para os estudantes. A primeira é chave para as demais: o ponto de partida é sempre o próprio aluno. 4) Deve ter a conversa com os pais? Não há uma periodicidade ou formato padrão neste sentido. Mas é necessário garantir espaços de escuta e diálogo que viabilizem o estabelecimento de uma parceria efetiva entre a família e a escola, baseada em uma relação de cooperação e apoio mútuo. 5) Há construção coletiva de plano de trabalho na educação para crianças com TEA? Equipe gestora e professoras do atendimento educacional especializado (AEE) e da sala de aula comum se unem para reformular plano de trabalho de criança com TEA 12 6 ) Como adaptar atividades para uma criança com TEA? Através de matérias que podemos ate obter em casa recicláveis como caixa de papelão, garrafa pet, tampas de garrafa. 7 ) Se faz realmente necessário uma criança com TEA ter um apoio na sala? Sim para ajudar estas crianças nas dificuldades e da um suporte nas realizações 8) A inclusão na pratica em sala de aula sempre acontece? Infelizmentenão, pois hoje podemos observar que ainda existe criança que não são oferecidos apoio pra auxiliar estas crianças. 9) Todas as escolas estão adequadas para recebe um aluno com TEA? Sabemos que infelizmente ainda existem escolas que não são adaptas para estas crianças. 10) Como sabemos se de fato que acontece na inclusão com crianças com TEA nas escolas? De principio se a escola possuem condições estruturas pra receber esta criança no espaço escolar e a outra muito importante e se o planejamento do professor esta inserido a criança com TEA 1.INTRODUÇÃO................................................................................................1 2.JUSTIFICATIVA.............................................................................................2 3.REFERENCIAL TEORICO ............................................................................3 3.1 O ensino-aprendizagem da criança com autismo na sala regular é as concepções práticas dos professores..........................................................................7 3.2 Inclusão de crianças autista é suas interações sociais..........................................................................................................................8 3.3 O brincar e inclusão escolar.........................................................................................................................9 4. METODOLOGIA DA PESQUISA.................................................................................................................10 5.CRONOGRAMA...........................................................................................11 O projeto de pesquisa ora apresentado aborda o papel do pedagogo na educação de crianças com transtorno do espectro autista no ensino. Este parte de uma visão reflexiva das práticas do docente no ensino fundamental da rede pública sobre a aprendizagem... Portanto como objetivo geral para essa pesquisa é, importante ressaltar que os indivíduos com TEA, necessitam de acompanhamento especializado e por isso é obrigatório um profissional que dê este suporte para auxiliar o docente em sala. Analisar como... Como questão norteadora da pesquisa é:como o docente deve se organizar para incluir uma criança do aspecto autista no seu planejamento escolar? Para responder à questão que mencionamos chegamos a hipótese que o docente é ele que promove o contato inic...