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4. Contas econômicas intregradas e TUR (Viviane Vecchi)

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AS CONTAS ECONÔMICAS 
INTEGRADAS E AS TABELAS 
DE USOS E RECURSOS 
AULA 4 CONTABILIDADE NACIONAL 
ALGUMAS DEFINIÇÕES 
 
 Classificação por atividade econômica (funcional): as 
unidades (produtivas) são definidas de acordo com seu perfil 
tecnológico. 
 
 Classificação por setor institucional: as unidades são 
definidas de acordo com seu comportamento, função e 
objetivos econômicos, como a renda é obtida e distribuída, 
como o capital é gerado e como é financiado. 
RESIDÊNCIA E ECONOMIA TOTAL 
 
 Residência: território econômico no qual tem sua mais forte 
conexão ou o centro de predominância de seu interesse 
econômico. 
 
 Economia total: conjunto completo das unidades institucionais 
residentes. Essas unidades são agrupadas em cinco setores 
institucionais mutuamente exclusivos. 
UNIDADE INSTITUCIONAL (SETOR INSTITUCIONAL) 
 
 Têm capacidade de possuir ativos, contrair passivos e realizar 
atividades econômicas com outras unidades 
 Agregadas para formar os setores institucionais, pelas 
similaridades das funções e objetivos. 
 Unidades legais ou sociais: entidades cuja existência é 
reconhecida pela lei ou pela sociedade independente das 
pessoas ou de outras entidades que as controlam. 
EMPRESAS NÃO-FINANCEIRAS 
 
 Produção de bens e serviços não financeiros de mercado. 
 Preços economicamente significativos quando têm grande 
influência nos montantes de oferta e demanda. 
 Os resultados do setor institucional empresas não 
financeiras, são apresentados desagregados nos subsetores: 
 empresas públicas não financeiras e 
 empresas privadas não financeiras. 
EMPRESAS FINANCEIRAS 
 
 Produção de serviços financeiros: intermediação financeira, 
gestão de risco financeiro, transformação da liquidez ou 
atividades financeiras auxiliares. 
 O setor institucional empresas financeiras é subdividido em nove 
subsetores, tendo em conta sua atividade no mercado e a liquidez 
de seus passivos. 
GOVERNO GERAL 
 
 Função principal: produzir serviços não mercantis 
destinados à coletividade e/ou efetuar operações de 
repartição de renda e de patrimônio. 
 Os serviços são prestados de forma gratuita ou semigratuita. 
 A principal fonte de recursos é o pagamento obrigatório 
efetuado pelas demais unidades institucionais na forma de 
impostos, taxas e contribuições sociais. 
FAMÍLIAS 
 
 Famílias como unidades de consumo e as famílias produtoras 
(trabalhadores autônomos). 
 Produção das famílias: o aluguel imputado, o aluguel efetivo 
recebido por pessoas físicas e o serviço doméstico remunerado. 
 Faz parte do setor famílias o grupo denominado 
microempreendedor individual, cujos proprietários não tenham 
participação em outras empresas e tenham um empregado 
contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. 
INSTITUIÇÕES SEM FINS DE LUCRO A 
SERVIÇO DAS FAMÍLIAS 
 
 Instituições sem fins de lucro residentes, exceto aquelas 
controladas pelo governo e pelas empresas, com produção não 
mercantil de bens e serviços destinados principalmente aos 
cidadãos. 
 Os serviços se financiam mediante contribuições ou cotas 
regulares. 
 Exemplos: associações profissionais ou científicas, partidos 
políticos, sindicatos, associações de consumidores, igrejas ou 
associações religiosas, clubes sociais, culturais, recreativos e 
desportivos. 
CEI – 
CONTAS ECONÔMICAS 
INTEGRADAS 
CEI - AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS 
 
• Apresentadas por setores institucionais (empresas financeiras 
e não financeiras, famílias, administrações púlbicas, 
instituições sem fins lucrativos); 
• São formadas por um conjunto de contas de operações e 
contas de ativos e passivos dos setores institucionais e do 
resto do mundo. 
CEI - AS CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS 
 
• Constituídas em torno de uma sequência de contas de fluxos 
inter-relacionadas com as contas de patrimônio. 
• Contas de fluxo: descrevem como ocorrem diferentes tipos de 
atividades econômicas num determinado período de tempo 
• Contas de patrimônio: registram os valores de ativos e 
passivos detidos pelos setores institucionais no início e no fim 
de um período. 
CEI 
• Não se utiliza débito e crédito, mas usos e recursos. 
• Usos: operações que reduzem o montante do valor econômico 
de um setor; 
• Recursos: é usado para operações que aumentam o valor 
econômico de um setor (Ex: uma receita) 
• Os saldos das contas são a diferença entre recursos e usos = 
resultado líquido das atividades= agregados econômicos 
• A sequência de contas se articula por meio dos saldos. 
CEI 
• Formadas pelas seguintes subcontas: 
• Contas-correntes 
• Contas de acumulação 
• Contas de patrimônio 
CONTAS-CORRENTES: PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E 
UTILIZAÇÃO DA RENDA 
 
• Apresentam a atividade de produção de bens e serviços, a 
geração de renda na produção e a subsequente 
distribuição dos rendimentos pelas unidades 
institucionais e a alocação final entre consumo e 
poupança. 
• Última conta: poupança 
 
CONTAS-CORRENTES 
CONTAS-CORRENTES – CONTA DE PRODUÇÃO 
 
• Conta 1 
• Objetivo da conta é obter-se o Valor Adicionado Bruto 
• Quando estamos tratando da economia como um todo, 
teremos o PIB 
• Ao avaliarmos os setores institucionais, a soma do valor 
adicionado de cada um não será o PIB de cada setor, pois 
ainda faltariam os impostos líquidos de subsídios 
 
 
 
 
CONTAS-CORRENTES – CONTA DE PRODUÇÃO 
 
• Podemos escrever: 
 
(VPpb+IP)-Cipc=PIB 
 
VPpb: Valor bruto da produção a preços básicos 
IP: impostos sobre produtos líquidos de subsídios 
Cipc:Consumo intermediário a preço de consumidor 
 
 
 
 
 
CONTAS-CORRENTES – CONTA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
CONTAS-CORRENTES – CONTA DE RENDA 
• Conta 2 
• Apresentam em várias etapas como sistematizar a 
geração da renda: 
• 2.1 Distribuição primária da renda 
• 2.1.1 Conta de geração da renda 
• 2.1.2 Conta de alocação da renda 
 
• 2.2 Distribuição secundária da renda 
 
• 2.3 Conta de uso da renda 
 
 
 
 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA -
CONTA DE GERAÇÃO DE RENDA 
 
• Conta 2.1.1 
• Saldo: EOB e rendimento misto bruto 
• A Conta de geração da renda mostra como se distribui o 
valor adicionado entre os fatores de produção e as 
administrações públicas. 
• São discriminados os componentes do PIB na ótica da 
remuneração dos fatores; 
• PIB é lançado como recurso, o uso são as remunerações 
pagas a residentes e não residentes 
• A conta de geração de renda é uma conta de articulação 
entre as duas partes do SCN: CEI (contas por setores 
institucionais) e TRU (contas por setores de atividade) 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA -
CONTA DE GERAÇÃO DE RENDA 
• Podemos escrever: 
 
PIB-[(W+Wnr)+Im]=EOB 
W+Wnr  soma das remunerações dos empregados, inclusive 
encargos sociais e contribuições parafiscais, pagas a 
residentes e não residentes 
Im impostos sobre produção e importação, líquidos de 
subsídios 
EOB excedente operacional bruto 
 
O EOB para as é uma proxy para o lucro operacional bruto 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA -
CONTA DE GERAÇÃO DE RENDA 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA -
CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA 
 
• Conta 2.1.2 
• Saldo: rendas primárias brutas, no caso de uma economia nacional é 
representada pela RNB 
• Nessa conta, são consideradas a remuneração dos fatores de 
produção e as operações de redistribuição da renda associada a 
remuneraçãodo capital (RLP) 
• As rubricas são consideradas do ponto de vista do recebedor de 
renda primária, assim os lançamentos são feitos no lado dos recursos 
• A RNB = distribuição dos pagamentos aos fatores de produção a 
residentes durante o ano 
 
 
 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA -
CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA 
 
• Podemos escrever: 
EOB+(W+Wr)+Im+RLP=RNB 
 
(W+Wr) Total da remuneração dos empregados, inclusive encargos 
sociais e contribuições parafiscais, pagas a residentes. 
Wr  é a remuneração recebida por residentes pagas por não residentes 
RLP remuneração líquida (recursos - usos) dos fatores de produção de 
propriedade, formadas por rendas de capitais (juros, lucros e dividendos 
e outros serviços de fatores como royalties, patentes e direitos autorias) 
 
 
 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA -
CONTA DE ALOCAÇÃO DA RENDA 
 
 
 
 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA 
• Conta 2.2 
• Registra as transferências correntes que não tenham 
contrapartida no processo produtivo. 
• Saldo RDB 
• Temos: 
 RNB+TUR=RDB 
RNB renda nacional bruta 
TUR transferências líquidas correntes 
RDB renda disponível bruta 
 
 
 
 
CONTA DE DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA DA RENDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTA DE USO DA RENDA 
• Conta 2.3 
• Saldo é a poupança bruta 
• Temos: 
RDB-Cpc=SD 
RDB renda disponível bruta 
Cpc despesa com consumo final (famílias e administração 
pública) 
SD poupança bruta 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTA DE USO DA RENDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAS DE ACUMULAÇÃO 
 
• Primeira conta: poupança 
• Registram os “fluxos de transações” e “outros fluxos”: 
representam as mudanças no ativo, passivo e no PL. 
• Apresentam a aquisição e a cessão de ativos e passaivos 
financeiros e não financeiros por unidade institucional por 
meio de transações econômicas (fluxos de trasações) ou 
como resultado de valorizações do capital (outros fluxos). 
 
CONTAS DE ACUMULAÇÃO 
 
• São subdivididas em: conta capital, conta financeira, conta de 
outras variações no volume de ativos e conta de reavialiação. 
• Conta capital e conta financeira: saldo contábil de capacidade/ 
necessidade de finaciamento 
• Outras variações no volume de ativos e conta de reavaliação: 
registram-se as variações de ativos, passivos e PL resultantes 
de operações não registradas no grupo anterior 
 
• As informações dos dois grupos de contas são utilizadas na 
construção das contas de patrimônio para registrar a variação 
patrimonial. 
CONTAS DE ACUMULAÇÃO 
CONTAS DE ACUMULAÇÃO – CONTA DE CAPITAL 
• Conta 3.1 
• Temos: 
SD-(FBKFpc+VE)+Trc= +-Sext 
 
FBKFpc Formação bruta de capital fixo a preço de consumidor 
VE  variação de estoque 
Trc transferências líquidas de capital, correspondem a variação 
de patrimônio líquido resultante de operações financeiras 
Sext capacidade ou necessidade de financiamento da economia 
 
• O saldo da conta de capital equivale ao saldo em transações 
correntes do BP 
 
 
 
 
CONTAS DE ACUMULAÇÃO – CONTA DE CAPITAL 
CONTAS DE OPERAÇÕES CORRENTES COM O RM 
• Apresenta as operações das transações correntes do BP 
• É apresentada sob a ótica do resto do mundo, assim, as M são 
recursos e as X são usos 
• Temos: 
(MCIF-XFOB)+(Wnr-Wr)+RPL+TUR+Trc=+-Sext 
 
(MCIF-XFOB) importações líquidas de bens 
(Wnr-Wr) saldo das remunerações a não residentes e residentes 
 
 
CONTAS DE OPERAÇÕES CORRENTES COM O RM 
CONTAS DE PATRIMÔNIO: ESTOQUES DE ATIVOS E 
PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
• Mostram os valores de balanço dos ativos e passivos dos 
setores institucionais no início e no fim de um período 
contábil. 
• São subdivididas em: conta de patrimônio inicial, conta de 
variação de patrimônio de conta de patrimônio final. 
• Patrimônio em CN engloba os ativos: 
• Tangíveis: bens patrimoniais físicos, exclui os bens 
duráveis possuídos pelas famílias; 
• Intangíveis: ex: marcas e patentes; 
• Financeiros: moeda, ações e títulos. 
 
CONTAS DE PATRIMÔNIO 
RESUMO DA IDENTIDADES CONTÁBEIS DAS CEI 
EXEMPLO 1 
Utilizando as Contas Econômicas Integradas, faça os seguintes 
lançamentos nas contas corretas: 
 
a) Produção mercantil = 500 
b) Produção não mercantil = 100 
c) Consumo intermediário = 50 
d) Impostos líquidos de subsídios sobre produtos =20 
EXEMPLO 1 - RESOLUÇÃO 
Conta 1- Conta de Produção 
Usos Operações e saldos Recursos 
Produção 600 
a 500 
b 100 
50 c 
d 20 
PIB 570 
EXEMPLO 2 
Utilizando as Contas Econômicas Integradas, faça os seguintes 
lançamentos nas contas corretas: 
 
a) Remuneração dos empregados residentes(W)= 200 
b) Remuneração dos empregados não residentes(Wnr) = 100 
c) Encargos trabalhistas = 20 
d) Impostos sobre a produção e de importação, líquido de 
subsídios= 40 
EXEMPLO 2 - RESOLUÇÃO 
Usos Operações e saldos Recursos 
PIB 570 
200 a 
100 b 
20 c 
40 d 
EOB 210 
Conta 2.1.1 - Conta de geração da renda 
EXEMPLO 3 
Utilizando as Contas Econômicas Integradas, faça os seguintes 
lançamentos nas contas corretas: 
 
a) Remuneração dos empregados residentes(W) = 200 
b) Remunera a residentes, pagas por não residentes(Wr) = 30 
c) Encargos= 20 
d) Impostos sobre a produção e de importação, líquido de 
subsídios= 40 
e) Rendas de Propriedade enviadas para o RM = 20 
f) Rendas de Propriedade recebidas do RM = 30 
 
 
 
 
EXEMPLO 3 - RESOLUÇÃO 
Usos Operações e saldos Recursos 
EOB 210 
a 200 
b 30 
c 20 
d 40 
20 e 
f 30 
RNB 510 
Conta 2.1.1 - Conta de Alocação da Renda 
EXEMPLO 4 
Utilizando as Contas Econômicas Integradas, faça os seguintes 
lançamentos nas contas corretas: 
 
a) Outras transferências correntes recebidas = 40 
b) Outras transferências correntes enviadas =20 
 
EXEMPLO 4 - RESOLUÇÃO 
Usos Operações e saldos Recursos 
RNB 500 
a 40 
20 b 
RDB 520 
Conta 2.1.1 - Conta de Distribuição Secundária da Renda 
EXEMPLO 5 
Utilizando as Contas Econômicas Integradas, faça os seguintes 
lançamentos nas contas corretas: 
 
a) Despesas de consumo final (famílias + administração 
pública)=300 
 
EXEMPLO 5 - RESOLUÇÃO 
Usos Operações e saldos Recursos 
RDB 520 
300 a 
SD 220 
Conta 2.1.1 - Conta de uso da renda 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
 
• Integra as informações de produção e de geração de renda 
por setores de atividade produtiva, apresentando os 
resultados dos agregados macroeconômicoa por setor de 
atividade econômica; 
• Base para a contrução da matriz de insumo-produto; 
• Apresentam as operações da conta de bens e serviços, da 
conta de produção e da geração da renda (distribuição 
operacional da renda) 
 => Permitem estimar o PIB pelas três óticas 
• Como informação complementar, apresenta também o total 
de empregos em cada atividade econômica 
 
 
 
 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
 
• São divididas em: 
• Tabela de recursos de bens e serviços: apresenta a oferta 
total de bens e serviços da economia (produção e 
importação); 
• Tabela de usos de bens e serviços: apresenta o consumo 
intermediário e demanda final (X, C,FBKF), totalizando a 
demanda da economia; 
• Componentes do valor adicionado por setor de atividade 
econômica. 
 
 
 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
 
• As TRU são apresentadas em 4 quadrantes:• A Mostra a oferta total a preços de consumidor e a preços 
básicos, as margens de comércio e transporte e os impostos 
e subsídios associados a cada produto 
• B demanda total 
• B1  insumos utilizados na produção de cada atividade 
• B2 bens e serviços que se destinam a demanda final 
(consumo das famílias, das adm públicas e das instituições 
privadas sem fins lucrativos, FBKF, VE e as X) 
• C demais custos de produção 
 
 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU NO BRASIL 
 
• O nível de detalhamento da divulgação do calculo das TRU no 
Brasil: 
• 56 classes de atividades econômicas 
• 110 grupos de produtos 
• As atividade são agregadas em 12 setores: 
 
• Agropecuária 
• Indústria extrativa 
• Indústria de transformação 
• Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana 
• Construção civil 
• Comércio 
• Transporte, armazenamento e correio 
• Serviços de informação 
• Intermediação financeira, seguros e previdência complementar 
• Atividades imbinárias e aluguéis 
• Outros serviços 
• Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 
 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU - TABELAS DE RECURSOS E USOS 
TRU NO BRASIL 
 Como são calculados os valores dos produtos? 
• Princípio que orienta as estimativas do valor da produção dos 
setores de atividade: 
• Valor das receitas de venda dos bens e serviços, acrescido da 
variação dos estoques a preços médios do ano, quando 
aplicável. 
• Tratamentos especiais: 
• Tratamento das margens de comércio e transporte (são considerados na transformação de 
preços básicos a preços ao consumidor); 
 
• Estimativa de valor da produção e de consumo intermediário das instituições 
financeiras (a maior parte da produção é estimada de forma indireta pelo diferencial de juros, ou juros 
imputado); 
 
• Estimavita de produção do setor de aluguéis (imóveis são bens de capital e por convenção 
todas os bens de capital geram renda, por isso quando imóveis residênciais são ocupados pelos 
proprietários, para fins de cálculo é imputado um valor de aluguél). 
TRU NO BRASIL 
Blocos de conta das TRU 
Exemplo: Economia brasileira ano 2008 
TRU NO BRASIL 
CONTA DE OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS 
 
• É apresentada separada das CEI 
• Conta 0 no SCN 
• Retrata a produção e o destino da produção pelas categorias 
de demanda final 
• Os recursos e usos se igualam 
• Pode ser entendida como um resumo dos resultados das TRU 
 
CONTA DE OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS 
• Objetivo da conta: apresentar o total da oferta de bens e 
serviços e a demanda para essa oferta 
 
• Oferta total de bens e serviços: 
• Produção doméstica 
• Importações 
• Demanda: 
• Consumo intermediário 
• Consumo final 
• FBKF 
• VE 
• X 
 
CONTA DE OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS 
PIB=VPpb-Cipc+ IP (1) 
PIB=Cpc +FBKFpc+VE+XFOB-MCIF (2) 
Igualando (1) e (2), temos: 
VPpb-Cipc+ IP = Cpc +FBKFpc+VE+XFOB-MCIF 
 
VPpb + MCIF +IP= Cipc+ Cpc +FBKFpc+VE+XFOB 
 
Chegamos a identidade entre recursos e usos, oferta total e demanda total. 
 
VPpb  Valor da produção 
MCIF Importações de bens e serviços de não fatores 
IP Impostos sobre produtos líquidos de subsídios 
CipcConsumo intermediário 
CpcConsumo final 
FBKFpc Formação bruta de capital fixo 
VEVariação de estoque 
XFOB Exportação de bens e serviços de não fatores 
 
CONTA DE OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS – 
NO BRASIL 
• Produção: 
• Produção mercantil (intenção de venda) 
• Produção por conta própria para uso final (Ex: autoconsumo na agricultura, 
empregados domésticos, aluguéis imputados a imóveis próprios) 
• Produção de não mercado (produzidos pelo governo ou instituições sem fins lucrativos, 
serviços médicos e medicamentos pagos pelo governo) 
 
• Consumo intermediário: 
• Todo o consumo de bens e serviços mercantis utilizados na 
produção de outros bens e serviços 
• Consumo final: 
• Bens e serviços de uso privado ou coletivo (administração 
pública) destinados a satisfação das necessidade da população. 
 
CONTA DE OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS – 
NO BRASIL 
• Formação bruta de capital fixo: 
• Investimentos em ativos de capital (ativos fixos), ou seja, 
ampliação da capacidade produtiva 
 
• Variação de estoque: 
• Variação líquida nos estoques de bens acabados ou em 
elaboração ou de matérias primas utilizadas no processo de 
produção 
• Desejados x não desejados 
• Por convenção, famílias não formam estoques (consomem todos 
os bens no período de aquisição, inclusive os duráveis) 
• São valorados a preços de mercado 
 
CONTA DE OPERAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS – 
NO BRASIL 
 
• Exportação FOB: 
• Bens e serviços cujo destino é o RM 
• FOB: free on board, exclui seguros e fretes 
 
• Importações CIF: 
• Bens e serviços que entram no país vindos do RM 
• CIF: cost, insurance and freight, inclui seguros e fretes até o 
porto nacional 
 
• IP: 
• Impostos líquidos que recaem sobre o valor de bens e serviços 
mercantis 
 
VARIAÇÃO DOS ESTOQUE EM CONTAS NACIONAIS 
• A VE em um ano é calculada considerando as entradas e 
saídas nos estoques nesse período; 
• Preço para a sua valoração: preço do momento da operação. 
• É a escolha do preço para valoração dos estoques que produz 
diferenças entre as contas nacionais e a contabilidade 
gerencial. 
 
• Nas contas nacionais o valor da VE depende de: 
• Variação econômica dos estoques ou variação real (associada 
a atividade produtiva): 
• Rotação dos estoques 
• Ganhos/perdas gerados pela movimentação dos preços= 
ganhos de detenção ou ganhos deretenção (não associada a 
atividade produtiva) 
FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO: MUDANÇAS DO SNA (2008) 
 
• FBKF É chamado de investimento de forma geral 
 
• Diferenças teóricas entre Investimento e FBKF 
• Investimento: uma variável de demanda, seu 
comportamento é explicado pelos condicionantes (juros, 
câmbio…) que motivam o agente a gastar em bens e 
serviços de investimento (investimento a priori) 
• FBKF: mede efetivamento o que foi gasto com bens e 
serviços de investimento (investimento a posteriori) 
 
 
 
 
FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO: MUDANÇAS DO SNA (2008) 
FBKF (definição): 
• é um fluxo na TRU, utilizada para medir a veriação de 
estoque de ativo fixo na conta Patrimonial. 
• É uma categoria particular dos ativos fixos consistindo no 
valor das aquisições pelas unidades produtoras de 
produtos novos menos o valor de suas cessões de ativos 
fixos do mesmo tipo. 
 
 
FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO: MUDANÇAS DO SNA (2008) 
Ativos fixos são subdivididos em 7 categorias: 
• Residências; 
• Outras edificações e estruturas (melhorias fundiárias,…); 
• Máquinas e equipamentos; 
• Equipamentos bélicos (gastos militares do governo,...); 
• Recursos biológicos cultivados; 
• Custos de transferências de propriedades e de ativos não 
produzidos; 
• Produtos de propriedade intelectual (softwares, bancos de 
dados e Pesquisa e Desenvolvimento,...). 
 
 
 
 
FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO: MUDANÇAS DO SNA (2008) 
RESUMO 
FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO: MUDANÇAS DO SNA (2008) 
 
Observação: 
 
Nem todo ativo fixo produzido vai necessariamente compor a 
FBKF, pois muitos deles são utilizados na produção de 
outros bens de capital, e é o valor final que deve ser 
contabilizado na FBKF. 
Ex: elevador usado na construção de um edifício.FONTE DE DADOS 
• Empresas não financeiras: 
• No caso tanto das empresas públicas não financeiras, como das 
empresas privadas não financeiras, a fonte de informação são os 
dados fiscais provenientes da Declaração de Informações 
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). 
 
• Empresas financeiras: 
• A fonte básica de informação são os balancetes semestrais 
analíticos das instituições financeiras, sob a forma do Plano Contábil 
das Instituições Financeiras (COSIF) e o Plano Geral de Contas do 
Banco Central (PGC), ambos consolidados por esta Instituição. Além 
dessa fonte, para os segmentos não cobertos pelo COSIF, mas 
considerados nas contas nacionais como atividade financeira, foram 
utilizadas as informações provenientes da Declaração de 
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ. 
 
FONTE DE DADOS 
• Famílias: 
• Para as estimativas do setor Famílias, são utilizadas 
informações da Pesquisa Nacional de Amostra de 
Domicílios – PNAD, da Pesquisa de Orçamento familiar – 
POF, da Declaração de Informações Econômico-Fiscais 
da Pessoa Física, da Declaração de Informações 
Econômico- Fiscais da Pessoa Jurídica, da Pesquisa de 
Economia Informal Urbana (ECINF) e de Relação Anual 
de Informações Sociais - RAIS - do Ministério do Trabalho. 
 
FONTE DE DADOS 
• Instituições sem fim de lucro a serviço das famílias: 
• A fonte de informação básica para a estimativa desse 
setor é a Declaração de Informações Econômico-Fiscais 
da Pessoa Jurídica (DIPJ), das entidades imunes ou 
isentas. 
 
CONTAS NACIONAIS – REF. 2000 
 
 Tem como referência inicial o ano de 2000. 
 Incorpora as informações anuais da Declaração de 
Informações Econômicas-Fiscais da Pessoa Jurídica, 
Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2003, o Censo 
Agropecuário. 
 Adota uma classificação de atividades e produtos 
compatíveis com a Classificação Nacional de Atividade 
Econômica (CNAE). 
 
CONTAS NACIONAIS – REF. 2000 
 
 Maior detalhamento de atividades e produtos para as 
Tabelas de Recursos e Usos e de setores para as Contas 
Econômicas Integradas. 
 Atualização dos pesos das atividades econômicas 
adotados no cálculo do PIB e de seus componentes a 
preços constantes. 
 Incorpora uma nova classificação de bens e serviços, 
novas fontes de dados. 
 
 
 
 
 
 
SCN – BRASIL REF. 2010 
 
A SÉRIE SCN – REFERENCIA 2010 SERÁ APERFEIÇOADA NOS SEGUINTES PONTOS: 
 
i) Adoção de nova classificação de produtos e atividades integrada com a CNAE 2.0. 
 
ii) Introdução dos resultados do Censo Agropecuário de 2006, da Pesquisa de 
Orçamentos Familiares de 2008/9 e do Censo Demográfico de 2010. 
 
iii) Atualização da matriz de consumo intermediário com dados da Pesquisa de 
Consumo Intermediário de 2010 para as atividades econômicas da: extrativa 
mineral, indústria de transformação, construção civil e serviços. A atualização do 
consumo intermediário das atividades agropecuárias será feita com base no Censo 
Agropecuário 2006. 
 
iv) Atualização das margens de comércio e de transporte com base em pesquisas 
específicas e na Pesquisa Anual de Serviços. 
 
 
v) Atualização das estruturas de impostos. 
 
vi) Utilização dos dados da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 
aperfeiçoando os resultados do setor institucional Famílias na Conta Econômica 
Integrada. 
 
vii) Adoção das recomendações e modificações apresentadas no manual 
internacional SNA 2008. 
 
 
SCN – BRASIL REF. 2010 
 
A SÉRIE SCN – REFERENCIA 2010 SERÁ APERFEIÇOADA NOS SEGUINTES PONTOS: 
 
 
• A divulgação dos primeiros resultados da série SCN – 
Referencia 2010 está prevista para o final de 2014. Nessa data 
serão divulgados os resultados detalhados para os anos de 
2010, 2011 e 2012 já com as modificações previstas; serão 
também republicados os resultados da série SCN referentes ao 
período de 1995 até 2009 e as séries trimestrais com os novos 
marcos anuais. 
 
 
SCN – BRASIL REF. 2010

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