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APOSTILA LÍNGUA PORTUGUESA III

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Língua Portuguesa III – Teoria e Prática
Simone Fernandes do Nascimento Domingos
�
Unidade 1
- Frase e Oração
- Período simples composto
- Conceito coordenação e subordinação
Unidade 2
- Período Composto por Subordinação I
- Período Composto por Subordinação II
Unidade 3
- I Orações subordinadas substantivas
- II Orações subordinadas adjetivas
Função sintática dos pronomes relativos
- III Orações subordinadas adverbiais
Unidade 4
- Período Composto por coordenação
- Período Composto por coordenação e subordinação. 
UNIDADE 1
A Frase e a sua Constituição
Frase é um enunciado de sentido completo, a unidade mínima de comunicação.
A parte da gramática que descreve as regras segundo as quais as palavras se combinam para formar frases denomina-se sintaxe.
A frase pode ser constituída:
de uma só palavra:
Fogo!		Atenção!		Silêncio!
De várias palavras, entre as quais se inclui ou não um verbo:
com verbo:
Alguns anos vivi em Itabira.
 sem verbo:
Que inocência! Que aurora! Que alegria!
A frase é sempre acompanhada de uma melodia, de uma entoação. Nas frases organizadas com verbo, a entoação caracteriza o fim do enunciado, geralmente seguido de forte pausa. É o caso destes exemplos:
Bate o vento no postigo.../
Cai a chuva lentamente...
Se a frase não possui verbo, a melodia é a única marca por que podemos reconhecê-la. Sem ela, frases como
Atenção! Que inocência! Que alegria!
Seriam simples vocábulos, unidades léxicas sem função, sem valor gramatical.
FRASE E ORAÇÃO
Obs: Uma oração pode ser frase, desde que preencha tal requisito: estabelecer comunicação completa entre duas pessoas.
A Frase pode conter uma ou mais orações.
Contém apenas uma oração, quando apresenta:
Uma só forma verbal, clara ou oculta:
O dia decorreu sem sobressalto.
Na cabeça, aquela bonita coroa.
Duas ou mais formas verbais, integrantes de uma locução verbal:
- Podem vir os dois...
Tudo de repente entrou a viver uma vida secreta de luz.
Contém mais de uma oração, quando há nela mais de um verbo (seja na forma simples, seja na locução verbal), claro ou oculto:
Fechei os olhos,/meu coração doía.
Busco,/volto,/abandono,/e chamo de novo.
O negrinho começou a chorar,/enquanto os cavalos iam pastando.
Os anos são degraus;/a vida, a escala.
Observação:
	A locução verbal é o conjunto formado de um verbo auxiliar + um verbo principal. Enquanto o último vem sempre numa forma nominal (infinitivo, gerúndio, particípio), o primeiro pode vir:
Numa forma finita (indicativo, imperativo, subjuntivo):
A viticultura foi-se alargando talvez a partir do terceiro século.
-Vá deitar-se,/vá coçar as pulgas/e descansar.
- Você crê deveras que/venhamos a ser grandes homens?
b) numa forma nominal (infinitivo ou gerúndio):
Ah, não poder subir na sombra
Como um ladrão que escala um muro!
Doente, quase não podendo andar, fui ter com o Evaristo.
O PERÍODO SIMPLES E COMPOSTO
Quando apresenta uma só oração o período é simples. O período simples é qualquer expressão falada ou escrita que estabeleça comunicação completa entre duas pessoas. 
Exemplo: Eu não aguento mais esse seu hábito.
 AS FRASES:
 Os sentidos das frases só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Uma frase como “Que educação”, usada quando se vê alguém invadindo com seu carro, parando sobre a faixa de pedestre. Neste contexto, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.
Um elemento muito importante é a entoação. Ela se aplica sobre toda a frase falada, dando-nos uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é pronunciada, uma frase comum como “É ela.” Pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Enquanto na língua falada a entonação pode ser definidora do sentido, na língua escrita, são os sinais de pontuação que podem agir como definidores do sentido das frases. Veja: 
O que é isto? – O que é isto. – O que é isto... 
Alguns tipos de frases são mais ou menos previsíveis por sua entonação, de acordo com o sentido que transmitem. Exemplos:
Frases interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.
O que você quer saber? (interrogativa direta)
Desejo saber se você aceita um pouco de comida. (interrogação indireta)
Frases imperativas: São frases de comando e ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.
Faça-o dançar! (afirmativa)
Não diga isso! (negativa)
Dê-lhe uma mãozinha, por favor! (afirmativa) 
Frases exclamativas: São frases que exprimem um estado emocional, isto é, o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada.
Por exemplo:
Que avaliação difícil!
Que delícia essa comida!
Frases declarativas: É o tipo mais comum e ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa.
Você não veio ao encontro. (negativa)
Paula pintou o cabelo. (afirmativa)
Frases optativas: Servem para exprimir um desejo.
Por exemplo:
Deus te abençoe.
Frase nominal: é a frase construída sem verbos.
Exemplos:
Socorro!
Atenção!
Cuidado!
Frase verbal: é a frase construída com verbo.
Por exemplo:
Paulo trabalhou muito hoje.
Adriani e Dalton saíram para jantar e depois viajaram. 
Quando o período tem apenas um verbo, diz-se período simples ou oração absoluta. Com mais de um verbo, o período será composto ( por subordinação ou por coordenação).
ORAÇÃO é uma estrutura que apresenta , normalmente, duas partes: sujeito e predicado.
Observe as seguintes estruturas:
Todos saíram tarde menos eu.
Chove bastante no mês de março.
Nota: existem orações sem sujeito, pois seus verbos são impessoais. O verbo sempre compõe o predicado da oração.
Ex.: O homem é ser racional.
Os homens são seres racionais.
Note-se que o verbo concorda com o sujeito, em número e pessoa. Isto é sujeito singular tem verbo no singular; sujeito plural tem verbo no plural. Esta observação é a única segura para se identificar o termo sujeito de uma oração.
COMPOSTO, quando formado de duas ou mais orações (dois ou mais verbos) e termina por um ponto final, de interrogação, de exclamação ou reticências.
A Jovem comprou as flores,/levou para professora.
A classificação das orações que formam o período composto depende das relações que essas relações entretêm no corpo do período. Quando uma oração desempenha a função de termo de uma outra, dizemos que essa oração é subordinada a essa outra, a qual é chamada de principal.
Ex: Sinto a vitória do time./Sinto que o time irá ganhar. 
Nos dois enunciados, a expressão grifada exerce uma função sintática do verbo “sentir”: objeto direto. No segundo exemplo, a oração destacada é portanto, uma oração subordinada e “sinto” uma oração principal.
A ordem das orações não é determinada para o fato de uma ser principal e outra e outra subordinada, mas a relação que se estabelece entre elas: Que és inteligente, todos sabem “que é inteligente” é uma oração que completa o sentido do verbo saber.
Veja outros exemplos:
“No aniversário/ cantaram parabéns/e comeram o bolo.”
“Dentro do hospital, tossiram;/parou a tosse; descansei.
Observe que as orações são independentes, não exercem nenhuma função sintática uma da outra. São todas orações coordenadas.
As relações que se estabelecem entre as orações de período composto são de dois tipos:
SUBORDINAÇÃO: liga uma principal e sua subordinada. Ex.: Creio que não irá ao teatro.
COORDENAÇÃO: liga duas orações independentes, duas orações de mesmo valor (umanão exerce nenhuma função sintática em relação à outra).
Ex. Foi ao cinema de ônibus e voltou de taxi.
OBS: Existem orações independentes que, não pertencem à sequência, aparecendo como elemento adicional que o falante julga necessário esclarecer. São chamadas orações intercaladas ou interferentes.
Ex.: É bem chatinho, Deus me livre, desse teu amigo.
RESUMO
Oração absoluta: oração única, isolada.
Oração independente, coordenada: não exerce função sintática para uma outra e vice-versa.
Oração subordinada: oração que exerce uma função sintática em relação à oração principal.
Oração principal: oração que tem um de seus termos representados para toda uma oração.
Oração independente que aparece “como elemento adicional que o falante julga esclarecedor”.
EXERCÍCIOS
Determine o número de orações dos períodos abaixo, separando-as.
a) Eu tentei, mas não consegui.
b) Você é o quinto ou sexto namorado que me diz a mesma coisa.
c) O rapaz chegou e disse à namorada que não a suportava mais.
 d) “Quando o sol ia acabando e as águas mal se moviam tudo que era meu chorava da mesma melancolia.
“Quando não sei onde guardei um papel importante e a procura se revela inútil, pergunto-me: se eu fosse eu e tivesse um papel importante para guardar, que lugar escolheria?
Acho que essa nossa relação não vai ar certo.
“O seu olhar foi um novo sol na minha existência.”
Eu o vi, mas não o toquei.
Creio que ele não virá.
“Estamos certos de que nossos colegas aprovarão medidas que permitam a imediata normalização das operações.
K) Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra liberdade pois sobre ela se tem escrito poemas hinos a ela se tem levantado estátuas e monumentos por ela se tem até morrido com alegria e felicidade
L) “Eu quisesse, à força, hoje mesmo a Ritinha vinha comigo.”
2-Classifique as orações conforme o código do resumo acima:
“Meu coração é um pote até aqui de mágoas...”
Comprei um carro.
Relampejou mas não choveu.
Tenho dúvidas de que ele venha.
É importante que sejas honesta comigo.
Amei demais.
“Passarão o céu e a terra, disse Jesus, mas minhas palavras não passarão.
Tudo –nesse tudo em incluo as minhas esperanças - foi em vão.
Chove no nordeste.
Você conhece o regulamento, portanto, não deve reclamar.
Comi, dancei e dormi.
COORDENAÇÃO
A gramática tradicional caracteriza a coordenação pelo fato de uma palavra (chamada conjunção coordenativa) ligar duas palavras ou duas sequências da mesma natureza (categoria) ou da mesma função. Assim, em a blusa vermelha e azul, vermelha e azul são da mesma natureza e têm por função qualificar blusa. Essa definição leva a duas considerações:
Há coordenação entre termos de natureza e função diferentes (pelo menos segundo as acepções que essas palavras têm na gramática tradicional): assim, em um objeto verde e de aspecto estranho, verde e de aspecto estranho não são da mesma natureza, nem da mesma função e, entretanto, são coordenados. Na realidade, essas duas unidades podem encontrar-se no mesmo lugar (na mesma distribuição): um objeto verde, um objeto de aspecto estranho; um objeto de aspecto estranho e verde. É fato essencial que os gramáticos reconhecem.
Por sequência de palavras convêm entender orações, membros de frase, unidades isoladas. Assim, em um menino inteligente e que faz bem as lições, a oração adjetiva que faz bem as lições está coordenada com o adjetivo inteligente.
SUBORDINAÇÃO:
Subordinação é a relação existente entre uma palavra que rege e uma palavra regida, através da qual a forma da segunda parece depender necessariamente da natureza da primeira. Neste caso, subordinação é sinônimo de regência.
Nas frases mais complexas, a subordinação é a situação na qual se encontra a proposição que depende da principal (ou de uma subordinada que desempenha em relação a ela o papel de principal). Em consequência, de uma forma geral, a relação de subordinação é expressa pelas conjunções de subordinação (conjunções subordinativas), pelos pronomes relativos, advérbios e pronomes interrogativos indiretos.
As relações de subordinação se caracterizam conforme a natureza do subordinante (conjunção, pronome relativo, pronome ou advérbio interrogativo); conforme a relação entre o verbo e a preposição; conforme o sentido da subordinada.
UNIDADE 2
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO 
Subordinação: apresentam duas características: pertencem às unidades que introduzem e servem de marca formal da classe dessas unidades.
Observe o período: “O muro de pedra que meu vizinho construiu balança quando o vento sopra muito forte”. Nele, as unidades de pedra, que meu vizinho e quando ventava muito forte são introduzidas por conectivos de subordinação (preposição, pronome relativo e conjunção, respectivamente). Nos três casos, os conectivos uniram-se a outras unidades para formar unidades novas e de classes diferentes: de pedra é um sintagma preposicional; meu vizinho construiu o muro é uma oração; que meu vizinho construiu é um sintagma adjetival; o vento sopra muito forte é uma oração; quando o vento sopra forte é um sintagma adverbial. A esses subordinantes ou conectivos de subordinação o professor J. Carlos Azeredo dá o nome de transpositores.
Espécies de subordinação ou conectivos de subordinação:
Preposições: Funcionam como transpositores quando dão origem a sintagmas preposicionais, que ocupam o mesmo lugar dos sintagmas adjetivais: leite sem açúcar/leite gorduroso; dias de chuva/dias festivos; café gostoso/café com adoçante/viajar com parentes/viajar com alunos e dos sintagmas adverbiais: moravam neste apartamento/moravam ali; acordavam ao amanhecer/acordavam cedo...
Conjunções adverbiais (ou conjunções): Juntam-se às orações para formar sintagmas adverbiais: Ela interrompeu os estudos porque ficou grávida./ Se vai fazer uma caminhada, ponha um tênis confortável.
Conjunções integrantes: Juntam-se a orações para formar sintagmas nominais (orações substantivas): Carlos descobriu que ela o traía (Ele descobriu a traição dela)./ Ainda não verifiquei se a conta foi paga (Ainda não verifiquei o pagamento da conta).
Pronomes Relativos: Introduzem orações que funcionam como sintagmas adjetivais (orações adjetivas): Troquei alguns presentes que eu ganhei no casamento (Troquei alguns presentes ganhos no casamento)./Recuse todos os alimentos cujo prazo de validade esteja vencido.
Advérbios interrogativos e pronomes indefinidos: introduzem orações que ocupam o lugar de sintagmas nominais (orações substantivas): O guarda multará quem estacionar sobre a faixa de pedreste./Quero saber quanto custa esta bolsa.
Desinências aspectuais: formadoras das formas nominais dos verbos (gerúndio (-ndo), particípio (-do e infinitivo (-r).
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO II
As Orações Subordinadas são unidades ou sintagmas formados por meio da combinação de um subordinante e uma oração. Exercem uma função sintática de outra à qual denominamos oração principal. As orações subordinadas são divididas em três subclasses:
Orações subordinadas substantivas: desempenham funções próprias do substantivo.
Orações subordinadas adjetivas: desempenham funções próprias do adjetivo.
Orações subordinadas adverbiais: desempenham funções próprias do advérbio.
Noto (que estão mais trabalhadores.)
A Mulher (que estuda) é útil à sociedade.
Iremos (assim que a chuva cessou.)
 Pode ser que uma oração subordinada seja um termo referente a um vocativo: “Alma minha, (que te partiste tão cedo desta vida, descontente,) repousa lá no céu, eternamente, e viva eu cá na terra sempre triste.”
O conceito de oração principal é um conceito relativo, pois uma mesma oração pode estar subordinada a uma oração e ser, ao mesmo tempo, principal de uma outra:
Ex.: Maria percebeu (que eu tinha receio) de que ela não voltasse mais para mim.
 As orações subordinadas, segundo a forma como aparecer seu verbo, podem ser ditas:Desenvolvidas: quando trazem o verbo no indicativo ou no subjuntivo.
Reduzidas: trazem o verbo no gerúndio, no infinitivo ou no particípio.
Ex.: Chovendo, não iremos ao passeio.
Sairei assim que a chuva passar.
UNIDADE 3
I - ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Características formais: podem vir introduzidas por um subordinante, apresentar um verbo na forma finita, indicativa ou subjuntivo, (desenvolvidas), ou ainda um verbo no infinitivo (orações reduzidas). As orações substantivas iniciadas por pronomes indefinidos ou interrogativos e por advérbios interrogativos (interrogação indireta) são chamadas de justapostas; pois não estão conectadas à principal por conjunções, mas postas ao lado da OP.
Características funcionais: as orações substantivas exercem as mesmas funções que o sintagma nominal é capaz de exercer, a saber: sujeito, objeto direto, objeto indireto (alguns chamam de complemento relativo), predicativo (também chamado de complemento predicativo), complemento nominal e aposto. 
Classificação das orações substantivas
SUBJETIVAS: Funcionam como sujeito da oração principal. Apresentam com as seguintes estruturas:
Verbo de ligação + predicativo do sujeito: é necessário que você tenha mais coragem.
Com verbo na voz passiva: é sabido que o general deu uma “carteirada”.
 Com verbo na voz passiva pronominal: Sabe-se que faltam políticas habitacionais no país. 
Com verbos intransitivos: Parece que as coisas não andam bem para José.
Outras estruturas: Quem gosta de futebol não pode perder esse jogo./Nem tudo que reluz é ouro./Quem casa quer casa.
OBJETIVAS DIRETAS: Exerce a função sintática de objeto direto da oração principal, que, obviamente, terá um VTD ou um VTDI.
Ex.: Eu já lhe disse que não poderei comprar hoje.
O Ministro declarou que concluirá todas as obras até o fim do mandato.
Encontrei quem eu estava procurando.
Você não me disse onde comprou estes óculos.
Nós preferimos que o jantar seja servido na mesa.
OBJETIVAS INDIRETAS: Chamadas por alguns autores de completivas relativas, servem de completivas relativas, servem de complemento a verbo que vêm necessariamente seguidos de preposição, embora em alguns casos a preposição não seja utilizada no uso coloquial.
Ex.: Elas insistem (em) que estavam sem a razão.
O Diretor apôs-se a que os alunos fossem entrevistados.
Ela sonhou que tinha ficado rica. 
O bilhete será entregue a quem apresentar o resultado.
COMPLETIVA NOMINAIS: São orações nominalizadas, precedidas de preposição; podem servir de complemento a um substantivo abstrato, a um adjetivo ou a um advérbio. A preposição costuma ser omitida no uso coloquial.
Ex.: Tenho certeza de que ela voltará tarde.
A esperança de que eles estejam vivos me alenta.
A polícia trabalha com a hipótese de que o sigilo tenha sido quebrado de forma irregular.
Maria era incapaz de fazer mal a uma mosca.
Para mim não será surpresa o fato de que ela sabia de tudo.
Sou favorável a que contratem três empregados. 
PREDICATIVA: São orações nominalizadas (substantivas), que se relacionam com o sujeito da OP por meio de verbo de ligação.
Ex.: Nossa esperança era que a noiva chegasse sem atraso.
A hipótese mais provável é que haja alunos envolvidos na brincadeira.
Minha maior preocupação é quando preciso viajar à noite.
OBSERVE A DISTINÇÃO ENTRE ORAÇÃO SUBJETIVA E PREDICATIVA
É necessário que todos comprem o livro.
O necessário é que todos comprem o livro.
Apositiva: Exercem a função de aposto, esclarecendo ou dando realce a um termo da oração principal. Geralmente vem precedida de dois pontos ou de vírgula.
Ex.: Ele só pediu um favor: que o levassem para outro hospital.
Aquele pedido, que não a abandonasse, tocou meu coração.
EXERCÍCIOS
Para as afirmativas abaixo use V se verdadeiro ou F se falso:
( ) Em “O importante é que todos estejam aqui bem cedo” e “É importante que todos estajam aqui bem cedo”, as orações destacadas funcionam como subordinadas substantivas subjetivas.
( ) Em “Todos nos pediram que trouxéssemos as crianças também”, a oração destacada classifica-se como subordinada substantiva objetiva direta.
( ) Em “Nunca me esqueci de que você me traía” e “Tenho aversão a que me critiquem”, a primeira oração destacada denomina-se subordinada substantiva objetiva indireta, e a segunda, completiva nominal.
( ) Dos períodos “A grande falha da República é suprimir a corte, mantendo os cortesãos” e “É preciso que o autor receba com igual modéstia os elogios e as criticas que fazem de suas obras”, ambas as frases destacadas são subordinadas substantivas.
( ) Em “ O maior dos mandamentos é este: amar o próximo”, a oração em destaque classifica-se como substantiva apositiva.
 ( ) Em “O homem que não comete erros geralmente nada faz”, a oração em destaque classifica-se como subordinada substantiva predicativa.
( ) A oração subordinada substantiva subjetiva e a subordinada substantiva predicativa só existem em estruturas oracionais com verbo de ligação.
 ( ) A oração subordinada substantiva subjetiva indireta e a subordinada substantiva completiva nominal são sempre iniciadas por preposição.
Separe o período e classifique as orações subordinadas.
Estava certa de que ela venderia.
Achamos que você deve comprar imediatamente
Comprou o que você queria.
Disse-lhe assim: Eu o amo cada dia mais.
A solução é que você a beije.
Convenceu-o de que o trabalho era fácil.
O problema é que o prazo já se esgotou.
Consta que a escola esta atrasada.
O certo é que você não dá ouvidos a razão.
“Receio que não consiga chegar a tempo.”
Perguntaram-lhe quantas vezes ela havia se casado.
Devemos ter em mira um objetivo: praticar sempre o bem.
Ela sempre é elogiada por todos que a conhecem.
O problema é que as vagas já terminaram.
“É bom passar uma tarde em Itapuã”.
Contentou em vê-la à distância.
Estava certa de que ele era fiel.
Dei-lhe um conselho: que não se importasse mais com o cunhado.
Achamos que você deve ir à festa.
Convence-o de que os exercícios eram fáceis.
É verdade que morremos um pouco a cada dia.
Consta que as propostas não valem mais.
O difícil é fazer com que as crianças obedeçam.
II- ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Morfologicamente as orações adjetivas equivalem a um adjetivo porque sempre modificam ou explicam um nome ou um pronome antecedente; sintaticamente, funcionam como adjunto adnominal e aposto explicativo.
As orações adjetivas são introduzidas por um pronome relativo (que, qual, quem, cujo, onde...)
Os pronomes relativos sempre exercem uma função sintática nas orações que introduzem. Funções sintáticas que podem ser desempenhadas pelos pronomes relativas:
a) Sujeito: O menino comerá os doces que ganhou.
b) Objetivo direto: As verduras que comprei no mercado estavam frescas.
c) Objetivo indireto: Não tenho o dinheiro de que preciso para comprar um carro. 
d) Complemento nominal: A pessoa com quem falei não está mais no escritorio.
e) Agente da passiva: Não lembro o nome da mulher por quem fui salvo.
f) Predicativo: Todos se lembram do grande jogador que foi Maradona.
g) Adjunto adverbial: Roubaram o cofre onde guardei os documentos.
h) Adjunto adnominal: Encontrei o gerente cujas orientações me foram úteis.
Observações:
O pronome relativo QUEM vem sempre preposicionado e não exerce função de sujeito.
O pronome relativo CUJO ocorre sempre antes de um substantivo, com o qual concorda em gênero e número.
AS ORAÇÕES ADJETIVAS PODEM SER:
RESTRITIVAS: São orações de conteúdo relevante para a identificação do ser ou objeto a que se refere o antecedente do pronome relativo. Segundo Evanildo Bechara, “servem para delimitar ou definir mais claramente o antecedente, o qual, sem a oração adjetiva, pode ou não fazer sentido ou dizer coisa diferente do que temos em mente.”
Ex.: 
O governo indenizará as famílias cujas casas foram roubadas.Recuperei os documentos que foram levados pelo vento.
Ouvimos uma voz que gritava por socorro.
As pessoas com quem andas não são honestas. 
EXPLICATIVAS: As explicativas contêm conteúdos que não contribuem para a identificação do antecedente. Aparecem isoladas por vírgulas e, segundo Evanildo Bechara, “encerram uma simples explicação ou pormenor do antecedente, uma informação adicional de um ser que se acha suficientemente definido, podendo ser omitida sem prejuízo.”
Ex.: 
Nós, que somos seus amigos, estamos aqui para lhe dar apoio.
Só conheci do amor, que imaginei tão lindo, mal que ele me causou.
A chuva, que molha o mundo, deveria lavar os pecados. 
EXERCÍCIOS
Divida os períodos e classifique as orações:
Deram-me uma resposta que eu não esperava.
Havia homens trabalhando.
Tenha consciência de que sempre serei seu amigo.
Viam-se crianças brincando.
Espalhou-se a notícia de que ele seria nomeado ministro.
Era uma mulher maravilhosa, linda e inteligente.
Peço-te um favor: que desapareça da minha vida.
Ela deu uma resposta esperada.
Ela recusou as rosas que eu lhe mandei.
Reli o livro cujo conteúdo você recomendou.
Reli o livro que você recomendou.
Era uma turma estudiosa que fazia todos os trabalhos indicados.
Viam-se flores caindo.
Meu pai que trabalhou a vida toda, é um ícone para mim.
Ele deu uma resposta que eu não esperava.
Os locais de que eu guardo boas lembranças foram desfeitos pelo tempo.
Estudo numa escola onde as mensalidades são acessíveis a todos.
Função Sintática dos pronomes relativos
Todas as orações adjetivas são introduzidas por pronomes relativos, que desempenham, na oração a que pertencem, uma função sintática. Para identificar a função sintática do pronome relativo, deve-se:
As funções dos relativos são:
Sujeito: Foi você mesma que me abriu as portas da empresa – (você me abriu as portas da igreja.)
Objeto direto: Gostei muito do livro que você me deu de presente. – (Você me deu o sapato de presente.)
Objeto indireto: Esse é o homem de quem nós dependemos. – (Nos dependemos de Deus.)
Complemento nominal: Peça desculpas a menina com quem você foi ingrato. – (Você foi injusto com a moça).
Predicativo do sujeito: Conheço bem a pessoa educada que ela é. – (Ela é uma pessoa educada.)
Agente da passiva: Suspenderam o aluno por quem fomos ofendidos. – (Fomos ofendidos pelo aluno.)
Dê a função sintática dos pronomes relativos.
As maiores lições são as que a vida me pregou.
Comprou a pulseira que usarás no baile.
O cão por que foste mordido era vacinado?
Não mais vi o aluno a quem prometi o livro.
Trouxe as roupas que usarás nas festas de formatura.
Ofenderam o guarda por quem fomos agredidos.
Foi ela que respondeu ao professor.
Essa é a mulher de quem nos falamos.
Prenderam o ladrão por quem fomos roubados.
Exercícios – Pronome Relativo
Observe necessidade ou não de preposição.
O povo está animado. O povo votou maciçamente no governador.
R:
Apresento-lhe minha noiva. Os pais dela são brasileiros.
R:
Em janeiro visitarei Búzios. Meus pais moram em Búzios. Meus pais são Argentinos.
R:
Descobri a forma. Vou conquistá-la dessa forma.
R:
Lembro-me com saudade daquela noite. Conhecemo-nos naquela noite.
R:
Referiu-se à mensagem da secretaria. A secretária é amiga de todos.
R:
Ela viu o rosto dos dois jovens. Ela foi insultada pelos dois jovens.
R:
Este é o trabalho. Extraíram–se as questões da prova desse trabalho.
R:
Ela falou asperamente com as funcionárias. Ela deveria respeitá-las mais.
Associe a frase segundo o valor estilístico da conjunção E.
Consecutiva 2. Adversativa 3. Temporal 4. Realce(polissíndeto) 5.aditiva
Ele chegou zangado e começou a gritar.
Trabalhamos nas férias e o patrão não nos pagou.
Eu e ela nos casaremos em breve.
Choveu e as plantas cresceram.
O carro passou e os estudantes viram a diretora.
O Escritor falava e falava e falava...
A palavra COMO apresenta diversas significações/classificações. Identifique-as morfologicamente e classifique as orações que introduzem.
Como o vaso era de vidro, o calor excessivo o trincou.
Isolava-se como se portasse uma doença contagiosa.
Pedi dinheiro como me mandaram.
Ela não sabia como gostara de um crápula.
Encontrei a maneira como fazê-lo sorrir.
Classifique as orações:
A vida perdera o sentido, desde que foi preso.
Desde que você queira, o professor Paulo pode ajudar.
Desde que insistes nisso, deves apresentar provas.
III- ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Caracterizam-se por exercer a função sintática de adjunto adverbial da oração principal, por isso:
A oração adverbial não se integra a uma estrutura imcompleta; isto é função de quase todas as orações substantivas.
A oração adverbial não depende de substantivo ou pronome da oração principal; isso ocorre com a oração adjetiva.
A oração adverbial é determinada pelo relacionamento semântico que mantêm com a OP, informando em que circunstância se desenrola o fato expresso por essa mesma OP.
Quando desenvolvidas, as orações adverbiais são introduzidas pelas conjunções e locuções conjuntivas adverbiais.
Quando reduzidas, não apresentam conjunção ou locução conjuntiva e o verbo aparece em suas formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio.
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES ADVERBIAIS
Causais: Expressam o fato que origina a oração principal, estabelecendo uma relação de causa e consequência/efeito. São introduzidas pelas conjunções/locuções conjuntivas porque, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que.
Comparativas: Coloca dois elementos em confronto. A oração adverbial revela esse segundo elemento. São introduzidas por como, que, do que, assim como, (tanto), quanto...
Concessivas: expressam o que poderia impedir ou modificar o fato da oração principal, sem que o faça. Introduzidas por embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, bem que, posto que, apesar de que, por mais que, apesar de...
Condicionais: expressam a condição par que o fato principal aconteça. Introduzidas por, caso, contanto que, sem que, salvo que, salvo se, dado que, a menos que, a não ser que, uma vez que.
Conformativas: o fato da oração principal realiza-se de acordo com o que expressa a oração conformativa. São introduzidas por conforme, como, consoante, segundo.
Consecutivas: expressam a consequência, o efeito, o resultado do fato relatado pela oração principal, ou o acontece a seguir. São introduzidas por conjunção QUE combinada com tal, tão, tanto ou tamanho presentes na OP: de modo que, de maneira que, de sorte que, de forma que.
Finais: Expressam o objetivo, a meta, a finalidade daquilo que acontece na oração principal. Introduzidas por a fim de que, para que, que.
Proporcionais: expressam a dimensão proporcional entre os seres ou ações. Denotam o desenrolar paralelo de dois fatos. São introduzidas por à medida que, `proporção que, ao passo que, quanto mais...
Temporais: Expressam o momento em que acontece ou começa a acontecer o fato da oração principal. Introduzidas por quando, antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, cada vez que, mal, que, enquanto, sempre que, até que.
EXERCÍCIOS
Transforme as orações em um período composto, estabelecendo as relações indicadas.
O cachorro corre muito. O gato corre pouco. (comparação)
A dupla conquistou o título. A dupla prometeu isso ao técnico. (conformidade)
A barragem foi fechada. Instruíram-nos. (conformidade)
Aceitarei a oferta. Você faça uma promessa. (condição)
Chova. A terra não se tornará fértil. (concessão)
Não aceitarei o convite. Tenho um compromisso urgente. (causa)
Atuamos na vida. Atuam no circo. (comparação)
Não a perdoarei. Ela o peça. (concessão)
Entristecia-me. A noite chegava. (proporção)
Os soldados não dormiam. O inimigo não os surpreendesse. (finalidade)
Asondas eram muito fortes. Os barcos viraram. (consequência)
A cidade estava silenciosa. Senti um misto de paz e de medo. (proporção)
Classifique as orações adverbiais.
Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.
Todos se retiraram, apesar de não terem terminado o trabalho.
Ele terá um futuro brilhante, caso se esforce.
Construímos nosso apartamento conforme as especificações dadas pela engenheira.
Como combinamos ontem eis os documentos.
Ela fala tão alto que não precisa de microfone.
Ela é de tamanha capacidade que a todos encanta.
Aqui estamos para trabalhar.
À medida que o tempo passa, mais experientes ficamos.
Foi despedido por não trabalhar corretamente.
UNIDADE 4
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO: AS ORAÇÕES COORDENADAS 
As coordenadas são orações independentes sintaticamente, ou seja, não há qualquer relação sintática entre as orações do período. Quando houver essa ralação, a oração será chamada de subordinada.
Há dois tipos de orações coordenadas:
Orações Coordenadas Assindéticas: São às não iniciadas por conjunção coordenativa.
Ex: Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.
Observe que as orações são totalmente independentes; uma não depende da outra, estão formando um conjunto em ordem, por isso são chamadas de coordenadas.
Orações Coordenadas Sindéticas: São cinco as orações coordenadas sindéticas, iniciadas por uma conjunção coordenativa.
Aditiva: A oração coordenada sindética aditiva exprime uma relação de soma, de adição. É iniciada por uma conjunção coordenativa aditiva ou por uma locução conjuntiva coordenativa aditiva. São elas: e, nem, mas, também, mas ainda. Ex. Não só reclamava da escola, mas também dos amigos.
Esse garoto não estuda nem trabalha.
Adversativa: A oração coordenada sindética adversativa exprime uma ideia contrária à outra oração, uma oposição. É iniciada por uma conjunção coordenativa adversativa ou por uma locução conjuntiva coordenativa adversativa. São elas: mas, porém, todavia, no entanto, entretanto, contudo. Ex. Sempre foi muito estudioso, no entanto não se adaptava à nova escola.
Faça tudo o que quiser fazer, porém seja consciente de seus atos.
c) Alternativa: A oração coordenada sindética alternativa exprime ideia e opção, de escolha, de alternância. É iniciada por uma conjunção coordenativa alternativa ou por uma locução conjuntiva coordenativa alternativa. São elas: ou, ou... ou, ora...ora, quer... quer. Ex. Estude, ou não sairá nesse sábado. A juventude atual ora reclama ora atrapalha.
d) Conclusiva: A oração coordenada sindética conclusiva exprime uma ideia contida na outra oração. É iniciada por uma conjunção coordenativa conclusiva ou por uma locução conjuntiva coordenativa conclusiva. São as seguintes: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois. A conjunção POIS será conclusiva quando estiver após o verbo ou entre vírgulas. Ex. Estudou como nunca fizera antes, por isso conseguiu a aprovação. 
e) Explicativa: A oração coordenada sindética explicativa exprime uma explicação. É iniciada por uma conjunção explicativa. São elas: porque, que, pois. A conjunção POIS será explicativa quando estiver antes do verbo. Ex. Conseguiu a aprovação, pois estudou muito.
Adriana irá na minha festa, porque é a melhor amiga que tenho.
O relógio não enferruja, pois é de ouro.
OBS: Polissemia conjuntiva e a oração coordenada
A conjunção pois pode caracterizar as orações:
Conclusiva: não introduz a oração e aparece separada por vírgula. O homem está doente, devemos, pois, visitá-lo.
Explicativa: introduz a oração e pode ser substituída pelas conjunções explicativas porque e que. Não saias de casa agora, pois ameaça chover forte.
A conjunção e pode assumir valor adversativo. Estudei bastante e não fiz boa prova.
EXERCÍCIOS
Há um período composto por coordenação e subordinação em:
O médico pegou a maleta, montou a cavalo e partiu a todo galope para a colônia.
O homem ergueu-se, caminhou para a porta da cozinha, abriu-a de par em par e respirou profundamente o ar fria da manhã.
Os sinos romperam alegres, andorinhas fugiam loucas, o próprio vento virava e revirava as folhas que se desprendiam das árvores.
Assinale a alternativa em que a associação está correta:
Deus fez a luz; depois criou a natureza e, finalmente, formou o homem.
Se quiseres vencer na vida, cultiva a paciência e segue a lei do amor.
Sabemos que o homem chegou à lua.
Com aquela viagem, queria ter uma visão ampla sobre a situação do Brasil no mundo atual.
Período composto por coordenação.
Período composto por subordinação.
Período simples.
Período composto por coordenação e subordinação.
I-A; II-B; III-C; IV-D
I-B; II-A; III-D; IV-C
I-A; II-D; III-B; IV-C
Assinale a opção em que as orações se relacionam por coordenação e subordinação e não apenas por coordenação:
No aconchego do quarto, na paciência e no sossego, trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Os camelôs ensinam nas ruas os mitos heroicos da meninice e dão aos homens que passam uma lição de infância.
Entre os camelôs das ruas, uns falam pelos cotovelos e outros, coitados, têm a língua atada.
Observe as orações abaixo:
A reunião estava muito interessante. Marina saiu cedo. Tinha outros afazeres.
Em cada uma das alternativas, essas orações foram estruturadas em um único período, mantendo-se, no entanto, o mesmo relacionamento de ideias, exceto
A Compra estava muito interessante, mas Renata saiu cedo, porque tinha outros afazeres.
Mesmo estando a compra muito interessante, Renata saiu cedo, por ter outros afazeres.
Já que a compra estava muito interessante, Renata saiu cedo, porque tinha outros afazeres.
Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre as orações da cada item, uma correta relação de sentido:
Correu demais,______________caiu.
Dormiu mal,___________os sonhos não o deixaram em paz.
A matéria perece, _________________a alma é imortal.
Leu o livro, __________________é capaz de descrever as personagens com detalhes.
Guarde seus pertences, _________________podem servir mais tarde.
Porque, todavia, portanto, logo, entretanto.
Por isso, porque, mas, portanto, que
Logo, porém, pois, porque, mas
As questões a seguir apresentam um período que você deve modificar, iniando-o conforme se sugere, mas sem alterar a ideia contida no primeiro. Em consequência, outras partes da frase sofrerão alterações. Assinale a alternativa que contém o elemento adequado ao novo período:
Não invente mentiras sobre minha vida, pois sou fiel á minha esposa.
Comece com: Sou fiel à minha esposa...
Porquanto
Por conseguinte
No entanto
Ele assumiu a chefia do cargo, embora não estivesse preparado para isso.
Comece com: Ele não estava...
Todavia
De forma que
Porquanto
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO (PERÍODO MISTO)
“Ocorrem conflitos burocráticos e a Prefeitura, que se irritou com as reclamações do Dr. Henrique, cassa-lhe a licença.” 
Neste período, há duas orações coordenadas e uma subordinada.
Coordenadas: “ocorrem conflitos burocráticos, e a Prefeitura(...) cassa-lhe a licença.”
Subordinada: “...que se irritou com as reclamações do Dr. Henrique...”
 Esse tipo de período é chamado de período composto por coordenação e subordinação ou período misto.
No exemplo dado para período misto, a oração “e a Prefeitura cassa-lhe a licença” é coordenada em relação à primeira e principal em relação à outra: “que se irritou com as reclamações do Dr. Henrique.”
Uma oração coordenada ou subordinada poderá ser principal desde que exista outra que dependa dela.
“Quero que você vá ao supermercado e passe na casa da Aninha.”
As orações “que você vá ao supermercado e “e passe na casa da Aninha” são subordinadas que exercem a mesma função: objeto direto do verbo querer. Essas duas orações, no entanto, estão coordenadas entre si.
Duas oumais orações podem estar coordenadas entre si desde que exerçam a mesma função.
Eram alunas que tiveram boas notas, mas não estudavam.
 1ª Oração	 2ª Oração	 3ª Oração
1ª Oração
Oração Principal
2ª Oração
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva
3ª Oração
Oração Coordenada Sindética Adversativa (em relação à 2ª oração) e Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (em relação à 1ª oração).
 INSTITUTO DE HUMANIDADES
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