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Poluição aula 3 Daniela

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CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Engenharia Ambiental
Professora Daniela 
Mariana-MG 
2016
FEMAR - FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MARIANA FAMA - FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE MARIANA Rua Dom Silvério, 161 - Centro - Mariana - MG - Tel. (31)3558-2673
EFEITOS CAUSADOS PELA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
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Efeitos causados pela poluição atmosférica 
Para viver sã e confortavelmente, é indispensável dispor de uma quantidade ilimitada de ar relativamente puro. 
O ser humano consome cerca de 15,0 Kg de ar por dia, em contraste com 2,0 Kg de água e 1,5 Kg de alimentos. 
Ele pode recusar água ou alimento suspeito, porém não consegue fazer o mesmo em relação ao ar poluído. Ele pode viver 5 ou mais semanas sem alimento, 5 dias sem água, não sobrevive a mais de 5 minutos sem ar. 
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Efeitos da poluição do ar: 
A - Efeitos tóxicos sobre os animais; 
B - Efeitos desagradáveis dos maus odores; 
C - Efeitos sobre os materiais; 
D - Efeitos sobre as propriedades da ATM; 
E - Efeitos sobre a vegetação; 
F - Efeitos econômicos. 
O efeito causado pelo poluente depende: 
A- Da concentração presente na ATM; 
B- Do tempo de exposição do indivíduo; 
C- Da sensibilidade de cada pessoa. 
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O monóxido de carbono (CO) é o contaminante do ar mais abundante da camada inferior da atmosfera. 
Outros poluentes são: óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre, dióxidos de enxofre, hidrocarbonetos (especialmente em áreas urbanas), o ozônio (o mesmo que exerce um efeito benéfico na alta atmosfera, protegendo-nos dos raios ultravioleta), chumbo, aldeídos e material particulado. 
A poluição do ar mata. Em geral mata lenta e discretamente e as mortes resultantes não chamam dramaticamente a atenção do público. 
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Efeitos sobre a saúde
Efeitos da poluição do ar:
 A - Efeitos tóxicos sobre o ser humano e os animais;
As três possíveis vias de penetração dos agentes poluentes no organismo são: 
 via respiratória 
 via cutânea 
 via digestiva. 
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09/07/2010   
  A poluição e as mudanças climáticas na capital paulista são responsáveis por cerca de 70% das internações por doenças respiratórias. 
Segundo estudo, mudanças climáticas pela expansão da metrópole a deixam mais vulnerável.
Essa é uma das conclusões do relatório Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, elaborado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
Fonte: Estadao
http://www.cbmet2010.com/noticias/detalhes.php?id=125
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IRRITANTES  produzem inflamação nos tecidos que entram em contato. Atuam sobre o tecido de revestimento como a pele, mucosas das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc.
 Ex: amoníaco; poeira alcalina; cloro; ozônio; iodo; escapamento de motores; ácido sulfídrico; álcoois; éteres; etc. 
Classificação segundo a ação no organismo
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ASFIXIANTES  asfixiam por reduzir a concentração de oxigênio no ar - nível mínimo 18% - (metano, nitrogênio, dióxido de carbono, hélio, etc), e asfixiam por interferirem no processo de absorção de oxigênio no sangue ou nos tecidos ( monóxido de carbono, gás sulfídrico, cianuretos, etc). 
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NARCÓTICOS  apresentam ação depressiva sobre sistema nervoso central - efeito anestésico (éter etílico, acetona, éter isopropílico, Thinner, etc). 
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INTOXICANTES SISTÊMICOS  causam intoxicação aguda ou crônica.
 causam lesões nos órgãos: hidrocarbonetos halogenados, clorofórmio, tetracloreto de carbono, cloreto de vinila, etc).
 causam lesões no sistema formador do sangue: benzeno, tolueno, xileno (podem produzir leucemia).
 afetam o sistema nervoso: álcoois metílico e etílico, dissulfeto de carbono, éteres de ácidos orgânicos.
 compostos tóxicos inorgânicos e metais tóxicos: sais de cianureto, fluoretos, arsênico, fósforo, enxofre, chumbo, mércurio, cádmio, berilo, cromo, etc.
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MATERIAL PARTICULADO 
 poeiras, fumos, névoas, etc.
poeiras produtoras de fibrose: causam endurecimento e perda de flexibilidade dos tecidos pulmonares. Ex: sílica, amianto, etc.
O pó inorgânico de maior importância do ponto de vista da Saúde Ocupacional é a sílica livre cristalizada, a qual acha-se em grandes quantidades na crosta terrestre (60% desta) formando parte de rochas, minérios, areias, tecidos vegetais, etc.
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O sistema respiratório é o indicador primário dos efeitos da poluição do ar. Os órgãos principais do sistema respiratório humano são: nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. 
PARTÍCULAS ALERGIZANTES E IRRITANTES  atuam sobre a pele e aparelho respiratório. Ex: poeiras das madeiras e óleos vegetais, partículas de ácidos, resinas, pólen, etc 
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O sistema respiratório humano: (a) o sistema como um todo e detalhe dos brônquios, com os cílios; (b) detalhes do sistema respiratório inferior, terminando nos alvéolos
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Raramente a causa mortis é ou pode ser apontada como devido a qualidade do ar respirado
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16/10/2005 Revista Eletrônica Ambiente Brasil 
Cientistas identificam relação entre poluição e a incidência de infartos agudos 
Mais um problema relacionado com a poluição atmosférica. Cientistas belgas identificaram uma relação entre a poluição e a incidência de infartos agudos do miocárdio. As doenças cardiovasculares, entre as quais o infarto, são uma das principais causas de morte em todo o mundo. 
Em estudo publicado no Journal of Thrombosis and Haemostasis, periódico oficial da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, os pesquisadores analisaram especialmente as partículas suspensas no ar resultantes, na maioria, da queima de combustíveis. 
Segundo os autores, liderados por Jos Vermylen, do Centro de Biologia Molecular e Vascular da Universidade de Leuven, foram encontradas fortes evidências de que exposições a curto e a longo prazo a essas partículas estão associadas a mortes por doenças respiratórias ou cardíacas. 
Em relação à quantidade, quanto maior a exposição aos poluentes, maior o risco. “Níveis extremos de poluição podem causar grandes aumentos nas taxas de mortalidade”, notam os cientistas, alertando que casos como esses devem ser tratados com grande atenção pelos órgãos de saúde pública.
Os pesquisadores também verificaram que pacientes com artérias danificadas correm mais risco de terem problemas como trombose ou inflamação pulmonar. “O infarto do miocárdio pode estar relacionado ao estado inflamatório”, disseram. Os autores destacam ainda que o estudo não levou em conta os efeitos do hábito de fumar, considerado como o “poluidor do ar por excelência.” 
O artigo Ambient air pollution and acute myocardial infarction, de J. Vermylen, A. Nemmar, B. Nemery e M. F. Hoylaerts, pode ser lido no site do Journal of Thrombosis and Haemostasis, em www.blackwellpublishing.com. 
(Fonte: Agência FAPESP) 
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FUMO : 
quando é (era?) chique respirar ar poluído
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- Reuters- 09:40 - 24/11/2004 Cinco milhões de fumantes morreram em 2000 no mundo, diz estudo - LONDRES (Reuters) 
O fumo matou perto 5 milhões de pessoas no mundo todo em 2000, sendo que os homens têm uma probabilidade três vezes maior do que as mulheres de sofrerem morte prematura, de acordo com um estudo publicado na quarta-feira pelo jornal Tobacco Control (Controle do Tabaco).
As principais causas de mortes relacionadas ao cigarro foram doenças cardiovasculares, que mataram mais de 1 milhão de pessoas no mundo industrializado e 670.000 nos países em desenvolvimento, disseram os autores do estudo. Depois vieram o câncer do pulmão, em países industrializados, e a obstrução crônica das vias respiratórias, que inclui doenças como bronquite, em países em desenvolvimento.
Mais da metade das mortes foram registradas entre fumantes com idades entre 30 e 69 anos
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Efeitos da poluição do ar:
B - Efeitos desagradáveis dos maus odores
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 abrasão: causada por partículassólidas de tamanho suficiente e transportadas em alta velocidade.
 deposição e remoção: causada por partículas sólidas e líquidas que se depositam sobre a superfície..
C - Efeitos sobre os materiais
ataque químico direto: 
escurecimento da prata pelo gás sulfídrico; 
destruição de superfícies metálicas pela ação de névoas ácidas
degradação de monumentos
Efeitos da poluição do ar:
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ataque químico indireto: caso do dióxido de enxofre absorvido pelo couro é convertido em ácido sulfídrico, que deteriora o couro.
 corrosão eletroquímica: é o mecanismo principal de deteorização de metais ferrosos.
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Efeitos dos poluentes gasosos sobre diferentes materiais 
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D - 	Efeitos sobre as propriedades da 	atmosfera 
 sobre a visibilidade 
 
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formação de neblinas 
 
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sobre as condições de radiação urbana: a quantidade de radiação recebida por uma cidade com poluição é menor do que para uma área sem poluição, sendo que os comprimentos de onda mais curtos são mais seriamente afetados que os mais longos. Há uma excessiva perda de radiação ultravioleta de luz solar, que é o principal fator para a geração de vitamina D, natural no corpo humano.
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sobre os constituintes atmosféricos:
 o aumento da concentração de metano, dióxido de carbono e outros gases resulta em provável aumento da temperatura média da Terra, provocando alterações climáticas (neste sentindo existem atualmente diversas hipóteses contraditórias).
EFEITO ESTUFA 
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Aumento da concentração dos gases
 CO2, CH4, NO, CFCs
Efeito estufa
O3 = GHG: poluição do ar; chuva ácida e absorvem a radiação infra-vermelha
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O efeito estufa é um processo natural e é responsável pelo aquecimento do planeta. Certos gases como o dióxido de carbono, criam uma espécie de telhado, como a de uma estufa sobre a Terra, deixando a luz do sol entrar e não deixando o calor sair. Se não existisse o efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 33° C mais fria do que é hoje. O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente 
aqui
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Estufa : Gases Responsáveis
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Fato indiscutível: o aumento da concentração dos gases estufa na atmosfera
Início da revolução industrial 280 ppm CO2
1959 – 316 ppm (13% em dois séculos)
1998 – 367 ppm (17% em 39 anos)
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“ Eu sou um otimista. Tenho toda certeza de que o aquecimento global vai ser anulado pelo inverno nuclear”. Mankoff
Veja, 03/05/06
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AQUECIMENTO GLOBAL Pesquisa da Nasa constata aumento da temperatura média do planeta Segundo o Instituto Goddard, da Nasa, a temperatura média do planeta em 2004 chegou a 0,48 ºC acima da média registrada entre 1951 e 1980. Os pesquisadores afirmaram que o resultado do estudo confirma o aquecimento global. O último triênio apresentou as maiores médias desde o final do século dezenove. O ano mais quente foi 1998. As temperaturas foram medidas em terra e na superfície dos oceanos, por meio de estações terrestres e satélites. Os pesquisadores informaram que fenômenos naturais, como as erupções vulcânicas ocorridas em 1963, 1982 e 1991 e o El Niño – que espalha águas quentes no oceano Pacífico -- costumam provocar mudanças climáticas no planeta. O El Niño aconteceu no ano da temperatura recorde de aquecimento (1998). O grupo de estudiosos acredita que, em 2005, a temperatura poderá bater recorde, superando 1998. Entre os fatores citados pelos pesquisadores está a poluição provocada pelo homem.
Revista Saneamento Ambiental On Line 15 a 22 de Março de 2005 
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Aumento das temperaturas médias no planeta: incerteza científica
O papel do aumento da nebulosidade no balanço de calor...
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 destruição da camada de ozônio protetora dos raios ultravioleta. 
sobre os constituintes atmosféricos...
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Formação da camada de ozônio
Na estratosfera, a molécula de oxigênio atmosférico mais abundante “O2” absorve uma parte das radiações ultravioleta, UV, proveniente do sol, e se quebra em dois átomos livres “O”, que imediatamente se reagrupam com moléculas “O2” para formar ozônio “O3“. A instável molécula de ozônio, por sua vez, absorve outra parte das radiações UV e se quebra novamente em “O2” e “O”, reiniciando o ciclo. Nessas reações, a chamada Camada de Ozônio absorve a maior porção daquela faixa de invisíveis radiações, evitando assim que atinjam os seres vivos que habitam a superfícies 
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O2 + hv → O + O λ< 243 nm 
O + O2 + M → O3 + M 
O3 + hv → O2 + O
O + O3 → O2 + O2
λ entre 240 e 320 nm
Destruição da camada de ozônio
- ação dos compostos nitrogenados 
- reação direta com os óxidos de hidrogênio (H), nitrogênio (N) e cloro (Cl) 
FOTOIONIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE OZÔNIO 
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CF2Cl2 + hv → CF2Cl + Cl 
CFCl3 + hv → CFCl2 + Cl 
Cl + O3 → ClO + O2 
ClO + O → Cl + O2 
 O + O3 → 2O2 
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Destruição da camada de ozônio
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1970 – Clorofluorcarbonos (CFCs)
1985 – Convenção de Vienna: para a proteção da camada de ozônio
1987 – Protocolo de Montreal: substâncias que afetam a camada de ozônio
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Ação humana descontrolou o clima, diz ONU Num inédito e contundente anúncio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou ontem que o clima do planeta se tornou caótico este ano e que o maior responsável por essa situação é o aquecimento global resultante da ação do homem. De acordo com as informações, 2003 deverá ser o ano mais quente já registrado. 
O estudo divulgado pela OMM — a agência da ONU especializada em ciências climáticas — informou que o mundo está vivenciando um número recorde de eventos climáticos extremos, como secas e tornados. Segundo o alerta feito pela agência, a freqüência e a intensidade desses eventos tende a aumentar. 
Citando exemplos, a OMM disse que os 562 tornados que atingiram os EUA em maio deste ano constituíram um recorde. O número é muito superior aos 399 registrados em junho de 1992 que, até agora, não haviam sido superados. Tempo anormalmente mais úmido e frio prevaleceu em parte dos EUA em maio e junho. 
Uma onda de calor pré-monções atingiu a Índia mais cedo este ano, provocando temperaturas de até 52 graus Celsius e matando mais de 1.400 pessoas. Em Sri Lanka fortes chuvas provocaram inundações que resultaram em mais de 300 mortes. 
O globo on line
Rio, 4 de Julho de 2003 
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No mês passado, a Suíça registrou seu mês de junho mais quente dos últimos 250 anos, enquanto no sul da França as temperaturas registradas foram de 5 a 7 graus Celsius superiores às médias históricas. A Grã-Bretanha registrou o mês mais quente desde 1976. 
Isoladamente, nenhum desses eventos seria necessariamente preocupante. Mas analisados conjuntamente representam uma clara e alarmante tendência ao descontrole, segundo a OMM. 
“Esses registros recordes de eventos extremos entram no cálculo das médias mensais e anuais de temperatura, que vêm aumentando gradualmente nos últimos cem anos”, informou nota divulgada pela OMM. De fato, os dez anos mais quentes já registrados ocorreram depois de 1990, sendo que os três mais quentes foram 1998, 2001 e 2002. 
Esta é a primeira vez que a OMM divulga um alerta desse tipo. Normalmente, a agência se dedica a produzir estatísticas climáticas. No entanto, os eventos climáticos registrados em 2003 foram tão significativos, segundo os especialistas, que se decidiu pelo alerta. 
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27/11/2005 Registrado no gelo 
Qual é o papel do homem nas mudanças climáticas? Pelo menos do ponto de vista 
da emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, a influência parece incontestável – e grande. A edição de 25 de novembro da revista Science traz dois artigos que mostram que os níveis de dióxido de carbono na atmosferanunca foram tão altos, pelo menos nos últimos 650 mil anos. Os novos estudos ampliam os registros de gases em amostras de gelo antártico em 50%. Até agora, os mais antigos tinham 440 mil anos. A partir da análise de dados atmosféricos disponíveis desde meados do século 20, os cientistas conseguem estipular as mudanças nas concentrações de diversos gases nos últimos 200 anos. Mas, para saber como era a atmosfera do planeta anteriormente, é preciso recorrer a amostras armazenadas nas profundezas de geleiras. A nova análise foi feita a partir de bolhas de ar contidas em amostras de gelo colhidas em uma região da Antártica conhecida como Epica Dome C, por integrantes do Projeto Europeu para Núcleos de Gelo Antártico. Um dos estudos publicado agora descreve a relação entre o clima e o ciclo do carbono no Pleistoceno, entre 650 mil e 390 mil anos atrás. Outro estudo documenta as variações nos níveis de metano e óxido nitroso no mesmo período. Os cientistas envolvidos acreditam que a ampliação em 210 mil anos nos registros dos gases – que cobrem dois ciclos glaciais completos – deve melhorar o entendimento das mudanças climáticas e da natureza do atual período aquecido vivido pelo planeta. Também apontam que os dados são importantes para tentar descobrir quando o homem começou a alterar significativamente o balanço dos gases estufa na atmosfera.
Os pesquisadores ressaltam outro dado encontrado pelas análises. A atual concentração de dióxido de carbono na atmosfera, de 380 partes por milhão por volume, é 27% maior do que qualquer outra registrada nos últimos 650 mil anos.“Nós adicionamos outro pedaço de informação que mostra que as escalas de tempo em que os humanos têm mudado a composição da atmosfera são extremamente curtas quando comparadas com os ciclos de tempo naturais do sistema climático”, disse Thomas Stocker, do Instituto de Física da Universidade de Berna, na Suíça, e principal autor dos dois estudos. Os artigos Stable carbon cycle-climate relationship during the late pleistocene e Atmospheric methane and nitrous oxide of the late pleistocene from antarctic ice cores podem ser lidos no site da Science, em www.sciencemag.org.
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 Níveis dos oceanos sobem duas vezes mais rápido - 25/11/2005
Os níveis dos oceanos estão subindo duas vezes mais rápido do que há 150 anos, revela um estudo publicado na revista Science. O avanço é de 2 milímetros por ano, o dobro do que ocorreu ao longo de 5 mil anos anteriores à Revolução Industrial.
A constatação dos pesquisadores da Universidade Rutgers, em Nova Jersey, reforça a tese de que as emissões de gases de combustíveis fósseis está tendo impacto no aquecimento global e causando a transformação do gelo dos pólos em água nos oceanos.
A Revolução Industrial é exatamente o marco de mudança. A pesquisa mostra a coincidência entre a elevação progressiva e cada vez mais acelerada a partir da metade do século 19, quando as manufaturas começaram a queimar carvão e óleo em suas atividades, gerando mais gases poluentes.
As medições foram feitas usando sedimentos extraídos a partir de 500 metros de profundidade até a superfície, em vários pontos da costa de Nova Jersey. Amostras com as mesmas profundidades foram coletadas em várias regiões costeiras do mundo, e então foram comparados os tipos de sedimentos, resíduos fósseis, variações na estrutura molecular dos elementos etc.
As amostras revelaram dados de cerca de 100 milhões de anos, segundo Kenneth Miller, professor da Rutgers e membro da equipe de pesquisadores. Segundo Miller, alguns períodos analisados mostraram fatos surpreendentes, como as altas variações nos níveis dos oceanos no final do período Cretáceo, quando a Terra era habitada pelos últimos dinossauros. Em relativamente curtos períodos de tempo os oceanos podiam subir e descer até dez metros. Somente mudanças abruptas no volume de gelo das regiões polares poderia explicar tamanha variação, conforme Miller. A constatação contraria a idéia predominante, de que a Terra tinha pouco ou nenhum gelo durante aquela etapa de sua história. (Fonte: Estadão On Line) 
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PROTOCOLO DE KYOTO - 1997
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18/11/2004 Protocolo de Kyoto entra em vigor em fevereiro de 2005 
O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Andrey Denisov, entregou nesta quinta-feira (18) ao secretário-geral, Kofi Annan, o documento de ratificação do Protocolo de Kyoto. Com isso, ficou definida para 16 de fevereiro a entrada em vigor do tratado internacional pela redução de gases poluentes da atmosfera.
O documento foi entregue em Nairobi, onde o Conselho de Segurança da ONU faz uma reunião especial para tratar da situação da Somália e do Sudão. Houve uma pequena cerimônia para marcar a adesão russa, passo fundamental para que o Protocolo de Kyoto comece a vigorar.
O diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Klaus Toepfer, participou da cerimônia e afirmou que, com a ratificação russa, "a família global pode unir forças para enfrentar um dos problemas mais importantes do planeta, que são as mudanças climáticas".
Annan aproveitou o pronunciamento para pedir aos países desenvolvidos ainda não signatários do tratado que o ratifiquem e "comecem a limitar suas emissões". Os Estados Unidos, maiores emissores de gases do planeta (36% do total) rechaçam e boicotam o Protocolo de Kyoto alegando que ele prejudicará sua indústria. Leia na íntegra a notícia do Estadão Online. 
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17/02/2005 ONU vê Brasil como grande beneficiário de Kyoto 
A entrada em vigor do Protocolo de Kyoto poderá abrir novas oportunidades de investimentos em países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Essa é a avaliação da Unctad - Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, que aponta que o País tem a primeira experiência concreta de um projeto ocorrendo graças à existência do novo tratado. Para a ONU - Organização das Nações Unidas, a necessidade das empresas de países ricos em reduzir as emissões de gás poderá acabar fazendo com que decisões empresariais sejam tomadas no sentido de financiar projetos de redução de emissões nas economias emergentes. Ratificado por 141 países, o Protocolo de Kyoto prevê metas de redução de emissões de gás em pelo menos 5% para seis gases principais entre 2008 e 2012 em comparação aos níveis de 1990. O acordo ainda permite que os países e empresas dos países ricos possam obter créditos em seus compromissos de redução implementando projetos em países em desenvolvimento. Projeto - Esses créditos são obtidos por meio do MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e, segundo a ONU, o primeiro projeto registrado nesse sentido está sendo desenvolvido em Nova Iguaçú (RJ) e tem como objetivo transformar gás em energia elétrica. O projeto foi desenvolvido pela empresa NovaGerar e contou com investimentos do Banco Mundial e do governo da Holanda. O sistema de coleta de gás resultaria em uma redução de emissões de mais de 14 milhões de toneladas de CO2 durante os 21 anos de existência do projeto. "Os benefícios locais vão incluir uma melhor qualidade da água, redução dos riscos de explosão do gás, criação de emprego, 10% da energia gerada será doadas às escolas, hospitais e outros prédios públicos", afirmam os especialistas da ONU. Investimentos - Para a entidade, o Brasil, China e Índia serão os países que mais se beneficiarão do esquema proposto pelo Protocolo de Kyoto. "O Brasil foi um dos pioneiros, tendo proposto o conceito inicial e hospedado o primeiro projeto", afirma a ONU. Para os especialistas, o volume de investimentos que pode ser transferido aos países emergentes é significativo. Apenas na Europa, 12 mil instalações industriais terão de reduzir suas emissões de gases. A partir de 2008, o não cumprimento das regras resultará em uma multa de 100 euros para cada tonelada extra de CO2.  (Estadão Online) 
Revista eletrônica ambiente Brasil
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Incógnitas e incertezas
 As mudanças na atividade solar podem afetar a Terra de outras maneiras, além disso. Por exemplo, a radiação ultravioleta emitidapelo Sol não está se reduzindo da mesma maneira que nos mínimos visuais do passado. 
"A luz visível não varia tanto assim, mas a ultravioleta vaia em 20%, e os raios-X podem variar por um de 10", disse Hall. "O que não compreendemos tão bem é o impacto dessa irradiação espectral diferenciada". 
A radiação solar ultravioleta, por exemplo, afeta mais as camadas superiores da atmosfera terrestre, onde os efeitos são menos perceptíveis para os seres humanos. Mas alguns pesquisadores suspeitam que esses efeitos possam influenciar camadas mais baixas, que têm papel na formação do clima. Em termos gerais, as pesquisas mais recentes vêm definindo uma situação sob a qual o Sol tem influência ligeiramente superior à prevista por teorias do passado, no que tange ao clima terrestre. 
Incógnitas atmosféricas como a radiação ultravioleta podem ser parte da explicação, segundo Lockwood. Enquanto isso, ele e outros especialistas acautelam contra contar com pausas solares futuras como forma de mitigar o aquecimento global.
"Existem muitas incertezas", disse José Abreu, estudante de doutorado no Eawag, o instituto de estudos do clima do governo suíço. “Não sabemos até que ponto o clima é sensível às alterações na intensidade do Sol. Em minha opinião, melhor não brincar com aquilo que desconhecemos".
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 aumento da concentração de aerosóis de chumbo.
 aumento da concentração de dióxido de enxofre (30% nos últimos 50 anos) e de monóxido de carbono.
 
sobre os constituintes atmosféricos...

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