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Aula 14 Sistema digestório Irrigação e drenagem

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ANATOMIA
Irrigação e drenagem
Irrigação do abdômen:
A derivação principal que proporciona a irrigação dessa região é a aorta abdominal. A aorta produz vários ramos, seus dois primeiros são as artérias frênicas. São duas artérias uma para cada cúpula do diafragma, a artéria frênica direita e a artéria frênica esquerda. São artérias muito finas que correm na parte posterior do peritônio e penetra a cúpula do diafragma. É necessário retirar o peritônio para sua visualização. 
Depois vem a organização para nutrir as vísceras do abdômen. Um ramo que surge da aorta para nutrir o fígado, pâncreas e duodeno, é o tronco celíaco. Esse tronco é a segunda ramificação da aorta abdominal e vai produzir mais três ramos, que são: (1) artéria gástrica esquerda, é o primeiro ramo a surgir a partir do tronco, ela segue pela curvatura menor do estomago e próximo a região da cardia ele emite um ramo denominado de ramo esofágico ascendente; (2) artéria esplênica, ela segue posteriormente ao pâncreas em direção ao baço, em toda a sua trajetória pelo pâncreas ela não realiza nenhuma ligação com esse órgão, já quando chega ao baço ela irá adentrar no órgão localizando-se dentro dele e realizando sua irrigação; (3) artéria hepática comum, é o último ramo do tronco celíaco, essa artéria emite ramos que levam sangue ao fígado, pâncreas e duodeno. Desta forma, devido os ramos que o tronco celíaco emite ele irá irrigar a região do estomago, baço, fígado, pâncreas e duodeno.
No trajeto realizado pela artéria esplênica pela região posterior ao pâncreas haverá a produção de ramos responsáveis pela irrigação desse órgão. O primeiro ramo vai ser a artéria dorsal do pâncreas, que fica próximo ao colo do pâncreas; em seguida há outra ramificação a artéria pancreática magna; e por último a artéria da cauda do pâncreas, ela avança no sentido inferior e trafega medialmente até se anastomosar com as duas ramificações, com essa anastomose passa a se chamar artéria pancreática. 
Outro comportamento importante da artéria esplênica é a produção de outro ramo, a artéria gastromental esquerda, sendo esse o último ramo antes dela entrar no baço. A artéria gastromental é a única que avança anteriormente até chegar a região do estomago atravessando as fibras do ligamento gastrocólico. A artéria esplênica juntamente com a artéria gastromental esquerda irá fazer a irrigação da maior parte do estomago, exceto a região antro pilórica. 
A artéria hepática comum recebia esse nome até uma ramificação, a artéria gastroduodenal, depois disso haverá a troca do nome passando a se chamar artéria hepática própria. A partir dela há a formação de outro ramo, denominado de artéria gástrica direita, e ela vai irrigar toda a região do antro pilórico. Normalmente a artéria gástrica direita (ramo da artéria hepática própria) se anastomosa com a artéria gástrica esquerda (que é ramo do tronco celíaco). Logo, na face da curvatura menor a irrigação é feita pelas artérias gástricas.
A artéria gastroduodenal (ramo da artéria hepática) está entre a cabeça do pâncreas e o duodeno, ela tem que produzir uma artéria para irrigar uma parte da curvatura maior além de se ramificar e fazer a irrigação da cabeça do pâncreas. A artéria gastroduodenal produz um ramo denominado de artéria gastromental direita que vai seguir em direção ao duodeno pela sua parte superior tomando o trajeto da curvatura maior do estomago até se anastomosar com a gastromental esquerda, irrigando parte do estomago. A artéria gastroduodenal vai produz outra ramificação a artéria pancreático duodenal superior que vai se bifurcar formando a artéria pancreático duodenal superior anterior e pancreático duodenal superior posterior. 
OBS’: A vesícula biliar é irrigada pela artéria cística que deriva da artéria hepática direita.
OBS’’: Quais artérias que são responsáveis pela irrigação do estomago? Artérias gástricas direita e esquerda e as artérias gastromentais direita e esquerda. 
Há a formação de outro grande vaso a partir da aorta após o tronco celíaco, a artéria mesentérica superior (veia renal esquerda passa por baixo dela). A artéria mesentérica superior ela será responsável por irrigar o jejuno, o íleo, o ceco, o apêndice vermiforme, o colo ascendente e o colo transverso (exceto sua última porção). Essa artéria vai soltar várias ramificações, uma delas é a artéria cólica média. A artéria cólica média vai fazer seu surgimento e segue acompanhando o colo transverso, nesse trajeto pelo lado direito é necessário ela se anastomosar com a artéria cólica direita (que também é ramificação da mesentérica). A artéria cólica direita vai em direção ao colo ascendente “fazendo” toda a sua margem. Após isso a mesentérica superior começa a produzir vários ramos mais finos denominados de artérias jejunais e em seguida as artérias ileais. 
OBS’’’: A mesentérica superior está correndo na extensão do peritônio e nessa região é onde está a alça do peritônio que forma o mesentério que vai revestir o jejuno e o íleo. Então as artéria jejunais e as ileais são artérias que estão na estrutura do mesentério antes das artérias arqueadas. A junção de duas artérias jejunais formam uma artéria arqueada de diâmetro maior e a junção de duas artérias ileias formam uma arqueada de diâmetro menor. 
Artéria mesentérica superior depois de produzir seus ramos na sua parte terminal é denominada de artéria íleo-cecal que tem como função nutrir o ceco e tudo que está ligada a ele. A artéria íleo-cecal vai produzir 4 ramos: (1) a artéria ileal que vai irrigar a última parte do íleo; (2) a artéria apendicular (na apendicectomia é necessário fazer sua amarração para cortar o apêndice); e seus dois últimos ramos que são as (3) artéria cecal anterior e (4) artéria cecal posterior. 
OBS’’’’: Portanto as artérias ileais vão ser de diferentes origens. Uma ramo da íleo-cólica e as outras da artéria mesentérica superior. 
Há também a artéria mesentérica inferior, ela vai emitir a artéria cólica esquerda, que vai avançar no sentido do colo descendente e próxima a flexura cólica esquerda ela se anastomosa com a artéria cólica média. 
OBS’’’’’: Há um vaso para cada colo e quando chega na estrutura do colo eles se anastomosam entre si, tendo uma ligação entre artéria cólica média + artéria cólica direita e artéria cólica média + artéria cólica esquerda. Devido a essas anastomoses e possível que se ocorrer algum problema com uma dessas três artérias as outras duas consigam suprir o local que foi prejudicado por algum tempo. 
OBS’’’’’’: A anastomose da artéria cólica média + artéria cólica esquerda é denominada de anastomose de riolan. 
Na região mais baixa da artéria mesentérica inferior há as artérias chamadas de artérias sigmoides (2ª ramificação) que vai irrigar o colo sigmoide. E o outro ultimo ramo da artéria mesentérica inferior que é denominado de artéria retal superior. 
Drenagem do abdômen:
Na drenagem o sangue terá que passar pelo fígado antes de chagar na veia cava, o vaso responsável por essa passagem é a veia porta. Para conseguir fazer essa drenagem vai se trabalhar com a veia esplênica e a veia mesentérica superior. A veia mesentérica superior se une com a veia esplênica e forma a veia porta.
Haverá também uma veia mesentérica inferior que tributa (é tributária) para a veia esplênica, a esplênica se junta com a mesentérica superior e forma a veia porta. 
A veia mesentérica inferior vai drenar o reto, o colo sigmoide e o colo descendente, essas drenagens ocorrem devido as suas tributarias, que são, respectivamente: veia retal superior, veias sigmoideas e veia cólica esquerda. 
A veia mesentérica superior vai possuir tributarias, que são: veias jejunais, veias ileais, veia íleo-cecal, veia cólica média e veia cólica direita. E a veia íleo-cecal vai possui quatro tributarias: as veias cecais anterior e posterior; veia apendicular; e a veia ileal. 
OBS: No quadro de hipertensão portal é possível que nãoseja apenas devido as varizes esofágicas mas também por um quadro de hemorroidas internas. 
Há duas veias gástricas, uma veia gástrica direita e uma veia gástrica esquerda. As veias gástricas direita e esquerda drenam o estomago pela curvatura menor tributando para a veia porta. 
Na curvatura maior do estomago há uma veia gastroomental. A veia gastromental esquerda que é tributaria da veia esplênica, e a veia gastromental direita que é tributaria da última parte da veia mesentérica superior (próximo a comunicação dessa veia com a veia esplênica).
A veia porta vai adentrar ao fígado, produzir os ramos portais que serão enviados aos segmentos hepáticos, desses segmentos serão enviados veias hepáticas. Portanto, quando a veia adentra ao fígado ela é denominada de veia porta, após, ao sair do fígado, ela passa a ser denominada de veia hepática. Esses vários segmentos vão fazer uma convergência e produzir três veias hepáticas que vão tributar para a veia cava inferior.

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