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A QUALIDADE DA ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO TOCANTINS1 Luciane Barbalho de Oliveira Silva2 Joaquim Paulo de Almeida Júnior3 RESUMO: A água é um recurso natural de valor inestimável que contribui na produção, sendo um recurso estratégico para o crescimento econômico, bem como um meio vital para a manutenção dos ciclos biológicos, químicos e geológicos que conserva um equilíbrio aos ecossistemas. Além do consumo diário, a água se mostra importante também para a higienização. Tanto para manter o ambiente limpo quanto também para lavar os alimentos. Por tudo isso, é de essencial importância que a água seja ofertada com qualidade, ou seja, limpa e inibida de impurezas, para toda a população, uma vez que essa atua como um fator de proteção e preservação da saúde pública. Objetivou-se por meio dessa observação acadêmica analisar a qualidade da água fornecida a população do município de São Miguel do Tocantins – TO, através da rede de abastecimento público. Esse estudo trata-se de uma pesquisa de natureza básica da temática estudada com o intuito de estabelecer um diagnóstico primário da condição situacional da questão examinada, com uma abordagem quantitativa dos resultados obtidos. O estudo envolveu a análises laboratoriais de característica físico-química das amostras de água coletas da rede abastecimento público realizada no mês de julho/2018. Palavras-Chave: Água. Qualidade da água. Rede de abastecimento público. Saneamento básico. ABSTRACT: Water is a priceless natural resource that contributes to production, being a strategic resource for economic growth, as well as a vital means of maintaining the biological, chemical and geological cycles that maintains a balance of ecosystems. In addition to daily consumption, water is also important for hygiene. Both to keep the environment clean as well as to wash the food. For all this, it is of essential importance that water be offered with quality, that is, clean and inhibited of impurities, for the entire population, since it acts as a factor of protection and preservation of public health. The aim of this academic observation was to analyze the quality of water provided to the population of the municipality of São Miguel do Tocantins - TO, through the public supply network. This study is a research of a basic nature of the subject studied in order to establish a primary diagnosis of the situational condition of the question examined, with a quantitative approach to the results obtained. The study involved laboratorial analyzes of physical-chemical characteristics of water samples collected from the public water supply network in July / 2018. Keywords: Water. Water quality. Public supply network. Basic sanitation. 1 Artigo científico apresentado a Faculdade de Imperatriz– FACIMP/WYDEN no Curso de Farmácia, como requisito obrigatório para a obtenção do Título em Bacharel em Farmácia. 2 Acadêmica do Curso de Farmácia da Faculdade de Imperatriz- FACIMP/WYDEN. 3 Orientador. Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Bacharel em Química Industrial pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Contato para consultoria de pesquisa: jpajr2002@yanhoo.com.br 2 1 INTRODUÇÃO A saúde, a educação, o trabalho, o transporte, o ambiente e, ainda, o saneamento básico são fatores que influenciam diretamente na qualidade de vida dos cidadãos. O fornecimento de água de boa qualidade e em quantidade apropriada à população é fundamental para a rede e distribuição básica de abastecimento de água para as cidades, uma vez que promove a vitalidade e o bem-estar de toda a sociedade, possibilitando dessa maneira o crescimento das suas capacidades produtivas de forma sustentável (VIEITES, 2011). A água é primordial para a vida terrestre, principalmente para o desenvolvimento ecológico e o equilíbrio do ecossistema, bem como para a essencialidade humana e seu progresso econômico. Esta é uma substância de suma importância para a manutenção da existência vital do ser humano, pois tem influência direta sobre a saúde e outras condições desta (AZEVEDO NETTO et al., 1987). O intuito principal para a exigência de qualidade da água consiste na proteção e preservação da saúde pública. Os parâmetros empregados para garantir essa qualidade têm como propósito proporcionar um suporte para o desenvolvimento de atividades que, se devidamente executadas junto à população, garantirão a segurança do abastecimento de água por meio da eliminação ou diminuição à concentração mínima de constituintes na água considerados perigosos à saúde (SOTO et al., 2007). O saneamento básico e a rede e distribuição de água são elaborados com a finalidade de assegurar a saúde, a segurança e a comodidade da população, evitando a presença e ações nocivas de microrganismos contaminantes, detritos ou resíduos tóxicos em geral. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), de 2008, quase todos os municípios existentes no Brasil possuíam um serviço de fornecimento de água em pelo menos um distrito (99,4%), somente de 33 não disponibilizava de rede de água potável, dos quais 21 municípios estão localizados na Região Nordeste do país (GUERRA, 2011). Contudo, a existência de sistemas de rede de água não garante a distribuição de água de qualidade para a população. As condições dos tratamentos realizados nos reservatórios, a melhoria e manutenção, a periodicidade dos serviços podem apontar o nível de qualidade do abastecimento de água ofertada as municípios. Em vista disso, a presente análise acadêmica tenciona promover, refletir, estabelecer e conduzir, satisfatoriamente, uma discussão e abordagem sócio científica acerca da importância de água de qualidade no bem- estar dos cidadãos, sobretudo do município de São Miguel do Tocantins, no estado do Tocantins, objetivando contribuir, estrategicamente, para a melhoria da qualidade da água 3 para o abastecimento público. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Importância da Água Não há como medir a importância da água na Terra, pois esta é um recurso essencial para a vida. Para ter uma noção do quanto o homem necessita da água, basta se ter em mente que o corpo do ser humano é constituído de 75% de água, o que a torna indispensável não somente para a manutenção vital dos órgãos humanos, mas também para outros seres vivos. A água também é fundamental para a produção de energia, os transportes, a recreação, a saúde e o emprego da população. Para que o sistema de distribuição de água funcione, é necessário que existam pessoas que desenvolvam e que façam a manutenção contínua desse sistema (bombeiros hidráulicos, donos e/ou motoristas de carros-pipas, profissionais capacitados para fazer o tratamento da água etc.) Há, erroneamente, uma ideia de que os recursos hídricos são infinitos. De fato há uma quantidade considerável de água no planeta, no entanto menos de 3% dessa capacidade é formado por água doce, do qual mais de 99% fica congelado nas regiões polares, o que dificulta a sua utilização pelo homem. De acordo com Longen (2007, p. 29) “O problema atual do planeta não é a falta de água, visto que ela recobre 71% da superfície terrestre, mas, sim, a falta de água potável, necessidade fundamental à existência do ser humano”. A falta de água potável ou doce já é um problema alarmante em todos os continentes. Outro item que pode ser mencionado é que a população mundial triplicou nos últimos anos, ou seja, houve uma redução considerável da oferta de água. Para melhor ilustrar a real situação do planeta em relação à água, o Departamentode Informação Pública da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou dados alarmantes acerca da escassez de água potável (DPI/2293B apud ORSATO [200?]): - 1 bilhão e 100 milhões de pessoas não têm acesso à água potável, o que corresponde a um sexto da população mundial. - 2 bilhões e 400 milhões de pessoas não têm acesso a serviços de saneamento básico adequado (40% dos habitantes da Terra). - Cerca de 6 mil crianças morrem diariamente devido a doenças provocadas pela água insalubre ou relacionadas ao saneamento básico e higiene deficiente. 4 - A água insalubre e o saneamento básico deficiente causam 80% das doenças no mundo em desenvolvimento. Mais de 250 milhões de pessoas sofrem dessas doenças anualmente. - Nos países em desenvolvimento, 90% das descargas de águas residuais não são precedidas do tratamento dessas águas. - Em muitas regiões, a utilização excessiva de águas subterrâneas para beber e para efeitos de irrigação provocou a queda, em dezenas de metros, do nível dessas águas, o que obriga as pessoas a consumirem água de baixa qualidade. A quantidade de pessoas que passam necessidades pela a falta da água é absurda, e ao mesmo tempo crianças morrem por falta dela ou por consumi-la de maneira insalubre. Diversos são os patógenos que se acumulam a cada dia nos recursos hídricos, ocasionados pelas as descargas de lixos sem uma fiscalização adequada. Outro fator que contribui para que o consumo da água tende a ser limitado é o crescimento descontrolado da população. Lucci, Branco e Mendonça (2005) ressaltam que desde no início do século XXI, um problema da seca em grande escala em algumas regiões da Terra tornou-se tão grave que vários países passaram a reavaliar o valor da água e sua importância estratégica para o desenvolvimento socioeconômico. Com todos esses acontecimentos e com a intervenção feita de forma errada pelo ser humano, a água potável será o recurso natural mais disputado do planeta nos próximos anos. Na opinião de Filizola (2005, p. 109) “O uso excessivo e a degradação dos estoques, portanto, são os principais responsáveis pela escassez que se avizinha”. Com o propósito de mostrar de forma clara a questão analisada, observe a tabela a seguir: Quadro 01: Água: gastos com produção. Para fabricar São necessários 1 kg de aço 150 ℓ de água 1 kg de alumínio 1 300 ℓ de água 1 kg de papel 500 ℓ de água 1 kg de nylon 1 300 ℓ de água Para produzir São necessários 1 kg de pêssegos 700 ℓ de água 1 kg de trigo 900 ℓ de água 1 kg de tomates 1 100 ℓ de água 1 kg de arroz 6 000 ℓ de água Para manter São necessários 1 vaca durante 1 ano 18 250 ℓ de água Fonte: Adaptado de Géographie – Une terre dês hommes apud Filizola (2005, p. 109). Dados como esses evidenciam a necessidade de economia e de um melhor aproveitamento, manuseio e tratamento da água. A iniciativa deve partir dentro dos próprios lares, fechando torneiras, diminuindo banhos demorados, entre diversos outros desperdícios que ocorrem diariamente. 5 2.2 Tratamento da Água O tratamento de água serve exatamente para combater e retirar todas as impurezas e contaminantes encontrados, principalmente quando o mesmo será destinado ao consumo. O tratamento é essencial e indispensável devido à fragilidade com que a água sempre recebe resíduos das substâncias que se são encontradas no meio ambiente, assim como micro- organismos e sais minerais. É importante ressaltar a busca do tratamento da água, pois o homem tende a ser o principal acometido por doenças decorrentes das impurezas dessa substância. As políticas governamentais dos últimos anos têm acrescentado uma maior cobertura dos serviços de água potável, mas o impacto dessas medidas continua limitado enquanto o sistema de tratamento de água não for escolhido, como também, não existir o interesse de sua construção para uma melhora de vida de toda a população. É claro que a qualidade da água é a preocupação da grande maior parte, no entanto, aproximadamente 12 milhões de brasileiros estão sem serviço de abastecimento de água (IBGE, 2008). Logo, para promover o abastecimento de água, faz-se necessária a potabilização das águas naturais. Este processo consiste na adequação da água bruta aos padrões de potabilidade vigentes estabelecidos pela Portaria nº 518 de 25 de Março de 2004. De modo geral, o tratar da água ocorre pela eliminação de partículas suspensas e coloidais, matéria orgânica, micro-organismos e outras substâncias possivelmente deletérias à saúde humana presentes nas águas (BOTERO et al., 2009). No entanto, o tratamento da água sempre é escolhido conforme sua necessidade, ou seja, de acordo com a sua captação é que é procedido o seu tratamento. Dessa forma, se for em águas subterrâneas de poços profundos, por exemplo, o tratamento dificilmente será realizado, pois o solo se encarregada, não de limpar, mas de proteger da mesma se misturar ou receber outras substâncias. Por outro lado, no caso das águas captadas na superfície é necessário um tratamento especial que baseia-se em 8 fases: O primeiro passo é a oxidação, ocorre quando os metais presentes na água, em destaque o ferro e manganês, são oxidados por meio da administração de substâncias como o cloro, tornando-os insolúveis. O que permite sua remoção nas próximas etapas. Na segunda fase, a coagulação, é realizada a remoção das partículas de sujeira mediante a uma mistura rápida de sulfato de alumínio ou cloreto férrico que irão juntar os resíduos formando flocos. Podendo também, adicionar cal para a melhoria do processo e manter o pH da água constante. Em seguida, na etapa de floculação, a água é agitada para que os flocos se misturem ganhando peso e consistência. Com isso, na etapa de 6 decantação, os flocos formados irão se separar da água, ficando armazenados no fundo dos tanques. Então, a água passa por um processo de filtração para a retirada das impurezas restantes. Geralmente usam-se filtros constituídos por camadas de areia, antracito e cascalho que podem segurar as partículas restantes. Daí em diante vem o processo de desinfecção, quando a água já limpa recebe o cloro para eliminar germes que podem estar presentes e garantir que há uma continuidade assim nas redes de distribuição e nos reservatórios. Em seguida, é necessária a correção do pH da água para evitar a corrosão da canalização das casas ou a incrustação. Na última etapa, tem-se a fluoretação, a água recebe um composto de flúor chamado ácido fluossilícico que reduz a incidência de cárie dentária na população (FARIA, 2016). 2.3 Indicadores da Qualidade da Água O Índice de Qualidade das Águas (IQA) foi criado em 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation. No ano de 1975 começou a ser utilizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), com o passar dos anos, outros Estados brasileiros também passaram a adotar o IQA, segundo a Agência Nacional das Águas (2016). O IQA foi criado e desenvolvido com o objetivo principal de avaliar a qualidade da água bruta, para que posteriormente essa fosse repassa da para o abastecimento público, que após tratamento necessário. Os parâmetros utilizados no cálculo do IQA são exatamente para avaliar e constatar o grau de contaminação causada pelo lançamento de esgotos domésticos, principalmente. Todavia, A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta limitações, já que este índice não analisa vários parâmetros importantes para o abastecimento público, tais como substâncias tóxicas (ex: metais pesados, pesticidas, compostos orgânicos), protozoários patogênicos e substâncias que interferem nas propriedadesorganolépticas da água (AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS, 2016). O IQA é composto por nove parâmetros, acompanhados de seus respectivos pesos (w). Conforme indica a tabela: Quadro 02: Parâmetros de Qualidade da Água do IQA e respectivo peso. PARÂMETRO DE QUALIDADE DA ÁGUA PESO (w) Oxigênio dissolvido 0,17 Coliformes termotolerantes 0,15 Potencial hidrogeniônico - pH 0,12 Demanda Bioquímica de 0,10 Oxigênio - DBO5,20 Temperatura da água 0,10 Nitrogênio total 0,10 Fósforo total 0,10 Turbidez 0,08 Resíduo total 0,08 No ambiente é quase impossível encontrar uma água que seja totalmente pura, principalmente porque a água tem uma facilidade muito grande de se misturar com outras substâncias. Mesmo a água da chuva, por exemplo, quando ela cai, traz impurezas do ar nela dissolvidas. Se for constatada na água, cor, cheiro ou sabor, isso se deve a substâncias (líquidos, sólidos ou gases) que estão nela presentes, de forma dissolvidas ou não. 2.4 Abastecimento Um sistema normal de Abastecimento de Água inicia todo seu processo pela captação da água bruta extraída do meio ambiente, logo em seguida há um tratamento adequado que torna aquela água pronta para consumo e, para finalizar, há a distribuição desse produto para toda a população, devendo ser feita de forma equilibrada para suprir suas necessidades de consumo. Não importante a quantidade de pessoas numa localidade, o sistema normal de abastecimento de água pode atender todas as populações ou metrópoles. O Sistema de Abastecimento de Água, segundo Agência reguladora de águas, energia e saneamento básico representa o "conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos" (ADASA, 2014). Esse sistema é composto por várias etapas até que a água chegue às torneiras dos consumidores: 1) Captação: a água bruta é captada em mananciais superficiais (barragens, lagos, etc) ou subterrâneos (poços); 2) Adução: a água captada nos mananciais é bombeada até as ETAs (Estações de Tratamento de Água) para que possa ter tratamento adequado; 3) Tratamento: através de uma série de processos químicos e físicos, a água bruta é tornada potável para que possa ser distribuída à população; 4) Reservação: depois de tratada, a água é bombeada até reservatórios para que fique à disposição da rede distribuidora; 5) Distribuição: a parte final do sistema, onde a água é efetivamente entregue ao consumidor, pronta para ser consumida (ADASA, 2014). 3 REFERENCIAL METODOLOGICO 3.1 Tipo de pesquisa O presente estudo trata-se de uma pesquisa de natureza básica, conforme descreve Silveira e Córdova (2009), uma vez que esta pesquisa visa atender uma necessidade intelectual, sem produzir obrigatoriamente resultados de aplicação prática. 8 Com objetivo descritivo, como caracteriza Prodanov e Freitas (2013, p. 127) visto que “expõe as características de uma determinada população ou fenômeno, demandando técnicas padronizadas de coletas de dados”, este estudo buscou analisar a qualidade da água ofertada pelo o abastecimento público do município de São Miguel do Tocantins aos seus moradores, através de fontes de pesquisas bibliográfica de abordagem quantitativa das análises laboratoriais, sob a perspectiva de uma abordagem quantitativa, com o propósito de garantir a precisão dos resultados, evitando as distorções de análise e interpretação (GRESSLER, 2004). 3.2 Universo, amostra e critério de inclusão O universo da pesquisa partiu da análise de amostra de água da rede de abastecimento público do município de São Miguel do Tocantins- TO. Kauark caracteriza o universo da pesquisa (2010) como local em que será aplicado ou estudado pelo o pesquisador e que ocorrerá o trabalho de intervenção, com identificação e características. A coleta das amostras de água foi realizada em dias alternados no mês de julho de 2018. Cada amostra correspondente a bairro diferentes, sendo eles Bela Vista, Alto Bonito, Grota do Meio e Vila Barreto, totalizando o estudo em 4 bairros do município. 3.3 Instrumentos Os instrumentos utilizados para a coleta de dados do presente estudo foram erlenmeyer, solução indicadora de verde de bromocresol/vermelho de metila, solução de ácido sulfúrico (H2SO4), hidróxido de sódio (NaOH), fenolftaleína, solução indicadora de cromato de potássio (K2CrO4), solução padrão de nitrato de prata (AgNO3), pHmetro, aparelho espectrofotômetro a 580nm, pipeta, proveta, reagente Tiofer e cubeta , bem como amostras de águas de 4 bairros diferente do município de São Miguel do Tocantins – TO. Foi aplicado mecanismos de análise laboratoriais baseados no método Mohr e método SPANDS. 3.4 Estratégias de análise de dados A interpretação dos resultados foi realizada a partir de análises interpretativas de pesquisas e estudos que apresentam a mesma temática estudada, usando como recurso sites como Scielo e Google Acadêmico. Foram usados como métodos estatísticos recursos do Excel para elaboração dos quadros com os resultados. 9 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente realizou a caracterização do universo e amostra da pesquisa de estudo por meio de análise descritiva. Verificou-se a associação entre os aspectos variáveis da qualidade da água com a política de saneamento básico do município de São Miguel do Tocantins – TO através das análises laboratoriais físico-química das amostras coletas. Desta forma, com base na metodologia proposta pelo o trabalho foram adquiridos os seguintes resultados. 4.1 Determinação da Alcalinidade Para determinar a alcalinidade das amostras de água coletas, utilizou-se 50 ml das amostras de cada bairros em Erlenmeyer diferenciados e enumerados. Em seguida, adicionou- se 3 gotas da solução indicadora de verde de bromocresol/vermelho de metila; titular com a Solução de Ácido Sulfúrico 0,02 N até a mudança da cor azul-esverdeada para róseo ou salmão. Assim, chegou ao seguinte resultado para cada bairro: Quadro 03: Alcalinidade das amostras de água por bairros Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 13 * mg/L⁻¹de CaCO₃ Alto Bonito 10 * mg/L⁻¹de CaCO₃ Grota do Meio 11 * mg/L⁻¹de CaCO₃ Vila Barreto 13 * mg/L⁻¹de CaCO₃ Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). O parâmetro alcalinidade o valor obtido foi 100 mg/L⁻¹de CaCO₃, no entanto esse parâmetro não é avaliado nesta portaria vigente, mas sendo importante para avaliar o tratamento da água que é realizado no centro de abastecimento. Segundo a Fundação Nacional de Saúde (2014) a água de abastecimento raramente apresentará valores de alcalinidade que irá exceder 400-500 mg/L⁻¹de CaCO₃, e em concentrações moderadas não possui nenhum significado sanitário, já em valores elevados confere sabor desagradável a mesma. A alcalinidade não constitui um dos compostos pertencentes ao padrão de potabilidade, ficando este efeito limitado ao valor do pH, também não é caracterizado como padrão de classificação para as águas naturais, no entanto a importância desse parâmetro está 10 relacionada ao controle de determinados processos utilizados nas estações de tratamento de águas para abastecimento (SILVA NETO, 2013). 4.2 Determinação de Cloreto Para a determinação da quantidade de cloreto presente nas amostras foi utilizada parâmetros baseados no método Mohr, que se consiste na utilização de soluções de hidróxido de sódio 1 N e ácido sulfúrico 1 N, para o ajuste de pH, solução indicadora decromato de potássio (K2CrO4) e solução padrão de nitrato de prata (AgNO3) 0,0141N, em que as moléculas reagem com os íons cloreto (Cl-), onde após a titulação com AgNO3, os valores foram substituídos na equação: mg/ Cl = (A-B) x N x 35.450 onde: A = ml do titulante gasto na amostra; B = ml do titulante gasto no teste branco; C = Normalidade do titulante. Chegando, assim, nos seguintes resultados: Quadro 04: Cloreto presentes nas amostras de água por bairros Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 2 250 mg/L⁻¹de CL‾ Alto Bonito 2 250 mg/L⁻¹de CL‾ Grota do Meio 1 250 mg/L⁻¹de CL‾ Vila Barreto 2 250 mg/L⁻¹de CL‾ Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). Os valores obtidos nas análises para o íon cloreto em todas as amostras foram praticamente o mesmo valor, estando de acordo com valor máximo estabelecido. 4.3 Determinação do pH (Potencial hidrogêniônico) Na determinação do pH das amostras coletas utilizou-se do pHmetro, devidamente calibrado, através de leitura direta. O processo de mensuração do pH ocorreu por meio da marcação cubeta (5ml) e adição de 1 gota do reagente pH, fechando e agitando o recipiente. Após 10 minutos foi introduzido o eletrodo para obtenção o valor do pH da 11 amostra. Assim, obtendo os seguintes resultados: Quadro 05: pH das amostras de água por bairros Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 7,47 6-9,5 Unidade de pH Alto Bonito 7,77 6-9,5 Unidade de pH Grota do Meio 7,47 6-9,5 Unidade de pH Vila Barreto 7,83 6-9,5 Unidade de pH Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). O resultado apresentado para análise do pH, evidenciou amostras que estavam de acordo com o máximo permitido. As alterações que envolvem o pH, podem estar relacionados tanto a origem natural por dissolução de rochas, fotossíntese ou antropogênica, por despejos domésticos e industriais. As águas de abastecimento, com baixos valores de pH podem contribuir para a corrosividade e agressividade, enquanto valores elevados aumentam a possibilidade de incrustações (SPERLING, 2005). 4.4 Determinação de Dureza Total (CaCO3 mg L-1) Para estabelecer a dureza das amostras de água no processo de análise laboratorial utilizou-se de cubeta grande (10 ml) e parte da amostra coleta. Onde adicionou-se 4 gotas do reagente 1 e agitou-se e em seguida adicionou-se 1 medida do regente 2 e agitou-se novamente, e posteriormente, usou também o regente 3 seguidos de movimentos circulares a cada gota adicionada, até chegar ao tom azulado na amostra. Chegando ao resultado através do cálculo: mg L-¹ de Cl⁻ (Cloreto) = (n° gotas) x 10 Observação: Cada gota corresponde a 10 mg L-¹ de Cl- . Quadro 06: Determinação de Dureza Total das amostras de água por bairro Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 9 500 mg/L⁻¹de CaCO₃ Alto Bonito 10 500 mg/L⁻¹de CaCO₃ Grota do Meio 10 500 mg/L⁻¹de CaCO₃ 12 Vila Barreto 9 500 mg/L⁻¹de CaCO₃ Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). Os valores obtidos para dureza total todos estavam dentro do padrão da potabilidade no qual o valor máximo estabelecido, sendo 500 mg/L⁻¹de CaCO₃. 4.5 Determinação da Amônia (mg L⁻¹ N-NH₃) Para determinar a quantidade de amônia presente nas amostras de água coleta utilizou-se de uma cubeta (5ml) com adição de 3 gotas do regeante 1, seguida da agitação da amostra, posteriormente, adicionou-se 3 gotas do reagente 2, onde novamente agitou-se a solução, e em seguida, adicionou-se 3 gota do reagente 3, e ocorrendo a reação da substância dentro de 10 minutos. Após o procedimento realizou-se a leitura da análise através da cartela de cor. RESULTADO: Mg L-1 N-NH3 = Resultado lido na cartela Observação: Expressou o resultado em NH3, multiplicando o valor lido por 1,214. Desta forma, compilou-se os seguinte resultados: Quadro 07: Quantidade de amônia presente nas amostras de água por bairro Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 0,10 1,5 mg/L⁻¹de NH₃ Alto Bonito 0,10 1,5 mg/L⁻¹de NH₃ Grota do Meio 0,10 1,5 mg/L⁻¹de NH₃ Vila Barreto 0,10 1,5 mg/L⁻¹de NH₃ Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). A análise para amônia apresentou resultados parecidos em todas as amostras analisadas, que ficam entre 0,10 e 0,25, estando dentro do valor máximo estabelecido, que é de 1,5 mg/L⁻¹de NH₃. Segundo Sperling (2005) a presença da amônia (NH3) é indicadora de poluição recente. 4.6 Determinação da Cor (mg/L⁻¹de Pt/Co) A determinação da cor das amostras de água foi realizada através e uma proveta de vidro, onde realizou-se a comparação de cor por meio de cartela de cores que indica o resulta análise obtida. 13 Quadro 08: Cor das amostras de água por bairro Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 3 15 mg/L⁻¹de Pt/Co Alto Bonito 3 15 mg/L⁻¹de Pt/Co Grota do Meio 3 15 mg/L⁻¹de Pt/Co Vila Barreto 3 15 mg/L⁻¹de Pt/Co Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). Para a análise do parâmetro cor, o resultado obtido para todas as análises foi o mesmo, sendo de 3 mg/L⁻¹de Pt/Co, estando dentro do padrão estabelecido no qual o valor máximo é de 15 mg/L⁻¹de Pt/Co. 4.7 Determinação do Cloro Livre (mg L⁻¹ Cl₂) A determinação do cloro livre se deu através de uma cubeta pequena e a adição de 10 gotas do reagente 1 seguida de uma agitação. Logo depois gotejou-se dentro da amostra gotas do reagente 2, agitando até a dissolução completa da soluto. Os resultados foram obtidos por meio da leitura imediata da cartela. RESULTADO: Mg L-1 Cl2 = Resultado lido na cartela Quadro 09: Determinação do cloro livre nas amostras de água por bairro Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 0,10 2,0 mg/L⁻¹de Cl₂ Alto Bonito 0,10 2,0 mg/L⁻¹de Cl₂ Grota do Meio 0,10 2,0 mg/L⁻¹de Cl₂ Vila Barreto 0,10 2,0 mg/L⁻¹de Cl₂ Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). A avaliação para o parâmetro cloro livre mostrou-se satisfatória, pois todos os valores estavam dentro dos valores máximos estabelecidos pela portaria vigente da potabilidade que é de 2,0 mg/L⁻¹de Cl₂. A adição do cloro a água tem a finalidade bactericida, ou seja, com o objetivo de eliminar bactérias e outros microrganismos patogênicos que podem estar presentes na água (SABESP, 2010). 14 4.8 Determinação de Ferro (mg L⁻¹ Fe) Para a determinação da quantidade de ferro nas amostras de água utilizou-se de uma cubeta (5ml) e acrescimento de 2 gotas do reagente Tiofer. Após 10 minutos de descanso da solução realizou-se a leitura da análise através da comparação de cor. RESULTADO: Mg L-1 Fe = Resultado lido na cartela Quadro 10: Quantidade de ferro presente nas amostra de água por bairro Bairro Valor obtido Limites estabelecidos Unidade Bela Vista 0,29 0,3 mg/L⁻¹de Fe Alto Bonito 0,25 0,3 mg/L⁻¹de Fe Grota do Meio 0,25 0,3 mg/L⁻¹de Fe Vila Barreto 0,25 0,3 mg/L⁻¹de Fe Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). Para as análises do ferro o valor encontrado foi praticamente o mesmo em todas as amostras de 0,25 mg/L⁻¹de Fe, apenas na Avenida Vila Nova, do bairro Bela Vista foi encontrado 0,29, portando as mesmas estão dentro do valor máximo estabelecido que é de 0,3 mg/L⁻¹de Fe, segundoa portaria da potabilidade (BRASIL, 2011). Desta forma, observou-se que todos os bairros que foram feitas as pesquisas estão dentro dos parâmetros apresentados, assim como dentro dos padrões estabelecidos pela portaria de nº 2.914/ 2011 do Ministério da Saúde. 4.9 Análise para Coliformes Totais e Termotolerantes Quadro 11: Análise para coliforme totais por amostra de água por bairro Bairro Coliforme Totais (NMP/ 100 ml) Bela Vista <2 Alto Bonito <2 Grota do Meio <2 Vila Barreto <2 Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). 15 As amostras de água coletas em todos os bairros apresentaram níveis coliformes totais em baixas quantidades, sendo assim dentro do aceitável para a qualificação de água potável. Quadro 12: Análise para coliforme termotolerantes por amostra de água por bairro Bairro Coliforme Termotolerantes (NMP/ 100 ml) Bela Vista <2 Alto Bonito <2 Grota do Meio <2 Vila Barreto <2 Fonte: Dados próprios obtidos a partir de pesquisas realizadas em campo (2018). Os resultados das amostras de água coletadas nas torneiras dos quatro bairros da cidade de São Miguel do Tocantins, foram negativos para coliformes totais e termotolerantes, conforme exige a portaria de numero 2.914, de 12 de dezembro de 2011. 5 CONCLUSÃO Sendo o recurso natural de extrema importante, a água é essencial para a existência e manutenção da vida. A água que abastece as redes públicas podem ser um transportador de doenças e agravos à saúde dos seres vivos, por isso, é necessário um tratamento eficiente e contínuas avaliações dos seus parâmetros de qualidade. O serviço de abastecimento de água por rede geral de distribuição consiste na captação (retirada de água bruta da natureza), tratamento (adequação de sua qualidade), transporte e provimento desse recurso à população. Em relação à potabilidade, a água fornecida por redes de distribuição se mostra, de maneira geral, apropriada para o consumo humano. Entre os serviços de saneamento básico, a distribuição de água por rede geral é fundamental para o bem-estar e qualidade de vida de toda a população, como evidenciado no município de São Miguel do Tocantins – TO. Todavia vale ressaltar que a água é um recurso natural que não possui um ciclo de renovação, o que a torna indispensável para que a vida se propague no planeta Terra. Projetos como os sobre educação ambiental torna-se necessário para a defesa aos mananciais e o aperfeiçoamento ou a melhora da qualidade da água. 16 REFERÊNCIAS AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS. Indicadores de qualidade - índice de qualidade das águas. Disponível em: http://pnqa.ana.gov.br/IndicadoresQA/IndiceQA.aspx. Acesso em: junho de 2016. AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS, ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO. Abastecimento de água – conceito. Disponível em: http://www.adasa.df.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=838%3Aabast ecimento-de-agua&catid=74&Itemid=316. Acesso em: 10/06/2016. AZEVEDO NETTO, José. M. 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