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Universidade de Brasília Instituto de Ciência Política GABARITO COMENTADO DA LISTA DE EXERCÍCIOS (Unidade I) Monitoria de Introdução a Ciência Política: 2/2013 E-mail: monitoriaicpunb@gmail.com SELL Questão 01) a) GABARITO: INCORRETO. A crise que foi cenário para a ascensão de Margaret Thatcher na Inglaterra corresponde à crise do Estado de bem-estar social (p. 75). Fundando um governo de orientação neoliberal, Thatcher tomou duras medidas que propiciassem o aumento do crescimento econômico e diminuíssem a presença do Estado em assuntos sociais. b) GABARITO: INCORRETO. As semelhanças entre os regimes nazista e soviético correspondem ao fato de que as ideologias possuem pontos de contato e podem compartilhar traços em comum, chegando até a identificar-se. Nota-se que as diferenças entre a extrema- esquerda e a extrema-direita desaparecem quando se percebe seu fundamento comum: o fundamentalismo e o uso da violência (p. 54). c) GABARITO: CORRETO. Ver p. 58. d) GABARITO: INCORRETO. A socialdemocracia não trai a ideologia de esquerda, da qual se origina, no sentido em que resguarda os valores de igualdade e de transição para uma sociedade livre da luta de classes e da dominação baseada nesta luta (p. 74). O abandono do ideal de construção de uma nova sociedade se deve justamente ao sucesso do projeto político da socialdemocracia, e não em uma perversão de seus valores. Além disso, a socialdemocracia não representa um golpe de classe. e) GABARITO: INCORRETO. A Revolução Francesa possuía caráter liberal, defendendo ideais de liberdade, sendo essencialmente uma revolução burguesa (p.58). O valor da igualdade defendido na Revolução dizia respeito ao desejo de voz da burguesia na sociedade que ainda apresentava estratificação quase feudal. O item também apresenta um óbvio anacronismo na tentativa de se adequar um episódio histórico a uma ideologia surgida um século depois. Questão 02) a) GABARITO: INCORRETO. Sell explica que existem muitos diferentes significados para ideologia, escolhendo ele tratar de ideologia sob duas diferentes visões. Enquanto Karl Marx de fato caracteriza ideologia como um conjunto de falsas representações, Norberto Bobbio na verdade caracteriza ideologia como um projeto político, em um sentido positivo (p. 52). b) GABARITO: INCORRETO. O princípio em comum do liberalismo político e do liberalismo econômico é a noção de que o Estado deve ser mínimo, e deve existir apenas para garantir direitos fundamentais e anteriores ao próprio Estado (p. 57-58). É no liberalismo econômico de Adam Smith que existe a noção de correlação entre a busca de bens individuais e o surgimento de bens públicos, no que é conhecido como o princípio do egoísmo (p. 59). c) GABARITO: INCORRETO. Para Sell, “a existência do Estado soviético sempre provocou enormes polêmicas, tanto no campo da discussão política quanto no debate acadêmico. Para certos autores, por exemplo, o socialismo soviético era a própria negação das ideias de Marx, pois contrariava o reino de liberdade e igualdade proposto por aquele autor. Mas, para os governantes, a União Soviética era apenas a concretização da ditadura do proletariado apregoada por Marx, e encontrava-se na fase (de transição) do socialismo...” (p. 69). d) GABARITO: INCORRETO. A socialdemocracia enfrentou uma crise na década de 1970 e viu o neoliberalismo se tornar uma opção no decorrer das décadas de 1980 e 1990, mas não foi erradicada. A ideologia reformista precisou se adaptar à sociedade contemporânea da globalização e da informatização, voltando a ter vitórias significativas em meados da década de 1990 (p. 75-76). e) GABARITO: CORRETO. Ver p. 77. Questão 03) a) GABARITO: CORRETO. Ver p. 60. b) GABARITO: CORRETO. Ver p. 75. c) GABARITO: INCORRETO. O modelo soviético foi sim controverso, mas possuiu importância no socialismo como forma de os trabalhadores se organizarem e lutarem pelos seus direitos. O socialismo também ajudou a consolidar o valor da igualdade (p. 70). Além disso, a União Soviética durou praticamente oitenta anos, iniciando-se com a Revolução Russa em 1917 e terminando apenas em 1990. d) GABARITO: CORRETO. Ver p. 77. e) GABARITO: CORRETO. Ver p. 78. NASCIMENTO Questão 04) I. GABARITO: O trecho se refere à Escola Moderna (p. 36). II. GABARITO: O trecho se refere ao primordialismo (p. 38-39). III. GABARITO: O trecho se refere ao primordialismo (comunidades étnicas) (p.40). IV. GABARITO: O trecho se refere ao nacionalismo cívico (p. 42). a) ESCOLA MODERNA – PRIMORDIALISMO – PRIMORDIALISMO – ESCOLA MODERNA b) ESCOLA MODERNA – PRIMORDIALISMO – NACIONALISMO ÉTNICO – NACIONALISMO CÍVICO c) ESCOLA MODERNA – NACIONALISMO ÉTNICO – NACIONALISMO ÉTNICO – NACIONALISMO CÍVICO d) ESCOLA MODERNA – PRIMORDIALISMO – PRIMORDIALISMO – NACIONALISMO CÍVICO e) ESCOLA MODERNA – PRIMORDIALISMO – NACIONALISMO ÉTNICO – ESCOLA MODERNA. Questão 05) a) GABARITO: INCORRETO. Na prática, é difícil encontrar exemplos puros de nacionalismo cívico e nacionalismo étnico. Os dois se aproximam muito de modelos ideais e vê-los como uma dicotomia seria reducionista. Além disso, movimentos como o pan-germanismo e o pan- eslavismo baseiam-se em determinações étnicas, e não em uma combinação de tipos de nacionalismo (p. 44-45). b) GABARITO: CORRETO. Ver p. 36. c) GABARITO: INCORRETO. A transvalorização de valores é um contraponto à visão negativa do nacionalismo étnico de Greenfeld, que possui viés eurocêntrico (p. 44). O nacionalismo, mesmo de caráter étnico, não é necessariamente xenófobo, e pode consistir em um projeto político de um país em processo de independência (p. 33). d) GABARITO: INCORRETO. Não haveria problema em trabalhar Estado e nação como conceitos sinônimos se cada Estado de fato correspondesse a uma nação, e historicamente não são poucos os casos que comprovam que isso não é verdade (p. 35). Estados-nações homogêneos como a Alemanha, o Japão ou a Islândia são raros, e somente nestes casos de hegemonia é que se pode considerar patriotismo e nacionalismo como indistinguíveis. e) GABARITO: INCORRETO. O nacionalismo instrumentalista é bastante criticado por preterir uma noção de ‘imaginação’ por uma de ‘fabricação’. O nacionalismo é sim uma abstração construída, e evoca nos cidadãos um pertencimento a uma entidade eterna (p. 37), mas essa relação não possui caráter essencialmente negativo. Também é possível sim existir compatibilidade entre nacionalismo e democracia, como é o caso do nacionalismo cívico (p. 42). Questão 06) I. GABARITO: INCORRETO. Diante das teorias racistas europeias, alguns poucos intelectuais brasileiros desenvolveram uma resposta à suposta inferioridade racial do país, transformando a miscigenação em fator positivo e motivo de orgulho nacional (p. 44). A isso chama-se transvalorização de valores, e não existe nenhuma relação desta com a Semana de Arte de 22. II. GABARITO: INCORRETO. A ideia de uma identidade nacional e uma cidadania completamente despidas de componentes étnicos e baseada exclusivamente em lealdades aos princípios cívicos e democráticos é irreal. Além disso, a oposição entre nacionalismo cívico e étnico é reducionista, sendo difícil encontrar modelos puros na realidade (p. 44-45). III. GABARITO: INCORRETO. O caso brasileiro indica que uma identidade nacional enraizada na elaboração de elementos autóctones não é necessariamente retrógrada, antimoderna ou xenófoba. Por isso identifica-se um viés eurocêntrico no pensamento de Liah Greenfeld (p. 44). Além disso, pode-seobservar um choque entre o modelo de formação das nações europeias e os processos de nation-building em outras partes do mundo, como nos países coloniais (p. 36, p. 38 e p. 33). Além disso, os intelectuais brasileiros que condenavam o viés eurocêntrico das teorias racistas eram nacionalistas. IV. GABARITO: INCORRETO. Para o primordialismo, nações são unidades naturais da história da humanidade – sentimentos primordiais de pertencimento a uma etnia, identidades básicas que formam comunidades pré-nacionais (p. 38). Já para os modernistas/construtivistas o surgimento do nacionalismo pode ser remetido às ideias e aos processos socioeconômicos e políticos desencadeados pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial (p. 36). A vertente que vê o nacionalismo como um projeto de manipulação é o nacionalismo instrumentalista (p. 36), uma vertente da escola moderna. A alternativa correta é: a) Apenas o item IV está incorreto. b) Os itens I, II e IV estão incorretos. c) Apenas o item I está correto. d) Todos os itens estão incorretos. e) Apenas os itens II, III e IV estão incorretos. CARVALHO Questão 07) a) INCORRETA. De fato, o autor afirma que a democracia não corre riscos, o que seria um fator positivo. (“Não há indícios de que a descrença dos cidadãos tenha gerado saudosismo em relação ao governo militar (...). Nem há indícios de perigo imediato para o sistema democrático.” – P. 8). Contudo, o Plebiscito de 1993 não é um exemplo de ameaça a democracia, por duas razões: primeiro, porque seu objetivo era escolher o sistema (parlamentarismo ou presidencialismo) e a forma de governo (monarquia ou república), não o regime político (democracia ou autocracia). Em segundo lugar, só o fato de haver um plebiscito – em que o povo decide – já é um exemplo de práticas democráticas. b) INCORRETA. Realmente, havia essa crença de que a democracia traria a solução para todos os problemas brasileiros. Porém, foi o direito à manifestação do pensamento que se expandiu mais fortemente e não a segurança pública, qualidade de educação e emprego (direitos que não ganharam tanto impulso quanto outros). “A manifestação do pensamento é livre, a ação política e sindical é livre. De participação também. O direito do voto nunca foi tão difundido. Mas as coisas não caminharam tão bem em outras áreas. Pelo contrário. Já 15 anos passados desde o fim da ditadura, problemas centrais da nossa sociedade como a violência urbana, o desemprego, o analfabetismo, a má qualidade de educação, a oferta inadequada dos serviços de saúde e saneamento, e as grandes desigualdades sociais e econômicas ou continuaram sem solução, ou se agravam, ou, quando melhoram, é em ritmo muito lento”. (P. 7-8) c) INCORRETA. Carvalho afirma que é possível ter um direito sem o outro; a ordem referida (civis, políticos e sociais) é apenas um exemplo da sequência lógica ocorrida na Inglaterra. (“O exercício de certos direitos, como a liberdade de pensamento e o voto, não gera automaticamente o gozo de outros, como a segurança e o emprego. O exercício do voto não garante a existência de governos atentos aos problemas básicos da população. Dito de outra maneira: a liberdade e a participação não levam automaticamente, ou rapidamente, à resolução de problemas sociais. Isso que dizer que a cidadania inclui várias dimensões e que algumas podem estar presentes sem as outras.” P. 8-9, grifo nosso) Porém, a cidadania plena ocorre tal como foi descrito no item (“Uma cidadania plena, que combine liberdade, participação e igualdade para todos, é um ideal desenvolvido no Ocidente e talvez inatingível” – P. 9) d) CORRETA. “Há, no entanto, uma exceção na sequência de direitos adotada pelo próprio Marshall. Trata-se da educação popular. Ela é definida como direito social, mas tem sido historicamente um pré-requisito para a expansão dos outros direitos”. (P. 11) e) INCORRETA. Carvalho aponta que há vários caminhos para a cidadania; no entanto caminhos diferentes levarão a cidadãos diferentes. “Seria tolo achar que só há um caminho para a cidadania. A história mostra que não é assim. (...) Mas é razoável supor que caminhos diferentes afetem no produto final, afetem o tipo de cidadão e, portanto, de democracia que se gera”. (P. 220). Questão 08) a) INCORRETA. Na verdade, o que aconteceu no Brasil – e é apontado pelo autor - foi justamente o contrário: o Legislativo (símbolo da representação popular) tornou-se menos importante do que o Executivo (símbolo da concentração de poder). (Ver Carvalho, p. 221). Porém, o último período do item acerta ao colocar que a eleição para governadores é mais disputada do que de deputados. (Ver Carvalho p. 222). b) INCORRETA. Ao contrário do que foi afirmado, o autor considera como positivo o fato de tanto a direita quanto a esquerda concordarem acerca da relevância da democracia. Isso porque, uma vez que haja essa concordância, nenhum dos lados pensará em derrubar o regime democrático para ver instaurados os seus interesses, pelo menos a princípio. “Na corrida contra o tempo, há fatores positivos. Um deles é que a esquerda e a direita parecem hoje convictas do valor da democracia. Quase todos os militantes da esquerda armada dos anos 70 são hoje políticos adaptados aos procedimentos democráticos. Quase todos aceitam a via eleitoral de acesso ao poder. Por outro lado, a direita também, salvo poucas exceções, parece conformada com a democracia. Os militares têm-se conservado dentro das leis e não há indícios de que estejam cogitando da quebra das regras do jogo”. (P. 224) c) CORRETA. “A organização da sociedade não precisa e não deve ser feita contra o Estado em si. Ela deve ser feita contra o Estado clientelista, corporativo, colonizado”. (P. 227). d) INCORRETA. Tal como afirma o item, a luta pela cidadania deu-se simultaneamente à constituição do Estado nacional (P. 12). Porém, essa não é a definição de Estadania. Este conceito refere-se à tendência em valorizar mais o governo – representativo da concentração do poder do Estado – do que a representação política – relacionado à soberania popular. “Essa cultura orientada mais para o Estado do que para a representação é o que chamamos de ‘estadania’, em contraste com a cidadania”. (P. 221). e) INCORRETA. As reivindicações pelo direito de consumir, na verdade, atrapalham a constituição de cidadania. Isso porque, uma vez que as pessoas tenham atendido sua vontade de consumo – o que pode acontecer por meio de uma política panem et circenses -, não lutariam mais pelos seus direitos civis, políticos e sociais. O caminho para a cidadania seria, então, cessado. “Se o direito de comprar (...) consegue silenciar ou prevenir entre os excluídos a militância política, o tradicional direito político, as perspectivas de avanço democrático se veem diminuídas”. (P. 228). Questão 09) I) “Hospital superlotado usa camas do necrotério para atender pacientes. A superlotação do Hospital Universitário de Cascavel, no oeste do Paraná, fez com que os pacientes que estavam nos corredores do pronto-socorro ficassem em macas usadas no necrotério da unidade de saúde. Por conta do grande número de atendimentos, as macas da emergência não foram suficientes”. (G1 em 05/08/2013) 2) Segundo Carvalho, os direitos sociais (educação, saúde, previdência social...) foram afirmados num momento de supressão dos direitos políticos, uma tentativa do ditador de apaziguar a sociedade num momento de repressão. Esses direitos, vistos ingenuamente como “boa vontade do Executivo”, ajudam no que o autor chamou de Estadania. Contudo, os direitos sociais não foram plenamente alcançados - Ver página 10 II) “R.R. lança candidatura à presidênciado Senado. O senador R.R. (PSOL-AP) lançou nesta terça-feira candidatura à presidência do Senado para o próximo biênio (2013-2015). A candidatura de R.R. é uma oposição dos chamados 'senadores independentes' à eleição dada como certa do líder do PMDB, R.C. (AL), ao cargo. 'Eu não sou senador de cabresto para chegar dia 1º de fevereiro no Senado Federal, receber uma cédula quase com o nome do candidato já indicado e votar no candidato a presidente só porque ele é do partido majoritário. Isso não é procedimento', declarou [o candidato R.R.].” (G1 em 15/01/2013) 3) Carvalho afirma que, os direitos políticos podem existir sem os direitos civis, mas aqueles sem estes perdem a sua razão de ser, uma vez o eleitor pode votar, mas não efetivamente escolher seu candidato (como é o caso do voto de cabresto). Os direitos políticos dificilmente existem sem os sociais: sem a garantia de uma igualdade material para além da formal, as pessoas, como no caso da compra de votos, abrem mão de uma garantia constitucional por um prato de comida. – Ver página 10. III) “Espanha quer atrelar planos de pensão à expectativa de vida. A Espanha está sob pressão da União Europeia para reformular seu sistema de pensão até o fim de 2013, para ajudar a corrigir desequilíbrios na economia num momento em que o alto desemprego gera tensão sem precedentes sobre fundos de seguridade social.” (G1 em 02/09/2013) 1) No texto de Carvalho são abordados dois temas: a crise no “velho mundo” e a redução dos direitos sociais. Quanto ao primeiro assunto, o autor comenta que o Brasil está num dilema: esforçou-se durante muitos anos para copiar o modelo de outros países e agora esses mesmos países questionam as próprias instituições. Sobre a redução dos direitos sociais, Carvalho comenta que, devido ao alto gasto com a previdência social, o Estado se vê obrigado a reduzir os investimentos nessas áreas. Esses são dois problemas, apontados no texto, relacionados à cidadania na contemporaneidade. – Ver página 225-226 IV) “Manifestantes organizam nova passeata em Belém. (...) Os manifestantes avaliaram a ação policial como abusiva e truculenta. Os participantes foram orientados a levar máscaras para os próximos protestos; a ficarem em grupo, caso ocorra conflito ou tumulto; e a gravar e fotografar a ação da polícia ‘para que se possa produzir provas favoráveis aos manifestantes que foram acusados e/ou presos’”. (G1 em 26/06/2013) 4) Apesar de serem a base da pirâmide de Marshall, os direitos civis não foram plenamente conquistados no Brasil. A ditadura militar de 1964-85 foi uma prova desse fato, por instituir fortemente a censura. Por outro lado, a Constituição Cidadã, de 1988, mostrou-se preocupada em garantir a liberdade do povo. No entanto, fatos recentes fazem as pessoas se questionarem se essa garantia realmente existe. – Ver páginas 9, 219 e 220. b) I-2; II-3; III-1; IV-4 MARQUES (1ª PARTE) Questão 10) a) INCORRETO. Schumpeter não criou um modelo de democracia, “apenas organizou alguns instrumentos que já estavam em uso no Ocidente e afirmou que este conjunto era o único tipo de ‘democracia possível’” (p. 22). Ademais, não foi Schumpeter que inaugurou o pensamento acerca das “democracias concorrenciais”, autores como Max Weber já compartilhavam dessa visão dos governos populares. Ver páginas 19-22. b) INCORRETO. Schumpeter recebe grandes críticas por conceber o que seria uma “doutrina clássica” da democracia, porque há diversos autores considerados clássicos com concepções distintas sobre democracia. (p. 22). c) INCORRETO. Apenas o primeiro período está correto. Ver páginas 23 e 24. d) INCORRETO. O ator principal para Dahl são os grupos. Ver páginas 23 e 25. e) CORRETO. Ver páginas 23 e 24. Questão 11) I. INCORRETO. As decisões não seriam necessariamente tomadas dentro do debate. Há uma separação entre esse espaço comunicativo – a esfera pública – e o centro político- administrativo. Ademais, esse modelo não propõe uma democracia direta. Ver páginas 27 e 28. II. CORRETO. Ver final da página 28 e início da página 29. III. CORRETO. Ver página 27, segundo parágrafo. Portanto: d) Apenas o item I está incorreto. Questão 12) a) CORRETO. Ver página 28 para Habermas, e 29 para Joshua Cohen e James Bohman. b) CORRETO. Ver páginas 26-27 e 28-29. c) CORRETO. Mais detalhes, ver páginas 25 (Dahl) e 30 (deliberacionistas). d) INCORRETO. O ator com iniciativa no processo político para Schumpeter é a liderança, os governantes – retomando o caráter elitista do autor. Ver página 22. e) CORRETO. Ver páginas 30 e 31 para críticas ao modelo deliberativo. MARQUES (2º PARTE) Questão 13) I. INCORRETO. O Republicanismo Cívico é uma alternativa à teoria democrática liberal pluralista (não é uma vertente desta) e defende uma visão de política como um fim em si mesmo (em oposição à noção instrumental da política). Além disso, o Republicanismo Cívico trabalha com a noção de liberdade positiva, através do autogoverno e da participação ativa. (P. 31 e P. 32) II. INCORRETO. O Republicanismo Renascentista surgiu, de fato, em cidades italianas como Florença, Veneza e Siena. Porém, estas cidades não configuraram democracias e sim autogoverno. (P. 31 e P. 32) III. INCORRETO. Realmente o Republicanismo Clássico repudiava a visão política medieval baseada na dicotomia homo credens x homo politicus. No entanto, essa corrente criticou fortemente a noção contemporânea de cidadania por conta de sua aplicação limitada e da ausência de participação ativa nos negócios públicos. (P. 33 e P. 34) IV. CORRETO. Através destes elementos é possível, para uma sociedade, viver um autogoverno. (P. 35 e P. 36) V. CORRETO. O Republicanismo Cívico Humanista também era chamado de desenvolvimentista justamente por possuir esse foco. Dois grandes expoentes desta linha de pensamento foram Rousseau e Arendt. (P. 35 e P. 36) b) Apenas os itens IV e V estão corretos Questão 14) I. INCORRETO. A noção de indivíduos livres e iguais, contemplados pelos direitos formais (garantias liberais à vida, à igualdade e à prosperidade) é característica da corrente democrática liberal-pluralista. A Democracia Participativa surge em oposição a estas ideias, defendendo a busca por uma igualdade política concreta que sane as assimetrias econômicas, ou seja, os direitos formais são importantes, mas insuficientes se o Estado não dispõe de mecanismos que efetivem sua aplicação. (P. 38 e P. 39) II. INCORRETO. Segundo Pateman, o Estado não é independente, este está imerso na sociedade civil, mantendo e reproduzindo as desigualdades econômicas. As duas separações propostas na questão não são equivalentes. (P. 39 e P. 40) III. INCORRETO. Pelo contrário, a grande preocupação da Democracia Participativa consiste justamente em trazer a participação para a realidade cotidiana, visto que nesta os indivíduos se revelam mais sensíveis. (P. 40) IV. INCORRETO. Os participacionistas se opõem veementemente a isto. Segundo estes, a democracia não pode reduzir-se ao “voto periódico”, devendo ser exercida ativamente através, por exemplo, de um processo educativo, como defendia Pateman. (P. 40) V. CORRETO. Para o autor, desta forma seria possível alcançar uma cidadania qualificada. (P. 37) b) Apenas o item V está correto Questão 15) a) CORRETO. A concepção multicultural possui uma abordagem pró-diversidade com uma visão de mundo cosmopolita e tolerante. (P. 42) b) CORRETO. Essa abordagem pode ser encontrada nas páginas 44 e 45 do texto de Marques, sendo que o ponto centralconsiste na diminuição da vulnerabilidade da minoria contra as decisões da maioria. c) INCORRETO. Segundo Taylor, se uma cultura não é respeitada, a sua dignidade e autogoverno estão ameaçados. (P. 45) d) CORRETO. Essa é uma crítica recorrente. Os autores multiculturalistas se justificam afirmando que esses direitos auxiliarão na promoção dos valores liberais, uma vez que estes são úteis para acabar com as desigualdades, e não para criá-las. (P. 45) e) CORRETO. Para Young, todos esses problemas podem ser melhor considerados à luz da especificidade das distintas relações. Para ela, a noção de “política de diferença” pode ser útil nesse processo. (P. 46) MIGUEL (3D) Questão 16) a) INCORRETO. Embora Luis Felipe Miguel realmente reconheça a expansão da democracia eleitoral nos últimos trinta anos, o autor aponta que um processo contraditório aconteceu simultaneamente: a deterioração da adesão popular às instituições representativas. Isto é, há uma crise do sentimento de estar representado. Para o autor, tal crise ocorre por toda parte e atinge novas e velhas democracias. b) CORRETO. c) INCORRETO. O primeiro período está inteiramente correto. No entanto, Luis Felipe Miguel não reconhece a impossibilidade de se medir o declínio do comparecimento eleitoral na América Latina. Em verdade, o autor emprega o conceito de “alheamento decisório eleitoral”, que engloba a abstenção, o não-alistamento eleitoral, o voto nulo e o voto em branco. Além disso, Luis Felipe Miguel discorda da tese de Lipset de que altos índices de abstenção revelam o contentamento disseminado com as instituições, que estariam funcionando tão bem que nem seria necessário participar. O raciocínio de Luis Felipe Miguel aproxima-se ao de Elshtain, que vê na tese de Lipset a legitimação das desigualdades políticas. Adicionalmente, o autor argumenta que a tese é claramente inadequada para compreender o declínio da participação política nos países latino-americanos, nos quais a redemocratização foi acompanhada pelo aprofundamento da crise econômica, ou no antigo bloco comunista, que sofria pauperização. Por conta de outros indicadores, tal tese também não pode ser aplicada ao “mundo desenvolvido”. d) INCORRETO. Embora o autor considere que um dos três conjuntos de evidência que fornecem indícios sobre a crise do sentimento de estar representado seja a ampliação da desconfiança em relação às instituições, isso não está diretamente ligado a liberalização. Adicionalmente, Luis Felipe Miguel apresenta dois problemas principais quanto ao emprego de surveys. O primeiro consiste num problema metodológico de fundo, já que as pesquisas impõem categorias e preocupações que são estranhas aos entrevistados – o que Bordieu chama de “erro escolástico” – e, por isso, não fornecem respostas, senão indícios. O segundo relaciona-se com a dificuldade de interpretação dessas pesquisas devido à raridade de séries históricas mais longas com dados comparáveis. e) INCORRETO. O primeiro período está inteiramente correto. No entanto, Luis Felipe Miguel considera que, para além da burocratização das estruturas internas dos partidos, há outros dois principais motivos para seu esvaziamento: o estreitamento do leque de opções partidárias, ligado à derrota dos projetos da classe operária, e as mudanças que a mídia eletrônica introduziu na competição eleitoral. Além disso, Luis Felipe Miguel apresenta as teses de Manin e O’Donnell. Para este, houve uma substituição da democracia representativa por uma nova “democracia delegativa”, caracterizada pela transferência quase irrestrita de poderes aos líderes carismáticos eleitos. Já Manin considera que aconteceu uma transição da democracia de partidos para uma nova democracia de audiência, caracterizada pelo contato “direto” e midiático entre líderes e eleitores. Questão 17) a) INCORRETA. b) INCORRETA. c) INCORRETA. d) CORRETA. e) INCORRETA. Questão 18) a) INCORRETO. Luis Felipe Miguel toma nota da contradição existente entre democracia e eleições, já que estas, por pressuporem a existência de indivíduos mais classificados do que outros, são um mecanismo de seleção e, consequentemente, aristocráticas. Adicionalmente, o autor nega que os eleitores tenham atualmente papel ativo nas competições políticas, uma vez que podem apenas reagir diante das ofertas do mercado político. Além disso, Luis Felipe Miguel destaca o duplo mandato dos políticos, enfatizando que estes muitas vezes respondem mais a seus partidos do que a seus eleitorados. b) INCORRETO. As teses das autoras estão invertidas e também estão invertidas as descrições dos dois tipos principais de representação política. Ou seja, Meiksins Wood enfatiza o elemento elitista da representação e Hannah Pitkin estuda a polissemia do conceito de representação. Além disso, enquanto a representação política se associa à ideia de um “microcosmo” da comunidade representada, a representação formalista é aquela que enfatiza a autorização e a accountability como mecanismos legitimadores. c) INCORRETO. Os três primeiros períodos estão corretos. No entanto, o último período está incorreto, já que Luis Felipe Miguel considera que a mídia, ao apresentar uma imagem enviesada da sociedade, desempenha muito mal sua tarefa de representar a sociedade e de oferecer uma multiplicidade de espaços de formação de agenda. Por isso, o autor aponta para a importância de se dissociar a capacidade de prover informações da posse do poder econômico. Segundo o autor, isso pode ser alcançado por meio do direito de antena, do incentivo ao jornalismo, rádio e televisão comunitários e do financiamento público para expressão de grupos desprivilegiados. Além disso, uma das principais metas de tais mecanismos seria possibilitar que os diferentes grupos possam formular autonomamente suas preferências, sem a manipulação de suas vontades. d) CORRETO. Além disso, o autor aponta para a convergência entre Nancy Fraser e Iris Marion Young, para quem deve haver um financiamento público para incentivar a auto-organização dos grupos oprimidos. Isso visa a possibilitar que os grupos subordinados possam ter voz própria, não precisando “ser falados” ou se calar. Além disso, o autor aponta que tal mecanismo colabora para a deslocação da terceira dimensão da representação política para o campo da sociedade civil. e) INCORRETO. Luis Felipe Miguel busca o aprofundamento do pluralismo político e, portanto, não vislumbra uma democracia unitária. Na realidade, o caminho é o inverso, porque contempla a expressão e a representação de todos. Além disso, é necessária a difusão de condições materiais mínimas. Segundo o autor, sem um mínimo de igualdade material e garantia das condições básicas de existência, o funcionamento da democracia está gravemente comprometido. HIRSCHMAN Questão 19) a) INCORRETA. Não existe uma distinção clara entre custos e benefícios no âmbito coletivo. O próprio processo de lutas para alcançar um bem público pode ser considerado como parte positiva, portanto não é possível considerar os custos coletivos como superiores aos da esfera privada. Além disso, a acumulação de bens de consumo individuais pode gerar vários tipos de decepções e insatisfações que alimentam a vontade de se participar mais ativamente que antes em ações públicas de várias espécies (p.84). b) CORRETA. Esse fenômeno é conhecido por "efeito carona", em que o indivíduo é tentado a abster-se de contribuir, na expectativa de que outros se empenharão em seu benefício (p.85). c) INCORRETA. Pelo contrário, no contexto dos anos 60, o Ocidente "mergulhou numa onda semprecedentes de movimentos públicos, passeatas, protestos, greves e ideologias (p.86)", desde movimentos feministas a manifestações contra a guerra do Vietnã. No entanto, tal contexto não atrapalhou o sucesso da teoria, pois "as muitas pessoas que acharam os movimentos profundamente perturbadores puderam recorrer a teoria olsoniana e nela encontrar boas e reconfortantes razões que justificassem que aquelas ações coletivas dos anos sessenta nunca deveriam ter ocorrido, ou talvez fossem menos reais do que pareciam, e que seria altamente improvável que se repetissem" (p.86). d) INCORRETA. Essa é uma concepção de Mancur Olson que foi criticada por Hirschman. O engajamento na vida pública pode ocorrer por outros fatores que não incentivos individuais, como o efeito do impacto. Ele ocorre quando uma pessoa sofre uma decepção em alguma esfera (no caso, a individual) e tende a superestimar os benefícios e diminuir os custos de uma experiência alternativa (esfera pública). e) INCORRETA. A não-conquista de um objetivo pode ter caráter estimulante. O fato de que ainda há um trabalho a ser completado após cada progresso poderia muito bem acabar por reavivar as energias de nossos cidadãos públicos e protelar o momento em que eles gostariam de dar maior prioridade que antes a suas atividades particulares (p.103). Questão 20) a) INCORRETA. As decepções com a vida pública incluem tanto não alcançar o objetivo como consegui-lo. Uma vez vitoriosa a causa pode revelar-se muito menos atrativa do que se antecipara; mais especificamente, ela pode ganhar ímpeto próprio e desviar-se do ponto de vista dos primeiros ativistas (p.101). b) INCORRETA. Os conceitos estão trocados. A dedicação ocorre quando o tempo excessivo dedicado a ação coletiva ocorre de maneira não-intencional e é visto como negativo. A dependência ocorre de maneira intencional, quando o indivíduo se dedica excessivamente porque encontra satisfação na ação coletiva, por exemplo, quando perceber que está adquirindo poder. c) INCORRETA. Ver página 97. d) INCORRETA. O voto tem um caráter ambíguo, pois ao mesmo tempo que garante um mínimo de participação, ele também representa um máximo e não registra as diferentes intensidades com as quais as pessoas defendem determinadas ideias. e) INCORRETA. A maneira como as pessoas votam é influenciada por conjunturas econômicas e políticas, podendo inclusive passar por práticas como a compra de voto. Questão 21) a) CORRETA. Ver página 124. b) CORRETA. Ver página 118 c) INCORRETA. O paradoxo do eleitor consiste no baixo peso que um único voto apresenta perante todo o processo eleitoral e ainda sim as pessoas se disponibilizarem a exercer esse direito. d) CORRETA. A transição do voto aberto para o fechado se deu à medida que os estratos mais pobres e socialmente subordinados da população tinham acesso ao voto, prevenir a compra de votos pelos ricos e a intimidação e represálias dos poderosos (p.126). e) CORRETA. Ver página 129 GOHN Questão 22) I. INCORRETO. Gohn afirma que a produção acadêmica sobre o assunto possui duas categorias-chave teóricas: “rede” e “mobilização social”. Escolha Racional e Teoria da Dependência não se enquadram, portanto, no estudo dos movimentos sociais que a autora apresenta. Para mais detalhes sobre essas duas categorias teóricas, leia as páginas sugeridas. (P. 439, 445 e 436) II. INCORRETO. Em seu texto, Gohn restringe o universo de observação aos movimentos sociais urbanos e rurais, organizados no âmbito das demandas por direitos culturais, por melhores condições de vida, acesso a terra, moradia, serviços públicos, etc. Os movimentos sociais operários, sindicais e laborais não são abordados. Para a autora, essa demarcação do campo de pesquisa não faz com que um tipo de movimento seja mais importante do que os outros. (P.439) III. INCORRETO. As três subdivisões apresentadas por Gohn são: 1ª movimentos identitários, que lutam por direitos sociais, econômicos, políticos e culturais (as lutas das mulheres, dos afro- descendentes, dos índios etc.); 2ª movimentos de luta por melhores condições de trabalho (demandas por acesso a terra, moradia, alimentação, educação etc.) e 3º movimentos globais ou globalizantes (atuantes em redes sociopolíticas e culturais via fóruns, colegiados etc.). Além disso, as três frentes de ação não são excludentes ou únicas. (P. 439 e P. 440) IV. CORRETO. Gohn ainda afirma que essas novas temáticas (biodiversidade, lutas e demandas éticas e religiosas) criam novas agendas e propostas ou projetos sociopolíticos variados, como a do bipoder. (P.440) V. CORRETO. Acerca da luta dos indígenas, a autora afirma que, na atualidade, o elemento novo é a forma e o caráter que tais lutas têm assumido – não apenas de resistência, mas também de luta por direitos (reconhecimento, redistribuição de recursos, escolarização etc.). (P. 440) b) Apenas os itens IV e V estão corretos Questão 23) I. INCORRETO. Gohn afirma que o objetivo básico do seu texto é examinar e analisar a produção teórica que tem sido construída ou utilizada para a realidade dos movimentos sociais na América Latina. As demais afirmações presentes no item não encontram embasamento em nenhuma parte da obra. (P. 441) II. INCORRETO. A primeira parte da questão está correta, no entanto, temas como organizações terroristas e movimentos de fanatismo religioso também passaram a ocupar a atenção dos pesquisadores. Além disso, a autora não faz afirmações acerca dos temas mencionados (laicização, fé e escândalos). (P. 442) III. INCORRETO. De fato Gohn destaca a presença de quatro eixos teóricos nas redes temáticas de pesquisa que se formaram ou se adensaram na última década. No entanto, o último eixo analítico citado pela autora é constituído por teorias que canalizam todas as atenções para os processos de institucionalização das ações coletivas. Para saber mais sobre os elementos presentes em cada paradigma interpretativo, leia as páginas seguintes. (P. 442 e P. 443) IV. INCORRETO. A definição presente no item é utilizada para definir as “redes sociais” e não “mobilização social”. Para conhecer melhor as considerações sobre a categoria “mobilização social”, leia as páginas sugeridas. (P.448 até P. 452) V. CORRETO. Além disso, a autora ainda afirma que movimentos por direitos socioculturais ganharam destaque, a exemplo dos movimentos dos indígenas, ao lado de novíssimos movimentos sociais, autodenominados e com agendas de demandas e formas de articulação globais. (P. 452) b) Apenas o item V está correto Questão 24) a) CORRETO. A autora ainda afirma que tais teorias buscam explicar o novo cenário de associativismo social, principalmente no Brasil. (P. 452) b) CORRETO. Ainda falando sobre estes manuais, a autora observa que o destaque era dado para outras categorias próximas, tais como “mobilidade social”, sempre associadas ao leque de categorias básicas que explicavam a estrutura e o funcionamento da sociedade. (P. 448) c) INCORRETO. Alguns desses modelos foram construídos no exterior, segundo a lógica da cultura e das relações de trabalho nos países onde foram criados . Os próprios termos e categorias utilizados são nomeados na língua inglesa, por não terem tradução para o português, ou por simples aprisionamento ao pensamento pré construído no exterior. (P. 447) d) CORRETO. A autora compartilha da ideia de Hobsbawm ao afirmar que as identidades são múltiplas, combinadas e intercambiáveis. E se opõe à ideia de uma política de identidades construídas pelo alto, usualmentede forma homogênea. (P. 444) e) CORRETO. O CLACSO criou um “Observatório Social da América Latina” para registrar e fazer avaliações periódicas das lutas e dos movimentos da região. Dentre seus pesquisadores, Gohn destaca Cristian Adel Mirza, que analisou os movimentos sociais da América Latina da perspectiva de novas formas de dependência que foram construídas com e pelos Estados Unidos. (P. 443)
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