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Auditoria para FGV volume 7

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Assuntos da Rodada 
Conceitos de auditoria e sobre a pessoa do auditor. Fraudes e a 
Responsabilidade do Auditor. 
Normas vigentes de auditoria independente, emanadas pelo Conselho Federal 
de Contabilidade Responsabilidade legal. Ética profissional. Objetivos gerais do 
auditor independente. 
Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente. 
Planejamento da Auditoria. 
Documentação de auditoria. Controle de qualidade da auditoria de 
Demonstrações Contábeis. 
Avaliação das distorções Identificadas. Execução dos trabalhos de auditoria. 
Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de 
auditoria. Auditoria de estimativas Contábeis. Evidenciação. 
Amostragem e testes. 
Utilização de trabalhos da auditoria interna. Independência nos 
trabalhos de auditoria. Relatórios de Auditoria. Eventos subsequentes. 
Auditoria: Normas de Auditoria Interna - Resolução CFC nº 986/2003 (NBC TI 
01 - Da auditoria interna). 
Normas e Procedimentos de Auditoria emitidas pelo IBRACON – Instituto dos 
Auditores Independentes do Brasil. Auditoria no Setor Público Federal. 
Finalidades e objetivos da auditoria governamental. Abrangência de atuação. 
Formas e tipos. Normas relativas a execução dos trabalhos. 
 
 
 
Rodada #7 
Auditoria 
 
Professor Marcelo Seco 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Recados importantes! 
 Não autorizamos a venda de nosso material em qualquer outro site. Não 
apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. 
 A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte 
dele sujeitará o infrator a multa de até três mil vezes o valor do curso, à 
apreensão das cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e à 
persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. 
 Você poderá fazer mais questões sobre os assuntos desta rodada no teste 
semanal online, liberado ao final da rodada. 
 As metas devem ser cumpridas na ordem determinada. Isso é fundamental 
para o perfeito aproveitamento do treinamento. 
 Se tiver qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o 
WhatsApp oficial da Turma Elite (35) 9106 5456. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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a. Teoria em Tópicos 
1 - Utilização de trabalhos da auditoria interna 
 
Turma, quando eu utilizar apenas “auditor” ou “auditoria”, como sempre, estarei 
falando do trabalho do auditor externo independente. 
 
1.1 - Função de auditoria interna 
 
Auditoria interna é a atividade de avaliação estabelecida ou fornecida como um 
serviço para a entidade. Suas funções incluem, dentre outras: exame, avaliação 
e monitoramento da adequação e efetividade do controle interno. 
 
Exemplos de atividade da auditoria interna: 
 Monitoramento do controle interno. 
 Exame das informações contábeis e operacionais. 
 Revisão das atividades operacionais. 
 Revisão da conformidade com leis e regulamentos. 
 Gestão de risco. 
 Avaliação da Governança. 
 
Os objetivos de auditoria interna e externa são diferentes, mas os meios 
utilizados podem ser semelhantes, e os resultados da auditoria interna 
podem ser utilizados pelo auditor externo. 
 
1.2 - Utilização de Trabalhos do Auditor Interno 
 
As regras aplicam-se apenas quando o auditor entender que auditoria interna 
é relevante para o trabalho de auditoria externa, ficando fora de seu alcance o 
caso em que o auditor interno trabalha como assistente do auditor externo. 
 
O auditor deve, em relação a trabalhos do auditor interno: 
 determinar se vai utilizar algum deles; 
 determinar em que extensão utilizar; 
 avaliar se ele é adequado para os fins da auditoria externa; 
 avaliar o efeito da utilização na natureza, época ou extensão dos 
procedimentos de auditoria. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
4 
A adequação dos trabalhos internos depende de: 
 objetividade da função de auditoria interna; 
 competência técnica dos auditores internos; 
 zelo profissional dos auditores internos; 
 comunicação eficaz entre os auditores internos e o auditor independente. 
 
O auditor independente assume integral responsabilidade pela opinião de 
auditoria expressa e essa responsabilidade do auditor independente não é 
reduzida pela utilização do trabalho feito pelos auditores internos. 
 
Se o auditor usa um trabalho dos auditores internos, ele deve incluir na 
documentação de auditoria as conclusões sobre a avaliação da pertinência da 
utilização daquele trabalho. 
 
A utilização de trabalhos do auditor interno não tira a responsabilidade integral 
do auditor externo por sua opinião! 
 
2 - Relatórios de Auditoria 
 
Vocês já sabem que não mais existe a figura do parecer de auditoria, não é 
mesmo? O que existe é um relatório, no qual o auditor expressa sua 
opinião. 
 
O auditor executa procedimentos para conseguir evidências que possibilitem 
obter conclusões para fundamentar sua opinião, que será expressa no relatório 
de auditoria. 
 
Professor, se a banca colocar uma alternativa falando em “parecer”, 
posso pedir a anulação? 
 
Não! 
 
Você pode e deve avaliar as demais alternativas, e, se entender que a correta é 
a que fala em “parecer” de auditoria, marque e garanta o ponto! 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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2.1 - Objetivos do auditor 
 
Objetivos gerais Auditor 
 
 obter segurança razoável de que as DCs estão livres de distorção 
relevante, causadas por fraude ou erro 
 expressar sua opinião sobre se as DCs foram elaboradas em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 apresentar relatório sobre as DCs. 
 
Objetivos do Auditor ao Elaborar o Relatório: 
 
 formar uma opinião sobre as DCs com base na avaliação das conclusões 
atingidas pela evidência de auditoria obtida; e 
 expressar claramente essa opinião por meio de relatório de auditoria por 
escrito que também descreve a base para a referida opinião. 
 
2.2 – Demonstrações Contábeis x Estrutura de Relatório 
 
Demonstrações Contábeis (DCs) 
 
São DCs para fins gerais elaboradas de acordo com uma estrutura de relatório 
financeiros. 
 
Estrutura de relatório financeiro 
 
É a estrutura elaborada para satisfazer as necessidades de informações 
financeiras comuns de uma ampla gama de usuários. Pode ser uma estrutura de 
apresentação adequada ou uma estrutura de conformidade. 
 
Estrutura de relatório financeiro define o formato e as regras a serem observadas 
na elaboração da Demonstração Contábil. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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2.2.1 - Estrutura de apresentação adequada 
 
Estrutura de relatório financeiro que exige conformidade com as exigências dessa 
estrutura (sic) e: 
 reconhece explícita ou implicitamente que para conseguir a apresentação 
adequada das DCs, pode ser necessário que a administração forneça 
divulgações além das especificamente exigidas pela estrutura; ou 
 reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração se 
desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação 
adequada das DCs. Espera-se que tais desvios sejam necessários apenas 
em circunstância extremamente raras. 
 
2.2.2 - Estrutura de conformidade 
 
Estrutura de relatório financeiro que requer a conformidade com as exigências 
dessa estrutura, mas não reconhece as exigências citadas acima. 
 
2.3 – Formando a opinião 
 
Para formar opinião, o auditor deve concluir se: 
 as DCs são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 obteve segurança razoável sobre seas DCs tomadas em conjunto não 
apresentam distorções relevantes, independentemente se causadas 
por fraude ou erro. 
 
A opinião do auditor deve levar em consideração: 
 conclusão sobre se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente; 
e 
 conclusão sobre se as distorções não corrigidas são relevantes, em 
conjunto ou isoladamente; 
 avaliação sobre: 
 aspectos qualitativos das práticas contábeis da entidade; 
 divulgação adequada das práticas contábeis aplicadas; 
 se as práticas contábeis são consistentes com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável; 
 se as estimativas contábeis da administração são razoáveis; 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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 se informações apresentadas nas DCs são relevantes, confiáveis, 
comparáveis e compreensíveis; 
 se as DCs fornecem divulgações adequadas para permitir que os 
usuários as entendam; 
 se a terminologia usada nas DCs, incluindo o título de cada 
demonstração contábil, é apropriada. 
 
2.4 - Tipos de Opinião no Relatório 
 
O relatório pode ser apresentado com: 
 opinião não modificada (sem ressalva); 
 opinião modificada com ressalva; 
 opinião modificada adversa; 
 abstenção de opinião (também é considerada modificação). 
 
O auditor deve modificar a opinião se: 
 concluir que as demonstrações tomadas em conjunto apresentam 
distorções relevantes; 
 ou 
 não conseguir obter evidência apropriada e suficiente para concluir. 
 
Se DCs não apresentam uma apresentação adequada, o auditor deve discutir o 
assunto com a administração e, dependendo e de como o assunto é resolvido, 
deve determinar se é necessário modificar a opinião no seu relatório. 
 
2.4.1 - Opinião não modificada (sem ressalva) 
 
Auditor emite relatório com opinião não modificada quando concluir que: 
 as DCs são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável, 
e 
 essas demonstrações, tomadas em conjunto, estão livres de distorção 
relevante, não importando se causadas por fraude ou erro. 
 
Opinião sem ressalva, ou sem modificação, pode aparecer também com o nome 
de relatório limpo. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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2.4.2 - Opinião com ressalva 
 
Auditor emite relatório com opinião com ressalva quando: 
 Obtém evidência e conclui que as distorções são relevantes, mas não 
generalizadas; 
 ou 
 Não consegue obter evidência, mas conclui que se houver distorções não 
detectadas poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
 
Também pode haver opinião com ressalva quando houver incerteza sobre a 
continuidade que não for apropriadamente divulgada, ou quando as DCs não 
forem são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
2.4.3 - Opinião adversa 
 
Auditor emite relatório com opinião adversa ressalva quando obtém evidências 
e: 
 encontra distorções relevantes 
 e 
 as distorções são consideradas generalizadas. 
 
Também pode haver opinião adversa quando houver incerteza sobre a 
continuidade que não for apropriadamente divulgada. 
 
2.4.4 - Abstenção de opinião 
 
Auditor deve abster-se de emitir opinião quando: 
 não consegue obter evidência e conclui que os possíveis efeitos de 
distorções não detectadas poderiam ser relevantes e generalizados 
 em circunstâncias raras, devido a diversas incertezas, o auditor conclui que, 
independentemente de ter obtido evidência, não é possível expressar uma 
opinião sobre as DCs devido à possível interação das incertezas e seu 
possível efeito cumulativo sobre essas demonstrações. 
 existir dúvida a respeito da integridade da administração, de tal modo que 
as representações formais não sejam confiáveis; 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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 a administração não fornecer as representações formais relacionadas às 
responsabilidades da administração (também pode haver renúncia); 
 
2.5 – Não obtenção de evidências 
 
O auditor, quando não conseguir obter evidências, deve agir da seguinte 
forma: 
 se possíveis efeitos de distorções não detectadas forem relevantes, mas 
não generalizados, deve emitir uma opinião com ressalva; 
 se possíveis efeitos de distorções não detectadas forem relevantes e 
generalizados de modo que uma ressalva na opinião seria não adequada 
diante da gravidade da situação, o auditor deve: 
 renunciar ao trabalho, quando possível, de acordo com as leis ou 
regulamentos aplicáveis; ou 
 se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu 
relatório não for possível, abster-se de expressar uma opinião. 
 
Modificação da Opinião do Auditor 
Origem da Modificação 
Percepção sobre o efeito das distorções 
Relevante e Não 
Generalizado 
Relevante e 
Generalizado 
Obteve evidências e encontrou 
distorções 
Ressalva Adverso 
Impossível obter evidências 
suficientes 
Ressalva 
Renúncia (se possível) 
ou Abstenção 
DCs não elaboradas de acordo 
com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável 
Ressalva 
Independentemente da 
obtenção de evidências, 
existem grandes incertezas 
Abstenção 
Dúvidas sobre integridade da 
Administração 
Abstenção 
Administração não forneceu 
representações formais 
Renúncia (se possível) ou Abstenção 
Pressuposto da Continuidade 
inapropriado 
Opinião Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação inadequada 
Opinião com ressalva ou Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação adequada 
Opinião não modificada e Parágrafo de Ênfase 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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3 – Estrutura do relatório do auditor 
 
A norma estabelece um formato definido para o relatório do auditor. Vamos ver 
quais os elementos que devem ser inseridos. 
 
3.1 - Parágrafo introdutório 
 
No parágrafo introdutório o auditor deve: 
 identificar a entidade cujas DCs foram auditadas; 
 afirmar que as DCs foram auditadas; 
 identificar o título de cada demonstração que compõe as DCs; 
 fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais notas 
explicativas; e 
 especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis. 
 
3.2 - Seção de Responsabilidade da administração pelas DCs 
 
Aqui o auditor deve descrever a responsabilidade da administração pela 
elaboração das DCs. 
 
Deve incluir explicação de que a administração é responsável pela elaboração 
das DCs de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos 
controles internos necessários para permitir a elaboração de DCs que não 
apresentem distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou 
erro. 
 
A NBC TA 705 foi alterada recentemente e deve ser estudada em conjunto com 
a 700, 701 e 706. Na prática, todos os parágrafos e demais itens continuam ali. 
O que aconteceu foi o detalhamento de cada um deles. 
 
A posição da seção de responsabilidade foi alterada e ela, agora, aparece depois 
da opinião do auditor. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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3.3 - Seção de Responsabilidade do auditor 
 
Especificar que a responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre 
as DCs com base na auditoria. 
 
 
3.4 - Seção de Opinião do Auditor 
 
A opinião do auditor pode ser do tipo modificada ou não modificada. 
 
 
3.5 - Opinião não modificada 
 
Ao expressar uma opinião não modificada sobre as DCs elaboradas de acordo 
com a estrutura de apresentação adequada, a opinião do auditor deve, utilizar 
uma das seguintes frases, quesão consideradas equivalentes: 
 as DCs apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, de 
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
ou 
 as DCs apresentam uma visão correta e adequada de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
3.6 - Opinião modificada 
 
Ao expressar opinião modificada, antes do parágrafo da opinião, o auditor deve 
incluir um parágrafo para fornecer uma descrição do assunto que deu origem 
à modificação, com um dos títulos: “base para opinião com ressalva”; “base 
para opinião adversa” ou “base para abstenção de opinião”. 
 
3.7 - Parágrafo de Ênfase 
 
Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DCs que, de 
acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental 
para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 
 
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o título 
“Ênfase”. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Casos em que pode ser necessário incluir um parágrafo de ênfase: 
 existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou 
ação regulatória; 
 aplicação antecipada de nova norma contábil com efeito disseminado de 
forma generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de 
vigência; 
 grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo 
sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. 
 
A inclusão de parágrafo de ênfase no relatório não afeta a opinião do auditor. 
Um parágrafo de ênfase não substitui: 
 a expressão pelo auditor de uma opinião com ressalva, adversa, ou 
abstenção de opinião, quando exigido pelas circunstâncias de trabalho de 
auditoria específico 
 as divulgações nas demonstrações contábeis exigidas de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro adotada pela administração. 
 
3.8 - Parágrafo de Outros Assuntos 
 
Refere-se a um assunto não apresentado ou não divulgado nas DCs e que, 
de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários 
entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de 
auditoria. 
 
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de ênfase, com o título “Outros 
Assuntos”. 
 
Casos em que pode ser necessário incluir um parágrafo de outros assuntos: 
 Nas raras circunstâncias em que não for possível ao auditor renunciar ao 
trabalho, embora o possível efeito de uma insuficiência de obter evidência 
de auditoria apropriada esteja disseminado; 
 Lei, regulamento ou prática geralmente aceita pode exigir ou permitir que 
o auditor detalhe assuntos que forneçam explicação adicional de suas 
responsabilidades; 
 Situação em que o mesmo auditor emitiu um relatório de auditoria sobre 
dois conjuntos de DCs da mesma entidade, cada um deles obedecendo a 
uma estrutura de relatório diferente, por exemplo, para Brasil e EUA; 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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 Casos em que DCs destinadas para uma finalidade específica e grupo 
restrito de usuários forem elaboradas em conformidade com uma estrutura 
de relatório financeiro para fins gerais. 
 
3.9 - Data e Assinatura 
 
O relatório do auditor independente não pode ter data anterior à data em que ele 
obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar a sua 
opinião sobre as DCs. 
 
Isso é meio óbvio, não é mesmo? O relatório não pde ser feito antes de o trabalho 
de auditoria ter sido completado. 
 
O relatório do auditor independente deve ser assinado. 
 
4 - Pressuposto da Continuidade 
 
O auditor deve trabalhar com duas hipóteses: pressuposto apropriado 
(continuidade) e pressuposto não apropriado (não continuidade). 
 
O que se espera é que esteja presente o pressuposto da continuidade. Não 
havendo esse pressuposto, as DCs deverão ser elaboradas em bases diferentes 
(de modo diferente). 
 
Com base nisso, o auditor deve avaliar as seguintes possibilidades de alteração 
de sua opinião: 
 
Pressuposto inapropriado, ou seja, não haverá continuidade, e as DCs não 
foram elaboradas em bases próprias para essa situação: opinião adversa. 
 
Pressuposto apropriado, ou seja, haverá continuidade, mas existe incerteza 
sobre essa continuidade: 
 divulgado adequadamente: opinião sem ressalva e parágrafo de ênfase; 
 não divulgado adequadamente: opinião com ressalva ou adversa, 
dependendo da gravidade do caso. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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E se o pressuposto for não apropriado e as DCs tiverem sido elaboradas em bases 
adequadas para tanto? 
 
A norma não cita esse caso. Contudo, se foram seguidas as recomendações para 
elaboração dos relatórios em base apropriada, não há motivo para modificação 
da opinião. Pode-se fazer um parágrafo de ênfase. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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b. Mapas Mentais 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Modificação da Opinião do Auditor 
Origem da Modificação 
Percepção sobre o efeito das distorções 
Relevante e Não 
Generalizado 
Relevante e 
Generalizado 
Obteve evidências e encontrou 
distorções 
Ressalva Adverso 
Impossível obter evidências 
suficientes 
Ressalva 
Renúncia (se possível) 
ou Abstenção 
DCs não elaboradas de acordo 
com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável 
Ressalva 
Independentemente da 
obtenção de evidências, 
existem grandes incertezas 
Abstenção 
Dúvidas sobre integridade da 
Administração 
Abstenção 
Administração não forneceu 
representações formais 
Renúncia (se possível) ou Abstenção 
Pressuposto da Continuidade 
inapropriado 
Opinião Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação inadequada 
Opinião com ressalva ou Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação adequada 
Opinião não modificada e Parágrafo de Ênfase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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c. Revisão 1 
 
Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - Não é uma condição de exigência para que o 
auditor independente inclua um parágrafo de ênfase em seu relatório. 
a) A incerteza com relação à continuidade operacional da empresa auditada. 
b) A auditoria realizada para propósitos especiais. 
c) As contingências relevantes e de grande monta, decorrentes de processos 
trabalhistas provisionadas e em discussão. 
d) As diferenças entre práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS. 
e) A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado. 
 
Questão 2 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo da empresa Mutação S.A., 
para o exercício de 2011, identificou, nas DCs de 2010, divergências que o levam 
a formar opinião diferente da expressa pelo auditor anterior. Nesse caso, deve o 
auditor externo 
a) eximir-se de emitir opinião sobre as DCs do ano de 2010, expressando opinião 
somente sobre a demonstração contábil de 2011. 
b) divulgar, em um parágrafo de outros assuntos no relatório de auditoria, as 
razões substanciais para a opinião diferente. 
c) exigir da empresa a republicação das DCs de 2010, com o relatório de auditoria 
retificado. 
d) emitir obrigatoriamente um relatório de auditoria, com opinião modificada, 
abstendo-se de opinar sobre as DCs de 2010. 
e) comunicar aos órgãos de supervisão o fato, ressalvando o relatório de auditoria 
dos anos de 2011 e 2010. 
 
Questão 3 – Esaf 2010 CVM - No parecer sobre as DCs, o auditor deve emitir 
sua opinião afirmando se estas representam adequadamente ou não a situação 
patrimonial da entidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintes 
aspectos relevantes, exceto: 
a) as obrigaçõespara o período seguinte. 
b) a origem e a aplicação dos recursos para o período a que correspondem. 
c) as mutações do patrimônio líquido. 
d) a posição patrimonial e financeira. 
e) o resultado das operações no período. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 4 – Esaf 2010 Susep - O auditor externo, ao avaliar as DCs da 
empresa Evolution S.A., identificou que a empresa está discutindo a similaridade 
de seus produtos com produtos de concorrentes que possuem isenção de 
tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há mais de 5 anos 
e o valor relativo a essa contingência é significativo. Caso a decisão vier a ser 
contrária à empresa, a mesma entrará em processo de descontinuidade. A 
decisão deve ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o auditor 
emitir parecer: 
a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as DCs. 
b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às DCs. 
c) adverso, por não permitir avaliar as DCs. 
d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa. 
e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo referência à 
nota explicativa que deve descrever detalhadamente o evento. 
 
Questão 5 – Esaf 2009 AFRFB – (Adaptada) O auditor da empresa 
Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade de continuidade da 
entidade, nos próximos 6 meses, e as demonstrações foram elaboradas de acordo 
com os padrões de normalidade. Dessa forma, deve o auditor: 
a) informar, em parágrafo de ênfase no parecer, os efeitos da situação na 
continuidade operacional da empresa de forma que os usuários tenham adequada 
informação sobre a situação. 
b) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos pelas restrições 
financeiras apresentadas pela atividade. 
c) emitir relatório com opinião adversa, haja vista que não foram observadas as 
estruturas de relatório financeiro apropriadas para o caso. 
d) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa apresente as 
DCs, de forma a divulgar os valores dos ativos e passivos por valor de realização. 
e) relatar em parecer adverso os efeitos no patrimônio que o processo de 
descontinuidade ocasiona, trazendo os valores dos ativos e passivos, a valor de 
realização. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
19 
Questão 6 – Esaf 2009 AFRFB - Na emissão de parecer com abstenção de 
opinião para as demonstrações contábeis da entidade, pode-se afirmar que: 
a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este 
comunicar à administração da empresa da suspensão dos trabalhos. 
b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer 
desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa influenciar a 
decisão do usuário dessas demonstrações. 
c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto 
das demonstrações. 
d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer 
desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas 
demonstrações. 
e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer 
desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas 
demonstrações. 
 
Questão 7 – Esaf 2009 AFRFB - A empresa de Transportes S.A. é uma empresa 
que tem seus registros contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de 
fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para registro das concessões 
que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho 
Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir parecer: 
a) sem abstenção de opinião. 
b) adverso. 
c) com ressalva. 
d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência. 
e) com abstenção de opinião. 
 
Questão 8 – FCC 2014 AL PE - Quando o auditor conclui que as demonstrações 
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião 
a) conclusiva. 
b) favorável. 
c) não modificada. 
d) modificada. 
e) idônea. 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
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Questão 9 – FCC 2013 DPE - Com relação aos tipos de Parecer de Auditoria, 
considere: 
I. Na impossibilidade de manifestar-se sobre os conjuntos das demonstrações 
financeiras examinadas, nada impede que o Auditor emita seu parecer apenas 
sobre uma parte delas, desde que sobre essa parte tenha ele obtido as 
comprovações necessárias. 
II. Quando o Auditor não obtém comprovação suficiente para fundamentar seu 
parecer sobre as demonstrações financeiras em conjunto, deve ele declarar 
expressamente que está impossibilitado de emitir parecer sobre essas 
demonstrações. 
III. Quando o Auditor verificar efeitos que, no seu julgamento, comprometem 
substancialmente as demonstrações financeiras por ele examinadas, deve 
declarar expressamente que as referidas demonstrações não representam, 
adequadamente e em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e 
financeira ou os resultados das operações da entidade. 
Os trechos I, II e III, respectivamente, referem-se a pareceres: 
a) com negativa de opinião, com ressalva e adverso. 
b) com ressalva, com negativa de opinião e adverso. 
c) adverso, parcial e com ressalva. 
d) parcial, com negativa de opinião e adverso. 
e) adverso, com negativa de opinião e com ressalva. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
21 
Questão 10 – FCC 2012 ISS SP - A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou 
as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com 
as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em 
controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa 
forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as DCs deve 
A) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não 
atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil. 
B) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras 
individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem às normas internacionais de 
contabilidade: IFRS. 
C) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas 
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas 
refletem os pronunciamentos do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, 
estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
D) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas 
adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas 
internacionais de contabilidade: IFRS. 
E) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as 
práticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados 
pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
 
 
 
 
 
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AUDITORIA 
 
 
 
 
22 
d. Revisão 2 
 
Questão 11 – FCC 2012 ISS SP - A empresa Delta Petróleo S.A. está 
encerrando, em fevereiro de 2012, o processo de auditoria de suas 
demonstrações financeiras pertinentes ao ano de 2011. Os trabalhos da auditoria 
estão em fase de finalização e a empresa informa ao mercado a ocorrência de 
um grande vazamento que afetará a continuidadede suas operações no Brasil, 
uma vez que a multa recebida inviabiliza a empresa. Nesse caso, o auditor deve 
A) emitir relatório de auditoria com abstenção de opinião por não ter tempo hábil 
para reconduzir a auditoria para uma demonstração financeira pelos critérios de 
realização dos ativos e passivos. 
B) manter o seu relatório de auditoria, evidenciando em notas explicativas a 
descontinuidade. 
C) abster-se de emitir opinião, uma vez que conjunturalmente a situação da 
empresa se modificou, alterando todo o planejamento da auditoria. 
D) ressalvar o parecer, evidenciando a possibilidade de descontinuidade e 
mantendo as demonstrações financeiras. 
E) exigir da empresa a elaboração de demonstrações contábeis específicas para 
atender às demonstrações exigidas nessa situação de descontinuidade. 
 
Questão 12 – FCC 2012 ISS SP - A empresa Terceserv S.A. possui prejuízos 
fiscais decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no 
valor de R$ 1.000.000,00. Opera em mercado extremamente competitivo e não 
há por parte da administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 
anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para superar a 
concorrência e começar a gerar lucro. Como não há prescrição do crédito 
tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. 
Nesse caso, o auditor externo deve: 
A) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender aos 
pronunciamentos contábeis vigentes. 
B) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda 
ressalvar o relatório de auditoria. 
C) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir relatório de 
auditoria sem ressalva ou ênfase. 
D) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, uma vez 
que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem ressalva. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
23 
E) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, uma 
vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal. 
 
Questão 13 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor externo, ao se deparar com 
algum passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante, deve 
emitir parecer: 
(A) com ressalva e limitação de escopo do trabalho. 
(B) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho. 
(C) adverso, evidenciando a incerteza constatada. 
(D) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase. 
(E) com negativa de opinião e limitação de escopo. 
 
Questão 14 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Quanto às normas do relatório de 
auditoria, analise as afirmações abaixo. 
I. O relatório deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor 
está expressando sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade, as 
datas e períodos a que correspondem. 
II. O relatório classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em: 
relatório sem ressalva, ou sem modificação de opinião; relatório com ressalva; 
relatório adverso; e relatório com abstenção de opinião. 
III. O relatório com ressalva é emitido quando o auditor conclui que existem 
distorções, mas seu efeito, embora relevante, não é generalizado. 
IV. No relatório com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião, deve ser 
incluída descrição clara de todas as razões que fundamentaram o seu relatório e, 
se praticável, a quantificação dos efeitos sobre as demonstrações contábeis. 
Essas informações devem ser apresentadas em parágrafo específico do relatório, 
precedendo ao da opinião. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I, II e III. 
b) Apenas II, III e IV. 
c) Apenas I, III e IV. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II, III e IV. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
24 
Questão 15 – Fundatec 2009 Sefaz RS - O auditor fica impedido de emitir 
relatório sem ressalva nas seguintes circunstâncias: 
a) quando as informações contidas nas demonstrações contábeis não 
apresentarem as devidas notas explicativas. 
b) quando as demonstrações contábeis foram elaboradas consoante as 
disposições contidas em legislação específica, princípios fundamentais de 
contabilidade e normas brasileiras de contabilidade. 
c) quando existir discordância com a administração da entidade a respeito do 
conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis, que 
tenham, na sua opinião, efeitos relevantes para as demonstrações contábeis. 
d) quando todas as alterações solicitadas em relatório, tiverem sido realizadas e 
devidamente reveladas nas demonstrações contábeis. 
e) quando o auditor não obtém comprovação suficiente para fundamentar sua 
opinião sobre as demonstrações contábeis, abstendo-se de opinião. 
 
Questão 16 - Cespe 2012 TJ - De acordo com a NBCT 11, os quatro tipos 
básicos de pareceres de auditoria externa são: 
a) parecer com ressalvas, parecer sem ressalvas, parecer desfavorável e parecer 
de negativa de opinião. 
b) parecer limpo, parecer com ressalvas, parecer adverso e parecer de negativa 
de parecer. 
c) parecer limpo, parecer com ressalvas, parecer desfavorável e parecer de 
negativa de opinião. 
d) parecer favorável, parecer desfavorável, parecer sem opinião formada e 
parecer de negativa de opinião. 
e) parecer com ressalvas, parecer sem ressalvas, parecer sem opinião formada 
e parecer de negativa de parecer. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
25 
Questão 17 – Cespe 2014 TJ CE - A respeito da aplicação de medidas 
significativas na consideração de transações relevantes e dos relatórios de 
auditoria, assinale a opção correta. 
a) Os auditores independentes podem emitir relatórios informais, que geralmente 
não consubstanciam a forma escrita, compreendendo apenas informações 
verbais que são transmitidas aos administradores da entidade auditada ou a seus 
subordinados, acerca de assuntos não relevantes e que podem ser corrigidos sem 
que precisem constar de relatórios formais. 
b) Caso o auditor independente opte por emitir relatório de forma longa, também 
conhecido por parecer do auditor, ele poderá incluir, além dos parágrafos 
padrões, dados estatísticos, comentários explicativos e, por vezes, descrição da 
extensão do exame realizado. 
c) Em prol da lisura, somente será permitido ao auditor emitir parecer 
expressando opinião acerca de demonstrações contábeis apresentadas de forma 
condensada se ele não tiver emitido opinião acerca das demonstrações contábeis 
originais, inclusive, os relatórios singulares de partes beneficiárias, como as 
controladas e coligadas. 
d) Quando a abstenção de opinião decorrer de incertezas relevantes, o auditor 
deverá expressar, no parágrafo de opinião, que o fato elimina a responsabilidade 
de mencionar tais desvios relevantes, que, normalmente, seriam incluídos como 
ressalvas. 
e) Após identificar aspectos administrativos e(ou) operacionais passíveis de 
melhorias, o auditor deve emitir aos administradores da entidade auditada o 
documento denominado carta-comentário, no qual lista sugestões para o 
aprimoramento dos controles internos. 
 
Questão 18 – FCC 2014 Sefaz PE - Bartolomeu Guimarães, auditor 
independente, na realização de auditoria das demonstrações contábeis da 
empresa Baratão do Norte S/A, tendo obtido evidências de auditoria apropriadas 
e suficientes, concluiu que as distorções detectadas, individualmente ou em 
conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 
Nestas condições, o auditor deve 
(A) emitir uma opinião adversa. 
(B) emitir uma opinião sem ressalva. 
(C) emitir uma opinião com ressalvas. 
(D) abster-se de opinar. 
(E) emitir uma opinião pela irregularidade. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
26 
Questão 19 – Cespe 2014TJ CE - Com relação a fraudes e erros no âmbito da 
auditoria, assinale a opção correta. 
a) O auditor não é responsável pela prevenção de fraudes ou erros, contudo, 
poderá ser responsabilizado se executar programa de trabalho deficiente ou 
inconsistente. 
b) O auditor deve sempre comunicar formalmente à administração da entidade 
auditada descobertas factuais envolvendo fraude, contudo, essa exigência deixa 
de ser impositiva nas situações em que o efeito potencial nas demonstrações 
contábeis for considerado irrelevante. 
c) Nos testes de observância, o erro tolerável é o desvio máximo em uma classe 
de transação que o auditor está disposto a aceitar, já avaliada a inviabilidade de 
aplicação na íntegra do procedimento de controle estabelecido. 
d) O auditor pode extrapolar os resultados dos erros da amostra para a população 
da qual foi selecionada, contudo, quando o fizer, deve sempre considerar os 
aspectos quantitativos dos erros encontrados. 
e) Se o auditor concluir que a fraude tem efeito relevante sobre as demonstrações 
contábeis e que isso não tenha sido apropriadamente refletido ou corrigido, ele 
deverá emitir seu parecer com ressalva ou com opinião adversa. 
 
Questão 20 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Em 31/12/2013, uma empresa de 
patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía financiamentos no valor de R$ 
500.000,00. Estes tinham como data de vencimento 31/12/2012, mas a empresa 
não tinha saldo para pagar os financiamentos e não conseguiu renegociá-los. Por 
isso, estava considerando declarar falência. As notas explicativas e as 
demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à capacidade de 
funcionamento da empresa. Na data, o auditor deve 
(A) apresentar um relatório com opinião com ressalva. 
(B) apresentar um relatório com opinião adversa. 
(C) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase em 
seu relatório. 
(D) abster-se de emitir sua opinião. 
(E) denunciar a empresa ao órgão regulador. 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
27 
e. Revisão 3 
 
Questão 21 – Cespe 2015 TCE RN - No que se refere às normas e 
procedimento de auditorias, julgue o seguinte item. 
Na impossibilidade de emissão de parecer com ressalva, é facultado ao auditor 
emitir parecer adverso caso verifique que as demonstrações contábeis estejam 
incompletas. 
 
Questão 22 – Cespe 2015 TCE RN - De acordo com as normas técnicas de 
auditoria estabelecidas nas normas brasileiras de contabilidade (NBC–TA), julgue 
o item seguinte. 
Se o auditor não obtiver evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
concluir que inexistem distorções relevantes nas demonstrações contábeis 
tomadas em conjunto, ele não deverá modificar sua opinião no relatório de 
auditoria. 
 
Questão 23 – Cespe 2015 TCU - Com relação às características e à forma de 
apresentação das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
Situação hipotética: Os seguintes parágrafos fazem parte de um relatório de 
auditores independentes: 
I Conforme mencionado na nota explicativa n.º 3, em decorrência das 
reclassificações nela descritas, os valores correspondentes referentes à 
demonstração do fluxo de caixa consolidado para o exercício findo em 31 de 
dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e 
estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis, 
Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação das 
Demonstrações Contábeis. Nossa opinião não contém modificação relacionada a 
esse assunto. 
II Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor 
adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, 
elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, e cuja 
apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias 
abertas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de 
auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente 
apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às 
demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
28 
Assertiva: Nesse caso, considerando-se a estrutura do relatório dos auditores 
independentes sobre as demonstrações financeiras (parecer dos auditores 
independentes), é correto afirmar que o parágrafo I é um parágrafo de ênfase e 
o parágrafo II é um parágrafo de opinião. 
 
Questão 24 – Cespe 2015 TCU - Julgue o próximo item, acerca das normas 
técnicas de auditoria. 
Ao emitir parecer com abstenção de opinião para as demonstrações contábeis de 
uma entidade, o auditor não estará isento da responsabilidade de mencionar, no 
parecer, qualquer desvio que possa influenciar a decisão do usuário das 
demonstrações, independentemente da relevância ou da materialidade desse 
desvio. 
 
Questão 25 – Cespe 2015 CGE PI - Com relação a elaboração, divulgação, 
auditoria de relatórios contábil-financeiros e trabalhos de auditoria independente 
em geral, julgue o item que se segue. 
Se um auditor independente constatar que, após o trabalho ter sido aceito, o 
objeto não é apropriado para o trabalho de asseguração, ele deverá emitir uma 
conclusão com ressalvas, independentemente de quão relevante lhe parecer o 
fato. 
 
Questão 26 – Cespe 2014 TJ CE - A respeito da aplicação de medidas 
significativas na consideração de transações relevantes e dos relatórios de 
auditoria, julgue os itens a seguir. 
Os auditores independentes podem emitir relatórios informais, que geralmente 
não consubstanciam a forma escrita, compreendendo apenas informações 
verbais que são transmitidas aos administradores da entidade auditada ou a seus 
subordinados, acerca de assuntos não relevantes e que podem ser corrigidos sem 
que precisem constar de relatórios formais. 
 
Questão 27 – Cespe 2014 TJ CE - Caso o auditor independente opte por emitir 
relatório de forma longa, também conhecido por parecer do auditor, ele poderá 
incluir, além dos parágrafos padrões, dados estatísticos, comentários explicativos 
e, por vezes, descrição da extensão do exame realizado. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
29 
Questão 28 – Cespe 2014 TJ CE - Em prol da lisura, somente será permitido 
ao auditor emitir parecer expressando opinião acerca de demonstrações 
contábeis apresentadas de forma condensada se ele não tiver emitido opinião 
acerca das demonstrações contábeis originais, inclusive, os relatórios singulares 
de partes beneficiárias, como as controladas e coligadas. 
 
Questão 29 – Cespe 2014 TJ CE - Quando a abstenção de opinião decorrer de 
incertezas relevantes, o auditor deverá expressar, no parágrafo de opinião, que 
o fato elimina a responsabilidade de mencionar tais desvios relevantes, que, 
normalmente, seriam incluídos como ressalvas. 
 
Questão 30 – Cespe 2013 Telebrás - A respeito de conceitos, princípios, 
origens e classificações de auditoria, julgue os itens que se seguem. 
Os relatórios de auditoria devem ser exatos e objetivos, sendo a objetividade um 
princípio fundamental de ética profissional que deve ser observado pelos 
auditores independentes. 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
30 
f. Normas Comentadas 
 
NBC TA 610 – Utilização de trabalho de auditor interno 
 
Relação entre a função de auditoria interna e o auditor independente 
3. Os objetivos da função de auditoria interna são determinados pela 
administração e, quando aplicável, pelos responsáveis pela governança. Embora 
os objetivos da função de auditoria interna e o do auditor independente sejam 
diferentes, os meios utilizados pela auditoria interna e pelo auditorindependente 
para alcançar seus respectivos objetivos podem ser semelhantes. 
Auditoria interna e auditora externa possuem objetivos diferentes dentro do 
mesmo campo de atuação. Logo, trabalham com o mesmo material. 
4. Independentemente do grau de autonomia e de objetividade da função de 
auditoria interna, tal função não é independente da entidade, como é exigido do 
auditor independente quando ele expressa uma opinião sobre as demonstrações 
contábeis. O auditor independente assume integral responsabilidade pela 
opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade do auditor independente 
não é reduzida pela utilização do trabalho feito pelos auditores internos. 
O auditor externo pode optar por utilizar algum trabalho do auditor interno, mas 
ela, auditor externo, permanece com a integral responsabilidade também nessa 
situação. 
 
NBC TA 620 - Utilização de trabalho de especialistas 
 
Responsabilidade do auditor pela opinião de auditoria 
3. O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa 
responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista 
contratado pelo auditor (doravante especialista do auditor ou especialista). No 
entanto, se o auditor, tendo utilizado o trabalho desse especialista e seguido esta 
Norma, concluir que o trabalho desse especialista é adequado para fins da 
auditoria, o auditor pode aceitar que as constatações ou conclusões desse 
especialista em sua área de especialização constituem evidência de auditoria 
apropriada. 
 
Especialista do auditor é uma pessoa ou organização com especialização em área 
que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa 
área é utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
31 
suficiente e apropriada. O especialista do auditor pode ser interno (um sócio, ou 
equivalente no setor público quando relevante, ou uma pessoa que faz parte da 
equipe, incluindo equipe temporária, da firma do auditor ou de firma da rede), 
ou externo (ver itens A1 a A3). 
 
Especialização compreende habilidades, conhecimento e experiência em área 
específica. 
 
Especialista da administração é uma pessoa ou organização com especialização 
em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pela administração, em 
que o trabalho nessa área é usado pela entidade para ajudá-la na elaboração das 
demonstrações contábeis. Um exemplo bastante comum no Brasil é a utilização 
de atuário pela administração de uma seguradora ou de um fundo de pensão para 
estimar certas provisões. 
 
Valem para a utilização do trabalho de especialista as mesmas recomendações 
feitas em relação à utilização dos trabalhos do auditor interno: o auditor externo 
pode fazê-lo, mas deve ser criterioso na seleção das informações e permanece 
com integral responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
32 
g. Gabarito 
 
 
1 2 3 4 5 
E B A E C 
6 7 8 9 10 
D C C D B 
11 12 13 14 15 
E B D E C 
16 17 18 19 20 
B A A E B 
21 22 23 24 25 
E E E E E 
26 27 28 29 30 
C E E E C 
 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
33 
h. Breves comentários sobre as questões 
 
Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - Não é uma condição de exigência para que o 
auditor independente inclua um parágrafo de ênfase em seu relatório. 
a) A incerteza com relação à continuidade operacional da empresa auditada. 
b) A auditoria realizada para propósitos especiais. 
c) As contingências relevantes e de grande monta, decorrentes de processos 
trabalhistas provisionadas e em discussão. 
d) As diferenças entre práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS. 
e) A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado. 
 
Parágrafo de Ênfase 
 
Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DCs que, de 
acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental 
para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 
 
Casos em que pode ser necessário incluir um parágrafo de ênfase: 
 existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio excepcional ou 
ação regulatória; 
 aplicação antecipada de nova norma contábil com efeito disseminado de 
forma generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de 
vigência; 
 grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo 
sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. 
 
A lista acima é apenas exemplificativa, havendo outros casos em que é necessário 
esclarecimento adicional para que as DCs sejam bem compreendidas (essa é a 
função do parágrafo de ênfase). Utilizando o bem senso, iríamos direto na letra 
E. O fato de a entidade ter elaborado a DVA não tem nada de errado ou 
extraordinário que precise ser explicado, não é mesmo? 
 
Gabarito: E 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
34 
Questão 2 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo da empresa Mutação S.A., 
para o exercício de 2011, identificou, nas DCs de 2010, divergências que o levam 
a formar opinião diferente da expressa pelo auditor anterior. Nesse caso, deve o 
auditor externo 
a) eximir-se de emitir opinião sobre as DCs do ano de 2010, expressando opinião 
somente sobre a demonstração contábil de 2011. 
b) divulgar, em um parágrafo de outros assuntos no relatório de auditoria, as 
razões substanciais para a opinião diferente. 
c) exigir da empresa a republicação das DCs de 2010, com o relatório de auditoria 
retificado. 
d) emitir obrigatoriamente um relatório de auditoria, com opinião modificada, 
abstendo-se de opinar sobre as DCs de 2010. 
e) comunicar aos órgãos de supervisão o fato, ressalvando o relatório de auditoria 
dos anos de 2011 e 2010. 
 
Parágrafo de Outros Assuntos 
Refere-se a um assunto não apresentado ou não divulgado nas DCs e que, 
de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para os usuários 
entenderem a auditoria, a responsabilidade do auditor ou o relatório de 
auditoria. 
 
O fato de o auditor atual discordar de seu antecessor não trará nenhuma 
mudança na auditoria passada. Para resolver essa questão temos que saber que 
a função do parágrafo de outros assuntos é a de melhorar o entendimento dos 
usuários sobre a auditoria e sobre o relatório. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 3 – Esaf 2010 CVM - No parecer sobre as DCs, o auditor deve emitir 
sua opinião afirmando se estas representam adequadamente ou não a situação 
patrimonial da entidade. Nesse parecer, devem ser observados os seguintes 
aspectos relevantes, exceto: 
a) as obrigações para o período seguinte. 
b) a origem e a aplicação dos recursos para o período a que correspondem. 
c) as mutações do patrimônio líquido. 
d) a posição patrimonial e financeira. 
e) o resultado das operações no período. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
35 
Essa questão é antiga, de quando ainda existiam o parecer e a DOAR, uma DC 
que foi extinta. 
 
O auditor tem que se preocupar com as demonstrações contábeis, e só. Analisar 
as obrigações da entidade para o próximo período não é papel do auditor. Isso 
vai ser feito pelos usuários das demonstrações. 
 
As letras B a E fazem referência a DCs, que devem ser foco da auditoria. 
 
A letra A não nos interessa enquanto auditores. 
 
Gabarito: A 
 
Questão 4 – Esaf 2010 Susep - O auditor externo, ao avaliar as DCs da 
empresa Evolution S.A., identificou que a empresa está discutindo a similaridade 
de seus produtos com produtos de concorrentes que possuem isenção de 
tributação. A empresa não vem recolhendo o referido tributo há mais de 5 anos 
e o valor relativo aessa contingência é significativo. Caso a decisão vier a ser 
contrária à empresa, a mesma entrará em processo de descontinuidade. A 
decisão deve ter seu mérito julgado em quatro anos. Dessa forma deve o auditor 
emitir parecer: 
a) negativa de opinião, por não poder firmar opinião sobre as DCs. 
b) com ressalva, evidenciando o fato como restritivo às DCs. 
c) adverso, por não permitir avaliar as DCs. 
d) sem ressalva, visto que há incerteza no desdobramento da causa. 
e) sem ressalva, com introdução de parágrafo de ênfase fazendo referência à 
nota explicativa que deve descrever detalhadamente o evento. 
 
Temos a descrição de um passivo contingente, que deverá ser demonstrado em 
Notas Explicativas. 
 
Caso a divulgação esteja correta, não há motivos para modificação da opinião no 
relatório. O auditor deverá, apenas, introduzir um parágrafo de ênfase sobre o 
assunto. 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
36 
Casos em que pode ser necessário incluir um parágrafo de ênfase: 
 existência de incerteza relativa ao desfecho futuro de litígio 
excepcional ou ação regulatória; 
 aplicação antecipada de nova norma contábil com efeito disseminado de 
forma generalizada nas demonstrações contábeis, antes da sua data de 
vigência; 
 grande catástrofe que tenha tido, ou continue a ter, efeito significativo 
sobre a posição patrimonial e financeira da entidade. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 5 – Esaf 2009 AFRFB – (Adaptada) O auditor da empresa 
Encerramento S.A. obteve evidências da incapacidade de continuidade da 
entidade, nos próximos 6 meses, e as demonstrações foram elaboradas de acordo 
com os padrões de normalidade. Dessa forma, deve o auditor: 
a) informar, em parágrafo de ênfase no parecer, os efeitos da situação na 
continuidade operacional da empresa de forma que os usuários tenham adequada 
informação sobre a situação. 
b) emitir parecer com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos pelas restrições 
financeiras apresentadas pela atividade. 
c) emitir relatório com opinião adversa, haja vista que não foram observadas as 
estruturas de relatório financeiro apropriadas para o caso. 
d) emitir parecer sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa apresente as 
DCs, de forma a divulgar os valores dos ativos e passivos por valor de realização. 
e) relatar em parecer adverso os efeitos no patrimônio que o processo de 
descontinuidade ocasiona, trazendo os valores dos ativos e passivos, a valor de 
realização. 
 
Temos a constatação de um pressuposto inapropriado, ou seja, não haverá 
continuidade. 
Nesse caso, as DCs devem ser elaboradas em bases diferenciadas, próprias para 
essa situação. Se isso acontecer, opinião sem modificação e parágrafo de ênfase. 
Caso não haja essa elaboração diferenciada, opinião adversa. 
 
Gabarito: C 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
37 
Questão 6 – Esaf 2009 AFRFB - Na emissão de parecer com abstenção de 
opinião para as demonstrações contábeis de uma entidade, pode-se afirmar que: 
a) elimina a responsabilidade do auditor de emitir qualquer parecer devendo este 
comunicar à administração da empresa da suspensão dos trabalhos. 
b) não suprime a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer 
desvio, independente da relevância ou materialidade, que possa influenciar a 
decisão do usuário dessas demonstrações. 
c) exclui a responsabilidade do auditor de se manifestar sob qualquer aspecto 
das demonstrações. 
d) não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer 
desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas 
demonstrações. 
e) extingue a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, qualquer 
desvio relevante que possa influenciar a decisão do usuário dessas 
demonstrações. 
 
Caros, a única situação que exime a responsabilidade do auditor é a renúncia ao 
trabalho. Se for emitido relatório, seja qual for a opinião, o auditor tem 
responsabilidade e dever de informar a situação das DCs. Lembram-se do 
parágrafo de base para opinião modificada? 
 
Ao expressar opinião modificada 
 
Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer uma descrição 
do assunto que deu origem à modificação, com um dos títulos: “base para 
opinião com ressalva”; “base para opinião adversa” ou “base para abstenção de 
opinião”. 
 
Letra B está errada, dado que informação não relevante não influencia decisão 
do usuário, e não precisa ser mencionada. 
 
Gabarito: D 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
38 
Questão 7 – Esaf 2009 AFRFB - A empresa de Transportes S.A. é uma empresa 
que tem seus registros contábeis e procedimentos estabelecidos por agência de 
fiscalização. A agência estabeleceu procedimento para registro das concessões 
que diverge significativamente, do procedimento estabelecido pelo Conselho 
Federal de Contabilidade. Nessa situação, deve o auditor emitir parecer: 
a) sem abstenção de opinião. 
b) adverso. 
c) com ressalva. 
d) sem ressalva, mas evidenciando em nota explicativa a divergência. 
e) com abstenção de opinião. 
 
Pessoal, as agências reguladoras, demais órgãos de controle e também a 
administração tributária, podem exigir que a entidade entregue demonstrações 
específicas, diferentes das requeridas pelo CPC e pelo CFC. 
Contudo, isso não deve interferir na elaboração das DCs de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável estabelecida pelas normas contábeis. 
Caso a entidade publique uma daquelas demonstrações com procedimentos 
diferenciados exigidos, por exemplo, por uma agência reguladora, o auditor deve 
ressalvar a opinião, explicando o ocorrido. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 8 – FCC 2014 AL PE - Quando o auditor conclui que as demonstrações 
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável, deverá expressar uma opinião 
a) conclusiva. 
b) favorável. 
c) não modificada. 
d) modificada. 
e) idônea. 
Se as DCS estão de acordo com o que estabelecem as normas, e se o auditor 
obteve evidência apropriada e suficiente e concluiu que não existem distorções 
relevantes, deverá expressar em seu relatório uma opinião não modificada. 
 
Gabarito: C 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
39 
Questão 9 – FCC 2013 DPE - Com relação aos tipos de Parecer de Auditoria, 
considere: 
I. Na impossibilidade de manifestar-se sobre os conjuntos das demonstrações 
financeiras examinadas, nada impede que o Auditor emita seu parecer apenas 
sobre uma parte delas, desde que sobre essa parte tenha ele obtido as 
comprovações necessárias. 
II. Quando o Auditor não obtém comprovação suficiente para fundamentar seu 
parecer sobre as demonstrações financeiras em conjunto, deve ele declarar 
expressamente que está impossibilitado de emitir parecer sobre essas 
demonstrações. 
III. Quando o Auditor verificar efeitos que, no seu julgamento, comprometem 
substancialmente as demonstrações financeiras por ele examinadas, deve 
declarar expressamente que as referidas demonstrações não representam, 
adequadamente e em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e 
financeira ou os resultados das operações da entidade. 
Os trechos I, II e III, respectivamente, referem-se a pareceres: 
a) com negativa de opinião, com ressalva e adverso. 
b) com ressalva, com negativa de opinião e adverso. 
c) adverso, parcial e com ressalva. 
d) parcial, com negativa de opinião e adverso. 
e) adverso, com negativa de opinião e com ressalva. 
 
I – Pode existir situação em que o Auditor faça um trabalho com escopo reduzido. 
Por exemplo, a entidade sabe que estácom problemas na DFC e na DVA, e 
contrata a auditoria apenas para o BP e a DRE. Ressalto que não se trata de um 
tipo de opinião modificada, mas apenas de uma diminuição na amplitude do 
trabalho do auditor, que emitirá relatório parcial, deixando isso explícito. 
 
II – Se o auditor declarou que está impedido de emitir opinião, temos relatório 
com abstenção de opinião, que a banca chamou de “negativa de opinião”. 
 
III – Se há evidências de distorções relevantes e generalizadas, o auditor vai 
emitir o relatório com opinião adversa. 
 
Gabarito: D 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
40 
Questão 10 – FCC 2012 ISS SP - A empresa brasileira Torucha S.A. elaborou 
as demonstrações contábeis de 2011, consolidadas e individuais, de acordo com 
as práticas contábeis adotadas no Brasil para avaliação dos investimentos em 
controladas, coligadas, usando o método de equivalência patrimonial. Dessa 
forma, o auditor ao emitir seu relatório de auditoria sobre as DCs deve 
A) emitir um parecer adverso, ressalvando que as demonstrações contábeis não 
atendem às normas internacionais de contabilidade: IFRS, de acordo com as 
práticas contábeis adotadas no Brasil. 
B) elaborar parágrafo de ênfase, evidenciando que as demonstrações financeiras 
individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil, ressalvando que neste aspecto não atendem às normas internacionais de 
contabilidade: IFRS. 
C) emitir parecer sem ressalva, uma vez que as demonstrações foram elaboradas 
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; como essas práticas 
refletem os pronunciamentos do CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, 
estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
D) abster-se de opinar em seu relatório de auditoria, uma vez que as práticas 
adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados pelas normas 
internacionais de contabilidade: IFRS. 
E) emitir um relatório de auditoria, com limitação de escopo, uma vez que as 
práticas contábeis adotadas no Brasil divergem dos pronunciamentos emanados 
pelas normas internacionais de contabilidade: IFRS. 
 
Turma, as IFRS contêm a essência das normas internacionais, às quais o Brasil 
aderiu com o processo de convergência. 
 
Na essência, os pronunciamentos do CPC seguem as IFRS. Ocorre que existem 
pequenas alterações, algumas delas na avaliação de investimentos em 
controladas e coligadas. 
 
Nesse caso, o auditor deve incluir parágrafo de ênfase, explicando a situação. 
Não se trata de motivo para ressalva de opinião, dado que as DCs estão em 
conformidade com as normas brasileiras. 
 
Gabarito: B 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
41 
Questão 11 – FCC 2012 ISS SP - A empresa Delta Petróleo S.A. está 
encerrando, em fevereiro de 2012, o processo de auditoria de suas 
demonstrações financeiras pertinentes ao ano de 2011. Os trabalhos da auditoria 
estão em fase de finalização e a empresa informa ao mercado a ocorrência de 
um grande vazamento que afetará a continuidade de suas operações no Brasil, 
uma vez que a multa recebida inviabiliza a empresa. Nesse caso, o auditor deve 
A) emitir relatório de auditoria com abstenção de opinião por não ter tempo hábil 
para reconduzir a auditoria para uma demonstração financeira pelos critérios de 
realização dos ativos e passivos. 
B) manter o seu relatório de auditoria, evidenciando em notas explicativas a 
descontinuidade. 
C) abster-se de emitir opinião, uma vez que conjunturalmente a situação da 
empresa se modificou, alterando todo o planejamento da auditoria. 
D) ressalvar o parecer, evidenciando a possibilidade de descontinuidade e 
mantendo as demonstrações financeiras. 
E) exigir da empresa a elaboração de demonstrações contábeis específicas para 
atender às demonstrações exigidas nessa situação de descontinuidade. 
 
Estando afetada a continuidade das operações, temos o chamado pressuposto 
inapropriado, ou seja, não atendimento ao princípio da continuidade. 
 
Nesse caso, as DCs deverão ser elaboradas em bases diferentes, apropriadas à 
situação de descontinuidade das operações. 
 
Temos as três situações possíveis na tabela: 
Pressuposto da Continuidade 
Pressuposto da 
Continuidade inapropriado 
Opinião Adversa 
Pressuposto da 
Continuidade apropriado, 
com incerteza e divulgação 
inadequada 
Opinião com ressalva ou Adversa 
Pressuposto da 
Continuidade apropriado, 
com incerteza e divulgação 
adequada 
Opinião não modificada e Parágrafo de Ênfase 
 
Gabarito: E 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
42 
Questão 12 – FCC 2012 ISS SP - A empresa Terceserv S.A. possui prejuízos 
fiscais decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no 
valor de R$ 1.000.000,00. Opera em mercado extremamente competitivo e não 
há por parte da administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 
anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para superar a 
concorrência e começar a gerar lucro. Como não há prescrição do crédito 
tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. 
Nesse caso, o auditor externo deve: 
A) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender aos 
pronunciamentos contábeis vigentes. 
B) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda 
ressalvar o relatório de auditoria. 
C) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir relatório de 
auditoria sem ressalva ou ênfase. 
D) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, uma vez 
que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem ressalva. 
E) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, uma 
vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal. 
 
Turma, a questão trata da possibilidade de se reconhecer um ativo contingente 
referente a créditos fiscais a serem recebidos em caso de abatimento de prejuízos 
sobre o IR devido futuramente. Ocorre que o enunciado não nos diz que isso seja 
provável, e, dado o longo prazo apresentado, não podemos aceitar que seja 
reconhecido nenhum ativo, pois existe apenas “possibilidade” de isso 
acontecer. Lembrando: 
 
Ativo contingente 
É um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será 
confirmada pela ocorrência de eventos futuros incertos não totalmente sob 
controle da entidade. 
 
Graus de possibilidade para análise da contingências 
Praticamente certo - mais utilizado em contingências ativas. Evento futuro é 
certo, apesar de não ocorrido. Só depende da entidade. Contabilizar, se 
mensurável. 
Provável - a chance de ocorrer é maior do que a de não ocorrer. Contabilizar, 
se mensurável. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
43 
Possível - a chance de ocorrer é menor que provável, mas maior que remota. 
Divulgar em NE. 
Remota - a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é pequena. Nada a 
fazer. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 13 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor externo, ao se deparar com 
algum passivo que represente para a empresa uma incerteza relevante, deve 
emitir parecer: 
(A) com ressalva e limitação de escopo do trabalho. 
(B) sem ressalva e com limitação de escopo do trabalho. 
(C) adverso, evidenciando a incerteza constatada. 
(D) sem ressalva e com parágrafo adicional de ênfase. 
(E) com negativa de opinião e limitação de escopo. 
 
Primeiro ponto: o auditor não emite parecer, emite relatório. Vamos analisar 
como se relatórios fossem. 
 
A figura da limitação de escopo só existe se o auditor não tiver condições de obter 
as evidências necessárias, por problemas de falta deacesso à informação e outros 
do gênero. Se ele encontrou um passivo com incerteza relevante, é sinal de que 
obteve as evidências necessárias. Assim, descartamos as letras A, B e E. 
 
O conceito de limitação de escopo está um pouco diferente nas normas novas, 
mas a essência continua. Vamos estudar em detalhes em aula futura. 
A letra C também está errada. O fato de o auditor encontrar um passivo relevante 
não é motivo para ressalvar o relatório. Passivo relevante não é distorção, desde 
que esteja corretamente contabilizado. 
 
Veremos adiante que as modificações de opinião são motivadas por distorção 
relevante ou por falta de obtenção de evidências. 
 
Nesse caso, o procedimento correto é o da letra D, vejamos 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
44 
Parágrafo de Ênfase 
Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DCs que, de 
acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância, que é fundamental 
para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 
 
Vamos aproveitar para ver novamente as situações de modificação de opinião: 
 
Modificação da Opinião do Auditor 
Origem da Modificação 
Percepção sobre o efeito das distorções 
Relevante e Não 
Generalizado 
Relevante e 
Generalizado 
Obteve evidências e encontrou 
distorções 
Ressalva Adverso 
Impossível obter evidências 
suficientes 
Ressalva 
Renúncia (se possível) 
ou Abstenção 
DCs não elaboradas de acordo 
com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável 
Ressalva 
Independentemente da 
obtenção de evidências, 
existem grandes incertezas 
Abstenção 
Dúvidas sobre integridade da 
Administração 
Abstenção 
Administração não forneceu 
representações formais 
Renúncia (se possível) ou Abstenção 
 
Gabarito: D 
 
Questão 14 – Fundatec 2009 Sefaz RS - Quanto às normas do relatório de 
auditoria, analise as afirmações abaixo. 
I. O relatório deve identificar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor 
está expressando sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade, as 
datas e períodos a que correspondem. 
II. O relatório classifica-se, segundo a natureza da opinião que contém, em: 
relatório sem ressalva, ou sem modificação de opinião; relatório com ressalva; 
relatório adverso; e relatório com abstenção de opinião. 
III. O relatório com ressalva é emitido quando o auditor conclui que existem 
distorções, mas seu efeito, embora relevante, não é generalizado. 
IV. No relatório com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião, deve ser 
incluída descrição clara de todas as razões que fundamentaram o seu relatório e, 
se praticável, a quantificação dos efeitos sobre as demonstrações contábeis. 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
45 
Essas informações devem ser apresentadas em parágrafo específico do relatório, 
precedendo ao da opinião. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I, II e III. 
b) Apenas II, III e IV. 
c) Apenas I, III e IV. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II, III e IV. 
 
Modificação da Opinião do Auditor 
Origem da Modificação 
Percepção sobre o efeito das distorções 
Relevante e Não 
Generalizado 
Relevante e 
Generalizado 
Obteve evidências e encontrou 
distorções 
Ressalva Adverso 
Impossível obter evidências 
suficientes 
Ressalva 
Renúncia (se possível) 
ou Abstenção 
DCs não elaboradas de acordo 
com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável 
Ressalva 
Independentemente da 
obtenção de evidências, 
existem grandes incertezas 
Abstenção 
Dúvidas sobre integridade da 
Administração 
Abstenção 
Administração não forneceu 
representações formais 
Renúncia (se possível) ou Abstenção 
Pressuposto da Continuidade 
inapropriado 
Opinião Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação inadequada 
Opinião com ressalva ou Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação adequada 
Opinião não modificada e Parágrafo de Ênfase 
 
Todas corretas. Estudem bem o quadro acima. 
 
Gabarito: E 
 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
46 
Questão 15 – Fundatec 2009 Sefaz RS - O auditor fica impedido de emitir 
relatório sem ressalva nas seguintes circunstâncias: 
a) quando as informações contidas nas demonstrações contábeis não 
apresentarem as devidas notas explicativas. 
b) quando as demonstrações contábeis foram elaboradas consoante as 
disposições contidas em legislação específica, princípios fundamentais de 
contabilidade e normas brasileiras de contabilidade. 
c) quando existir discordância com a administração da entidade a respeito do 
conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis, que 
tenham, na sua opinião, efeitos relevantes para as demonstrações contábeis. 
d) quando todas as alterações solicitadas em relatório, tiverem sido realizadas e 
devidamente reveladas nas demonstrações contábeis. 
e) quando o auditor não obtém comprovação suficiente para fundamentar sua 
opinião sobre as demonstrações contábeis, abstendo-se de opinião. 
 
Modificação da Opinião do Auditor 
 
Origem da Modificação 
Percepção sobre o efeito das distorções 
Relevante e Não 
Generalizado 
Relevante e 
Generalizado 
Obteve evidências e encontrou 
distorções 
Ressalva Adverso 
Impossível obter evidências 
suficientes 
Ressalva 
Renúncia (se possível) 
ou Abstenção 
DCs não elaboradas de acordo 
com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável 
Ressalva 
Independentemente da 
obtenção de evidências, 
existem grandes incertezas 
Abstenção 
Dúvidas sobre integridade da 
Administração 
Abstenção 
Administração não forneceu 
representações formais 
Renúncia (se possível) ou Abstenção 
Pressuposto da Continuidade 
inapropriado 
Opinião Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação inadequada 
Opinião com ressalva ou Adversa 
Pressuposto da Continuidade 
apropriado, com incerteza e 
divulgação adequada 
Opinião não modificada e Parágrafo de Ênfase 
 
 
AUDITORIA 
 
 
 
 
47 
Letra A, errada. Se a informação não for relevante, não há porque ressalvar o 
relatório. 
Letra B e D, errada. Nesses caso, caso não haja distorção relevante, não há 
motivo para ressalva alguma. 
Letra C, correta. Qualquer distorção com efeito relevante gera, no mínimo, uma 
ressalva no relatório. 
Letra E, errada. Na falta de evidência, pode haver ressalva (efeito generalizado) 
ou abstenção (efeito não generalizado). Alternativa questionável, dado que, se 
há abstenção, não haverá ressalva. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 16 - Cespe 2012 TJ - De acordo com a NBCT 11, os quatro tipos 
básicos de pareceres de auditoria externa são: 
a) parecer com ressalvas, parecer sem ressalvas, parecer desfavorável e parecer 
de negativa de opinião. 
b) parecer limpo, parecer com ressalvas, parecer adverso e parecer de negativa 
de parecer. 
c) parecer limpo, parecer com ressalvas, parecer desfavorável e parecer de 
negativa de opinião. 
d) parecer favorável, parecer desfavorável, parecer sem opinião formada e 
parecer de negativa de opinião. 
e) parecer com ressalvas, parecer sem ressalvas, parecer sem opinião formada 
e parecer de negativa de parecer. 
 
Quando o auditor independente deve apresentar opinião modificada em 
relatório de auditoria? 
 
Vejamos no quadro abaixo. 
 
 
Relevante e Não 
Generalizado 
Relevante e 
Generalizado 
Obteve evidências e 
encontrou distorções 
Ressalva Adverso 
Impossível obter 
evidências suficientes 
Ressalva 
Renúncia (se possível) ou 
Abstenção 
Independentemente de 
evidências, existem

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