Buscar

AULA 3 EXAME FÍSICO GERAL


Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
EXAME FÍSICO GERAL
*
Prof.ª.: ANIELLE MARIA
Mestra em Terapia Intensiva
 Especialista:
Enfermagem do Trabalho
ATUAÇÃO:
Enfermeira Consultora Científica :
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Exame físico Geral
Deve ser avaliado em todos os pacientes;
Representa uma avaliação sistemática do estado de adaptação do paciente;
SEMIOTÉCNICA
Executar o exame físico usando as técnicas: RÁPIDO, OBJETIVO, EXATO, CÉFALO-CAUDAL.
Registro: OBJETIVO, CLARO, COMPLETO, TERMINOLOGIA ADEQUADA.
SISTEMATIZAÇÃO
Posição e disposição do paciente
Sequência: 
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
É o que o doente aparenta, visto em sua totalidade.
Avaliação subjetiva
Classificação
Estado Geral
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Nível de consciência
Examinador avalia o comprometimento da consciência
1) Perceptividade: o cliente compreende perguntas simples?
2) Reatividade: o cliente reage a estímulos inespecíficos (barulho/dor)? 
3) Deglutição: como o cliente se comporta frente a um copo com água?
 4) Reflexos: Avaliar os reflexos tendinosos (patelar), plantares, 
cutâneos, abdominais e pupilares;
Nível de consciência reflete a capacidade de despertar/vigilia do paciente 
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Então responda:
O que pode causar perda ou diminuição da consciência
( ) alteração neurológica
( ) anóxia
( ) alterações cardiovasculares
( ) alterações renais
( ) alterações hepáticas
( ) desidratação
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
       Avalia-se: 
alteração abrupta do peso; turgor e elasticidade; umidade das mucosas; fontanelas; alterações oculares; estado geral.    
Estado de hidratação do cliente
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
O QUE SE AVALIA NA DESIDRATAÇÃO?
Estado geral
Turgor e elasticidade
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avaliação dos olhos
Umidade das mucosas
O QUE SE AVALIA NA DESIDRATAÇÃO?
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Diurese
AGORA EXPLIQUE PORQUE A DESIDRATAÇÃO ALTERA A FONTANELA
Avaliação da fontanela
O QUE SE AVALIA NA DESIDRATAÇÃO?
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
  Classificação: 
Hidratado
 Desidratado (LEVE, MODERADO, GRAVE)
Estado de hidratação do cliente
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Sinais e sintomas da desidratação
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Lactente com sonda nasográstrica para gavagem, irritado, fontanela deprimida, olhos fundos, turgor e elasticidade discretamente diminuídos (sinal da prega), cavidade oral seca com saliva espessa, diurese concentrada, em pequeno volume (5ml/hora).
DESCRIÇÃO DE UMA CRIANÇA DESIDRATADA
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Lactente prostrado, fontanela muito deprimida, olhos muito fundos, turgor e elasticidade diminuídos (sinal da prega acentuado), cavidade oral muito seca, em anúria até o momento.
DESCRIÇÃO DE UMA CRIANÇA DESIDRATADA
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
DESCRIÇÃO DE UMA CRIANÇA DESIDRATADA
Lactente alerta, fontanela discretamente deprimida, olhos normais, turgor e elasticidade preservados (sinal da prega ausente), cavidade ligeiramente seca, diurese um pouco concentrada e discretamente diminuída.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avalia-se:
PESO
MUSCULATURA
PANÍCULO ADIPOSO
DESENVOLVIMENTO FÍSICO,
ESTADO GERAL
PELE
PÊLOS
OLHOS
Estado nutricional
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Estado nutricional
Desnutrição: desvio nutritivo em geral;
Subnutrição: déficit calórico com carência global de substâncias protoplásticas e de elementos protetores;
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
COMO VOCÊ DEFINE O ESTADO DE NUTRIÇÃO DOS INDIVÍDUOS ABAIXO?
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
MUCOSA E PELE
AVALIA-SE: 
COLORAÇÃO
UMIDADE
INTEGRIDADE
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avaliação da pele e das mucosas
AVALIA-SE: A COLORAÇÃO
 
Pele normocorada
Pele ictérica
Pele hipocorada
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avaliação da pele e das mucosas
 
Pele ictérica
 Pigmentação amarelada da pele e
 mucosas por deposição de bilirrubina. 
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Conceito
Pele ictérica
Pode ser fisiológica ou patológica.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
TRATAMENTO
Pele ictérica
Descoberta
A enfermeira inglesa J. Ward, foi a pioneira no método em 1956, ao verificar que as crianças perdiam o tom amarelado da pele quando dormiam próximas da janela, ou quando tomavam sol no jardim do Rockford General Hospital, em Essex. 
A mesma ação da fototerapia é encontrada na luz solar que quanto maior a radiância, maior a eficácia. 
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Pele ictérica
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Pele ictérica
Do ponto de vista semiológico, o diagnóstico de hiperbilirrubinemia é feito através da avaliação da coloração da pele e das mucosas do paciente. O exame deve ser realizado preferencialmente sob iluminação natural, e os locais mais adequados para detecção de icterícia são a esclera (devido a afinidade do seu grande conteúdo de elastina com a bilirrubina) e o frênulo lingual. As icterícias mais leves só são perceptíveis nessas regiões.
Pode-se realizar uma avaliação quantitativa, usando-se a escala de uma a quatro cruzes (+,++,+++ e ++++). Mucosas com icterícia (+), significa uma leve alteração da coloração normal, enquanto mucosas ictéricas (++++), indica uma coloração amarelada intensa.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Efeitos Colaterais da Fototerapia 
Bronzeamento: pode acontecer quando há a absorção de raios ultra violeta, provocando a indução de síntese de melanina. 
Erupção cutânea: a pele exposta pode apresentar fotossensibilidade e liberar histamina, podendo-se observar exantema maculopapular.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Efeitos Colaterais da Fototerapia 
Hipertermia: a temperatura térmica pode elevar-se devido a energia térmica irradiada pelas lâmpadas.
Aumento da perda insensível de água: a fototerapia pode aumentar de 80 a 90% a perda insensível de água pelo R.N. 
Degeneração da retina: acontece se houver exposição contínua a luz, sem proteção ocular. 
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avaliação da pele e das mucosas
AVALIA-SE: A COLORAÇÃO
 
Pele cianótica
Rn com presença 
de acrocianose
Pele normocorada
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avaliação da pele e das mucosas
AVALIA-SE: A UMIDADE
 
HIDRATADA
DESIDRATADA
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Avaliação da pele e das mucosas
AVALIA-SE: A INTEGRIDADE
 
Pele íntegra
Pele com presença de lesões
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
TIPOS DE LESÕES DA PELE
Manchas vasculares
MANCHAS PIGMENTARES
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
LESÕES DA PELE
Manchas vasculares
Telangiectasias
Eritema
Prof.ª.: ANIELLE MARIA -
Enfermeira Consultora Científica 
*
LESÕES DA PELE
Mancha hemorrágica: não desaparece à digito-pressão
Petéquias
Equimose
Hematoma
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Lesões sólidas
Pápula: tamanho até 0,5cm
 Ex.: verruga, acne
Nódulos: localizadas na hipoderme
 Ex.: furúnculo
Urticária: eritematosa, 
 pruriginosas 
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Lesões líquidas
Vesícula: tamanho até 0,5cm
Bolha: tamanho maior que 0,5cm
Pústula: líquido purulento
Abcessos: proporções, flutuantes, 
dermo-hipodermicos ou subcutâneos
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Soluções de continuidade
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
PRESENÇA DE EDEMA
Conceito
Semiotécnica
Avalia-se:
1.Localização (local ou generalizado)
2.Intensidade (cacifo)
3.Consistência (mole - duro)
4.Elasticidade 
5.Temperatura (normal, fria, quente)
6. Sensibilidade
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
PRESENÇA DE EDEMA
AVALIA-SE: LOCALIZAÇÃO
Generalizado
Localizado
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
PRESENÇA DE EDEMA
AVALIA-SE: INTENSIDADE (Cacifo)
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
PRESENÇA DE EDEMA
AVALIA-SE: CONSISTÊNCIA 
			
	
			ELASTICIDADE
Mole
Duro
Elástico
Inelástico
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
PRESENÇA DE EDEMA
AVALIA-SE: SENSIBILIDADE
			
	
	 OUTRAS ALTERAÇÕES
Indolor 
Doloroso
Coloração 
Textura
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
Mais do que avaliar homens .....
Mas do que avaliar doenças e chagas....
Avaliamos o inesperado.....
Enfim, se você observar além da clínica, você vai perceber que 
avaliamos ALMAS....
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
*
QUESTÃO 1
EBSERH - HUJM - MT - 2014 - Enfermeiro - Saúde da Criança e do Adolescente - Neonatologia
A fase de maturação de uma ferida caracteriza-se por
a) controlar o sangramento e efetuar a limpeza da ferida.
b) ter a função de preenchimento da ferida com tecido conectivo e cobertura epitelial.
c) apresentar o tecido de granulação, que consiste em uma fina camada epitelial e contração das bordas da ferida.
d) apresentar sangramento controlado, sinais inflamatórios e perda da função local.
e) possuir a função de aumentar a força tênsil da cicatriz.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
e) possuir a função de aumentar a força tênsil da cicatriz.
*
QUESTÃO 2
EBSERH - HUJM - MT - 2014 - Enfermeiro - Saúde da Criança e do Adolescente - Neonatologia
“Caracteriza-se pela presença de pontos esbranquiçados sobre o tecido de granulação. Nessa fase, mantêm-se as características de sustentação do tecido que está sendo formado”. A que tipo de tecido encontrado na ferida, o enunciado se refere?
a) Ao tecido epitelial.
b) Ao tecido necrótico.
c) Aos esfacelos.
d) À fibrina viável.
e) Ao tecido de granulação.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
d) À fibrina viável.
*
QUESTÃO 3
EBSERH - HUJM - MT - 2014 - Enfermeiro - Saúde da Criança e do Adolescente - Neonatologia
A úlcera por pressão é uma área localizada de morte celular, que se desenvolve quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura por um período prolongado. Uma das localizações mais comuns das úlceras por pressão é (são)
a) a região sacra.
b) os membros superiores.
c) a região dorsal.
d) a região ventral.
e) os calcâneos.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
a) a região sacra.
*
QUESTÃO 6
Prefeitura Municipal de Paranapanema - SP - 2014 - Enfermeiro Gerente de Base do Samu
Assinale (V) para Verdadeiro e (F) para Falso, nos casos das queimaduras:
( ) Expor as áreas queimadas, retirando as roupas que não estejam aderidas
( ) Retirar objetos como anéis, aliança, brincos, pulseiras, relógio, carteira, cinto, 
desde que não estejam aderidos à pele
( ) Considerar extensão, agente causal e profundidade das lesões durante a avaliação da vitima
( ) Aplicar as pomadas e pastas destinadas a queimaduras o mais rápido possível
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
Expor as áreas queimadas, retirando as roupas que não estejam aderidas.
Retirar objetos como anéis, aliança, brincos, pulseiras, relógio, carteira, cinto, 
desde que não estejam aderidos à pele.
Considerar extensão, agente causal e profundidade das lesões durante a avaliação da vitima.
COMENTÁRIO:
Não se deve aplicar pomadas, manteiga, gelo, etc... Tudo isso pode provocar infecções ou facilitar a ação de agentes infecciosos, dificultar o diagnostico da classificação da queimadura, profundidade e extensão (pois mascarão o local)e/ou podem agrava-la.
*
QUESTÃO 7
EBSERH - Hospital Universitário de Grande Dourados - MS - 2014 - Enfermeiro Assistencial
O Protocolo para Prevenção de Úlcera por Pressão publicado pelo Ministério da Saúde (2013) normatiza o procedimento operacional das medidas preventivas para higiene, hidratação e manejo da umidade da pele, uma vez que o tratamento da pele ressecada com hidratantes tem se mostrado especialmente efetivo na prevenção de úlcera por pressão. Nesse contexto, para higiene e hidratação da pele, deve-se
a) limpar a pele apenas quando estiver suja, com água morna e sabão neutro para diminuir a irritação e ressecamento da pele.
b) massagear áreas de proeminências ósseas e hiperemiadas durante a hidratação da pele, com movimentos suaves e circulares para estimular a circulação local.
c) proteger a pele da exposição à umidade excessiva, com sondagem vesical de demora a todos incontinentes.
d) usar hidratantes na pele seca e áreas ressecadas, principalmente após o banho, pelo menos uma vez ao dia.
e) atentar para extravasamento de drenos sobre a pele, exsudato de feridas, suor e linfa em pacientes com anasarca, que apesar de não serem irritantes para a pele, podem contribuir para invasão fúngica.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
d) usar hidratantes na pele seca e áreas ressecadas, principalmente após o banho, pelo menos uma vez ao dia.
*
QUESTÃO 8
EBSERH - Hospital Universitário de Grande Dourados - MS - 2014 - Enfermeiro Assistencial
Idosa, 69 anos, portadora de duas lesões crônicas existentes há 3 anos, resultantes de insuficiência venosa de membro inferior esquerdo, iniciou acompanhamento com o enfermeiro do Ambulatório de Curativos de um hospital público de ensino, com cura de ambas lesões após 4 meses de tratamento com alginato de cálcio e sódio associado a compressão inelástica. 
Para evitar recidivas, faz parte do plano de cuidados de enfermagem
a) orientar uso de bota de Unna.
b) orientar uso de meias de compressão elástica.
c) orientar agendamento de retorno ao Ambulatório em caso de nova lesão.
d) estimular ingesta de proteínas, minerais, vitaminas e calorias para regeneração tissular.
e) estimular deambulação e exercícios intensos para fortalecer as panturrilhas.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
b) orientar uso de meias de compressão elástica.
COMENTÁRIO:
Bota de Unna é indicada para tratamento ambulatorial de úlcera venosa e edema linfático dos membros inferiores.
Exerce força de compressão no membro acometido. Aumenta o fluxo venoso nos membros inferiores. 
Promove fibrinólise e aumenta a pressão intersticial local. Mantém o meio úmido necessário à cicatrização. Preço referente à uma embalagem que acompanha 1 rolo com dimensão de 7,6 cm x 9,14 m. PRECAUÇÕES Em algumas situações não é aconselhável a utilização de Bota de Unna, como nos
casos de celulite (inchaço e eritema na área da ferida) e processo inflamatório intenso, pois a compressão aumentará a dor no local; também não é aconselhável o uso em pacientes com diabetes mellitus, pois há risco de diminuição da perfusão sanguínea no membro acometido. A Bota de Unna não pode ser cortada e aplicada sobre a lesão. 
*
QUESTÃO 8
EBSERH - Hospital Universitário de Grande Dourados - MS - 2014 - Enfermeiro Assistencial
Mulher, 57 anos, diabética que evoluiu com gangrena e necessidade de amputação de membro inferior esquerdo, encontra-se internada e apresenta ferida em coto do membro amputado. 
À avaliação inicial da ferida mencionada pelo enfermeiro do setor, foi observado diâmetro de aproximadamente 22cm, bordas irregulares, cerca de 2,3cm de profundidade, tecido predominante em 60% do leito da ferida com fibrina e 40% com granulação, grande exsudação de odor fétido. 
Dentre as alternativas, o curativo mais adequado para o tratamento desta ferida é
a)ácido graxo essencial.
b) colagenase.
c) espuma polimérica.
d) tela de acetato de celulose com petrolato.
e) carvão ativado com alginato de cálcio e sódio.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
e) carvão ativado com alginato de cálcio e sódio.
COMENTÁRIO:
Os ácidos graxos essenciais são os ácidos graxos que não são produzidos bioquimicamente pelos seres humanos e devem ser adquiridos da dieta. 
O termo "àcido graxo essencial" refere-se aos ácidos graxos necessários aos processos biológicos e não à aqueles que funcionam como fonte de energia.
Compreendem duas família: os ómega 3 e os ômega 6. 
COMENTÁRIO:
COLAGENASE: é uma das enzimas utilizadas no debridamento químico. Ela decompõe as fibras de colágeno natural que constituem o fundo da lesão, por meio das quais os detritos permanecem aderidos aos tecidos. 
A eficácia demonstrada pela colagenase no debridamento pode ser explicada por sua exclusiva capacidade de digerir as fibras de colágeno natural, as quais estão envolvidas na retenção de tecidos necrosados. 
Alguns autores citam que, além do caráter enzimático, a colagenase demonstra uma ação excitadora para o tecido de granulação, com aceleração do seu crescimento e enchimento do vazio da lesão, bem como sua epitelização. 
O ensaio clínico desta enzima demonstra ainda que está indicada exclusivamente nas feridas com tecido necrótico. 
COMENTÁRIO:
Espuma polimérica com ou sem prata: Absorção com isolamento térmico; ação bacteriostática da prata; possibilita trocas menos Frequentes, Feridas exsudativas, profundas, úlceras residuais com colonização bacteriana crônica pós-enxertia de pele. Não deve ser usada em feridas simples e secas.
COMENTÁRIO:
CURATIVO NAO ADERENTE ESTERIL :E uma cobertura para ferimentos, nao aderente esteril, composta de uma tela de acetato de celulose, impregnada com uma emulsao de petrolato.  
Indicacoes : Indiicado como cobertura primaria de queimaduras, ulceras, areas doadoras e receptoras de enxerto, abrasoes e laceracoes onde seja necessaria a nao aderencia do curativo a ferida.  
Modo de usar :
- Limpar o leito da ferida com grande quantidade de solucao salina atraves de pequenos jatos. 
- Quando necessario a remocao do exsudato utilizar gaze esteril embebida em solucao salina 0,9% com o cuidado de executar o procedimento com movimentos leves e lentos para nao prejudicar o processo cicatricial. 
- Aplicar o curativo sobre a ferida manuseando o produto com tecnica asseptica. 
- Cobrir com curativo secundario esteril. 
-Devera ser substituido sempre que for observada a diminuicao de sua caracteristica nao aderente ou de acordo com as condicoes de exsudato da lesao. 
COMENTÁRIO:
Trata-se de cobertura que associa as vantagens do alginato de cálcio e sódio com o carvão ativado prata, favorece o desbridamento autolítico, controla o odor e não adere ao leito da ferida.
Feridas fétidas, infectadas, com grande quantidade de exsudato. 
O curativo é formado por três camadas principais interpostas por filme: - camada interna: alginato de cálcio e sódio - camada intermediária: carvão ativado - camada externa: hidrofibra 
*
QUESTÃO 9
Hospital Universitário Alcides Carneiro - UFCG - PB - 2014 - Enfermeiro
Nas últimas décadas, muitas coberturas que favorecem o processo de cicatrização foram introduzidas no mercado. 
É imprescindível que o enfermeiro conheça as indicações, contraindicações, mecanismos de ação e efeitos colaterais dessas coberturas, para que possa utilizá-las para a implementação do tratamento mais adequado. 
Assim sendo, julgue as assertivas abaixo em (V) verdadeira e (F) falsa:
( ) Os hidrocoloides são compostos de espuma de poliuretano, gelatina, pectina e carboximetilcelulose, podem ser utilizados no tratamento de feridas abertas não infectadas, prevenção e tratamento de úlceras por pressão. É contraindicado para feridas com necrose e queimaduras de terceiro grau.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
( ) O Carvão ativado com prata é indicado para o tratamento de lesões infectadas que apresentam odor fétido e pouca exsudação. A prata desempenha ação bactericida, por essa ação pode ser utilizada em queimaduras.
( ) O hidrogel é um curativo hidroativo, composto por água, propilenoglicol e carboximetilcelulose. Promove o desbridamento enzimático e pode ser utilizado em diferentes tipos de feridas exsudativas, tem propriedades hemostáticas em pequenos sangramentos.
( ) Os ácidos graxos essenciais (AGE), é um óleo vegetal composto, indicado no tratamento e profilaxia de lesões e úlceras por pressão, deiscências cirúrgicas e lesões de pele com ou sem presença de infecção. Pode ser associado a diversos tipos de coberturas.
( ) O Alginato de cálcio são fibras de não tecido, derivadas de algas marinhas marrons, composto pelos ácidos gulurônico e manurômico. È indicado no tratamento de feridas com cicatrização por primeira intenção por proporcionar a não aderência da ferida e permitir o livre fluxo de exsudatos.
RESPOSTA:
( ) Os hidrocoloides são compostos de espuma de poliuretano, gelatina, pectina e carboximetilcelulose, podem ser utilizados no tratamento de feridas abertas não infectadas, prevenção e tratamento de úlceras por pressão. É contraindicado para feridas com necrose e queimaduras de terceiro grau.
Os ácidos graxos essenciais (AGE), é um óleo vegetal composto, indicado no tratamento e profilaxia de lesões e úlceras por pressão, deiscências cirúrgicas e lesões de pele com ou sem presença de infecção. Pode ser associado a diversos tipos de coberturas.
COMENTÁRIO:
HIDROCOLOIDES : São curativos estéreis compostos por duas camadas: uma externa de espuma de poliuretano e uma interna de polímeros elastômeros associados a três hidro coloides: gelatina, pectina e carboximetilcelulose (C.M.C.) sódica, protegidos por um papel protetor de silicone. 
 
Mecanismo de ação: A camada externa tem a propriedade de servir como barreira térmica, aos gases, a líquidos, microbiana e mecânica.
 
A camada interna tem as propriedades de absorção do exsudato (gel), manutenção do PH acido, manutenção do ambiente úmido (granulação- estimulando a angiogenese e o desbridamento auto lítico, alivia a dor pela proteção das terminações nervosas e não aderências ao leito da ferida, e auto aderente dispensando curativo secundário. 
 
Indicações: Prevenção ou tratamento de ulceras de pressão não infectadas. Tratamento de feridas abertas leve a moderadamente exsudativas não infectadas.  
Contraindicações : Qualquer lesão com processo infeccioso local. 
COMENTÁRIO:
CURATIVO DE CARVAO ATIVADO : Uma cobertura estéril para ferimentos, de baixa aderência, envolto por uma camada de tecido selado em toda sua extensão,
com uma almofada impregnada por carvão ativado e prata a 0,15%. 
 
Mecanismo de Ação : O carvão ativado adsorve o exsudato e filtra o odor enquanto a prata exerce poder bactericida local pela liberação de prata. 
 
Contraindicações : Não deve ser utilizado em queimaduras pois a prata pode provocar dor. O curativo não deve ser cortado para não ocorrer liberação do carvão ativado na lesão. 
 
Modo de usar :
- Se necessário remover o tecido fibrotico ou necrotico da lesao. 
- Limpar o leito da ferida com grande quantidade de solução salina atraves de pequenos jatos. 
- Quando necessário a remoção do exsudato utilizar gaze estéril embebida em solução salina 0,9% com o cuidado de executar o procedimento com movimentos leves e lentos para não prejudicar o processo cicatricial. 
- Colocar o curativo de carvão ativado sobre a ferida com o cuidado de não corta-lo. 
- Ocluir a ferida com um curativo de gaze estéril seca. 
- Trocar o curativo sempre que o curativo secundário estiver úmido ou no máximo a cada 7 dias, se a ferida não estiver infectada. 
-Quando reduzir a quantidade de exsudato e a ferida estiver granulando e sem odor, deve-se substituir o curativo de carvao ativado para AGEs ou para curativo tradicional com solução
 salina 0,9% (critério dependente do local, tamanho e profundidade da lesão) 
HIDROGEL 
 É um composto de agua, carboximetil-celulose (CMC) e propileno-glicol (PPG) que forma um hidrogel transparente e incolor com função de remover tecidos necróticos através do desbrida mento auto lítico. 
 
Mecanismo de ação: A agua (77,7%) mantem o meio úmido, a CMC (2,3%) facilita as propriedades reidratantes e de desbridamento e o PPG (20%) estimula a liberação do exsudato. 
 
Indicação: Indicado para remoção de tecido necrótico em lesões cavitarias. 
 
Modo de usar 
- Limpar o leito da ferida com grande quantidade de solução salina através de pequenos jatos. 
- Quando necessário a remoção do exsudato utilizar gaze estéril embebida em solução salina 0,9% com o cuidado de executar o procedimento com movimentos leves e lentos para não prejudicar o processo cicatricial. 
- Introduzir o gel na cavidade da ferida com técnica asséptica. 
- Cobrir a lesão com curativo secundário estéril. 
-Trocar diariamente o curativo em lesões infectadas ou sempre que houver saturação do curativo secundário. Em lesões com necrose seca o curativo pode permanecer no 
máximo por 72 horas. 
ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS AGEs : São óleos derivados dos vegetais poli-insaturados. A composição do produto comercializado para o tratamento de feridas e: Acido Linoleico, Acido Caprilico, Acido Caprico, Vitaminas A e E e Lecitina de Soja. 
 
Indicações: Prevenção e tratamento de ulceras de pressão e tratamento de lesões abertas com ou sem infecção.  
Contraindicações : Lesões com necrose tecidual sem desbridamento. (não encontrada).  
Mecanismo de ação : Os AGEs possuem ação quimiotática. São precursores de substancias farmacologicamente ativas envolvidas no processo divisão celular e diferenciação epidêmica (tromboxanes e prostaglandinas) e possui capacidade de modificar reações inflamatórias e imunológicas, alterando funções leucocitárias e acelerando o processo de granulação tecidual. 
 
Modo de usar :
- Se necessário, remover o tecido fibrotico ou necrótico da lesão. 
- Limpar o leito da ferida com grande quantidade de solução fisiológica através de pequenos jatos 
- Quando necessário a remoção do exsudato utilizar gaze estéril embebida em solução salina com o cuidado de executar o procedimento com movimentos leves e lentos para não prejudicar o processo cicatricial. 
- Apos limpeza rigorosa, colocar gazes estéreis embebidas em AGEs em todo o leito da ferida. 
- Ocluir a ferida com um curativo secundário de gaze estéril seca. 
-Trocar o curativo sempre que o curativo secundário estiver úmido ou no máximo a cada 24 horas. 
ALGINATO DE CALCIO : São sais de polímero natural acido algínico derivado de algas marinhas marrons. Os curativos de alginato de cálcio são compostos pelos ácidos guluronico e manuronico com íons de cálcio e sódio incorporados as suas fibras durante o processo de fabricação. Estes curativos apresentam-se em embalagens individuais estéreis.  
Mecanismo de ação: O sódio presente no exsudato e no sangue interage com o cálcio presente no curativo promovendo uma troca iônica que auxilia no desbridamento auto lítico, tem alta capacidade de absorção e resulta na formação de um gel que mantem o meio úmido para cicatrização.  
Indicações: Feridas abertas altamente exsudativas com ou sem infecção e lesões capitarias com necessidade de estimulo rápido de do tecido de granulação.  
Contraindicações : Lesões por queimaduras ou lesões superficiais e feridas sem ou com pouca exsudação.  
Modo de Usar : Se necessário, remover o tecido fibrotico ou necrótico da lesão. 
- Limpar o leito da ferida com grande quantidade de solução salina atraves de pequenos jatos. 
- Quando necessario a remocao do exsudato utilizar gaze esteril embebida em solucao salina 0,9% com o cuidado de executar o procedimento com movimentos leves e lentos para não prejudicar o processo cicatricial. 
- Apos a limpeza rigorosa, colocar o alginato de cálcio assepticamente em todo o leito da ferida com o cuidado de nao deixar as fibras sobre as bordas da lesão. Utilizar solução fisiológica 0,9% como auxiliar para modelação do curativo ao leito da ferida. 
- Ocluir a ferida com um curativo secundário de gaze estéril seca. 
- Trocar o curativo sempre que o curativo secundário estiver úmido ou no máximo a cada 24 horas. 
-Quando reduzir a quantidade de exsudato e a ferida estiver granulado, deve-se substituir o 
curativo de alginato por hidro coloide, AGEs ou para curativo tradicional com solução salina 0,9% 
(critério dependente do local, tamanho e profundidade da lesão).
 
 
*
QUESTÃO 10
Hospital Universitário Alcides Carneiro - UFCG - PB - 2014 - Enfermeiro
O desenvolvimento das úlceras por pressão é multifatorial, mas o principal fator é a pressão, que também é influenciada por diversos fatores, EXCETO:
a) Tolerância tecidual.
b) Mobilidade do paciente.
c) Sensibilidade diminuída.
d) Intensidade da pressão de colusão capilar que não deve exceder 20mmHg.
e) Fricção e cisalhamento.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
d) Intensidade da pressão de colusão capilar que não deve exceder 20mmHg.
COMENTÁRIO:
As úlceras por pressão (UP) são, geralmente, definidas como áreas localizadas de necrose celular que ocorrem sobre proeminências ósseas expostas à pressão por um período suficiente de tempo para causar isquemia tecidual. 
O desenvolvimento das úlceras por pressão é multifatorial, mas o principal fator é a pressão exercida sobre um capilar, entre o arcabouço ósseo e uma superfície, colabando-o e ocasionando a necrose tissular. A prevalência de úlcera por pressão entre pacientes adultos hospitalizados pode variar.
Existem, ainda, os fatores extrínsecos e intrínsecos como: fricção, cisalhamentos, umidade, redução e/ou perda da sensibilidade e força muscular e imobilidade .
O desenvolvimento da UP é multifatorial, incluindo fatores internos e externos como: idade, morbidade, estado nutricional, hidratação, condições de mobilidade, nível de consciência, pressão, cisalhamento, fricção e umidade. 
Pressão : A pressão capilar normal é de 32 mmHg, assim quando há uma pressão sobre as proeminências ósseas em indivíduos acamados e/ou sentados, que excede esse limite, o paciente desenvolve uma isquemia no local, sendo que o primeiro sinal é o eritema devido à hiperemia reativa, pois aparece um rubor vermelho vivo à medida que o corpo tenta suprir o tecido carente de oxigênio 
*
QUESTÃO 11
Prefeitura Municipal de Camaçari - BA - 2014 - Enfermeiro
No tratamento
de feridas, a fase de cicatrização que envolve a atividade predominante de mitose celular e desenvolvimento do tecido de granulação é denominada
a) inflamatória.
b) macrogágica.
c) reparadora.
d) proliferativa.
e) autolítica.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
d) proliferativa.
1ª FASE - Inflamatória, exudativa, reativa, defensiva ou inicial
Esta fase tem como característica ativar o sistema de coagulação, promover o desbridamento e defender a ferida contra bactérias.
A fase inflamatória é caracterizada pelos sinais comuns do processo inflamatório: calor, rubor, dor e edema. Esta fase começa imediatamente após o início do trauma, ou seja, no momento em que ocorre a lesão tecidual se estendendo por um período de três a seis dias.
Durante este tempo o organismo é estimulado a utilizar complexos mecânicos para a formação de trombos através da agregação plaquetária, ativação do sistema de coagulação, desbridamento da ferida e a defesa contra infecções com o objetivo de realizar a restauração tecidual.
Esse processo visa minimizar os efeitos das bactérias patogênicas ou do traumatismo e etapa macrofágica.
2ª FASE – Proliferativa, regenerativa, reconstrutiva ou fibroblástica
A atividade predominante neste período é a mitose celular, e se estende por aproximadamente três semanas.
A característica básica desta fase é o desenvolvimento do tecido de granulação composto por capilares e a reconstituição da matriz extracelular, com deposição de colágeno, fibronectina e outros componentes protéicos. 
Os principais agentes estimulantes destes componentes são as células endoteliais, os fibroblastos e os queratinócitos.
3ª FASE – Reparadora, maturação e remodelação tecidual
Esta fase tem início aproximadamente na terceira semana após a ocorrência da ferida e pode se estender até dois anos, dependendo do grau de comprometimento, extensão e local da lesão.
Nesta fase ocorrem à diminuição progressiva da vascularização, dos fibroblastos, o aumento da força tênsil e a reorientação das fibras de colágeno. A medida que as estruturas sofrem maturação, o volume da cicatriz diminui gradualmente e a coloração da ferida passa do vermelho para o róseo pálido que caracteriza o processo cicatricial.
Tipos de cicatrização
O processo de cicatrização pode ocorrer de três formas, devido aos agentes causadores, a quantidade de tecido perdido e o conteúdo microbiano. O fechamento pode ocorrer por:
1ª intenção – situação ideal para fechamento das lesões e está associada à ferida
limpa, portanto com perda mínima de tecido, reduzido potencial de infecção e possibilidade de aproximação dos bordos da lesão por suturas. O processo cicatricial ocorre no tempo fisiológico esperado e cicatriz mínima.
2ª intenção – está relacionada a ferimentos infectados e a lesões com perda acentuada de tecido, não é possível juntar os bordos, acarretando um desvio da sequência esperada de reparo tecidual. Este processo envolve uma produção de mais extensa de tecido de granulação, maior tempo para a contração e epitelização da ferida. Existe a deformação da cicatriz.
3ª intenção ou primeira retardada – quando há fatores que retardam a cicatrização
da lesão, inicialmente submetida a fechamento por primeira intenção. Isto ocorre quando a incisão é deixada aberta para drenagem de exsudato e só então é fechada.
Autolítico: 
O desbridamento autolítico com curativos interativos úmidos (hidrogéis, alginatos, películas transparentes, hidrocolóides) é seletivo e liquefaz as crostas e escaras, além de promover a formação do tecido de granulação. 
A autólise dos tecidos deve ser iniciada dentro de 24 a 72 horas, ou como alternativa, deve-se tentar um outro método de desbridamento. 
A retalhação da escara com uma lâmina de bisturi é feita com sulcos paralelos superficiais na superfície da crosta, formando um padrão entrecruzado. 
A utilização desta técnica antes da aplicação do curativo interativo úmido, facilita a penetração local e o desbridamento. Os sulcos não devem atingir os tecidos viáveis e o sangue deve ser mínimo ou inexistente.
*
QUESTÃO 12
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - 2014 - Enfermeiro do Trabalho
A psoríase é considerada uma doença dermatológica que se caracteriza
a) pela formação de angiomas, que são tumores vasculares benignos que envolvem a pele e os tecidos subcutâneos.
b) pelo aparecimento de bolhas de tamanhos variados sobre a pele e mucosas aparentemente normais, e por ser de etiologia autoimune.
c) pela necrólise epidérmica tóxica, sendo deflagrada por uma reação a medicamentos ou resultante de uma infecção viral.
d) pelo aparecimento de nevos pigmentados que podem evoluir para melanomas ou espiloma.
e) pela produção excessiva de queratina e por ser de etiologia primária desconhecida, apesar de se acreditar que uma combinação de constituição genética específica e estímulos ambientais pode deflagrar a doença.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
e) pela produção excessiva de queratina e por ser de etiologia primária desconhecida, apesar de se acreditar que uma combinação de constituição genética específica e estímulos ambientais pode deflagrar a doença.
COMENTÁRIO:
Psoríase é uma doença comum da pele que causa vermelhidão e irritação. A maioria das pessoas com psoríase tem a pele vermelha e grossa com placas escamosas branco-prateadas. 
Causas 
A psoríase é uma doença muito comum. A doença pode afetar pessoas de qualquer idade, mas aparece mais frequentemente entre os 15 e os 35 anos. 
A psoríase não é contagiosa. 
A psoríase parece ser transmitida para as próximas gerações de uma família. Os médicos acreditam que ela ocorre quando o sistema imunológico do organismo confunde células saudáveis com substâncias perigosas. 
As células da pele crescem em camadas profundas e normalmente vêm à superfície cerca de uma vez ao mês. Em pessoas com psoríase, esse processo é rápido demais (cerca de 2 semanas em vez de 4 semanas) e as células mortas se acumulam na superfície da pele. 
A seguir, fatores que podem desencadear um ataque de psoríase ou tornar a doença mais difícil de tratar: 
Infecções bacterianas ou virais, incluindo infecções estreptocócicas e do trato respiratório superior.
Ar seco ou pele seca.
Lesões na pele como cortes, queimaduras e picadas de insetos
Alguns remédios como os antimaláricos, bloqueadores beta e lítio
Estresse
Falta de luz solar
Excesso de luz solar (queimadura solar)
Excesso de álcool
*
QUESTÃO 13
EBSERH - HUCAM - UFES - ES - Enfermeiro Assistencial - 2014
Paciente internado na Clínica Médica apresenta úlcera por pressão caracterizada por lesão com perda total de tecido, cuja base se encontra totalmente coberta por esfacelo amarelo e também há escara castanha no leito da lesão. 
De acordo com a National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), essa úlcera deve ser classificada como
a) Estágio I.
b) Estágio II.
c) Estágio III.
d) Estágio IV.
e) Descritor 2 (úlcera que não pode ser classificada).
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
e) Descritor 2 (úlcera que não pode ser classificada).
A UP é classificada em quatro estágios e as descrições dessa classificação são importantes para permitir a documentação e a comunicação entre os profissionais sobre os resultados da avaliação do estado da ferida.
 Em 2007, o National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) atualizou a descrição dos estágios, observando-se mudança na descrição das lesões em estágio I e II e a inclusão da suspeita de lesão tissular profunda, conforme apresentado abaixo.
Suspeita de lesão tissular profunda; uma área localizada de pele intacta, de coloração púrpura ou castanha ou bolha sanguinolenta, devido a dano no tecido mole, decorrente de pressão e ou cisalhamento. 
A área pode ser precedida por um tecido que se apresenta dolorido, endurecido, amolecido, esponjoso e mais quente ou frio comparativamente
ao tecido adjacente. 
UP em estágio I se caracteriza por pele intacta com hiperemia de uma área localizada que não embranquece, geralmente sobre proeminência óssea. A pele de cor escura pode não apresentar esbranquecimento visível e sua cor pode diferir da pele ao redor. 
UP em estágio II é a perda parcial da espessura dérmica. Apresenta-se como úlcera superficial com o leito de coloração vermelho pálida, sem esfacelo. Pode apresentar-se ainda como uma bolha preenchida com exsudado seroso, intacta ou aberta rompida. 
UP em estágio III se caracteriza pela perda de tecido em sua espessura total. A gordura subcutânea pode estar visível, sem exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode estar presente sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular. Pode incluir descolamentos e túneis.
UP em estágio IV é a perda total de tecido com exposição óssea, de músculo ou tendão. Pode haver presença de esfacelo ou escara em algumas partes do leito da ferida. Freqüentemente, inclui descolamento e túneis. 
Destacou-se ainda que existem úlceras que não podem ser classificadas até que sejam desbridadas como a lesão com perda total de tecido, na qual a base está coberta por esfacelo (amarelo, marrom, cinza, esverdeado ou castanho) e ou há escara (marrom, castanha ou negra) no leito da lesão.
*
QUESTÃO 14
EBSERH - HUCAM - UFES - ES - Enfermeiro Assistencial - 2014
Enfermeiro iniciou terapia com placa composta por poliuretano na camada externa e gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica na camada interna em ferida aberta não infectada, com leve exsudação. 
O tipo de desbridamento conferido por este produto é
a) autolítico.
b) mecânico.
c) enzimático.
d) térmico.
e) cirúrgico.
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
a) autolítico.
Autolítico: 
O desbridamento autolítico com curativos interativos úmidos (hidrogéis, alginatos, películas transparentes, hidrocolóides) é seletivo e liquefaz as crostas e escaras, além de promover a formação do tecido de granulação. 
A autólise dos tecidos deve ser iniciada dentro de 24 a 72 horas, ou como alternativa, deve-se tentar um outro método de desbridamento. 
A retalhação da escara com uma lâmina de bisturi é feita com sulcos paralelos superficiais na superfície da crosta, formando um padrão entrecruzado. 
A utilização desta técnica antes da aplicação do curativo interativo úmido, facilita a penetração local e o desbridamento. Os sulcos não devem atingir os tecidos viáveis e o sangue deve ser mínimo ou inexistente.
Curativo com Hidrocolóides
Composição: camada externa de espuma de poliuretano e outra interna composta de gelatina, pectina e carboximetilcelulose sódica.
Mecanismo de ação: estimula a angiogênese e o desbridamento autolítico. Acelera o processo de granulação tecidual.
Indicação: feridas abertas não infectadas, com leve a moderada exsudação. Prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não infectadas.
Contra indicação: feridas colonizadas ou infectadas.
Feridas com tecido desvitalizado ou necrose e queimaduras de 3o grau.
*
QUESTÃO 15
FICHA 4
Prof.ª.: ANIELLE MARIA - Enfermeira Consultora Científica 
a) autolítico.
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando