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Sistema Endócrino

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Aspectos Morfofuncionais do Sistema Endócrino Romário Pereira 
Fontes: Tortora e Guyton 
 
 
Anatomia macro e microscópica, e histologia das glândulas endócrinas (hipófise, tireóide, paratireóide e 
adrenal) 
 
1. Reconhecer a ligação morfofuncional entre o sistema nervoso central e o sistema endócrino; 
 
 
 
2. Comparar o controle das funções corporais realizado pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino: 
a. Tipo de molécula usada para sinalização; 
 
 
 
b. Local e velocidade de ação; 
 
Muitas vezes, as respostas do sistema endócrino são mais lentas que as respostas do sistema nervoso; 
embora alguns hormônios ajam em segundos, a maioria demora alguns minutos ou mais para produzir uma 
resposta. Em geral, os efeitos da ativação pelo sistema nervoso são mais breves que os do sistema endócrino. O 
sistema nervoso atua em glândulas e músculos específicos. A influência do sistema endócrino é muito mais ampla; 
ajuda a regular praticamente todos os tipos de células do corpo. 
 
 
3. Compreender a relação anatômica existente entre o hipotálamo e a hipófise; 
4. Explique as características histológicas do hipotálamo; 
(3 e 4 juntos) 
 
 
 
 
 
 
 
5. Explique as características histológicas das glândulas endócrinas (hipófise, tireoide, pâncreas, 
paratireoide e adrenal). 
 
Hipófise (VER OBEJTIVOS ANTERIORES) 
 
Tireoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pâncreas 
 
 
 
 
 
Paratireoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia Hormonal do Eixo Hipotálamo-Hipófise, tireoide, paratireoide, pâncreas e adrenal 
 
 
1. Descrever como os hormônios interagem com seus respectivos receptores nas células-alvo (feed 
back negativo ou positivo); 
 
 
Retroalimentação 
negativa significa que 
alguma característica da 
ação do hormônio, direta ou 
indiretamente, inibe a 
secreção adicional do 
hormônio. O resultado real 
de qualquer versão da 
retroalimentação negativa é 
que quando os níveis de 
hormônio são considerados 
(por suas ações fisiológicas) 
adequados ou altos, 
a secreção do hormônio é 
inibida. Quando os níveis 
hormonais são considerados 
inadequados ou baixos, a 
secreção do hormônio é 
estimulada. 
A retroalimentação 
positiva é pouco comum. 
Com retroalimentação 
positiva, alguma 
característica da ação do 
hormônio provoca mais 
secreção do hormônio. Quando comparado à retroalimentação negativa, que é autolimitante, a retroalimentação 
positiva é automultiplicadora. Embora rara em sistemas biológicos, quando, realmente, ocorre a retroalimentação 
positiva, ela conduz a evento explosivo. 
 
 
2. Diferenciar os hormônios de acordo com sua natureza química e compreender os mecanismos 
envolvidos com sua formação (moléculas precursoras); 
 
Do ponto de vista químico, os hormônios podem ser divididos em duas grandes classes: lipossolúveis e 
hidrossolúveis. Essa classificação química também é funcionalmente útil porque as duas classes exercem seus 
efeitos de maneira diferente. 
 
 
 
 
 
 
3. Descrever o mecanismo de ação (cascata bioquímica) dos hormônios lipossolúveis e hidrossolúveis 
em suas células-alvo; 
Os receptores de hormônios lipossolúveis estão localizados dentro das células-alvo, enquanto os receptores de 
hormônios hidrossolúveis fazem parte da membrana plasmática das células-alvo. 
 
 
 
 
 
A ligação de um hormônio a seu receptor ativa muitas moléculas de 
proteína G, que, por sua vez, estimulam moléculas de adenilato ciclase 
(como se vê na etapa 1 ). A não ser que sejam ainda mais estimuladas 
pela ligação entre mais moléculas de hormônio e seus receptores, as 
proteínas G lentamente são desativadas, diminuindo, assim, a atividade 
daadenilato ciclase e ajudando a cessar a resposta hormonal. As 
proteínas G são uma característica comum da maioria dos sistemas de 
segundo mensageiro. Muitos hormônios exercem, pelo menos, parte de 
seus efeitos fisiológicos por meio da síntese mais intensa de cAMP. 
Hormônio antidiurético (HAD), hormônio tireoestimulante (TSH), 
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), glucagon, epinefrina e 
hormônios liberados pelo hipotálamo são alguns exemplos. Em outros 
casos, como no do hormônio inibidor do hormônio do crescimento 
(GHIH), o nível de AMP cíclico diminui em resposta à ligação do 
hormônio a seu receptor. 
Além do cAMP, íons cálcio (Ca2+), cGMP (monofosfato cíclico 
de guanosina, um nucleotídio cíclico semelhante ao cAMP), inositol 
trifosfato (IP3) e diacilglicerol (DAG) são outros segundos 
mensageiros. Um determinado hormônio pode usar segundos 
mensageiros distintos em diferentes célulasalvo. 
Obs.: uma única molécula de um hormônio pode atuar em centenas ou 
milhares de moléculas de substrato. P ex: uma única molécula de 
epinefrina pode causar a quebra de milhões de moléculas de glicogênio. 
4. Descrever os processos de regulação das glândulas: Hipotálamo-Hipófise, tireoide, paratireoide e 
adrenal. 
 
A secreção hormonal é regulada por (1) sinais do sistema nervoso, (2) alterações químicas no sangue e 
(3) outros hormônios. Por exemplo, impulsos nervosos para a medula da glândula suprarrenal regulam a liberação 
de epinefrina; o nível sanguíneo de Ca2+ regula a secreção de paratormônio (PTH); um hormônio da adeno-hipófise 
(hormônio adrenocorticotrófico) estimula a liberação de cortisol pelo córtex da glândula suprarrenal. A maioria 
dos sistemas regulatórios hormonais atua via feedback negativo, porém alguns operam por feedback positivo. 
 
Hipotálamo-hipófise 
 
Sistema porta hipofisário: Hormônios hipotalâmicos que liberam ou inibem hormônios da adenohipófise 
chegam à adenohipófise por meio de um sistema porta. No sistema porta hipofisário, o sangue flui de capilares 
no hipotálamo para veias porta que carreiam sangue para capilares da adenohipófise. 
As artérias hipofisárias superiores, ramos das artérias carótidas internas, levam sangue para o hipotálamo. 
A parte que compreende o hipotálamo e o infundíbulo é irrigada e drenada por uma rede capilar chamada de plexo 
primário do sistema porta hipofisário, já a parte inferior da adeno-hipofise é irrigada pelo plexo secundário do 
sistema porta hipofisário. 
Acima do quiasma óptico há grupos de neurônios especializados chamados de células neurossecretoras. 
Essas células sintetizam os hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores em seus corpos celulares e envolvem 
os hormônios em vesículas, que alcançam os terminais axônicos por transporte axônico. Impulsos nervosos 
promovem a exocitose das vesículas. Depois disso, os hormônios se difundem para o plexo primário e logo em 
seguida para plexo secundário do sistema porta hipofisário (que é responsável pela saída dos hormônios adeno-
hipofisários para circulação geral). Os hormônios da adenohipófise que atuam em outras glândulas endócrinas são 
chamados de hormônios tróficos ou trofinas. 
 
Tipos de células da adeno-hipófise e seus hormônios: Cinco tipos de células da adenohipófise – 
somatotrofos, tireotrofos, gonadotrofos, lactotrofos e corticotrofos – secretam sete hormônios. 
 
 
 
 
 
 
 
Outros estímulos que promovem a secreção do 
hormônio do crescimento são diminuição de ácidos 
graxos e aumento de aminoácidos no sangue; sono 
profundo (estágios 3 e 4 do sono não REM); 
intensificação da atividade da parte simpática da divisão 
autônoma do sistema nervoso, como pode ocorrer 
durante o estresse ou exercícios físicos vigorosos; e 
outros hormônios, inclusive glucagon, estrogênios, 
cortisol e insulina. Os fatores que inibem a secreção do 
hormônio do crescimento humano são nível sanguíneomais elevado de ácidos graxos e mais baixo de 
aminoácidos; sono de movimento rápido dos olhos; 
privação emocional; obesidade; baixos níveis de 
hormônios da tireoide; e hormônio do crescimento 
propriamente dito (por meio de feedback negativo). O 
hormônio inibidor do hormônio do crescimento 
(GHIH), alternativamente conhecido como 
somatostatina, também inibe a secreção do hormônio do 
crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônio melanócito-estimulante 
 
O hormônio melanócito-estimulante (MSH) aumenta a pigmentação da pele em anfíbios pela estimulação da 
dispersão de grânulos de melanina nos melanócitos. Sua função exata em humanos é desconhecida, porém a 
presença de receptores de MSH no encéfalo sugere que pode influenciar a atividade encefálica. Há pouco MSH 
circulante em humanos. Entretanto, a administração contínua de MSH ao longo de vários dias produz 
escurecimento da pele. Níveis excessivos de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) podem estimular a 
liberação de MSH; a dopamina inibe a liberação de MSH. 
 
 
O sangue chega à neurohipófise pelas artérias hipofisárias inferiores, ramos da artéria carótida interna. Na 
neurohipófise, as artérias hipofisárias inferiores drenam para o plexo capilar do infundíbulo, uma rede capilar que 
recebe a ocitocina e o hormônio antidiurético secretados (ver Figura 18.5). Desse plexo, os hormônios passam 
para as veias portohipofisárias posteriores para serem distribuídos às célulasalvo em outros tecidos. 
 
Controle da secreção pela neuro-hipófise 
 
OCITOCINA. Durante e depois do parto, a ocitocina atua em 
dois tecidosalvo: o útero e as mamas da mãe. Durante o 
parto, o alongamento do colo do útero estimula a liberação 
de ocitocina, que, por sua vez, intensifica a contração das 
células musculares lisas da parede uterina (ver Figura 1.4); 
depois do parto, a ocitocina estimula a ejeção de leite 
(“descida”) das glândulas mamárias em resposta ao 
estímulo mecânico produzido pela sucção do bebê. A 
função da ocitocina em homens e mulheres não grávidas 
não é clara. Experimentos realizados em animais sugerem 
que a ocitocina exerça ações no encéfalo que promovem o 
comportamento parental de cuidado em relação ao filho. 
Também pode ser responsável, em parte, pelas sensações 
de prazer sexual durante e depois do intercurso. 
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO. Como o prÓprio nome 
sugere, um antidiurético é uma substância que diminui a 
produção de urina. O HAD faz com que os rins devolvam 
mais água ao sangue, diminuindo, desse modo, o volume 
urinário. Na ausência de HAD o débito urinário aumenta 
mais de 10 vezes, passando do normal 1 ou 2 dois litros 
para cerca de 20 ℓ por dia. Muitas vezes, a ingestão de 
álcool causa micção frequente e copiosa porque o álcool 
inibe a secreção de hormônio antidiurético. O HAD 
também diminui a perda de água pela sudorese e causa 
constrição das arteríolas, o que eleva a pressão do sangue. 
O outro nome desse hormônio, vasopressina, traduz esse 
efeito sobre a pressão arterial. A quantidade de HAD 
secretado varia com a pressão osmótica do sangue e com o volume sanguíneo. A Figura acima mostra a regulação 
da secreção do hormônio antidiurético e as ações do HAD. 
A secreção de HAD também pode ser alterada de outras maneiras. Dor, estresse, trauma, ansiedade, 
acetilcolina, nicotina e substâncias como morfina, tranquilizantes e alguns anestésicos estimulam a secreção de 
HAD. O efeito desidratante do álcool etílico, que já foi mencionado, pode causar tanto a sede quanto a cefaleia 
típicas da ressaca. 
 
Tireoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paratireoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suprarrenal (ADRENAL) 
 
Córtex da glândula suprarrenal 
 
O córtex da glândula suprarrenal é subdividido em três zonas, e cada uma delas secreta hormônios diferentes 
(Figura 18.15D). A zona mais externa, imediatamente profunda à cápsula de tecido conjuntivo, é a zona 
glomerulosa. Suas células, densamente acondicionadas e distribuídas em grupos esféricos e colunas arqueadas, 
secretam hormônios chamados de mineralocorticoides, pois afetam a homeostasia mineral. A zona do meio ou 
zona fasciculada é a mais larga das três zonas e consiste em células distribuídas em colunas longas e retas. As 
células da zona fasciculada secretam principalmente glicocorticoides, em especial cortisol, assim chamados por 
afetarem a homeostasia da glicose. As células da zona mais interna, a zona reticular, são distribuídas em cordões 
ramificados. Elas sintetizam pequenas quantidades de androgênios fracos, que são hormônios esteroides que 
exercem efeitos masculinizantes. 
 
Mineralocorticoides 
A aldosterona é o principal mineralocorticoide; regula a homeostasia de dois íons minerais – íons sódio (Na+) e 
potássio (K+) – e ajuda a ajustar a pressão arterial e o volume de sangue. A aldosterona também promove a 
excreção de H+ na urina; essa remoção de ácidos do corpo pode ajudar a evitar a acidose (pH abaixo de 7,35). 
 
 
 
 
cirurgia, traumatismo e doença. Uma vez que tornam os vasos sanguíneos mais sensíveis a outros 
hormônios que causam vasoconstrição, os glicocorticoides elevam a pressão sanguínea. Esse efeito é 
vantajoso nos casos de perda significativa de sangue, que faz com que a pressão arterial caia. 
5. Efeitos antiinflamatórios. Os glicocorticoides inibem a participação dos leucócitos nas respostas 
inflamatórias. Infelizmente, os glicocorticoides também atrasam o reparo tecidual; em consequência disso, 
retardam a cicatrização de feridas. Embora em doses elevadas possam ocasionar transtornos mentais graves, 
os glicocorticoides são muito úteis no tratamento de condições inflamatórias crônicas como artrite 
reumatoide. 
6. Depressão das respostas imunes. Doses elevadas de glicocorticoides deprimem as respostas imunes. Por 
esse motivo, os glicocorticoides são prescritos para receptores de órgãos transplantados com objetivo de 
retardar a rejeição tecidual promovida pelo sistema imune. 
 
 
 
Medula da glândula suprarrenal 
 
A região interna da glândula suprarrenal, a medula da glândula suprarrenal, consiste em um gânglio simpático da 
divisão autônoma do sistema nervoso (SNA) modificado. Essa área se desenvolve a partir do mesmo tecido 
embrionário de todos os outros gânglios simpáticos, porém suas células, que não possuem axônios, formam grupos 
em torno de grandes vasos sanguíneos. Em vez de liberar um neurotransmissor, as células da medula da glândula 
suprarrenal secretam hormônios. As células produtoras de hormônio, chamadas de células cromafins (Figura 
18.15D), são inervadas por neurônios préganglionares simpáticos do SNA. Uma vez que o SNA exerce controle 
direto sobre as células cromafins, a liberação de hormônio pode ocorrer com muita rapidez. 
Os dois principais hormônios sintetizados pela medula suprarrenal são a epinefrina e a norepinefrina, 
também chamadas de adrenalina e noradrenalina, respectivamente. As células cromafins da medula da glândula 
suprarrenal secretam quantidades desiguais desses hormônios – cerca de 80% de epinefrina e 20% de 
norepinefrina. Os hormônios da medula da glândula suprarrenal intensificam respostas simpáticas que ocorrem 
em outras partes do corpo. 
 
Controle da secreção de epinefrina e norepinefrina 
 
Em situações de estresse e durante a prática de exercícios, impulsos provenientes do hipotálamo acionam os 
neurônios préganglionares simpáticos que, por sua vez, estimulam as células cromafins a secretarem epinefrina e 
norepinefrina. Esses dois hormônios intensificam a resposta de luta ou fuga. Ao aumentar a frequência e a força 
de contração cardíacas, a epinefrina e a norepinefrina elevam o débitocardíaco e a pressão arterial. Além disso, 
aumentam o fluxo de sangue para o coração, o fígado, os músculos esqueléticos e o tecido adiposo; dilatam as 
vias respiratórias para os pulmões e elevam os níveis sanguíneos de glicose e ácidos graxos. 
 
 
 
 
 
 
 
Integração e correlações para a homeostase do organismo 
 
1. Descrever a localização, função e os hormônios liberados pela adeno-hipófise e pela neuro-hipófise; (LER 
OBJETIVO 6 da parte anterior) 
 
2. Conhecer os mecanismos de controle e de ação das secreções hormonais executada pela adeno-hipófise 
e pela neuro-hipófise; (LER OBJETIVO 6 da parte anterior) 
 
3. Conhecer os mecanismos de controle e de ação das secreções hormonais executada pelo eixo 
hipotálamo e neuro-hipófise (ocitocina e ADH); (LER OBJETIVO 6 da parte anterior) 
 
4. Conhecer os mecanismos de controle e de ação das secreções hormonais executada pelo eixo 
hipotálamo e adeno-hipófise (GH, TSH, Prolactina, ACTH, FSH e LH); (LER OBJETIVO 6 da parte anterior) 
 
5. Descrever como o GH desenvolve seus efeitos no organismo; (LER OBJETIVO 6 da parte anterior) 
 
6. Explicar os processos de formação, armazenamento, liberação, função e mecanismo de ação dos 
hormônios pancreáticos (ilhotas de Langerhans). 
Pâncreas (Ilhotas pancreáticas) 
O pâncreas é uma glândula tanto endócrina quanto exócrina. Aqui, serão discutidas suas funções 
endócrinas. O pâncreas é um órgão achatado que mede cerca de 12,5 a 15 cm de comprimento. Localiza-se na 
curvatura do duodeno, a primeira parte do intestino delgado, e consiste em uma cabeça, um corpo e uma cauda 
(Figura 18.18A). Aproximadamente 99% das células exócrinas do pâncreas estão distribuídas em grupos 
chamados ácinos. Os ácinos produzem enzimas que fluem para o sistema digestório por uma rede de ductos. 
Espalhados entre os ácinos exócrinos existem 1 a 2 milhões de minúsculos grupos de tecido endócrino, chamados 
de ilhotas pancreáticas ou ilhotas de Langerhans (Figura 18.18B). Capilares abundantes irrigam tanto a parte 
endócrina quanto a exócrina do pâncreas. 
 
 
 
 
 
 
A secreção de insulina também é estimulada por: 
 Acetilcolina, um neurotransmissor 
liberado pelos terminais axônicos das 
fibras parassimpáticas do nervo vago que 
inervam as ilhotas pancreáticas 
 Aminoácidos arginina e leucina, presentes 
no sangue em níveis mais elevados depois 
de uma refeição rica em proteína 
 Peptídio insulino-trópico dependente de 
glicose (GIP),* um hormônio liberado 
pelas células enterro-endócrinas do 
intestino delgado em resposta à presença 
de glicose no sistema digestório. 
 Dessa maneira, a digestão e a absorção de 
alimentos contendo tanto carboidratos 
quanto proteínas são um forte estímulo à 
liberação de insulina. 
 
A secreção do glucagon é estimulada por: 
 Atividade mais intensa da parte simpática 
do SNA, como acontece durante o 
exercício 
 Elevação dos aminoácidos sanguíneos 
quando o nível sanguíneo de glicose está 
baixo, o que pode ocorrer depois de uma 
refeição contendo principalmente proteína.

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