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21/09/16 1 CORRENTE RUSSA Prof. Me. Erielson Bossini Profa. Ma. Érica Feio Carneiro Prof.Esp.Tiago Costa Esteves CONCEITO • É uma modalidade eletroterapêutica utilizada frequentemente nos regimes de reabilitação em diferentes áreas da Fisioterapia com o objetivo de recuperar e/ou aumentar a função de músculos esqueléticos. ü Antes da década de 70 a estimulação elétrica era utilizada predominantemente na recuperação de músculos esqueléticos de pacientes portadores de afecções neurológicas. ü Já nos anos 70 a estimulação elétrica do músculo esquelético passou a ser utilizada para melhora da performance relacionada ao aumento da força muscular tanto em indivíduos saudáveis e atletas quanto em pacientes com perda funcional importante do sistema muscular. CONSIDERAÇÕES INICIAIS CONSIDERAÇÕES INICIAIS ü Foi introduzida como meio terapêutico na década de 70. ü Cientista Russo Yadov Kotz foi o responsável pelos primeiros experimentos. ü Divulgação da pesquisa foi restrita devido ao idioma russo. ü Forneceu informações importantes que embasam o uso da Corrente Russa. 21/09/16 2 ü Faz parte das NMES (Neuromuscular Eletrical Stimulation). ü Apresenta parâmetros já definidos no eletroestimulador. ü Também denominada de corrente de KOTZ. CARACTERISTICAS CARACTERÍSTICAS ü Estimuladores nos quais a saída contínua de ondas senoidais ou retangulares de frequência portadora de 2.500Hz. ü Modulada em Burst em 50 Hz. ü Corrente alternada ü Cada Burst é um pulso polifásico. CARACTERÍSTICAS ü Olimpíadas de Montreal, contração induzida pela corrente elétrica para aumentar o recrutamento das unidades motoras. ü O protocolo original por Yadov Kotz 10”/50”/10min. (10 seg. de excitação seguidos por 50 seg. de repouso, repetidos durante 10 minutos). PROTOCOLO ORIGINAL 21/09/16 3 PROTOCOLO ORIGINAL ü Kotz, evidenciou melhora no déficit de força, ao se recrutar unidades motoras inertes durante o exercício voluntário ü Protocolo é capaz de produzir aumento de 40% da força muscular ü 10% de aumento no diâmetro da secção transversal das miofibrilas ü Impedância menor devido maior frequência. ü Desconforto diminuído devido a menor impedância oferecida a passagem da corrente. ü Estimulação mais eficaz uma vez que recruta um maior nº de fibras musculares. VANTAGENS EM RELAÇÃO AS C.B.F VANTAGENS EM RELAÇÃO AS C.B.F ü Perfeitamente tolerável pelo paciente. ü Alcança boa profundidade. ü Permite a utilização de grandes eletrodos. ü Não produz queimaduras sob os eletrodos ( sem os efeitos galvanismo). O músculo sofre adaptações fisiológicas frente a estimulação prolongada: • Elevadas cargas e poucas repetições (10 a 15 ciclos) leva a hipertrofia. • Baixa cargas e elevado nº de repetições, produz aumento na resistência e atividade oxidativa. ESTIMULAÇÃO MUSCULAR 21/09/16 4 EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTO MODALIDADES • CORRENTE RUSSA SINCRÔNICA • CORRENTE RUSSA RECÍPROCA • CORRENTE RUSSA CONTÍNUA MODALIDADES 21/09/16 5 MODALIDADES MODALIDADES MODALIDADES MODALIDADES 21/09/16 6 MODALIDADES • Ativadas primeiramente em um movimento, são responsáveis pela atividade postural, movimentos lentos e moderados. • Possuem grande capacidade de contração, são resistentes. • Contraem lentamente (motoneurônio de pequeno diâmetro). • Sua freqüência tetânica fica entre 30 Hz e 40 Hz. FIBRAS TIPO I - VERMELHAS FIBRAS TIPO II - BRANCAS • São glicolíticas de contração rápida • Menos vascularizadas • Motoneurônio tem diâmetro maior • Recrutadas numa atividade de explosão, alta velocidade ou movimento de destreza. • Para ativá-las é necessário uma freqüência entre 60 Hz e 80 Hz. • Aparecimento da flacidez, se dá a partir dos 40 anos, quando diminuem, significativamente os neurotransmissores que excitam a contração destas fibras, e a dificuldade em recrutá- la nos movimentos rotineiros. FIBRAS TIPO II - BRANCAS 21/09/16 7 INDICAÇÕES CORRENTE RUSSA • Fortalecimento do músculo esquelético melhorando de maneira significativa tanto o controle motor quanto a morfologia das células musculares por meio do aumento da área transversa das fibras do músculo esquelético. INDICAÇÕES CORRENTE RUSSA ü Prevenção de hipotrofia muscular ü Pós-trauma ü Escultura corporal estética (auxilia) ü Redução de edema crônico ü Potencialização muscular em atletas CONTRA INDICAÇÕES – CORRENTE RUSSA • Algias musculares de origem desconhecida. • Lesões musculares agudas. • Distrofia muscular independente do tipo. • Alterações cognitivas importantes. • Pacientes incapazes de fornecer feed-back durante o tratamento. • Cardiopatias graves v Gestação em qualquer fase. * Implantes metálicos no local de aplicação. * Doenças cardíacas, (arritmias severas) * Encurtamento funcional do músculo. * Traumas locais. * Perda da integridade da pele no local da aplicação. * Sensibilidade alterada. * Fragilidade capilar e / ou insuficiência venosa profunda CONTRA INDICAÇÕES – CORRENTE RUSSA 21/09/16 8 TIPOS DE ELETRODOS • ELETRODOS DE CARBONO • ELETRODOS AUTO-ADESIVOS TIPOS DE ELETRODOS POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS • Deve estar orientada para produzir a melhor resposta muscular. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS ü Ponto motor: é o ponto na superfície da pele no qual o ramo motor do nervo penetra no músculo. É considerado o ponto de menor resistência a passagem da corrente elétrica permitindo assim uma maior excitabilidade do músculo. ü Ventre muscular: corresponde a região central do músculo, a área de maior volume. 21/09/16 9 POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS • Em pontos motores com eletrodos amplos para grande massa muscular. OBS: Os pontos motores sofrem pequenas variações de um sujeito para o outro, procurar orientar-se pelo Mapa de pontos motores. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS • Respeite as áreas de contato o tamanho e a distância entre eletrodos. • Evitar estimulação multisegmentar, pois não favorece a execução ativa do paciente durante a eletroestimulação. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS 21/09/16 10 PROTOCOLO • F: 2500Hz . • Frequência de contração da fibra muscular em Hz. • Intensidade da corrente (mA). • Duração do impulso (µs). • Número de contrações por sessão. • Número de sessões por semana. • Número total de sessões. • Músculos já fortalecidos, são estimulados para aumentar a potencialização. • Time ON/ Time OFF=1/1 PROTOCOLO PROTOCOLO ü Estipular rampas: Subida e descida do pulso Tempo ON e OFF Intensidade para eletroestimulação ON OF Tempo de aplicação: de 10 a 15min ü Ponto motor x ventre muscular • O tempo repouso não pode ser inferior ao tempo de contração para possibilitar uma recuperação do músculo trabalhado. DOSIMETRIA 21/09/16 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ü A colocação errada dos eletrodos pode ocasionar dor pelo incremento pontual de corrente elétrica além de não permitir o recrutamento do músculo. ü Conscientizar o paciente que a corrente elétrica é um coadjuvante no fortalecimento muscular, exigindo que ele participe ativamente do exercício. • Não delegar a ELT. os milagres do corpo perfeito. • São necessários conhecimentos de anatomia, fisiologia, biofísica, além do domínio doequipamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS CORRENTE RUSSA Prof. Me. Erielson Bossini Profa. Ma. Érica Feio Carneiro Prof.Esp.Tiago Costa Esteves
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