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HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA AS CINCO MENTIRAS

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HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA
DOCENTE: LEONARDO DE JESUS SILVA 
DICENTE: LUIS CARLOS FELIX TAVARES
Atividade escolha 5 mentiras, desenvolva um texto para cada mentira sintetizando as ideias e argumentos do autor
Mentira nº 1: Quase não existe mais índio, daqui alguns anos não existirá mais nenhum.
 Ao analisar a texto observamos que, as pessoas carregam em seu interior a ideia de que se sabe muito, de quem pouco se conhece. Para aqueles que já beberam na fonte do conhecimento ainda não consegue chegar ao consenso sobre as variáveis que cercam nossa sociedade e os povos que por ela são rechaçados. 
 Marta Maria Azevedo, antropóloga e demógrafa nos fala da grande diversidade dos povos que já abitavam o essas terras, após serrem invadidas por europeus e portugueses, passa-se a se chamar Brasil. Ao considerar os dados da antropóloga, podemos dizer que neste período houve genocídio, contra os povos que aqui já estavam. 
 A pouca ou ausência de informação sobre esses povos dificultam acesso as informações relacionadas aos mesmos, porem há dados que constatam que em 1957, no Brasil a população indígena era de 70 mil. O IBGE em 1991 passou a coletar dados que mostrava que a população indígena já somava 294 mil, mas nos anos de 1980 esse crescimento já era percebido. Os dados do IBGE mostra que a população indígena vem crescendo desde então, chegando no ano de 2000 a 734 mil pessoas. De acordo com IBGE em 2010 a população Indígena representa 0,47% da população no Brasil, que corresponde a 817 mil brasileiros que se autodeclara-se indígenas. Eles estão distribuídos em 305 etnias e falam 274 línguas. 
 Essa crescente se dá devido ao reconhecimento das pessoas enquanto indígenas, e o “ressurgimento”. A partir desses grupos, que começam a desmitificar que índio no brasil não e atrasado não e inferior e nem escravo ou que seja necessário descrimina-lo. Mas quando deparamos com notícia de chacina vemos que ainda se tem muito a fazer pois há pessoas que insistem com ideia de que os povos indígenas não são gente. 
 Um dos diferencias deste povo que se percebe ao analisar texto, e como vem se adaptando a essa cultura paralela a deles, mas essa adaptação acabou que sufocou grande parte das tradições da sua cultura. Mas mesmo assim não podemos tratá-los como meros espectadores deste tempo, e se esquecermos que grito não pode ser calado, não devemos acreditar que as circunstâncias estejam mais amigáveis, e de fato não estão. Os povos Indígenas vive em uma flutuante de extremos, onde alguns tem seu território assegurados outros morrem em busca do seu território. 
 As experiências amistosa ou não, deixaram seus rastros negativos, doenças consideradas um dos percursores da mortandade indígena. Esses contatos ainda prejudica os povos que ainda premasses isolados. Os contatos com garimpeiros, madeireiro, grileiro e transeuntes próximos ao seu território, por não terem imunidade as doenças que nos transmitimos, ao se deparar com essa realidade acaba fugindo, tentando se isolar e afastar do perigo que nos enquanto pessoas significamos pra eles. Porém mesmo assim ainda mantem um contato velado com povos ditos por eles homem branco.
 As políticas da FUNAI, que tenta garantir que os índios possam viver e transitar em seus territórios, não conseguem ir contra as jogadas política, que favorecem e bancada ruralista que por sua vez busca o progresso rural desenfreado, observamos que essa macha em prol do progresso gera um grande impactado direto aos povos indígenas, em decorrência disso e cada vez maior a diminuição da suas reservas, os centros urbanos por sua vez ultrapassando as fronteiras indígenas, causando impactos diretos e indiretos, tornado a evasão para os grandes centros uma realidade dos índios, que em buscam melhores condições de vida. O (IBGE 2010) afirma que 36% da população indígena está nos centros urbanos.
 “As pessoas continuam acreditando que a população indígena está sendo reduzida, mesmo que os números digam o contrário e que eles estejam mais presentes nos centros urbanos. A desinformação tem uma consequência: fingimos que os índios estão deixando de existir e gradualmente não pensamos mais na situação deles. Assim fica mais fácil justificar nenhum respeito a seus direitos e à sua própria vida”
Mesmo que as informações cheguem ao seus receptores, os mesmos não conseguem absorver as informações que nela está contida. A desinformação dos informados, e o percursor principal desta situação, que vem arrolando desde outras épocas, tornado cada vez mais fácil de não se lembrar.
Mentira nº 2: Os índios estão perdendo sua cultura.
Diante desta afirmação contraditória, conclui-se que ainda estamos tomando aquele banho. Qualquer espécie de animal de alguma maneira evolui, e absorvendo o melhor do seus antepassados e aprimora tornado uma nova tecnologia. Ao usar texto como referência percebemos que, de alguma maneira a sociedade desclassifica os Índios por fazerem uso das tecnologia, ou qualquer outro artificio ou coisa que liga a sociedade dita “evoluída” com povos indígenas. Esse contexto de que os índios estão perdendo sua cultura, e uma maneira de impor a ideia de que somos superiores, classificando-os encapasses, ao ponto de afirmar que estão pondo fim na sua cultura. É certo, no entanto, que não temos uma relação de troca cultural justa com os indígenas.
 O antropólogo britânico Edward B. Tylor 1871, afirma que cultura é "todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade". 
 Porem nesse sentindo, o ato de resistência está ligado no contexto de incorporar elementos de outra cultura, que passa ser uma das maneiras de se fortalecer as tradições é inovar a partir de uma forte referência tradicional. Entretanto e notável que a velocidade com que alguns indígenas incorporam elementos da nossa cultura no seu modo de vida chega até assustar, mas porem sempre existiu a troca entre povos. A sociedade permanece presa em contexto de que esses povos não possa usar as mesmas tecnologias e os bens de consumo que nós. 
 Mas ao analisar texto observa-se que essa alusão feita sobre os povos indígenas e sua perda de “cultura”, não condiz com ideia descrita no texto, pois estão com a tecnologia na mão, e fazendo uso da mesma, em seu dia, dia, conectando com outros povos outras tribos, monitorando seus territórios, apropriando desta tecnologia passa a ele mesmo escrever a sua verdadeira história. Porem essa apropriação vai contra os preceitos estabelecidos pela sociedade, que começa de uma maneira singela, mas presente, a sentir o contra efeito da invasão.
Mentira nº 4: O Brasil é um país miscigenado, aqui não tem racismo
 Não se mascara uma verdade com inverdades, porem o racismo esta entrelaçados a essa pátria, arreigado em suas veias sistêmicas onde um sentimento de superioridade, olhar áureo e puritano sobre as mazelas as minorias que sempre foram a grande maioria. As submissões, sacrifícios sustentou e sustenta essa estrutura que beneficia a minoria.
 Porem quando se faz uma comparação entre as infinitas possibilidades de combinações, as contradições surge de uma maneira que imediata, essa contradição e representa na forma de pré-conceito, em relação as diferenças ao exótico, que e normal, as pessoas não são feitas em formas e modelos pra serem idênticos, ou seja ser diferente e normal e não anormal, esses padrões pré-definidos há tempos vem deformando a sociedade. 
 Dizer que o Brasil e país miscigenado e uma afirmação, quando observamos o entrelace cultural que aqui existe, mas afirmar que não há racismo e contraditório. Essa indiferença cultural na nossa sociedade e gritante. Porem quando se observa os povos indígenas, as diferenças vão além da cor da pele, do tipo de cabelo e classe social, dentre tudo isso a diferença é cultural muitas vezes as até linguística. Por serem os povos que aqui já estavam antes do “descobrimento”,podemos dizer os índios são os brasileiros mais ímpares e diferentes que compartilham o mesmo território que nós.
 No brasil há sim racismo, estalado no imaginário social em um todo, como toda ideia, ele é vivo, autônomo esse faz transparecer em ações e ideologias. Agindo que por automático ou até involuntário, a generalização e um fator de identificação que transfere a ideia que se tem de um indivíduo para seu povo, onde esse povo e sub jugado pela atitude de um só indivíduo.
“A sociedade é racista, e mesmo que você não se considere racista, às vezes ele pode escapar discretamente. Vigie seus atos, pensamentos, sentimentos e se permita ver”
Mentira nº 5: Os índios têm muitos privilégios
 Em questão o que seria, privilegio? Seria o mesmo que nossos governantes tem. Desconexa essa informação, mas não e, quem dera se essa sociedade pudesse entender que privilégios era viver sem interferência dos homens brancos. A uma ideia implantada na sociedade que todo índio já nasce ganhando seu salário e vários benefício concedido pelo nossos governantes. 
 Se estivéssemos aqui falando de privilégios seria como desfrutar de uma vida em meio à natureza ai sim estaria tudo bem. Mas não, infelizmente este discurso vem acompanhado da crença de que “índio recebe um salário do governo a partir do momento que nasce”. Pior do que ter tantas pessoas acreditando nisso. Ainda que quisessem não poderiam desfrutar de tal afirmação, os índios tem que trabalhar para manter seu sustento, assim como nós. Os povos indígenas não tem vantagem nenhuma. Mesmo com criação dos órgãos, que deveriam prestar um serviço de qualidade, não conseguem atender bem. A ideia destas intervenções são de suma importância, porem o desenvolvimento e atuação não comtempla de uma forma satisfatória, ou seja se pra nossa sociedade e complicado para povo indígena e bem pior. 
 
 Erroneamente na educação por muitos anos os indígenas estiveram expostos à imposição de nossos valores e a negação de sua identidade e cultura, esse talvez seja um dos principais erros. A penumbra que sociedade passa com serviços públicos, também atingem de forma bem maior os índios, esses povos sofrem com a precariedade da assistência da saúde, aos planos de assistência sócias e outros serviços prestado pelo poder público. 
 Porem em contra partida já são vistos alguns resultados meio a tamanha turbulência, na educação, hoje o Ministério da Educação é responsável por desenvolver uma educação diferenciada, intercultural e bilíngue, dando espaço aos processos de aprendizagem e aos conhecimentos indígenas. Além disso, os indígenas podem elaborar seus próprios currículos e rotinas escolares com gestão indígena. De acordo com o Ministério da Educação, a maioria dos professores ainda são não-indígenas, totalizando 7.968, enquanto professores indígenas somam 7.321. Na prática, como no ensino público para não-indígenas, com exceção de alguns casos de sucesso, faltam materiais didáticos
 “Os indígenas possuem o direito de usufruir de seu território. As Terras Indígenas não são dos indígenas, são propriedade da União, terras públicas que pertencem a toda a nação brasileira, cedidas aos índios em regime de posse permanente e usufruto exclusivo.”
 Ou seja, eles ganham o direito de nelas residir e fazer uso das riquezas do solo e das águas para a atual e as futuras gerações viverem, porem eles não têm a propriedade das terras.

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