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* Alterações Circulatórias II * HEMOSTASIA Parede vascular - endotélio (Anticoagulante, fibrinilítica e pro-coagulante) - moléculas da coagulação Plaquetas Sistema de Coagulação (trombócitos) * Endotélio Mantém o fluxo sanguíneo normal pelas propriedades antiplaquetárias, anticoagulantes e fibrinolíticas. Quando ocorre lesão libera fatores pro-coagulantes * * Cascata de coagulação * * TROMBOSE: Trombo = massa solida formada pelo processo de trombose e constituído pelos elementos do sangue coagulado. O trombo é seco, opaco e encontra-se aderido a parede do vaso Coágulo= massa de sangue formada pelo processo normal de coagulação sanguínea. O coágulo tem superfície brilhante e úmida, é homogeneo, elástico e não está aderido ‘a parede vascular ou cardíaca. Solidificação dos constituintes normais do sangue, dentro do sistema cardiovascular, no indivíduo vivo. * Etiopatogênese: Resulta da ativação patológica do processo normal de coagulação sanguínea. * * * Vaso normal * TROMBOSIS Alteraciones en la pared vascular Lesión vascular: Liberación de tromboplastina tisular (factor III) por las células endoteliales que se destruyen. * Agregación plaquetaria: Adhesión plaquetaria a la membrana basal libre. Se forma un agregado plaquetario. TROMBOSIS Alteraciones en la pared vascular * A trombose é uma conseqüência de 3 tipos de alterações ("Tríade de Virchow"): * 1) Lesão endotelial - Alterações da parede vascular ou endocardíaca: Causas: Traumas (punções muito repetidas, por exemplo), bactérias na superfície vascular, infecções virais de células endoteliais, migração de parasitos na parede vascular (angeites e endocardites), arteriosclerose, infarto no miocardio, erosões vasculares decorrentes de infiltrações neoplásicas, produtos da fumaça do cigarro, radicais livres, hipertensão, hipercolesterolemia Há perda do revestimento endotelial – contato do sangue com o conjuntivo (expõe o colageno subendotelial= ativação plaquetária) * Artéria, formação de massas neoplásicas aderidas à parede vascular * Ateroscleroses, neoplasias malignas, inflamações e traumas vasculares. Artéria, formação de massa sólida aderida à parede vascular * Ativação plaquetária * 2) Alterações do fluxo sanguíneo (Alterações hemodinâmicas): Por retardamento do fluxo (Por estase, velocidade do fluxo): A estase altera o fluxo lamelar fazendo com que as células que ocupavam a corrente axial passem à corrente marginal, facilitando o contato plaquetas - endotélio, ao mesmo tempo concentra os fatores da coagulação. ESTASE Permanência de fatores de coagulação ativados Hipoxia lesão endotelial Causas; ICC, redução da contração muscular em pacientes acamados, causas de hiperemia passiva * Por aceleração do fluxo (turbulência): Predispõem o contato das plaquetas (por alterar o fluxo lamelar com modificação da corrente axial em marginal) com a superfície interna dos vasos, lesando-o, expondo o colágeno subendotelial. Causas: bifurcações arteriais, lesões endoteliais * * Turbulência e bifurcações sangüíneas * Turbulência sangüínea- aneurisma * Turbulência sangüínea – bifurcação arterial * 3) Alterações sangüíneas, da composição do sangue (Hipercoagulabilidade): Um dos fatores mais importantes na trombogênese. Causas: Trombocitose:síndromes mieloproliferativas (leucemia, trombocitemia idiopática crônica); Anemias ferroprivas, após hemorragias graves (pós operatórios, principalmente de esplenectomias), disseminação de neoplasias malignas. Incremento de fatores da coagulação (Hipercoagulabilidade ): liberação de excesso de tromboplastina em politraumatismos e queimaduras,na gestação e uso de anticoncepcionais orais (estrógeno está associado ao aumento de protrombina e fibrinogenio), síndrome nefrótica e em algumas neoplasias malignas. Redução da atividade fibrinolítica: diabete melito, obesidade, síndrome nefrótica (perda urinária de antagonistas da coagulação). Aumento da viscosidade sangüínea: Anemia falciforme (da flexibilidade da hemácia), policitemia, desidratação e queimaduras. * Trombocitose, alterações nos fatores pró- ou anticoagulantes (congênitos e adquiridos) Pacientes pós-cirúrgicos, edema de membro por obstrução vascular. * Classificação: a- Quanto à composição: Trombos vermelhos, ou "de coagulação", ou ainda "de estase": ricos em hemácias, fibrina e leucócitos mais freqüentes em veias (Flebotrombose); Trombos brancos ou "de conglutinação": constituídos basicamente de plaquetas e fibrina, estão geralmente associados às alterações endoteliais, sendo mais freqüentes em artérias. Trombos hialinos: constituídos principalmente de fibrina, estão associados à alterações na composição sangüínea, sendo mais freqüentes em capilares. Trombos mistos: são os mais comuns. Formados por estratificações fibrinosas (brancas), alternadas com partes cruóricas (vermelhas-hemácias). São alongados e apresentam 3 partes: * Cabeça: trombo branco, pequeno, fixado no endotélio; Colo: porção estreita intermediária, na qual se configuram as "linhas de Zahn"; Cauda: trombo vermelho. * b- Quanto à localização: - Venosos: vermelhos e localizados predominantemente dos membros inferiores (Flebotrombose humana). São úmidos e gelatinosos, associam-se às flebectasias e à estase prolongada. 70% das tromboses. Cardíacos: Murais ou valvulares. Representam aproximadamente 20% das tromboses no ser humano Arteriais: Geralmente brancos, acometendo mais comumente as coronárias, as cerebrais, as ilíacas e as femurais no ser humano. - Capilares: Geralmente hialinos, ocorrendo nas coagulopatias de consumo (Coagulação Intravascular Disseminada). * arterial venoso cardiaco * c- Quanto ao efeito de interrupção do fluxo sangüíneo: Oclusivos ou ocludentes Murais, parietais, ou semi-ocludentes. Canalizado: Trombo oclusivo que sofreu proliferação fibroblástica e neovascularização, restabelecendo pelo menos parte do fluxo sangüíneo. * d- Quanto à presença de infecção: - Séptico: quando o trombo sofreu colonização bacteriana ou quando se formou às custas de um processo inflamatório infectado (Ex.: Endocardite valvular). - Asséptico. * e- Destino dos trombos: Lise: Ação da Plasmina sobre alguns dos fatores da coagulação fibrinogênio e fibrina digerindo-os Organização: Invasão do trombo e transformação do mesmo em tecido de granulação. Canalização: os vasos neoformados na fase de organização anastomosam-se, permitindo o restabelecimento parcial do fluxo sangüíneo . Calcificação: Comum nos trombos sépticos e nos organizados , principalmente nos venosos. Colonização bacteriana: Nas septicemias, germes podem aderir e colonizar um trombo asséptico, tornando-o séptico. Embolização: Decorrem da fragmentação ou descolamento de trombos inteiros. * Propagação e obstrução embolização organização lise * * Massas pardo-avermelhadas apresentando regiões claras. Trombos venosos Trombo aórtico Características Macroscópicas: Venosos: geralmente vermelhos e oclusivos, de aspecto úmido e gelatinoso (lembrando os coágulos post- mortem, porem firmemente aderidos ao endotélio. Cardíacos: Brancos (secos, friáveis, inelásticos, associados à alterações no endocárdio) ou vermelhos. Arteriais: Geralmente brancos, oclusivos ou semi-ocludentes. * Coração. Processo: Trombose ventricular. Visão anterior da metade posterior de órgão submetido a corte frontal, fixado em formol. No ápice do ventrículo esquerdo pode ser vista uma massa sólida, ocupando quase que toda a cavidade ventricular. Ela pode ser dividida em duas partes, embora o limite não seja muito preciso(seta). A metade inferior é mais antiga e já apresenta sinais claros de fibrose (trombose antiga ou em organização), enquanto que a parte superior corresponde a processo que ainda está em andamento, com faixas claras intercaladas com faixas mais escuras (trombose recente). * Trombo aderido na valva da veia femoral de paciente pós-cirúrgico (seta). * Características Microscópicas: Brancos: Apresentam lamelas amorfas, granulosas, desprovidas de células e levemente eosinofílicas. São formadas por plaquetas conglutinadas e desintegradas e se bifurcam com infiltrado de neutrófilos. Vermelhos: Constituídos de rede de fibrina com conglomerados plaquetários nos pontos nodais, retendo em suas malhas leucócitos e hemácias (lembrando um coágulo - a diferença entre os dois são as lamelas plaquetárias dos trombos). * * * TROMBOSE Trombose de veias superficiais da perna podem causar (sistema safena): –Congestão (Hiperemia passiva) –Dor –Hipersensibilidade –Tumefação –Raramente embolizam * Trombose de veias profundas (TVP) da perna podem causar (femorais, ilíacas, etc.): –Dor local –Edema –Circulação é compensada por circulação colateral –Assintomáticas em 50% dos pacientes * Conseqüências: Dependem de: Tipo do trombo; Localização; Em geral temos: Isquemia, levando à degenerações e às hipotrofias ou ao infarto; Hiperemia passiva, levando ao edema, às degenerações e às hipotrofias, ou ao infarto vermelho. Embolia * Os trombos que ocorrem em veias profundas da perna, são responsáveis por uma causa importante de morte: EMBOLIZAÇÃO PULMONAR * * This is the microscopic appearance of a pulmonary embolus (PE) in a major pulmonary artery branch. The layering of the RBC's and the lighter pink fibrin enmeshing leukocytes and platelets occurred in the vein in which the thrombus originally formed * General and Systemic Histopathology, C601&C602 * * * Importância: A Trombose Venosa Profunda (TVP) e o subsequente Trombo Embolismo Pulmonar (TEP) afetam comumente 0.1% da população (170 mil casos/ano no Brasil). Tipo sanguíneo: A, B e AB quatro vezes mais afetado que tipo O. Mais frequente nas veias das pernas, em pacientes dislipemicos (alto LDL), fumantes, com aterosclerose, principalmente após imobilidade prolongada (internação hospitalar, pós operatório, e viagens prolongadas). No pré operatório é melhor pensar: "Hemorragia se trata, trombose mata" "Sindrome da Classe Econômica": - Vôos longos + menor umidade relativa da cabine pressurizada do avião + compressão das pernas - Sintomas: dor + hiperemia + edema nas pernas - Principalmente em sedentários, obesos, e sob prescrição de pílulas anticoncepcionais. * * EMBOLIA: Etimologia: gr. "émbolo" = tampão, rolha; e "emboleé" = irrupção “Presença de substância estranha ao sangue caminhando na circulação, levando à oclusão parcial ou completa da luz do vaso em algum ponto do sistema circulatório”. * Tipos de êmbolos: Êmbolos sólidos: são os mais freqüentes. - A grande maioria provêm de fragmentos de trombos ; - massas neoplásicas, bacterianas, fragmentos de ateromas ulcerados podem alcançar a circulação e agir como êmbolos; larvas e ovos de parasitos; Fragmentos teciduais (traumatismos) * * Pulmão. Processo: Embolia trombótica na artéria pulmonar. Face hilar, de pulmão esquerdo não fixado. Após abertura da artéria pulmonar, observa-se estrutura filiforme, contínua, enovelada, obstruíndo totalmente a luz vascular. A consistência é friável e a coloração irregular, intercalando-se segmentos de cor vinhosa escura, com outros de cor avermelhada. Esta paciente era portadora de varizes de membros inferiores, sendo recentemente submetida a cesariana. No pós-operatório imediato, desenvolveu trombo-flebite na veia safena, de onde provavelmente se originou este êmbolo. * Êmbolos líquidos: Classicamente têm-se a Embolia amniótica e a Embolia lipídica ou gordurosa. Lípides podem formar êmbolos nas seguintes situações: Esmagamento ósseo e/ou de tecido adiposo ("Crush Syndrome"); Esteatose hepática intensa; Queimaduras extensas da pele; Inflamações agudas e intensas da medula óssea e tecido adiposo (osteomielites e celulites); Injeção de grandes volumes de substâncias oleosas via endovenosa; Acompanhando a embolia gasosa nas descompressões súbitas, quando o N2 dissolvido nas gorduras com pressão maior, torna-se insolúvel com a descompressão rompendo os adipócitos. * Embolia gordurosa Pulmão e SNC – presença de glóbulos de gordura na luz dos vasos sanguíneos. Sudam IV e III * * Embolo de medula ossea * Êmbolos gasosos: Gases podem ocorrer na circulação nas seguintes situações: Injeção de ar nas contrações uterinas durante o parto; Perfuração torácica; Veias abertas em cirurgias; Transfusão de sangue e injeção endovenosas; Nas descompressões súbitas (Escafandristas, aviadores e astronautas). Com a descompressão súbita, o gás se torna insolúvel rapidamente, na própria circulação (fazendo com que o sangue "borbulhe", principalmente o N2, que tem um coeficiente de solubilidade menor que os outros gases). * Embolia gasosa Cérebro- vaso sanguíneo repleto de bolhas de gás * Classificação quanto ao sentido de deslocamento: Embolia direta: é a mais freqüente. Êmbolos se deslocam no sentido do fluxo sangüíneo. artérias ou do lado esquerdo do coração segue para a "árvore arterial sistêmica", na direção dos capilares ("Embolia sistêmica", comum nas endocardites vegetativas, nas tromboses murais pós infarto no miocárdio, na aterosclerose aórtica e nas arterites parasitárias), "alvos" mais freqüentes são o cérebro, as extremidades, o baço e os rins. - veias ou do lado direito do coração seguem para os pulmões ("Embolia pulmonar"), onde poderão determinar Insuficiência súbita do coração (lado direito) e morte por hipóxia sistêmica, forma mais comum e mais letal no ser humano, com asfixia e tosse, sendo determinada em 95% dos casos por tromboembolismo dos membros inferiores. * Embolia cruzada ou "paradoxal": embolo passa da circulação arterial para a venosa, ou vice-versa, sem atravessar a rede capilar, por intermédio de comunicação interatrial ou interventricular, ou ainda de fístulas arterio-venosas. * Embolia retrógrada: Êmbolos se deslocam no sentido contrário ao do fluxo sangüíneo. Visto em algumas parasitoses, como por exemplo na migração do Schistosoma .mansoni ,Strongylus .vulgaris e na ocorrência de metástases vertebrais de adenocarcinomas prostáticos. * Conseqüências: Dependem de: Natureza do embolo (Séptico/ abscessos; neoplásicos/ metástases) e volume do mesmo; Local atingido (essencialidade, tipo de rede vascular, presença e eficiência de circulação colateral, vulnerabilidade à hipóxia, etc...); Em geral podemos ter: Posteriores: Isquemia, levando à degenerações e hipotrofia ou ao infarto isquêmico, quando intensa ; Anteriores: Hiperemia passiva, levando ao edema, à degenerações e à hipotrofia, ou ao infarto hemorrágico. * ISQUEMIA ischaimos" = detenção sangüínea; "iskho" = deter + "haima" = sangue Redução ou parada do fluxo sanguíneo para um órgão ou tecido por diminuição da luz de artérias, arteríolas ou capilares. * Fluxo sanguíneo Metabolismo celular O2 e nutrientes * Isquemia •TOTAL: Fluxo for insuficiente para manter a vida celular ou tecidual. •PARCIAL: Mantém a viabilidade celular, porém com risco de evoluir para a morte celular, dependendo da nobreza do tecido e do tempo em isquemia * Etiologia www.unifesp.br/dmed/cardio/ch/cardio.htm trombo aterosclerose Espasmo vascular Fatores capazes de reduzir o fluxo sanguíneo: Hipotensão acentuada - choque; Disfunção endotelial crônica: tabagismo, diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia; Aumento da viscosidade do sangue; Redistribuição sangüínea :sono por isquemia cerebral na digestão/ hiperemia gastrointestinal; Compressão vascular (neoplasias, torniquetes, hematomas, cicatrizes); Obstrução vascular (trombose, embolia, aterosclerose); tumor embolo * * Ulcera de decúbito - Fluxo sanguíneo * Fisiopatologia fluxo sanguíneo Metabolismo celular anaeróbico Glicólise = ATP + acido lático irrita terminações nervosas (angina) atividade morrem O2 * * Classificação: •Isquemia Relativa Temporária: Anginas do peito e/ou abdominal; Diarréia do Corredor de Maratona; e isquemia cerebral; • Isquemia Subtotal Temporária: Penumbra isquêmica do cérebro; •Isquemia Absoluta Temporária: Neurônios da córtex (4 a 6’); Miocardiócitos (20 a 40’); Túbulos Renais(60 a 180’); •Isquemia Persistente: hibernação do miocardio, infarto Anginas: •Estável: isquemia constante, esforço claramente limitado; •Instável: Vasos sujeitos à tônus desregulado, com vasoespasmo mesmo sem esforço * Conseqüências: Dependem de: Velocidade de instalação; - obstrução lenta obstrução rápida Grau de redução do calibre da artéria afetada (total ou parcial); obstrução parcial (Aterosclerose) + Atividade física (emoção) Vulnerabilidade do tecido; Eficiência da circulação colateral. Variam de insignificantes (ex:sono [ isquemia cerebral leve ] durante a digestão), - degenerações, hipotrofia e fibrose infarto isquêmico e gangrena (quando a isquemia é súbita e intensa). Lesões de Reperfusão * Lesões de reperfusão •Conceito: Série complexa de alterações regressivas que se instalam nos tecidos pré isquêmicos, após a restituição do fluxo sanguíneo, principalmente quando associado à reperfusão ocorre produção de radicais livres e infiltração neutrofílica, que paradoxalmente lesa esses tecidos, muitas vezes até mais do que se a isquemia fosse mais prolongada e seguida de reperfusão menos intensa. as células aumentam a capacidade de oxidar (elevando a concentração de oxidases) fontes de radicais livres :enzima Xantino - Oxidases (presentes nas células parenquimatosas e nas endoteliais) e a NADPH oxidase (dos neutrófilos). * INFARTO Necrose que se instala após interrupção do fluxo sanguíneo devido a oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa em um tecido. Infarto pulmonar Infarto do baço * Infarct: Arterial obstruction Venous obstruction * Classificação: Infarto Branco ou Isquêmico: Área de necrose de coagulação (isquêmica) causada por diminuição do fluxo, hipóxia. Patogênese: Obstrução arterial (oclusão trombo-embólica, compressiva). Os órgãos mais comumente lesados são os rins, o baço, o coração e o cérebro. * Morfologia Necrose de coagulação Halo hiperêmico Obstrução vascular * * Infarto branco (anêmico) * NORMAL INFARTO ISQUÊMICO * * Características morfológicas: de 0 a 6 horas - Sem alterações visíveis, mesmo à microscopia óptica; de 6 a 12 horas - Área pálida pouco definida, com ou sem estrias hemorrágicas (resto de sangue X paredes vasculares lesadas pela anóxia); de 12 a 24 horas - Área pálida delimitada por halo hiperêmico - hemorrágico, cuneiforme, com base voltada para a cápsula do órgão e vértice para o vaso ocluído; de 24 a 48 horas - Área cuneiforme ou em mapa geográfico; de 20 a 50 dias - Halo branco acinzentado leucocitário internamente ao hiperêmico, com deposição de fibrina na serosa capsular; de 50 dias em diante - Proliferação fibro e angioblástica (avermelhamento leve centrípeto com posterior cicatrização e retração cicatricial). * Coração. Processo: Infarto branco recente. Necrose coagulativa. Superfície externa da face esterno-costal de órgão não fixado. Nota-se na região apical (seta), área mais esbranquiçada, de limites pouco precisos, de consistência ligeiramente diminuída em relação a normal. Este processo recebe o nome de infarto, porque a etiologia da área de necrose coagulativa foi a interrupção abrupta do fornecimento sanguíneo para esta área. * * Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio * Epicárdio Endocárdio Coronária ATP PH CKMB Troponinas Histamina, NO, PGE2 K+ Arritmias Inflamação, dor Lesão Radicais Livres FISIOPATOLOGIA: Infarto Agudo do Miocárdio * * * * * * * * * Terapia celular * Infarto Vermelho ou Hemorrágico: Área de necrose edematosa e hemorrágica, ocasionada por hipóxia. - A oclusão arterial ou venosa podem provocar infartos vermelhos Patogênese: obstrução arterial de um órgão com circulação dupla; ou o deslocamento de um corpo (trombo ou embolo) que obstruía a área permitindo o retorno do sangue, obstrução venosa vista nas torções de vísceras. comumente acometidos são: testículos, tumores pediculados, encéfalo e intestinos. * * * * * * Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. * * * * * * * * * Pulmão. Processo: Infarto vermelho. Detalhe de corte longitudinal de órgão fixado em formol. Observam-se duas áreas de infarto vermelho recente. O da esquerda é maior e de formato mais irregular, e o da direita é menor e com formato aproximadamente triangular. Ambos têm consistência endurecida e coloração enegrecida. Notam-se vários vasos com material friável e enegrecido em seu interior (seta). Trata-se de fenômeno tromboembólico recente, que foi provavelmente a causa destes infartos. * * Conseqüências: Dependem basicamente da extensão do infarto e do órgão acometido. Variam de insignificantes(infarto esplênico, por exemplo) gravíssimos (infartos no miocardio, nos pulmões, nas alças intestinais, e no cérebro). Sintomas: dor local ou irradiante, febre, aumento na velocidade de hemossedimentação e de enzimas (transaminases, fosfatases, desidrogenases, etc...) às vezes até icterícia (nos infartos vermelhos extensos). Brancos, semi-ocludentes, inelásticos e friáveis (arteriais) Macroscopia ou vermelhos, oclusivos de aspecto úmido, gelatinoso e friáveis (venosos), irregulares firmemente aderidos ao endotélio e quando retirados deixa superfície endotelial rugosa. * Normal homeostatic mechanisms maintains adequate flow and perfusion to tissues based on their need • Ischemia occurs when perfusion becomes inadequate to meet the metabolic needs of the tissue * Ischemia usually involves some form of vascular occlusion – Arterial lumenal blockage (eg: thrombus or embolus) – Prolonged arteriolar vasoconstriction – Venous intralumenal occlusion (eg: thrombus) or external pressure – Capillary intralumenal occlusion or external pressure * Severity of ischemia is determined by: – Metabolic needs of the tissue • Brain and heart are most susceptible • Organs already receiving large amounts of blood flow are relatively resistant (eg: lungs, liver, kidneys) • Return to normal – This is most common after brief ischemia – ATP of ischemic tissue is degraded to adenosine, a potent vasodilator • This enhances return of flow to the area • Reperfusion injury – After prolonged ischemia, the return of blood flow can produce additional detrimental Effects Tissue damaged by ischemia doesn’t functionproperly – Ischemic cells produce hypoxanthine from ATP • When combined with O2, hypoxanthine is converted into urates and O2 radicals (eg: H202 and superoxide anions – O2 radicals can produce additional damage to the already compromised tissue * Infarction is a local area of peracute ischemia that undergoes coagulative necrosis (liquefactive in nervous tissue) – Caused by a sudden reduction in blood flow and O2 supply to the tissue – This could be caused by obstruction of incoming (arterial) flow, or reduction in the outgoing (venous) flow • Infarction is usually the result of thrombosis * Characteristics are variable, based on: – Tissue affected • Tissues with minimal anastomoses (eg: brain, heart, kidney) are more predisposed to infarction • Tissue with parallel blood supplies with numerous anastomoses (eg: skeletal muscle, gastrointestinal tract) are relatively resistant to infarction • Tissues with dual blood supplies (eg: liver, lung) are relatively resistant to infarction Characteristics are variable, based on: – Duration of the occlusion – The status and vitality of the tissue prior to the infarct • Cardiac disease, anemia, or pre-existing tissue damage increase the likelihood of ischemia progressing to infarction * Susceptibility of the tissue to ischemia – High susceptibility: Myocardium, brain, renal tubular epithelium – Low susceptibility: Connective tissues • Vascular anatomy – Functional end arteries – Parallel vascular supply – Dual blood supply • Decreased cardiovascular function • Anemia Characteristics are variable, based on: – Type and size of the occluded vessel • Arterial vs. venous – Complete arterial obstruction usually results in immediate infarction – Venous obstruction (eg: organ displacements) is usually preceded by venous congestion and edema • Small vs. Large – Obstruction of larger vessels generally affects more tissue *
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