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24/08/2020 1 DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS TROMBOEMBOLISMO E CHOQUE PROF. DRA. ALINE MANICA Universidade Comunitária da Região de Chapecó UNOCHAPECÓ Curso de Medicina MÓDULO: SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO II – ASPECTOS FUNCIONAIS HIPEREMIA E CONGESTÃO 24/08/2020 2 HIPEREMIA Dilatação arteriolar e aumento do influxo sanguíneo. CONGESTÃO Comprometimento do fluxo de saída do sangue venoso de um tecido. AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO EM UM TECIDO Os tecidos hiperêmicos são mais avermelhados que o normal. Os tecidos congestionados têm coloração azul- avermelhada anormal (cianose) originária do acúmulo da hemoglobina desoxigenada na área afetada. 24/08/2020 3 MORFOLOGIA As superfícies dos tecidos hiperêmicos ou congestionados são úmidas e tipicamente exsudam sangue. Exame microscópico: Congestão pulmonar aguda: capilares alveolares ingurgitados com sangue e graus variáveis de edema septal alveolar e hemorragia intra-alveolar. Congestão pulmonar crônica: os septos se tornam espessados e fibróticos, e os espaços alveolares contêm numerosos macrófagos carregados de hemossiderina. Congestão hepática aguda: a veia central e os sinusoides estão distendidos com sangue, e pode até ocorrer eliminação de hepatócito central - necrose. Congestão hepática passiva crônica: as regiões centrais dos lóbulos hepáticos, vistas ao exame macroscópico, são vermelho-pardacentas e ligeiramente diminuídas (devido à perda celular) e acentuadas contra as zonas circunvizinhas do fígado castanho-amarelado não congestionado, algumas vezes gorduroso (fígado em noz-moscada). Fígado com congestão passiva crônica e necrose hemorrágica Nessa amostra de necropsia, as áreas centrais são vermelhas e ligeiramente deprimidas, em comparação com o parênquima viável castanho-amarelado circundante, criando o “fígado em noz-moscada” (assim chamado por se assemelhar à superfície cortada de uma noz-moscada). A preparação microscópica mostra necrose hepática centrolobular com hemorragia e células inflamatórias dispersas. 24/08/2020 4 EDEMA EDEMA é um acúmulo de fluido intersticial dentro dos tecidos. Hidrotórax: acúmulo de líquido na cavidade pleural. Hidropericárdio: acúmulo de líquido na cavidade pericárdica. Hidroperitônio ou ascite: acúmulo de líquido na cavidade peritoneal.Anasarca: edema grave GENERALIZADO 24/08/2020 5 24/08/2020 6 Pressão Hidrostática Aumentada - retorno venoso comprometido. Pressão Osmótica Plasmática Reduzida – alterações no metabolismo da albumina. Obstrução Linfática Retenção de Sódio e Água - aumentam a pressão hidrostática e reduz a pressão osmótica plasmática. MORFOLOGIA o O edema é facilmente reconhecido à inspeção geral; o Exame microscópico mostra nitidez e separação dos elementos da matriz extracelular. oEmbora qualquer tecido possa ser envolvido, o edema é encontrado com mais frequência em tecidos subcutâneos, pulmão e cérebro. oEdema subcutâneo: partes do corpo posicionadas em maior distância abaixo do coração. o Pernas na posição em pé – edema dependente o Pressão digital sobre o tecido edematoso – edema depressível oO edema decorrente de disfunção renal ou síndrome nefrótica com frequência se manifesta primeiro em tecidos conjuntivos frouxos - pálpebras, causando edema periorbital. 24/08/2020 7 oEdema pulmonar: fluido espumoso, algumas vezes sanguinolento, que consiste em uma mistura de ar, fluido de edema e hemácias extravasadas. oEdema cerebral pode ser localizado (p. ex., devido a abscesso ou tumor) ou generalizado, dependendo da natureza e extensão do processo patológico ou lesão. Sulcos estreitos e giros intumescidos e achatados contra o crânio Uma mulher de 45 anos de idade que trabalha como caixa de banco percebeu que, ao final de seu turno de 8 horas, a parte inferior de suas pernas e seus pés estavam inchados, embora não estivessem assim no início do dia. Não havia dor nem eritema associados ao inchaço. A mulher é sadia e não toma nenhum medicamento; os testes laboratoriais revelaram que as funções hepática e renal estão normais. Qual dos seguintes mecanismos melhor explica este fenômeno? Hipoalbuminemia?? Ingestão excessiva de água?? Aumento da pressão hidrostática?? Obstrução linfática ?? 24/08/2020 8 HEMORRAGIA Extravasamento de sangue Hematoma: Hemorragia externa ou acumulando-se dentro de um tecido. Sangramentos dentro das cavidades corporais de acordo com a localização — hemotórax, hemopericárdio, hemoperitônio ou hemartrose (nas articulações). Petéquias: diminutas hemorragias dentro da pele, membranas mucosas ou superfícies serosas. Função plaquetária. Púrpura: hemorragias ligeiramente maiores (3-5 mm). Equimoses /contusões: hemorragias maiores (1 a 2cm) com alterações características de cor - azul-esverdeada ou dourado-amarronzada. 24/08/2020 9 A significância clínica de qualquer hemorragia depende: Volume de sangue perdido; Velocidade do sangramento; Local da hemorragia; Perda sanguínea externa crônica ou recorrente. CASO CLÍNICO Uma mulher de 78 anos de idade sofreu uma queda na banheira e bateu a parte traseira da cabeça. Nas 24 horas seguintes, a paciente apresentou uma sonolência crescente. Uma varredura de TC do crânio mostrou um acúmulo de fluidos embaixo da dura-máter, comprimindo o hemisfério cerebral esquerdo. Qual dos seguintes termos melhor descreve essa coleção de líquidos? a) Hematoma b) Púrpura c) Congestão d) Petéquia e) Equimose 24/08/2020 10 HEMOSTASIA E TROMBOSE HEMOSTASIA TROMBOSE Processos regulados que mantem o sangue em estado fluido, sem coágulos nos vasos normais. 24/08/2020 11 UMA LESÃO VASCULAR.... Hemostasia Normal Plaquetas ligam os receptores de glicoproteína Ib (GpIb) ao fator de von Willebrand (fvW) na MEC exposta e são ativadas, sofrendo alteração de forma e liberação de grânulos. A adenosina difosfato liberada e o tromboxano A2 (TxA2) induzem a agregação plaquetária adicional pela ligação de receptores Gp IIb-IIIa ao fibrinogênio. Essa agregação plaquetária preenche o defeito vascular, formando o tampão hemostático primário. A lesão endotelial expõe a MEC altamente trombogênica, facilitando a adesão, ativação e agregação plaquetária. 24/08/2020 12 Mecanismos contra regulatórios, como liberação de t-PA (ativador de plasminogênio tecidual, um produto fibrinolítico) e trombomodulina (que interfere na cascata de coagulação), limitam o processo hemostático ao local da lesão. Hemostasia Normal Ativação local da cascata de coagulação (envolvendo fator tecidual e fosfolipídeos plaquetários) resulta na polimerização de fibrina, “cimentando” as plaquetas em um tampão hemostático secundário, que é maior e mais estável que o tampão primário e contém hemácias e leucócitos capturados. Hemostasia Normal - ENDOTÉLIO Propriedades anticoagulantes do endotélio normal (esquerda) e propriedades pró-coagulantes do endotélio lesionado ou ativado (direita). 24/08/2020 13 Plaquetas Papel crítico na hemostasia normal pela formação de um tampão hemostático, que sela os defeitos vasculares, e pela provisão de uma superfície que recruta e concentra os fatores de coagulação ativados. Após a lesão vascular, as plaquetas encontram constituintes da MEC. Isso desencadeia uma série de eventos que levam à (1) adesão plaquetária, (2) ativação plaquetária e (3) agregação plaquetária. Adesão Plaquetária • Inicia a formação de coágulo Ativação Plaquetária •Alteração de forma e liberação de grânulos- cálcio e ADP Agregação Plaquetária • Interações de ligação entre o fibrinogênio e os receptores GpIIb/IIIa nas plaquetas adjacentes. 24/08/2020 14 Cascata de Coagulação Série sucessiva de reações enzimáticas amplificadoras. A cada etapa do processo, uma proenzima sofre proteólise para se tornar uma enzima ativa, a qual por sua vez faz a proteólise da proenzima seguinte na série, levando à ativação da trombina e à formação de fibrina. Depois de formada, a trombina não só catalisa as etapas finais nacascata de coagulação, mas também exerce ampla variedade de efeitos sobre a vasculatura local e meio inflamatório. 24/08/2020 15 Hemostasia Normal TROMBOSE 24/08/2020 16 A franca perda de endotélio expõe a MEC subendotelial (levando à adesão plaquetária), libera fator tecidual e reduz a produção local de PGI2 e de ativadores de plasminogênio. Hipertensão, fluxo sanguíneo turbulento, produtos bacterianos, lesão por radiação, anormalidades metabólicas, toxinas absorvidas da fumaça de cigarro. A turbulência contribui para trombose arterial e cardíaca por causar lesão ou disfunção endotelial, e também por formar contracorrentes e bolsas locais de estase. Qualquer alteração das vias de coagulação que predisponha as pessoas afetadas à trombose. MORFOLOGIA • Podem se desenvolver trombos em qualquer parte do sistema cardiovascular. • Trombos arteriais ou cardíacos surgem tipicamente em locais de lesão endotelial ou turbulência; • Trombos venosos ocorrem caracteristicamente em locais de estase. A porção propagante de um trombo tende a fixar-se mal e, portanto, é propensa a fragmentação e migração através do sangue como êmbolo. 24/08/2020 17 LINHAS DE ZAHN: laminações presentes nos trombos, representam camadas de plaquetas e fibrinas pálidas com camadas ricas em hemácias mais escuras. MORFOLOGIA Nesta aumento nota-se as área de hemácias (círculos pretos) e áreas de fibrina, plaquetas e glóbulos brancos(círculos azuis).Notar que as cores vermelha e brancas se intercalam, e a isso se da o nome de linha de Zahn. Essas laminações significam que um trombo foi formado no fluxo sanguíneo e sua presença pode, portanto, distinguir a trombose que ocorre antes da morte, do coágulo brando não laminado que ocorre após o óbito. Os trombos que ocorrem nas câmaras cardíacas ou no lúmen aórtico são designados trombos murais. A contração miocárdica anormal (arritmias, miocardiopatia dilatada ou infarto do miocárdio) ou a lesão endomiocárdica (miocardite, trauma de cateter) promovem os trombos cardíacos enquanto as placas ateroscleróticas ulceradas e a dilatação aneurismática promovem trombose aórtica. Trombo nos ápices ventriculares esquerdo e direito, sobrejacente à cicatriz fibrosa branca Trombo de aorta 24/08/2020 18 TROMBOS ARTERIAIS Ricos em plaquetas; Normalmente são sobrepostos a uma placa aterosclerótica; TROMBOS VENOSOS Flebotrombose ; Formam um longo cilindro no lúmen do vaso; O aumento de atividade dos fatores de coagulação está envolvido na gênese da maioria dos trombos venosos; 24/08/2020 19 D es tin o do tr om bo Propagação – acréscimo de plaquetas e fibrina Embolização – deslocamento para outra parte da vasculatura Dissolução – fatores fibrinolíticos Organização e recanalização – crescimento de células endoteliais, musculo liso e fibroblastos – formação d canais de capilares CASO CLÍNICO • Paciente feminina, 16 anos, foi admitida ao hospital com cefaleia de moderada intensidade, caracterizada por sensação de peso na região temporal esquerda, com caráter progressivo, evoluindo há 45 dias e refratária ao uso de analgésicos comuns. Havia feito uso diário de 0,035 mg de etinilestradiol e 2 mg de acetato de ciproterona (Diane 35), durante quatro meses, para tratamento de cisto ovariano. A paciente apresentava ciclos menstruais regulares, exames clínico geral e neurológico normais. Fundoscopia ocular sem alterações. A tomografia computadorizada (TC) de crânio revelou lesão hipodensa não captante de contraste no tálamo esquerdo. O exame do líquido cefalorraquidiano lombar (incluindo pressão) foi normal. Qual o possível diagnóstico dessa paciente? Qual o mecanismo de desenvolvimento dessa alteração? 24/08/2020 20 COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA - CID INICIO SÚBITO OU INSIDIOSO DE TROMBOSE VENOSA NA MICROCIRCULAÇÃO Os trombos tem tamanho microscópico mas são tão numerosos que causam insuficiência circulatória; Consome plaquetas e proteínas da coagulação ao mesmo tempo que mecanismos antifibrinolíticos são ativados. Não é caracterizada como uma doença, mas sim como uma COMPLICAÇÃO de condições associadas a ativação disseminada de trombina. EMBOLIA 24/08/2020 21 Um êmbolo é uma massa sólida, líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue para um local distante de seu ponto de origem. A vasta maioria dos êmbolos deriva de um trombo desalojado. Tipos menos comuns: gotículas de gordura, bolhas de ar ou nitrogênio, êmbolos de colesterol, fragmentos tumorais, pedacinhos de medula óssea e líquido amniótico. Inevitavelmente, os êmbolos se alojam em vasos muito pequenos para permitir a sua passagem, resultando em oclusão vascular parcial ou completa; Dependendo do local de origem, os êmbolos podem se alojar em qualquer parte da árvore vascular. A consequência primária é a necrose isquêmica (infarto) dos tecidos a jusante, enquanto a embolização na circulação pulmonar leva a hipóxia, hipotensão e insuficiência cardíaca direita. 24/08/2020 22 Tromboembolismo Pulmonar Os trombos fragmentados decorrentes de TVPs (trombos venosos profundos) são transportados através de canais progressivamente maiores e, em geral, atravessam o lado direito do coração antes de pararem na vasculatura pulmonar. A maioria dos êmbolos pulmonares (60-80%) é de êmbolos pequenos e clinicamente silenciosa. Um êmbolo grande que bloqueia uma grande artéria pulmonar pode causar morte súbita. A obstrução embólica das artérias de tamanho médio e a subsequente ruptura de capilares que se tornaram anóxicos podem causar hemorragia pulmonar. A embolia para pequenos ramos pulmonares nas terminações arteriolares normalmente causa infarto. Múltiplos êmbolos, que ocorrem com o tempo, podem causar hipertensão pulmonar e insuficiência ventricular direita (cor pulmonale). 24/08/2020 23 Tromboembolismo Sistêmico 80% surge dos trombos murais intracardíacos - associados a infartos ventriculares esquerdos e ao átrio esquerdo dilatado (p. ex., doença de valva mitral secundária). O restante origina-se de aneurismas aórticos, trombos sobrejacentes a placas ateroscleróticas ulceradas; 10-15% dos êmbolos sistêmicos são de origem desconhecida. Podem se deslocar para qualquer parte; Mais comuns: extremidades inferiores (75%) e SNC (10%) Embolia Gordurosa Embolia gordurosa cerebral A lesão por esmagamento de tecido mole ou a ruptura de sinusoides vasculares medulares (fratura de osso longo) libera na circulação glóbulos de gordura microscópicos. 24/08/2020 24 Embolia de gordura sintomática, é caracterizada por insuficiência pulmonar, erupção cutânea, anemia, trombocitopenia e erupção petequial difusa, que é fatal em 10% dos casos. Os sinais clínicos e sintomas aparecem 1-3 dias após a lesão, como o início súbito de taquipneia, dispneia, taquicardia, irritabilidade e agitação, que podem progredir rapidamente para delírio ou coma. Êmbolo de medula óssea. O êmbolo é composto por células da medula hematopoiética e gordura medular. Embolia do Líquido Amniótico Êmbolos do líquido amniótico. Duas pequenas arteríolas pulmonares são preenchidas por redemoinhos laminados de células escamosas fetais. O pulmão circundante está edematoso e congestionado. Complicação incomum do parto e do período pós-parto imediato (um em 40.000 partos). O início caracteriza-se por dispneia aguda súbita, cianose e choque hipotensivo, seguidos por convulsões e coma. Se a paciente sobreviver à crise inicial, tipicamente se desenvolve o edema pulmonar, juntamente com CID secundária à liberação de substâncias trombogênicas provenientes do líquido amniótico. A causa de base é a entrada do líquido amniótico (e seus conteúdos) na circulação materna via lacerações nas membranas placentárias e/ou ruptura da veia uterina. 24/08/2020 25 Embolia Aérea Caso clínico Uma mulher de 21 anos de idade sofreu várias lesões, incluindo fraturas no fêmur e na tíbia direita e no úmero esquerdo,em um acidente envolvendo uma colisão de carros. No hospital, suas fraturas foram estabilizadas cirurgicamente. Logo após sua admissão hospitalar, as condições da paciente eram estáveis. Entretanto, 2 dias depois, ela apresentou uma dispneia grave. Qual das seguintes complicações é a causa mais provável dessa repentina dificuldade respiratória? a) Hemotórax b) Embolismo gorduroso c) Tamponamento cardíaco d) Infarto pulmonar 24/08/2020 26 INFARTO Área de necrose isquêmica causada por obstrução do suprimento vascular para o tecido afetado. 24/08/2020 27 MORFOLOGIA Infartos vermelhos: com muita hemorragia Infartos brancos: pálido e bem definido Fatores que Influenciam o Desenvolvimento do Infarto Anatomia do suprimento vascular: presença ou ausência de um suprimento sanguíneo alternativo. • Velocidade da oclusão. O lento desenvolvimento das oclusões tem menos probabilidade de causar infarto por dar tempo para o desenvolvimento de suprimentos sanguíneos colaterais. • Vulnerabilidade tecidual à isquemia. Os neurônios sofrem dano irreversível quando privados sangue por apenas 3-4 minutos. As células miocárdicas, morrem após 20-30 minutos de isquemia. • Hipoxemia. Falta de O2 no sangue. 24/08/2020 28 CHOQUE O choque é a via comum final de vários eventos potencialmente fatais, incluindo exsanguinação, trauma ou queimaduras extensas, embolia pulmonar e sepse. Independentemente da causa, se caracteriza por hipoperfusão sistêmica dos tecidos; Pode ser causado por diminuição do débito cardíaco ou do volume sanguíneo circulante efetivo. As consequências são o comprometimento da perfusão tecidual e a hipóxia celular. 24/08/2020 29 Patogenia do Choque Séptico 24/08/2020 30 Estágios do Choque Um estágio não progressivo inicial, durante o qual são ativados mecanismos compensatórios reflexos e é mantida a perfusão de órgão vital. Um estágio progressivo, caracterizado por hipoperfusão tecidual e início de piora circulatória, bem como desarranjo metabólico, incluindo acidose. Um estágio irreversível, no qual a lesão celular e tecidual é tão grave que, mesmo corrigidos os defeitos hemodinâmicos, a sobrevivência não é possível. taquicardia, vasoconstrição periférica e conservação do fluido renal; acidose láctica metabólica diminui o pH tecidual, o que atenua a resposta vasomotora. Os órgãos vitais são afetados e entram em falência Falência renal e morte.
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