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Direito constitucional II

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Direito constitucional II
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
Perda de nacionalidade dos brasileiros natos
Cometer crimes antes da naturalização
Praticar terrorismo
Organização do estado
Forma de governo
É a forma como os governantes e os governados se relacionam:
Forma de república
Governantes eleitos
Transitoriedade dos mandatos
Responsabilidade dos governantes perante os governados 
Forma monárquica
Hereditariedade
Vitaliciedade
Ausência de responsabilidade do governante perante os governados
Sistema de governo
É a forma como o poder legislativo e o executivo se relacionam:
Presidencialismo:
Chefia uma (presidencialismo)
Concentração da função executiva e o executivo se relacionam
Parlamentarismo:
Chefia dual
Distribuição das funções executivas 
1º ministro atua no poder legislativo
Chefe de estado = representação internacional
Chefe de governo = tomada de decisões nas ordens internas
Chefe de estado = presidente
Chefe de governo = a chefia é trina (municipal, estadual e federal)
Ius solis
Nascido em solo brasileiro
Ius sanguinis ou jus sanguinis
Vínculo sanguíneo
FORMA DE ESTADO ( AULA II)
Baseia-se na existência ou não da descentralização do poder político
Art. 60
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
A) Estado unitário
A tomada de decisão fica à cargo do governo nacional (domínio de todo o poder nacional nas mãos do governante)
Divide-se em três formas
a.1 ) unitário puro
O poder é exercido e administrado por um órgão central que atua em todas as áreas 
a.2) unitário descentralizado administradamente
O órgão central mantém a concentração de poder no que tange à tomada de decisões, porém o seu cumprimento caberia à órgãos criados pelo governo nacional.
A.3) unitário descentralizado política e administrativamente 
Além de cumprir as ordens emanadas pelo governo central, os órgãos administrativos têm opção de escolha entre as melhores medidas para tomar.
b) confederação
Nesta forma de Estado, diversos entes soberanos “com constituição própria”, se unem por meio de um tratado internacional de mútua ajuda. A soberania permanece em cada ente confederado, caso queira se desligar do pacto possui força para isso.
C) federação
É a reunião de entidades autônomas feito por uma constituição marcada por um vínculo de indissolubilidade. É a coexistência de um poder soberanos e diversas políticos autônomos unidas por uma constituição.
Entes federativos
União, estados-membros, distrito federal e município.
Distrito federal = região adinistrativa que abriga a capital
Formação da federação
A) por movimento centrípeto ou por agregação
Ocorre quando entes independentes “Estados” e soberanos se unem para criar um Estado Federal cedendo a soberania para um único ente mantendo o poder autônomo
Exemplo: EUA.
B) Por movimento centrífugo ou por desagregação
Ocorre quando um Estado unitário abre mão de parcela do poder delegando poder autônomos para órgãos regionais, denominados, entes federativos.
Exemplo: Brasil 
Características da federação
A) descentralização política os entes federativos formados com autonomia
B) constituição rígida devido ao proesso necessário para se emendar a constituição
C) existência de um órgão guardião da constituição STF
D) soberania do Estado nacional há constituição
E) inexistência do direito de secessão (art. 1 e 34 CF)
Pacto federativo não permite que um ente saia do pacto e tenha soberania 
Art. 1º
 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
Art. 3º
A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
G) Bicameralismo congresso nacional com duas casas – câmara representa o povo- e o senado- representa os Estados.
Obs: Forma de governo e sistema de governo não cláusulas pétreas
Vedações constitucionais. Art 19 CF
Nenhum ente federativo pode se separar
Vedações constitucionais
Art. 19. 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si
Art. 18
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996) Vide art. 96 - ADCT
RÉPUBLICA FEDERATIVA BRASILEIRA (OLHAR DE FORA)
PJDPE
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO EXTERNO
ENTE SOBERANO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA TEM FUNÇÃO DE CHEFE DE ESTADO
REPUBLIXA FEDERATIVA BRASILEIRA (ÚNICO ENTE SOBERANO)
UNIÃO (OLHAR DE DENTRO)
PJDPI
PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO
ENTE AUTÔNOMO (ELEMENTO DA FEDERAÇÃO, MAIS UM ENTE COM AUTÔNOMO)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA TEM FUNÇÃO DE CHEFE DE GOVERNO
PRINCIÍPIOS FUNDAMENTAISSOCIDIVAPLUS
SO berania
CI dadania
DI gnidade da pessoa humana
VA lores sociais do trabalho e da livre iniciativa
PL uralismo político
Idioma oficial: lingua portuguesa
Símbolos 
Art. 13. 
A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.
§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
B andeira
H ino
A rmas
S elos
Art. 2º 
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
União
Auto organização
Junção de regras que dirigem o ente
A união se auto organiza através da constituição federal
Auto governo
Capacidade de eleger governantes para aquele ente federativo
O presidente da república é o representante que governa a união
Auto legislação
Existe um órgão legislativo (congresso nacional) que cria leis federais
Cada ente vai legislar sobre tributos
Auto administração
O Estado recolhe os tributos e administra.
Estados- membros
Auto organização
Se dá através das constituições estaduais
Auto governo
Capacidade da população de eleger governantes ( o governador)
Auto legislação
Assembleia legislativa (deputados estaduais
Auto administração
O estado administra os tributos recolhidos 
Capacidade de alteração física
Art. 18
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Art. 48
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;
Fusão/ cisão e desmembramento
Fusão: Dois ou mais estados-membros se fundem formando um único
Esse antigos estados-membros deixam de existir
B) Cisão/ subdivisão
Um estado se subdivide em dois ou mais estados-membros. O antigo deixa de existir
Desmembramento
C.1) formação
Cede parte de seu território para formação de um estado novo. Esse Estado continua a existir, mas com uma extensão menor devido ao deslocamento
c.2) anexação
Um estado cede parte de seu território para um estado já existente, diminuindo sua extensão territorial. Ambos permanecem existindo
Formação do estado
Plebiscito para se alterar, é necessário convocar a população diretamente interessada (população dos estados envolvidos)
A população decide diretamente antes da decisão.
Plebiscito é parte vinculativa
Propositura do projeto de lei complementar
É o momento da entrega do processo (projeto de lei) para ser avaliado. Sempre é projeto de lei complementar, entregue ao congresso nacional para avaliar a sua constitucionalidade
Audiência com as assembleias legislativas
Não influencia o projeto, não vincula.
Aprovação ou não pelo congresso nacional participação do executivo
Municípios
Ente autônomo
Natureza jurídica
Pessoa jurídica de direito público interno
Autonomia: para possui autonomia, deve preencher os seguintes quatro requisitos.
Auto organização
Lei orgânica que organiza o município (não é feito diretamente da constituição federal)
Auto governo
Capacidade de eleger governantes
Exemplo: prefeito
Auto legislação
A casa legislativa têm poder para reger o município (câmara municipal, câmara dos vereadores)
Auto administração
Capacidade de recolher tributos e distribuir
Capacidade de alteração física
Fusão / incorporação: Dois ou mais municípios se fundem formando um único
Esse antigos municípios deixam de existir
B) Cisão/ subdivisão
Um município se subdivide em dois ou mais municípios. O antigo deixa de existir
Desmembramento
C.1) formação
Cede parte de seu território para formação de um munícipio novo. Esse município continua a existir, mas com uma extensão menor devido ao deslocamento
c.2) anexação
Um município cede parte de seu território para um município já existente, diminuindo sua extensão territorial. Ambos permanecem existindo
Requisitos para alteração dos municípios
Art. 18
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios preservarão a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, far-se-ão por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em Lei Complementar estadual, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações diretamente interessadas.
A)Lei complementar federal
Emenda constitucional 15/96 (estados não legislam em cima dos municípios
Emenda constitucional 57/08 (modulam efeitos, não declaram inconstitucionalidade desses municípios criados pós 96 pelos estados, esses municípios foram convalidados
B) Estudo de viabilidade
C) Plebiscito
Convocação da população interessada para a decisão
D) lei estadual assembleia legislativa participação do executivo
Distrito federal
Ente autônomo (através da emenda constitucional nº 25/85)
Autonomia parcialmente tutelada pela união:
Poder judiciário
MP
Policia civil
Policia militar
Corpo de bombeiro
Auto organização (se organiza através de lei orgânica distrital)
Auto governo ( governo distrital)
Auto legislação (câmara distrital)
Auto administração ( capacidade de administrar valores arrecadados)
Impossibilidade de densão em municípios
O distrito federal não pode ser dividido em municípios, pode ser dividida como uma cidade satélite, por ser uma região administrativa que abriga a capital
Não existe hierarquia entre os entes federativos, pois todos são autônomos entre si, entretanto estão subordinadas à CF
Os outros entes possuem autonomia plena, menos o DF que possui autonomia parcial.
A câmara distrital retira subsídios da constituição federal (lei orgânica distrital)
A câmara distrital é composta por deputados distritais 
Art. 32. 
O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
Processo legislativo
Procedimento de elaboração das leis
Art. 59 
O processo legislativo compreende a elaboração de:
I -  emendas à Constituição;
II -  leis complementares;
III -  leis ordinárias;
IV -  leis delegadas;
V -  medidas provisórias;
VI -  decretos legislativos;
VII -  resoluções.
   Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Iniciativa
Entrega do projeto de lei à casa legislativa
A) geral
Art. 61 da CF
A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
B) privativa
Presidente da república possui a competência
Art. 61 §1º
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
) popular
Cabe aos cidadãos, a população participa diretamente do processo legislativo
	
Art. 61 §2º
A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles
CCJ (comissão de constituição e justiça )
Casa iniciadora
Casa revisora
III-VOTAÇÃO
Maioria absoluta
Maioria relativa ou simples
Maioria qualificadora
Caso aprovado na casa iniciadora mas reprovada na casa revisora, o projeto de lei é arquivado, podendo voltar em nova cessão legislativa (próximo ano) ou por votação de maioria absoluta.
Caso reprovada na casa iniciadora, o projeto de lei é arquivado, podendo voltar em nova cessão legislativa (próximo ano) ou por votação de maioria absoluta.
Caso ele não seja aprovado por completo, a parte aprovada segue adiante (para a fase executiva)
E as emendas feitas voltam para a análise
Fase executiva
Sanção:
Tácita: no silêncio do chefe do executivo durante 15 dias, no 16º, o projeto é sancionado
Expresso: formal, manifestação do chefe do executivo
Veto:
Jurídico: a lei é considerada pelo presidente como inconstitucional.
Político: contrário a ideologia que o elegeu
Características do veto
Expresso
Supressivo
Irretratável
Motivado
Superável ou derrubável:
O presidente comunica em até 48 h seu veto.
A casa legislativa tem 30 dias para deliberar, se derruba ou não o veto
É necessário para derrubar, voto de maioria absoluta do congresso nacional.
Promulgação: ato oficial que transforma o projeto de lei, em lei
É promulgado pelo presidente
Caso se recuse, passa para o presidente do senado
Case se recuse passa para o seu vice.
Publicação
Poder legislativo
Contagem do tempo:
Legislatura
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos
 b) sessão legislativa
Equivale ao ano
2 de fevereiro à 22 de dezembro
 c)Período legislativo
São os semestres do ano.
2 de fevereiro à 17 de julho: 1º semestre
1º de agosto à 22 de dezembro: 2º semestre
 d) Sessão legislativa extraordinária
Em caso de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal é necessário haver sessão legislativa, pois a casa legislativa deve fiscalizar tais situações. É a reunião do período estipulado por lei.
Estrutura e organização
I- âmbito Federal
Congresso Nacional
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
Bicameralismo igualitário
Duas casas legislativas unidas em um órgão (Congresso Nacional)
Atribuições do Congresso nacional
Tratados internacionais: ratifica e insere no ordenamento jurídico (costuma ser lei ordinária)
Autorização de ausência do presidente do país por mais de 15 dias: se o presidente fica fora do país por mais de 15 dias sem autorização do Congresso Nacional, se caracteriza como crime de responsabilidade
Conhecer o veto e sobre ele deliberar.
A câmara dos deputados
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
III - elaborar seu regimento interno;
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;
IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Requisitos:
21 anos na posse
Filiação partidária
Nacionalidade brasileira
Domicílio eleitoral
Para presidente da câmara:
35 anos
Filiação partidária
Brasileiro nato
Domicílio eleitoral
Mandato: 4 anos = uma legislatura
Sistema proporcional
Ao número de habitantes do Estado
Mínimo: 8 deputados
Ex: Distrito Federal
Máximo: 70 deputados
Ex: São paulo
Total de máximo que compõe a casa: 513
Territórios (exceção)
O número é fixo = 4 deputados
Atribuições
Autorizar por 2/3 dos seus membros a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da república e ainda os ministros de Estado (recebe denúncias)
Eleger membros do conselho da república nos termos do artigo 89, VII
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
Senado federal
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§3º Cada Senador será eleito com dois suplentes
Requisitos:
35 anos
Filiação partidária
Domicílio eleitoral
Nacionalidade brasileira (exceto presidente do senado, que deve ser nato)
Mandato: 8 anos = 2 legislaturas
Sistema paritário (majoritário)
A votação ocorre alternadamente
3 senadores por estado sempre
Territórios: só precisa de representantes do povo. Não elegem
Atribuições
Processar e julgar o presidente e o vice-presidente da república nos crimes de responsabilidade bem como os ministros de Estado e os comodantes da marinha, exército e aeronáutica nos crimes de mesma natureza.
Eleger membros do conselho da república nos termos do artigo 89, VII
Âmbito estadual
Assembleia legislativa = órgãos legislativos de cada Estado, unicamerais, compostas por deputados estaduais.
Representantes do povo- deputados estaduais
Unicameralismo
mandato: 4 anos = 1 legislatura
Requisitos:
21 anos
Filiação partidárias
Domicílio eleitoral
Nacionalidade brasileira
Sistema proporcional:
Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
§ 2º A remuneração dos Deputados Estaduais será fixada em cada legislatura, para a subseqüente, pela Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. arts. 150, II, 153, III e 153, § 2.º, I.
§ 2.º A remuneração dos Deputados Estaduais será fixada em cada legislatura, para a subseqüente, pela Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. arts. 150, II, 153, III e 153, § 2.º, I, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquela estabelecida, em espécie, para os Deputados Federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 1, 1992)
§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.
§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual
Até 12:
DE = DE X 3
DE= DEPUTADO ESTADUAL
Mais de 12:
DE = DF + 24
DF= DEPUTADO FEDERAL
8 9 10 11 12 13 14 15 50 65 70
24 27 30 33 36 37 38 39 74 89 94
ÂMBITO MUNICIPAL
Órgão legislativo: câmara municipal
Composição: vereadores eleitos
Unicameralismo
Mandato: 4 anos = 1 legislatura
Requisitos:
18 anos na posse
Brasileiro
Filiação partidária
Domícilio eleitoral
Sistema proporcional nos termos do artigo 29
9- 55
9 vereadores para municípios de até 15 mil habitantes
55 vereadores para municípios de 8 milhões de habitantes
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
Âmbito distrital
Órgão legislativo: câmara distrital
Composição: deputados distritais
Unicameralismo
Mandato: 4 anos = 1 legislatura
Requisitos:
21 anos
Nacionalidade brasileira
Filiação partidária
Domicílio eleitoral
Sistema proporcional
Ao número de deputados federais eleitos
8 = 24
DD = DF X 3
DD= DEPUTADOS DISTRITAIS
DF= DEPUTADOS FEDERAIS
Poder executivo
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Função típica:
Administrar a coisa pública
Administrar o poder público
Função atípica :
Legislar
Ex: medida provisória; decreto
Âmbito federal:
Presidente da república e ministro de Estado
Chefia de Estado
Chefia de governo
Requisitos:
35 anos
Brasileiro nato
Domicílio eleitoral
Filiação partidária
Regras para eleição
Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.
Sistema majoritário
Qualquer valor que ultrapasse mais da metade dos votos (1º turno); sempre ocorre dia 1º de outubro
2º turno, maioria simples
Vacância do cargo x impedimento
Vacância = ausência definitiva, assume o vice-presidente
Vacância dupla= se ocorre nos dois primeiros anos, eleições diretas, se ocorre nos dois últimos anos, eleições indiretas.
Ordem de sucessão
Vice-presidente; presidente da câmara dos deputados; presidente do senado; presidente do STF, ministros do STF
Processo legislativo especial
Art. 60 CF
Iniciativa é proposta por:
Presidente da república
 mais da metade das assembleias legislativas
1/3 no mínimo da câmara ou do senado
Quanto as assembleias legislativas, a votação deve ser por maioria simples
Discussão: duas casas em dois turnos e com quórum de 3/5 dos membros.
Em caso de rejeição = arquivamento
Promulgação
No processo legislativo especial, não tem promulgação do presidente
O presidente só participa eventualmente na iniciativa, se a mesma for dele
A promulgação é da própria casa legislativa (câmara e senado)
Vedações circunstancias
Intervenção federal
Estado de sítio
Estado de defesa
Estado de defesa
Art. 136 CF
O presidente da república após ouvir a conselhos da repúblicas e o conselho de defesa nacional pode (ato discricionário) decretar o estado de defesa.
Objetivos: preservar (antes que aconteça a calamidade ou restabelecer (após ter acontecido) a ordem públicas e paz social.
Prazos: o presidente tem 24 horas pra comunicar o Congresso Nacional
O congresso nacional tem 10 dias para deliberar sobre a decisão
O quórum deve ser de maioria absoluta e a convocação é extraordinária (não importando se acontece durante recesso)
O estado de defesa tem duração de 30 dias, caso tal prazo não seja o suficiente, é feita nova convocação e nova deliberação para estender esse prazo por apenas mais 30 dias. É o último prazo.
Estado de sítio
Art. 137
O presidente da república pode (ato discricionário) ouvidos o conselho da república e o conselho de defesa nacional solicitar autorização ao congresso nacional para decretarem estado de sítio.
Pode ocorre em casa de comoção de grave repercussão nacional:
30 dias de estado de sítio, caso não seja o suficiente, nova convocação e nova deliberação por até mais 30 dias, o prazo pode ser renovado várias vezes.
Pode ocorrer por ineficácia do estado de defesa
Caso aqueles 60 dias não sejam o suficiente pararesolver, pode haver a possibilidade de estado de sítio)
Pode ocorrer por Declaração de estado de guerra ou proposta a agressão armada estrangeira
Nesse caso, o congresso fica em funcionamento por todo o período necessário até cessar o estado de sítio, e não há prazo de dias.
Conselho de defesa
Vice-presidente da república
Presidente do senado
Ministro da justiça
Ministro da defesa
Ministro das relações exteriores
Ministro do planejamento
Comandantes das forças armadas
Conselho da república
Vice presidente da república
Presidente da câmara dos deputados
Presidente do sena
Membros da câmara
Membros do senado
Ministro da justiça

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