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SINAIS VITAIS

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RENATA PEIXOTO
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SINAIS VITAIS
Importantes indicadores do estado fisiológico do paciente , refletindo o funcionamento dos órgãos internos.
Alguma variação em seus padrões ( + / - ) são indício de alguma alteração no estado fisiológico do paciente. 
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PROPÓSITO DE TAIS INFORMAÇÕES
Montar uma BASE DE DADOS dos valores de cada paciente ;
Auxílio para determinar METAS e planejar o TRATAMENTO ;
Avaliar a RESPOSTA DO PACIENTE ao tratamento ;
Contribuir para avaliar a EFICÁCIA DO TRATAMENTO.
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VALORES NORMATIVOS
São ESPECÍFICOS de cada indivíduo.
VARIAM de acordo com: 
HORA DO DIA;
ÉPOCA DO MÊS;
EXERCÍCIO;
IDADE;
PESO;
DOR;
INGESTÃO DE MEDICAMENTOS;
ESTADO DE SAÚDE…
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SISTEMA TERMORREGULADOR
Seu PROPÓSITO é manter a TEMPERATURA INTERNA CONSTANTE. 
Ele MONITORA E REGULA a TEMPERATURA ADEQUADA para o funcionamento das nossas CÉLULAS e ÓRGÃOS INTERNOS. Tem 3 componentes:
TERMORRECEPTORES;
CENTRO REGULADOR ;
ÓRGÃOS EFETORES.
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TERMORRECEPTORES
FORNECE INFORMAÇÕES ao centro regulador localizado no hipotálamo;
São PERIFÉRICOS e CENTRAIS:
Os PERIFÉRICOS estão principalmente na pele, alguns na medula e abdomen;
Os CENTRAIS estão no hipotálamo. São sensíveis às alterações térmicas no sangue;
Caminho VIA AFERENTE para os periféricos por TRATO ESPINOTALÂMICO ÂNTERO-LATERAL.
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TRATOS DE MEDIAÇÃO MEDULAR
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CENTRO REGULADOR
Localiza-se no HIPOTÁLAMO e funciona como um TERMOSTATO, AUMENTANDO ou DIMINUINDO a temperatura até o NÍVEL IDEAL para o funcionamento das células e órgãos internos;
Dissipa ou conserva o calor;
Caminho VIA EFERENTE.
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ÓRGÃOS EFETORES
Recebem ORDENS DO HIPOTÁLAMO ;
EFETORES PRIMÁRIOS incluem:
Respostas vasculares;
Respostas metabólicas;
Musculatura esquelética (TREMORES);
Sudorese;
 Estes sistemas efetores funcionam tanta na CONSERVAÇÃO COMO DISSIPAÇÃO DO CALOR.
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CONSERVAÇÃO E PRODUÇÃO DO CALOR CORPORAL
Vasoconstricção;
Diminuição ou abolição da atividade das glândulas sudoríparas;
Piloereção;
Tremores;
Regulação hormonal.
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PERDA DO CALOR CORPORAL
RADIAÇÃO – é a transferência de calor pelo ar, por ondas eletromagnéticas de um objeto p/ o outro sem contato direto. Ex:parede;
CONDUÇÃO – é a transferência de calor de um objeto p/ o outro por meio líquido, sólido ou gás c/ contato direto. Ex:banco gelado,piscina;
CONVECÇÃO – secundária à condução, ocorre a transferência de calor pelo movimento do ar ou líquido (água). Ex:leque, brisa fresca;
EVAPORAÇÃO – transformação de líquido em vapor. Ex:respiração, transpiração da pele.
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ANORMALIDADES NA TEMPERATURA CORPORAL
PIREXIA é a elevação na temperatura corporal normal mais comumente chamada de FEBRE;
HIPERPIREXIA e HIPERTERMIA são termos usados para uma febre extremamente alta, geralmente acima de 39,1ºC;
PIREXIA ocorre qdo o valor do termostato hipotalâmico aumenta. Essa elevação é causada pelos PIRÓGENOS (substâncias produtoras de febre e secretadas por bactérias tóxicas / tecidos em degeneração).
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SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS DA FEBRE
MAL-ESTAR GERAL;
DOR DE CABEÇA;
FC E FR AUMENTADAS;
CALAFRIOS;
PILOEREÇÃO;
TREMORES;
PERDA DE APETITE;
NÁUSEA;
IRRITABILIDADE;
AGITAÇÃO;
CONSTIPAÇÃO;
SUDORESE;
SEDE;
DIMINUIÇÃO NA EXCREÇÃO URINÁRIA;
FRAQUEZA;
INSÔNIA.
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QUEDA NA TEMPERATURA CORPORAL
Chamada HIPOTERMIA, valor inferior a 36°C.
Ocorre por períodos prolongados de exposição ao frio, havendo uma DIMINUIÇÃO NA VELOCIDADE METABÓLICA e a temperatura cai;
A função do CENTRO REGULADOR é PREJUDICADA quando a temperatura cai abaixo dos 34,4ºC e se PERDE nas temperaturas abaixo dos 29,4ºC;
PERDIDA a função do CENTRO REGULADOR , perde-se a PROTEÇÃO DO CALOR CORPORAL.
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SINTOMAS DE HIPOTERMIA
FC e FR diminuídas;
Pele fria e pálida;
Cianose;
Diminuição da sensibilidade cutânea;
Diminuição da atividade mental;
Diminuição da atividade muscular;
Sonolência;
Se agravar: coma e morte.
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FATORES QUE INFLUENCIAM NA TEMPERATURA CORPORAL
HORA DO DIA (mais baixa entre 4 e 6 da manhã / mais alta entre 16 e 20 hs/ influenciadas principalmente por processos digestivos e atividade dos músculos);
IDADE (mais altas p/ crianças por aumento do metabolismo e exercícios / mais baixa p/ idosos por diminuíção do metabolismo / tecido subcutâneo / exercícios e nutrição inadequada);
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EMOÇÕES (aumentam a temperatura por aumentar as secreções glandulares);
EXERCÍCIOS (aumentam a temperatura por acelerar o metabolismo / a contração ativa é uma importante e potente fonte de produção de calor e depende da intensidade do trabalho);
CICLO MENSTRUAL (aumenta a temperatura pelos níveis elevados de progesterona na ovulação);
GESTAÇÃO (aumenta a temperatura pelo aumento da atividade metabólica);
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AMBIENTE EXTERIOR (ambientes quentes aumentam a temperatura e ambientes frios a diminuem / condições ambientais / convecção / vestuário…);
LOCAL DE MENSURAÇÃO (oral –36,4°C 37,4°C, retal – 36,2°C a 37,8°C e axilar – 35,9°C a 36,7°C);
INGESTÃO DE ALIMENTOS AQUECIDOS OU GELADOS (o ideal seria abster-se por pelo menos 15min antes de uma leitura oral).
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AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA
TERMÔMETRO CILÍNDRICO DE VIDRO (normalmente variam de 34,4ºC a 42,2ºC);
TERMÔMETRO ELETRÔNICO;
TERMÔMETRO QUÍMICO (agente químico termossensível q é colocado sob a língua / avaliados por alterações nas cores);
FITA TERMOSSENSÍVEL (tb avaliada por alteração nas cores / usadas na testa ou abdomen / crianças). 
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FREQUÊNCIA CARDÍACA
É a ONDA DE SANGUE na artéria criada pela CONTRAÇÃO do VENTRÍCULO ESQUERDO, que a cada contração bombeia SANGUE na ARTÉRIA AORTA já cheia. Esta onda de sangue chamamos de “PULSO”.
Um coração adulto sadio bate em torno de 70x/min o que propicia uma circulação contínua de 5 a 6 litros de sangue pelo corpo;
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PARÂMETROS PARA AVALIAR O PULSO
FREQUENCIA – é o número de batimentos/minuto;
RITMO – é o intervalo entre os batimentos;
VOLUME – é a quantidade de sangue comprimida pela artéria a cada contração ventricular – FORÇA DO PULSO.
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FATORES QUE INFLUENCIAM O PULSO
IDADE
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SEXO : homens apresentam normalmenre FC menor que as mulheres;
EMOÇÕES : tristeza, medo, ansiedade e dor aumentam a FC;
EXERCÍCIOS : aumentam a FC pela demanda de oxigênio pelos músculos com a atividade física. A FC aumenta p/ adicionar fluxo sanguíneo aos músculos que precisam de oxigênio;
CONDICIONAMENTO : sedentários aumentam mais a FC p/ a mesma atividade q os atletas pq os bem-condicionados tem um volume sistólico mais eficiente (aumentado);
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CALOR SISTÊMICO OU LOCAL: 
No SISTÊMICO a FC aumenta na febre. O corpo tentará dissipar o calor através da vasodilatação dos vasos periféricos. A FC aumenta p/ derivar o fluxo sanguíneo p/ as extremidades cutâneas em busca do resfriamento. 
No LOCAL bolsas de água quente irão aumentar a FC pq aumenta a circulação p/ as áreas cutâneas por dilatação arteriolar e capilar.
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AVALIAÇÃO DO PULSO
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FC ALTERADA
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RESPIRAÇÃO
Serve p/ suprir o corpo c/ oxigênio p/ a atividade metabólica e p/ remoção do dióxido de carbono;
O sistema respiratório põe o oxigênio atmosférico em contato c/ a membrana de trocas gasosas do pulmão, o ALVEÓLO; então o oxigênio é transportado p/ todo o corpo pela sistema cardiovascular.
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
O ar entra no corpo pelas narinas e faringe, onde é aquecido, filtrado e umidificado. O ar então desloca-se pela laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos. Os bronquíolos terminais ramificam-se nos bronquíolos respiratórios. Aderida às suas paredes estão os ALVÉOLOS , unidade de trocas gasosas dos pulmões.
A esta troca dá-se o nome HEMATOSE.
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INSPIRAÇÃO
Ocorre pela contração do diafragma e dos músculos intercostais;
Nessa contração o diafragma
desloca-se p/ baixo e os intercostais erguem as costelas e o esterno p/ cima e p/ fora.
Ocorre então a expansão pulmonar pelo aumento da cavidade torácica.
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EXPIRAÇÃO
É um processo passivo na respiração relaxada;
Os músculos respiratórios relaxam e o tórax retorna à sua posição de repouso e os pulmões recuam devida à sua capacidade elástica.
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TIPOS DE RESPIRAÇÃO
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FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPIRAÇÃO
IDADE 
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CONSTITUIÇÃO FÍSICA – os homens geralmente tem capacidade vital maior q as mulheres e os adultos maior q as crianças e adolescentes.
ESTATURA – altos e magros geralmente tem capaciade vital maior que os robustos e obesos;
EXERCÍCIOS – a FR aumenta como resultado do aumento do consumo de oxigênio e da produção de dióxido de carbono.
POSIÇÃO DO CORPO – o DD aumenta a FR por comprimir o tórax e aumentar o volume de sangue no tórax q diminuirão a expansão torácica.
OUTROS – medicamentos, patologias e estado emocional do paciente.
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PARÂMETROS PARA AVALIAR A RESPIRAÇÃO
FREQUENCIA – número de respirações/minuto (insp/exp);
PROFUNDIDADE – refere-se à quantidade de ar trocado a cada ciclo respiratório.O volume normal de um adulto é de 500 ml de ar. Pode ser profunda ou superficial;
RITMO – é a regularidade do ciclo. Pode ser regular ou irregular;
PADRÃO – normal ou c/ desvio como quantidade de esforço e tipo de som.
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ALTERAÇÕES DA FR
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PROCEDIMENTO PARA AVALIAR A RESPIRAÇÃO
Por estar tanto no controle voluntário quanto involuntário é bom q o pcte não tome conhecimento q está sendo avaliado p não alterar a respiração. É bom avaliá-la logo após o pulso, disfarçando e observando o tórax ou cruzando o MS do pcte sobre o peito e sentindo as oscilações da caixa torácica. O ciclo compreende inspiração e expiração e deve ser contado em 30 seg e multiplicado por 2.
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PRESSÃO ARTERIAL
É a força que o sangue exerce contra uma parede vascular;
Os líquidos fluem apenas de uma lugar de pressão mais alta p/ outro de pressão mais baixa, a pressão é mais elevada nas artérias, menor nos capilares e menor ainda nas veias;
Sendo o coração uma BOMBA PULSÁTIL intermitente, a pressão é medida nos pontos mais altos e mais baixos do pulso;
Esses pontos são chamados PRESSÃO SISTÓLICA (contração ventricular) e PRESSÃO DIASTÓLICA (relaxamento ventricular).
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PRESSÃO SISTÓLICA
É a mais alta;
É oriunda da contração ventricular;
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PRESSÃO DIASTÓLICA
É a mais baixa;
É oriunda do relaxamento ventricular;
É a pressão interna mínima constante nos vasos sanguíneos, antes da próxima sístole.
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FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO SANGÜÍNEA
VOLUME SANGUÍNEO – ou volemia é a quantidade de sangue circulante no corpo.
 Então a perda de sangue (ex:hemorragia) fará c/ que a PA caia.
 E um aumento na volemia (ex:transfusão de sangue) fará c/ que a PA aumente.
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DIÂMETRO / ELASTICIDADE DAS ARTÉ RIAS – o diâmetro da luz do vaso pode au mentar a resistência ao débito cardíaco (vasoconstrição) ou diminuir a resistência (vasodilatação). A elasticidade c/ as propriedades de expansão e retração das paredes dos vasos fornecem fluxo contínuo e regular de sangue p/ os capilares e veias, entre os bat/cardíacos.
 C/ a idade essas propriedades diminuem e ocorre uma maior resistência ao fluxo de sangue c/ aumento da PAS e uma menor PAD. 
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DEFINIÇÕES
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DÉBITO CARDÍACO – quanto mais sangue é bombeado p/ as artérias, maior será a PA e quanto menos sangue for bombeado p/ as artérias menor será a PA.
IDADE – varia c/ a idade. Após o nascimento vai aumentando atingindo o pico na puberdade. Nos 17/18 anos, na fase adulta a PA é normalmente 120/80mmHg;
EXERCÍCIO – aumenta a PA por aumentar o DC, principalmente a sistólica;
POSIÇÃO DO BRAÇO – deve estar na altura do coração.
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VALORES DE REFERÊNCIA
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AVALIAÇÃO DA PA
 EQUIPAMENTOS PARA AFERIÇÃO DA PA :
ESFIGMOMANÔMETRO :
 - manômetros aneróides;
 - manômetros de mercúrio;
 - manômetros eletrônicos;
 ESTETOSCÓPIO :
 - diafragma discóide;
 - diafragma em sino;
 - combinação dos 02.
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FASES DE AVALIAÇÃO DA PA
FASE 01 : o primeiro som de percussão, claro e rítmico, q gradualmente aumenta em intensidade; é o período em q o sangue inicialmente flui através da artéria; PRESSÃO SISTÓLICA;
FASE 02 : é audível um murmúrio ou uma espécie de assobio;
FASE 03 : os sons se tornam nítidos e mais claros;
FASE 04 : o som é distinto e abruptamente abafado, uma qualidade de sopro suave; PRESSÃO DIASTÓLICA PRIMÁRIA;
FASE 05 : os sons desaparecem; PRESSÃO DIASTÓLICA SECUNDÁRIA.
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