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Prévia do material em texto

Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL CESPE 
Aula 00 – Competência Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
1 
 
 
Caro(a) futuro(a) DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL, 
 
É um imenso prazer ministrar este Curso de Teoria e Exercícios de Direito 
Tributário para DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL da DEFENSORIA PÚBLICA DA 
UNIÃO para você!! 
 
Deixe-me fazer uma breve apresentação. 
 
Meu primeiro concurso público foi quando tinha 14 anos de idade, quando 
passei para o Colégio Naval (antigo 2º grau, hoje nível médio). Servi, então, à 
Marinha do Brasil (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Mecânica, 
na Escola Naval, como Oficial), por 13 anos. 
 
Sou Auditor-Fiscal Tributário do Município de São Paulo há 16 anos. Fui 
Conselheiro Julgador do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo (CMT), 
Instância máxima do julgamento administrativo municipal tributário, de 2006 a 
2013, do qual exerci a Presidência por dois anos e meio, e atualmente sou 
Subsecretário da Receita Municipal de São Paulo. 
 
Bacharel, Mestre e Doutor em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da 
Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Direito Tributário pelo 
Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET), também sou Professor de 
Especialização em Direito Tributário na Faculdade de Direito da USP, na 
Fundação Getúlio Vargas – SP (FGV-SP), no Insper (antigo IBMEC-SP) e no 
IBET. 
 
Vamos ao que interessa. Como será o curso? Nesse curso, ensinarei a TEORIA 
de Direito Tributário relativa ao programa do EDITAL Nº 1 – DPU, de 31 de 
outubro de 2013, estando essa teoria recheada de questões dos concursos da 
CESPE e de questões simuladas. 
 
Na correção dessas questões, será feita a análise dos seus itens, de forma que 
ao final do Curso vocês terão passado por todo o programa. 
 
Selecionei as questões conforme o ponto do edital numa ordem que considero 
mais didática para o seu estudo. 
 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL CESPE 
Aula 00 – Competência Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
 
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2 
 
Serei objetivo, não sendo muito extenso, porém procurando enfatizar todos os 
aspectos do ponto que entendo ser importantes para que você, na hora da 
prova, saiba marcar corretamente cada item da prova objetiva. 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL CESPE 
Aula 00 – Competência Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
3 
 
Segue o conteúdo programático do curso, conforme o edital publicado em 
31.10.2014. 
 
Aula Conteúdo 
Edital Defensor Público 
Federal (DPU) 2014 
00 Competência Tributária 1 O Estado e o poder de tributar. 
01 
Conceito e Classificação de 
Tributos 
2 Direito tributário: conceito e 
princípios. 3 Tributo: conceito e 
espécies. 4 O Código Tributário 
Nacional. 
02 
Limitações Constitucionais 
ao Poder de Tributar 
Imunidades 
Princípios Constitucionais 
Tributários 
9 Sistema Tributário Nacional. 
9.1 princípios gerais. 9.2 
Limitações ao poder de tributar. 
03 
Tributos de Competência da 
União 
10 Os tributos da União. 
04 Contribuições Sociais 10 Os tributos da União. 
05 Legislação Tributária 
5 Normas gerais de direito 
tributário. 
06 
Vigência da Legislação 
Tributária 
Aplicação da Legislação 
Tributária 
Interpretação e Integração 
da Legislação Tributária 
5 Normas gerais de direito 
tributário. 
07 
Obrigação Tributária 
Principal e Acessória 
Fato Gerador da Obrigação 
Tributária 
Sujeição Ativa e Passiva. 
Solidariedade. Capacidade 
Tributária 
Domicílio Tributário 
5 Normas gerais de direito 
tributário. 6 Obrigação tributária. 
6.1 Conceito e espécies. 6.2 Fato 
gerador (hipótese de incidência). 
6.3 Sujeitos ativo e passivo. 6.4 
Solidariedade. 6.5 Capacidade 
tributária. 6.6 Domicílio 
tributário. 
08 Responsabilidade Tributária 
8 Responsabilidade tributária. 8.1 
Responsabilidade por dívida 
própria e por dívida de outrem. 
8.2 Solidariedade e sucessão. 8.3 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL CESPE 
Aula 00 – Competência Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
4 
 
Responsabilidade pessoal e de 
terceiros. 8.4 Responsabilidade 
supletiva. 
09 
Crédito Tributário e 
Lançamento Tributário 
Suspensão, Extinção e 
Exclusão do Crédito 
Tributário 
7 Crédito tributário. 7.1 Conceito. 
7.2 Natureza. 7.3 Lançamento. 
7.4 Revisão. 7.5 Suspensão, 
extinção e exclusão. 7.6 
Prescrição e decadência. 7.7 
Repetição do indébito. 
10 
Garantias e Privilégios do 
Crédito Tributário 
Administração Tributária. 
Fiscalização. Dívida Ativa. 
Certidões Negativas 
5 Normas gerais de direito 
tributário. 
11 Processo judicial tributário 
11 Processo judicial tributário. 
11.1 Execução fiscal. 11.1.1 
Exceção de pré-executividade. 
11.1.2 Embargos do executado. 
11.2 Ação anulatória de débito 
fiscal. 
 
As dúvidas serão sanadas por meio do fórum do curso, a que todos os 
matriculados terão acesso. 
 
Minha missão nesse curso é dotá-lo de um material ao mesmo tempo enxuto e 
completo, para uma rápida preparação, abordando todos os pontos do edital. 
 
As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para: 
alberto@pontodosconcursos.com.br 
 
Finalmente, não posso deixar de lembrá-lo(a) de que você, concursando(a), 
deve lutar e acreditar no seu objetivo, por isso, será fundamental sua 
perseverança, foco nos estudos e dedicação! 
 
Mãos à obra!! 
 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL CESPE 
Aula 00 – Competência Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
 
Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 
5 
 
Conteúdo Direito Tributário 
1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA . 6 
2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - DEFINIÇÃO ........................................ 6 
3. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ......................... 6 
3.1. Facultatividade............................................................................... 6 
3.2. Indelegabilidade ............................................................................. 7 
4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ≠ CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA .. 11 
5. TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ........................................... 14 
5.1. Privativa ...................................................................................... 14 
5.2. Comum ........................................................................................ 21 
5.3. Residual ou Remanescente ............................................................. 22 
5.4. Cumulativa ................................................................................... 28 
5.5. Concorrente.................................................................................. 35 
5.6. Supletiva ou Suplementar .............................................................. 36 
5.7. Extraordinária ............................................................................... 40 
6. BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM ....................................................... 42 
6.1. Bitributação .................................................................................. 42 
6.2. Bis In Idem .................................................................................. 43 
 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL CESPE 
Aula 00 – Competência Tributária 
Prof. Alberto Macedo 
 
 
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6 
 
 
1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – COMPETÊNCIALEGISLATIVA PLENA 
Prevê o art. 6º do Código Tributário Nacional (CTN): 
 
Art.6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende 
a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na 
Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas 
do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. 
 
Por que competência legislativa plena? 
1º) Porque o ente federado pode editar leis sobre a instituição (= criação), 
fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos; e 
2º) Porque se um ente federado é competente para instituir tributo, também é 
competente para conceder qualquer isenção ou benefício fiscal relativos a esse 
mesmo tributo (quem pode criar tributo, pode majorar ou reduzir tributo); 
 
2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - DEFINIÇÃO 
Daí, extraímos a definição de competência tributária – competência 
tributária é o poder outorgado (= atribuído) pela Constituição à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (U, E, DF, M) para editar leis 
sobre a instituição (= criação), fiscalização, cobrança e arrecadação de 
tributos. 
 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
3. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
3.1. Facultatividade 
Os entes políticos (U, E, DF, M) exercem essa competência tributária se 
quiserem. Eles não são obrigados a instituir os tributos de sua competência. 
 
União 
Estados 
DF 
Municípios 
Poder 
outorgado 
Instituição 
Fiscalização 
Cobrança 
Arrecadação 
pela 
Constituição 
a 
para 
editar leis 
sobre 
de 
tributos 
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7 
 
Atenção: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Complementar 101/2000, 
diz que se o ente político não instituir e efetivamente arrecadar todos os 
tributos de sua competência, são vedadas transferências voluntárias para 
este ente. 
 
A ideia é simples: se o ente não institui e cobra os tributos de sua 
competência, como quer receber recursos da União por transferências 
voluntárias? 
 
Mas a LRF fala de transferências voluntárias, e não de repartição 
constitucional de receitas. Se os Estados, Distrito Federal ou os Municípios não 
instituírem e efetivamente cobrarem algum tributo de sua competência, apesar 
de não poderem receber transferências voluntárias, continuam participando da 
repartição constitucional de receitas, recebendo parte do produto da 
arrecadação de alguns impostos e da CIDE-Combustíveis. [A repartição 
constitucional de receitas será abordada quando falarmos de Impostos, dentro 
do ponto “Classificação de Tributos”, na aula 01]. 
 
Transferências Voluntárias ≠ Repartição Constitucional de Receitas 
Vamos distinguir então “transferências voluntárias” de “repartição 
constitucional de receitas”. 
 
Transferências Voluntárias – é a “entrega de recursos correntes ou de 
capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência 
financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os 
destinados ao Sistema Único de Saúde” (art.25, LRF). 
 
Repartição Constitucional de Receitas – é a previsão, na Constituição, de 
repartição de parte do produto da arrecadação de alguns impostos federais e 
estaduais (arts.153, §5º, 157, 158 e 159, I e II, CF/88) e da CIDE-
Combustíveis (art.159, III, CF/88). 
 
3.2. Indelegabilidade 
Prevêem os arts.8º e 7º, CTN: 
 
Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a 
pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição 
a tenha atribuído. 
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Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das 
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, 
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, 
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, [...]. 
 
Um ente federado não pode delegar a sua competência tributária a outro ente, 
mesmo que por lei. Por exemplo, não pode a União, caso não esteja mais 
interessada em instituir leis sobre o Imposto sobre a propriedade territorial 
rural (ITR), delegar essa competência tributária aos Municípios. 
 
Atenção: em relação ao ITR, a Emenda à Constituição (EC) nº 42/2003 não 
extrapolou a regra da indelegabilidade da competência tributária ao incluir 
inciso III do §4º do art.153, CF88, que diz: 
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na 
forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer 
outra forma de renúncia fiscal. 
 
Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e 
não de legislarem sobre o ITR. 
 
Uma questão a respeito. 
 
(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 2ª REGIÃO CESPE 2012 ADAPTADA) 
Sobre delegação, julgue as assertivas a seguir 
01- a capacidade tributária ativa não pode ser objeto de delegação. 
02- o poder tributário não pode ser objeto de delegação. 
03- a competência tributária pode ser objeto de delegação. 
04- a soberania tributária não pode ser objeto de delegação. 
05- a autonomia tributária pode ser objeto de delegação. 
 
Resolução 
 
01- ERRADO. a capacidade tributária ativa não pode ser objeto de delegação. 
(ART.7º, CTN). CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA = FUNÇÕES DE ARRECADAR, 
FISCALIZAR TRIBUTOS, E EXECUTAR LEIS E ATOS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA. 
02- CERTO. o poder tributário não pode ser objeto de delegação. (ART.70, 
CTN). PODER TRIBUTÁRIO = COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
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Aula 00 – Competência Tributária 
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9 
 
03- ERRADO. a competência tributária NÃO pode ser objeto de delegação. 
(ART.7º, CTN). 
04- CERTO. a soberania tributária não pode ser objeto de delegação. 
SOBERANIA TRIBUTÁRIA PODE SER ENTENDIDA COMO COMPETÊNCIA 
TRIBUTÁRIA. 
05- ERRADO. a autonomia tributária NÃO pode ser objeto de delegação. 
AUTONOMIA É A DOS ENTES POLÍTICOS, O QUE ABRANGE A TRIBUTÁRIA, 
NOS TERMOS CONFERIDOS PELA CF88. 
 
GABARITO: E/C/E/C/E 
 
(AFTM MUNICÍPIO SÃO PAULO FCC 2012 ADAPTADA) Município Deixa 
pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência 
constitucional tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo 
com o Estado federado em que se localiza, para que esse Estado passasse a 
exercer, em seu lugar, a competência constitucional para instituir o referido 
imposto em seu território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de 
fiscalizar e arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um 
pagamento fixo anual, a título de "retribuição compensatória". Relativamente a 
essa situação, julgue os itens a seguir. O Município Deixa pra Lá: 
06- não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de 
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer 
outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de 
arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. 
07- pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e de 
fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público. 
08- não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa 
jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar, mas 
não de fiscalizar, tributos de sua competência tributária. 
09- não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de 
fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público,embora 
possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência 
tributária. 
10- não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de 
arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer 
outra pessoa jurídica de direito público. 
 
Resolução 
 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
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10 
 
06- ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE 
DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência 
tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas E pode 
delegar as funções de arrecadação às instituições bancárias públicas e 
privadas. (ARTS.7º E 8º, CTN). 
07- ERRADA. NÃO PODE pode delegar sua competência tributária e MAS PODE 
DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos a outra pessoa 
jurídica de direito público. (ARTS.7º E 8º, CTN). 
08- ERRADA. não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra 
pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de 
arrecadar, mas não de fiscalizar, E DE FISCALIZAR tributos de sua 
competência tributária. (ARTS.7º E 8º, CTN). (ARTS.7º E 8º, CTN). 
09- ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE 
DELEGAR suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica 
de direito público, embora possa E PODE delegar suas funções de arrecadar 
tributos de sua competência tributária. (ARTS.7º E 8º, CTN). 
10- ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE 
DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência 
tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público. (ARTS.7º E 8º, 
CTN). 
 
GABARITO: E/E/E/E/E 
 
11- (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO - DIREITO 
TRIBUTÁRIO II - FCC 2009) A respeito da competência tributária, 
considere: 
I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, 
por lei complementar específica, para aumentar tributos. 
II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou 
fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa 
jurídica de Direito Público a outra. 
III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a 
capacidade tributária, é delegável. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
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11 
 
(E) I e III. 
 
Resolução 
 
I. ERRADA. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente 
político, por lei complementar específica PELA CONSTITUIÇÃO, NÃO SÓ para 
aumentar tributos, MAS TAMBÉM EDITAR LEIS SOBRE A INSTITUIÇÃO (= 
CRIAÇÃO), FISCALIZAÇÃO, COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS. 
II. CORRETA. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de 
arrecadar ou fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou 
decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma 
pessoa jurídica de Direito Público a outra. É A LETRA DO ART.7º, CAPUT, CTN. 
III. ERRADA. A competência tributária, que compreende a competência 
legislativa e a capacidade tributária, é delegável INDELEGÁVEL (ART.7º, CTN). 
Está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) I e III. 
 
GABARITO: B 
 
 
4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ≠ CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA 
De novo, o art.7º, CTN: 
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das 
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, 
serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, 
conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, [...]. 
 
§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais 
que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. 
 
§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha 
conferido. 
 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
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12 
 
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas 
de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. 
 
Aquele “salvo” do art.7º, CTN, na verdade, não é uma exceção à 
indelegabilidade da competência tributária, mas é sim a capacidade tributária 
ativa. 
 
Capacidade tributária ativa – é ter as funções de arrecadar ou fiscalizar 
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em 
matéria tributária. 
 
Essa capacidade tributária ativa pode se manter no ente que detém a 
competência tributária, ou pode ele delegá-la a outra pessoa jurídica de direito 
público. 
 
Competência Tributária INDELEGÁVEL LEGISLAR 
≠ 
Capacidade Tributária ativa DELEGÁVEL FISCALIZAR, ARRECADAR E EXECUTAR 
 
 
Assim, sobre o “Atenção” acima, em relação ao ITR, o que a Emenda à 
Constituição (EC) nº 42/2003 fez, ao incluir o inciso III do §4º do art.153, 
CF88, foi dar a possibilidade aos Municípios de assumirem, nos termos de lei 
(federal), a capacidade tributária ativa do ITR. 
 
Segue, novamente, o dispositivo: 
Art.153, §4º, III – [O ITR] será fiscalizado e cobrado pelos Municípios 
que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do 
imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
 
Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e não 
de legislarem sobre o ITR. 
 
 
 
12- (AUDITOR DO TCE SP FCC 2013) Uma coisa é poder de legislar, 
desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os expedientes 
necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a 
relação jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso 
de Direito Tributário. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271). 
Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios 
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13 
 
O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a: 
(A) capacidade tributária passiva e competência tributária. 
(B) capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa. 
(C) competência tributária e obrigação tributária. 
(D) capacidade tributária ativa e obrigação tributária. 
(E) competência tributária e capacidade tributária ativa. 
 
Resolução 
 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA => PODER DE LEGISLAR 
 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA => ESTAR NO POLO ATIVO DA RELAÇÃO 
OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA => COBRAR, ARRECADAR, FISCALIZAR 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA É A RELAÇÃO JURÍDICA QUE SURGE EM VIRTUDE DA 
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR (VEREMOS ISSO COM MAIS DETALHES NA 
AULA 08) 
 
GABARITO: E 
 
 
13- (AUDITOR TCE ALAGOAS 2008 FCC) O ITR – Imposto Sobre a 
Propriedade Territorial Rural é de competência da União. Contudo, os 
Municípios, nos termos da lei, poderão optar em arrecadar e fiscalizar este 
imposto, conforme autoriza a Constituição Federal. Neste caso o Município que 
assim optar será titular da 
(A) competência tributária ativa. 
(B) competência e da capacidade tributária ativa. 
(C) capacidade tributária ativa. 
(D) competência tributária delegada. 
(E) capacidade tributária delegante. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADA. A competência tributária é uma só. Não existe essa dualidade: 
competência tributária ativa epassiva; mas sim capacidade tributária ativa e 
passiva (esta última, veremos na Aula 08). 
(B) ERRADA. A competência É INDELEGÁVEL. No caso, o Município só fica com 
a capacidade tributária ativa. 
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(C) CORRETA. Capacidade tributária ativa. 
(D) ERRADA. Competência tributária delegada. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É 
INDELEGÁVEL. 
(E) ERRADA. Capacidade tributária delegante. ESSA EXPRESSÃO NÃO EXISTE 
NA DOUTRINA RELEVANTE NEM NO DIREITO POSITIVO. 
 
GABARITO: C 
 
Vamos aos tipos de competência tributária: 
 
5. TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
5.1. Privativa 
Quando aquele tributo só pode ser instituído por uma pessoa política. 
 
5.1.1. União 
- Impostos federais (art.153, CF88): 
- II – Imposto de Importação de produtos estrangeiros 
- IE – Imposto de Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou 
nacionalizados 
- IR – Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza 
- IPI – Imposto sobre produtos industrializados 
- IOF – Imposto operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a 
títulos ou valores mobiliários 
- ITR - Imposto sobre propriedade territorial rural 
- IGF - Imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar 
 
- Empréstimos compulsórios (art.148, CF88) 
A União pode instituir Empréstimos Compulsórios por dois 
fundamentos distintos: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; ou 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional. 
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- Contribuições especiais (art.149, CF88): 
 - Contribuições Sociais: 
 - Contribuições para a Seguridade Social (art.195, CF88) 
- Contribuições Sociais Gerais (por exemplo, Contribuições para 
os Serviços Sociais Autônomos – SENAI, SESI, SESC etc [art.240, 
CF88]; Contribuição Social do Salário-Educação [art.212, §5º, 
CF88]) 
 - Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE 
- Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou 
Econômicas – CRM, CREA, CRC, CREFITO, OAB 
 
5.1.2. Estados e Distrito Federal 
- Impostos Estaduais (art.155, CF88): 
- ITCMD - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de 
quaisquer bens ou direitos 
- ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual 
e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior 
- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores 
- Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, 
§1º, CF88) 
 
 
Empréstimo 
Compulsório 
Despesas 
Extraordinárias 
Investimento 
Público 
Calamidade 
Pública 
Guerra Externa ou 
sua Iminência 
de Caráter Urgente e de 
Relevante Interesse Nacional 
NÃO SE 
APLICAM as 
Anterioridades 
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5.1.3. Municípios 
- Impostos municipais (art.156, CF88): 
 - IPTU- Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana 
 - ITBI - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato 
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos 
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos 
a sua aquisição 
 - ISS - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, 
II, definidos em lei complementar 
- Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, 
§1º, CF88) 
- Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública 
(art.149-A, CF88) 
 
(ADVOGADO DA UNIÃO - ADAPTADA) Julgue o item seguinte, a respeito do 
Sistema Tributário Nacional 
14- Os municípios podem conceder incentivos fiscais referentes ao ICMS. 
 
Resolução 
 
14- ERRADO. Os municípios NÃO podem conceder incentivos fiscais referentes 
ao ICMS. O ICMS É DE COMPETÊNCIA ESTADUAL (ART.155, II, CF88) 
 
GABARITO: E 
 
(PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO MP-RR CESPE 2012 ADAPTADA) 
Com base na CF, julgue a assertiva acerca do Sistema Tributário Nacional, dos 
impostos e da repartição das receitas tributárias. 
15- Pertence aos municípios a competência para instituir impostos sobre 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos. 
 
Resolução 
 
15- ERRADO. Pertence aos municípios ESTADOS E AO DF a competência para 
instituir impostos sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens 
ou direitos. 
 
GABARITO: E 
 
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(PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO MP-RR CESPE 2012 ADAPTADA) 
Preocupado com o alto índice de migração da população do município para a 
capital do estado, o Poder Executivo municipal revogou toda a legislação que 
instituía o IPTU. Em face dessa situação hipotética, julgue as assertivas abaixo. 
16- O município não poderia isentar da cobrança as pequenas glebas situadas 
em zonas rurais onde incidisse tributo sobre propriedade, ainda que receba 
parte da arrecadação do ITR. 
17- Sendo do município a competência para instituir tributo, é legítimo que ele 
deixe de instituí-lo, não sendo o exercício dessa competência transferível a 
outra pessoa jurídica de direito público. 
18- O município não poderia revogar a legislação referente ao IPTU, já que a 
competência para instituí-lo é do estado. 
19- A União, por possuir competência residual, poderá instituir o IPTU, sempre 
que a sua instituição não seja exercida por quem tenha competência tributária. 
 
Resolução 
 
16- CERTO. O município não poderia isentar da cobrança as pequenas glebas 
situadas em zonas rurais onde incidisse tributo sobre propriedade, ainda que 
receba parte da arrecadação do ITR. (ART.153, VI, CF88). 
17- CERTO. Sendo do município a competência para instituir tributo, é legítimo 
que ele deixe de instituí-lo, não sendo o exercício dessa competência 
transferível a outra pessoa jurídica de direito público. (ART.7º, CTN). 
18- ERRADO. O município não poderia revogar a legislação referente ao IPTU, 
já que E a competência para instituí-lo NÃO é do estado. (ART.156, I, CF88). 
19- ERRADO. A União, por APESAR DE possuir competência residual, NÃO 
poderá instituir o IPTU, sempre AINDA que a sua instituição não seja exercida 
por quem tenha competência tributária. (ART.156, I, CF88) 
 
GABARITO: C/C/E/E 
 
(JUIZ SUBSTITUTO TJ-AC CESPE 2012 ADAPTADA) No que concerne às 
disposições constitucionais sobre o Sistema Tributário Nacional, julgue o item 
abaixo. 
20- Os estados e o DF podem instituir, na forma das respectivas leis, 
contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, cuja cobrança 
pode ocorrer na fatura de consumo de energia elétrica. 
 
Resolução 
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20- ERRADO. Os estados MUNICÍPIOS e o DF podem instituir, na forma das 
respectivas leis, contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, 
cuja cobrança pode ocorrer na fatura de consumo de energiaelétrica. 
(ART.149-A, CF88). 
 
GABARITO: E 
 
(JUIZ SUBSTITUTO TJ-PA CESPE 2012 ADAPTADA) A respeito das 
disposições constitucionais relativas, julgue o item abaixo. 
21- As contribuições sociais são instituídas por lei federal, sendo exclusiva da 
União a competência para instituí-las e cobrá-las. 
 
Resolução 
 
21- ERRADO. As contribuições sociais são instituídas por lei federal, sendo 
exclusiva da União a competência para instituí-las e cobrá-las, SALVO AS 
CONTRIBUIÇÕES QUE OS ESTADOS, O DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS 
INSTITUIRÃO, COBRADAS DE SEUS SERVIDORES, PARA O CUSTEIO, EM 
BENEFÍCIO DESTES, DO REGIME PREVIDENCIÁRIO. (ART.149, §1º, CF88). 
 
GABARITO: E 
 
(JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO TJ-BA CESPE 2012 ADAPTADA) No que 
concerne ao sistema tributário nacional e aos orçamentos, julgue o item 
abaixo. 
22- Aos municípios e ao DF é permitido instituir contribuição, na forma das 
respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, sendo 
facultado cobrar o valor da contribuição na fatura de consumo de energia 
elétrica. 
 
Resolução 
 
22- CERTO. Aos municípios e ao DF é permitido instituir contribuição, na forma 
das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, sendo 
facultado cobrar o valor da contribuição na fatura de consumo de energia 
elétrica. 
 
GABARITO: C 
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23- (AGENTE FISCAL DE RENDAS GESTÃO TRIBUTÁRIA ESTADO DE SP 
2013 FCC) Possuem competência para instituir o Imposto Sobre Doações e 
Transmissão causa mortis, Imposto Territorial Rural, Impostos sobre 
Importações e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza, 
respectivamente, 
(A) Estados; Municípios; União; Municípios e Distrito Federal. 
(B) Estados; Municípios; União; Estados e Distrito Federal. 
(C) Municípios; Estados e Distrito Federal; União; Municípios. 
(D) Estados e Distrito Federal; União; União; Distrito Federal. 
(E) Estados; União; Estados e Distrito Federal; Municípios. 
 
Resolução 
 
ART.155, I // ART.153, VI // ART.153, I // ART.156, III, c/c ART.147 (TODOS 
DA CF88). 
 
GABARITO: D 
 
24- (PROCURADOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PB FCC 2013) Assinale a 
alternativa que apresenta somente um tributo federal, um estadual e um 
municipal. 
(A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso 
de direitos reais sobre imóveis; imposto sobre prestação de serviços de 
comunicação; e imposto sobre produtos industrializados. 
(B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre 
transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, 
por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de 
qualquer natureza. 
(C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre 
prestação de serviço de transporte intramunicipal; e imposto sobre a 
propriedade territorial rural. 
(D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; e 
imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou 
nacionalizados. 
(E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre 
prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal; e imposto 
sobre serviços de qualquer natureza. 
 
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Resolução 
 
MUNICIPAL – M 
ESTADUAL – E 
FEDERAL – F 
 
(A) CORRETA. Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato 
oneroso de direitos reais sobre imóveis (M – ART.156, II); imposto sobre 
prestação de serviços de comunicação (E – ART.155, II); e imposto sobre 
produtos industrializados (F – ART.153, IV). 
(B) ERRADA. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (M – 
ART.156, I); imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato 
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física (M – ART.156, II); e 
imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (F – ART.153, III). 
(C) ERRADA. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (F – 
ART.153, I); imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal 
(M – ART.156, III); e imposto sobre a propriedade territorial rural (F – 
ART.153, VI). ATENÇÃO: SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E 
INTERESTADUAL: ICMS; SERVIÇO DE TRANSPORTE INTRAMUNICIPAL: ISS. 
(D) ERRADA. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer 
bens ou direitos (E – ART.155, I); imposto sobre operações relativas à 
circulação de mercadorias (E – ART.155, II); e imposto sobre exportação, para 
o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (F – ART.153, II). 
(E) ERRADA. Imposto sobre prestação de serviço de comunicação (E – 
ART.155, II); imposto sobre prestação de serviço de transporte interestadual 
ou intermunicipal (E – ART.155, II); e imposto sobre serviços de qualquer 
natureza (M – ART.156,III). 
 
GABARITO: A 
 
 
(ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE-SE FCC 2011 ADAPTADA) São 
tributos estaduais: 
25- Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos. 
26- Imposto sobre a propriedade de veículos automotores. 
27- Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros. 
28- Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. 
29- Imposto sobre prestação de serviço de comunicação. 
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Resolução 
 
25- CERTO. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer 
bens ou direitos (ESTADOS – ART.155, I, CF88). 
26- CERTO. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (ESTADOS 
– ART.155, III, CF88). 
27- ERRADO. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (UNIÃO – 
ART.153, I, CF88). 
28- CERTO. Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias 
(ESTADOS – ART.155, II, CF88). 
29- CERTO. Imposto sobre prestação de serviço de comunicação (ESTADOS – 
ART.155, II, CF88). 
 
GABARITO: C/C/E/C/C 
 
5.2. Comum 
Quando a espécie de tributo é de competência de todas as pessoas políticas. 
 
- Taxas – É competente para cobrar taxa o ente federativo a que a 
Constituição de 1988 conferiu competência para prestar o respectivo serviço 
público específico e divisível ou para exercer o respectivo poder de polícia. 
 
Isso fica claro com a leitura do art.77, CTN, que diz “taxas cobradas pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de 
suas respectivas atribuições”. 
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 ou 
 
 
 ou ou 
 
 
 
 
 
- Contribuições de Melhoria – o ente que realizar a obra pública da qual 
decorra valorização imobiliária é competente para instituir a respectiva 
contribuição de melhoria. 
 
Isso é límpido com a leitura do art.81, CTN, que diz “contribuição de melhoria 
cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, 
no âmbito de suas respectivas atribuições”. 
 
5.3. Residual ou Remanescente 
Além dos tributos já previstos na CF88, esta confere poder à União de, 
atendidas determinadas condições, criar novos impostos e novas contribuições 
para a seguridade social. 
 
5.3.1. União: 
- Novos Impostos(art.154, I, CF/88), desde que: 
 - por Lei complementar 
 - sejam não-cumulativos 
 - não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já 
previstos na CF/88 
 
- Novas Contribuições para a Seguridade Social (art.195, §4º, CF/88), 
desde que: 
 - por Lei complementar 
 - sejam não-cumulativos 
Taxas 
Exercício 
regular 
do poder 
de polícia 
pela 
Utilização 
Efetiva 
de serviços 
públicos 
específicos 
e divisíveis 
Potencial 
prestados ao 
contribuinte 
postos à sua 
disposição 
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 - não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios das contribuições 
sociais já previstas na CF/88 
 
(DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO ES CESPE 2011 ADAPTADA) No 
tocante à seguridade social, julgue o item subsequente. 
30- Segundo a jurisprudência do STF, as novas contribuições para a 
seguridade social (contribuições residuais), apesar de só poderem ser criadas 
mediante lei complementar, poderão ter base de cálculo e fato gerador 
próprios de impostos, mas não das contribuições existentes. 
 
Resolução 
 
30- CERTO. Segundo a jurisprudência do STF, as novas contribuições para a 
seguridade social (contribuições residuais), apesar de só poderem ser criadas 
mediante lei complementar, poderão ter base de cálculo e fato gerador 
próprios de impostos, mas não das contribuições existentes. (RE 396266 SC). 
 
GABARITO: C 
 
(ANALISTA JUDICIARIO – AREA JUDICIARIA – TRE MARANHÃO - 
CESPE 2009 ADAPTADA). Acerca do Sistema Tributário Nacional, julgue os 
itens abaixo. 
31- A CF atribuiu aos estados competência tributária residual, que consiste na 
possibilidade de criação de impostos não previstos no texto constitucional, 
mediante lei complementar. 
32- Os municípios têm competência constitucional para instituição de 
contribuição para custeio de serviço de iluminação pública, a qual pode ser 
cobrada na fatura de consumo de energia elétrica. 
 
Resolução 
 
31- ERRADO. A CF atribuiu aos estados À UNIÃO competência tributária 
residual, que consiste na possibilidade de criação de impostos não previstos no 
texto constitucional, mediante lei complementar. (ART.154, I, CF88) 
32- CERTO. Os municípios têm competência constitucional para instituição de 
contribuição para custeio de serviço de iluminação pública, a qual pode ser 
cobrada na fatura de consumo de energia elétrica. (ART.149-A, CF88) 
 
GABARITO: E/C 
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(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 2ª REGIÃO CESPE 2012 ADAPTADA) 
Julgue o item acerca do Sistema Tributário Nacional. 
33- Os municípios e o DF poderão instituir taxa, na forma das respectivas leis, 
para custeio do serviço de iluminação pública. 
 
Resolução 
 
33- ERRADO. Os municípios e o DF poderão instituir taxa CONTRIBUIÇÃO, na 
forma das respectivas leis, para custeio do serviço de iluminação pública. 
(ART.149-A, CF88). 
 
GABARITO: E 
 
(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO TRF 2ª REGIÃO CESPE 2012 ADAPTADA) 
34- A União poderá instituir impostos não previstos na CF, desde que eles não 
sejam cumulativos nem tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
nela discriminados, mediante medida provisória. 
 
Resolução 
 
34- ERRADO. A União poderá instituir impostos não previstos na CF, desde 
que eles não sejam cumulativos nem tenham fato gerador ou base de cálculo 
próprios dos nela discriminados, mediante medida provisória LEI 
COMPLEMENTAR. 
 
GABARITO: E 
 
(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 5ª REGIÃO CESPE 2011 ADAPTADA) 
Considerando a competência tributária, julgue as afirmações. 
35- De acordo com o que dispõe o CTN, os tributos cuja receita seja 
distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público 
pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. 
36- A atribuição da competência tributária compreende as garantias e os 
privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a 
conferir. 
 
Resolução 
 
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35- CERTO. De acordo com o que dispõe o CTN, os tributos cuja receita seja 
distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público 
pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. 
PORQUE A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É INDELEGÁVEL 
36- ERRADO. A atribuição da competência tributária DAS FUNÇÕES DE 
ARRECADAR OU FISCALIZAR TRIBUTOS, OU DE EXECUTAR LEIS, SERVIÇOS, 
ATOS OU DECISÕES ADMINISTRATIVAS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA 
compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa 
jurídica de direito público que a conferir. (ART.7º, §1º, CTN). 
 
GABARITO: C/E 
 
(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 5ª REGIÃO CESPE 2011) Com relação a 
taxas e contribuições, julgue a afirmação. 
37- As contribuições sociais residuais devem ser instituídas por lei 
complementar, ser não cumulativas e ter bases de cálculo e fatos geradores 
diferentes dos de outras contribuições sociais. 
 
Resolução 
 
37- CERTO. As contribuições sociais residuais devem ser instituídas por lei 
complementar, ser não cumulativas e ter bases de cálculo e fatos geradores 
diferentes dos de outras contribuições sociais. 
 
GABARITO: C 
 
(JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO DA 2.ª REGIÃO CESPE 2011 ADAPTADA) 
Julgue o item abaixo. 
38- As contribuições de melhoria, de competência exclusiva dos municípios, 
são tributos cujo fato gerador é a valorização de imóveis urbanos em razão de 
obras realizadas pelo poder público local. 
 
Resolução 
 
38- ERRADO. As contribuições de melhoria, de competência exclusiva dos 
municípios, COBRADAS PELA UNIÃO, PELOS ESTADOS, PELO DISTRITO 
FEDERAL OU PELOS MUNICÍPIOS, NO ÂMBITO DE SUAS RESPECTIVAS 
ATRIBUIÇÕES, são tributos cujo fato gerador é a valorização de imóveis 
urbanos em razão de obras realizadas pelo poder público local. 
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GABARITO: E 
 
(JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO TJ-BA CESPE 2012 ADAPTADA) Julgue 
os itens abaixo acerca de competência tributária. 
39- A CF atribui à União a denominada competência residual ou remanescente 
para a instituição de impostos e contribuições sociais relativas à seguridade 
social. 
40- A capacidade tributária ativa, que consiste no fato de uma pessoa política 
poder figurar no polo ativo de uma relação jurídico-tributária, é indelegável. 
 
Resolução 
 
39- CERTO. A CF atribui à União a denominada competência residual ou 
remanescente para a instituição de impostos e contribuições sociais relativas à 
seguridade social. (ART.154, I e ART.195, §4º, CF88). 
40- ERRADO. A capacidade tributária ativa, que consiste no fato de uma 
pessoa política poder figurar no polo ativo de uma relação jurídico-tributária, é 
indelegável DELEGÁVEL. (ART.7º, CTN). 
 
GABARITO: C/E 
 
41- (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) Em nosso sistema tributário, os 
impostos designados residuais 
(A) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que não sejam 
cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. 
(B) podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não 
sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. 
(C) podem ser instituídos por lei ordináriafederal, desde que tenham fato 
gerador e base de cálculo inéditos. 
(D) são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante 
lei complementar. 
(E) são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias. 
 
Resolução 
 
Para tal, basta a leitura do art.154 I, CF88: 
 
Art. 154. A União poderá instituir: 
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I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo 
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato 
gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta 
Constituição; 
 
(A) ERRADA. podem ser instituídos por lei ordinária federal LEI 
COMPLEMENTAR, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e 
base de cálculo inéditos. 
(B) ERRADA. podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde 
que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. 
(C) ERRADA. podem ser instituídos por lei ordinária federal LEI 
COMPLEMENTAR, desde que tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. 
(D) CORRETA. são de competência privativa da União e só podem ser 
instituídos mediante lei complementar. 
(E) ERRADA. são instituídos para cobertura das despesas residuais 
orçamentárias. NÃO HÁ UMA CAUSA ESPECÍFICA PARA SUA CRIAÇÃO. 
 
GABARITO: D 
 
 
42- (AGENTE TECNICO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP 
FCC 2010) É da competência constitucional legislativa dos Estados a 
instituição de 
(A) impostos não discriminados expressamente na Constituição Federal, dentro 
da competência residual. 
(B) taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência estadual. 
(C) contribuição de intervenção no domínio econômico. 
(D) imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título oneroso. 
(E) empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias decorrentes 
de calamidade pública. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO. impostos não discriminados expressamente na Constituição 
Federal, dentro da competência residual. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.154, 
I, CF88). 
(B) CORRETO. taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência 
estadual. (ART.145, II, CF88). 
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(C) ERRADO. contribuição de intervenção no domínio econômico. 
COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.149, CF88). 
(D) ERRADO. imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título 
oneroso. COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DF (ARTS.156, II, E 147, 
CF88). 
(E) ERRADO. empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.148, 
CF88). 
 
GABARITO: B 
 
 
5.3.2. Estados: 
Veja o art.25, §1º, CF/88: 
Art.25, § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes 
sejam vedadas por esta Constituição. 
 
Como os Estados possuem competência residual na divisão das competências 
para realizar obras e serviços (os serviços cuja competência não foi 
expressamente conferida à União, ao Distrito Federal ou aos Municípios), então 
podemos dizer que a competência deles, quanto à instituição de taxas e 
contribuições de melhoria também é residual. 
ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO 
FISCAL DO PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA 
RESIDUAL, CONFORME CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 
2006 FCC!! 
5.4. Cumulativa 
5.4.1. União 
- Em Território Federal (art.147, CF/88) 
- Impostos Estaduais – ITCMD, ICMS, IPVA 
- Impostos Municipais (IPTU, ITBI, ISS), se o Território não for dividido 
em Municípios, além dos impostos estaduais. 
 
5.4.2. Distrito Federal 
- Impostos Estaduais e Municipais (art.32, c/c arts.155 e 156, CF/88) 
 
 
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43- (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) A competência 
residual tributária é exercida 
(A) pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam 
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados na Constituição Federal 
(B) pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse, 
observando os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade 
(C) pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato 
gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal 
(D) pela União, que através de lei complementar, pode instituir impostos que 
não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios 
dos discriminados na Constituição Federal 
(E) pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e 
contribuições sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador 
ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. 
 
Resolução 
 
Art. 154, CF88. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, 
desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de 
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; [...] 
 
(A) ERRADA. Estados não possuem competência residual (art.154, I, CF88), e 
a competência residual da União é só para novos impostos e novas 
contribuições para a Seguridade Social, e não para taxas (art.154, I, e art.195, 
§4º, CF88). 
(B) ERRADA. Municípios não possuem competência residual (art.154, I, CF88). 
(C) ERRADA. Estados não possuem competência residual (art.154, I, CF88). 
(D) CORRETA (art.154, I, CF88). 
(E) ERRADA. Estados e Distrito Federal não possuem competência residual 
(art.154, I, CF88). 
 
GABARITO: D 
 
44- (PROCURADOR TCE PIAUÍ 2005 FCC) Em sede de competência 
tributária, é correto afirmar que 
(A) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham 
fato gerador ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional. 
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(B) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e 
municipais. 
(C) somente a União poderá instituir contribuições sociais. 
(D) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados. 
(E) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional, 
poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADO. lei ordinária federal LEI COMPLEMENTAR poderá instituir novos 
impostos, desde que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
previstos no texto constitucional (art.154, I, CF88). 
(B) ERRADO. lei ordinária federal A UNIÃO NÃO poderá instituir isenções de 
tributos estaduais e municipais (art.151, III, CF88). 
(C) ERRADO. – OS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PODEM INSTITUIR 
Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, §1º, CF88), 
E O DF E OS MUNICÍPIOS PODEM INSTITUIR Contribuição para o Custeio do 
Serviço de Iluminação Pública (art.149-A, CF88). 
(D) ERRADO. U, E, DF, M podem instituir e cobrar taxas relativas a serviços NO 
ÂMBITO DE SUAS RESPECTIVAS ATRIBUIÇÕES. 
(E) CORRETO. o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo 
constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios (art.153, §4º, 
CF88). 
 
GABARITO: E 
 
 
45- (PROCURADOR DO MUNICÍPIO PGM TERESINA 2010 FCC) NÃO é 
competênciamunicipal a instituição de 
(A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título 
oneroso. 
(B) imposto sobre a propriedade territorial urbana. 
(C) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime 
previdenciário próprio. 
(D) contribuição de melhoria. 
(E) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 
 
Resolução 
 
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(A) É. Imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título 
oneroso (art.156, II, CF88). 
(B) É. Imposto sobre a propriedade territorial urbana (art.156, I, CF88). 
(C) É. Contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime 
previdenciário próprio (art.149, §1º, CF88). 
(D) É. Contribuição de melhoria (COMPETÊNCIA COMUM). 
(E) NÃO É. Contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas 
(UNIÃO – Art.149, CF88). 
 
GABARITO: E 
 
46- (DEFENSOR PÚBLICO ESTADO DE SÃO PAULO 2006 FCC) Nos termos 
da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre 
(A) produtos industrializados. 
(B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores 
mobiliários. 
(C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. 
(D) propriedade territorial rural. 
(E) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADA. Produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88). 
(B) ERRADA. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e 
valores mobiliários (União – art.153, V, CF88). 
(C) ERRADA. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição 
(Municípios – art.156, II, CF88). 
(D) ERRADA. Propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88). 
(E) CORRETA. Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos (Estados e Distrito Federal – art.155, I, CF88). 
 
GABARITO: E 
 
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47- (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) O Distrito 
Federal é competente para instituir impostos sobre 
(A) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação 
de quaisquer bens ou direitos, propriedade territorial rural e operações 
financeiras. 
(B) produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação de quaisquer 
bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e propriedade territorial 
rural. 
(C) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços, 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade 
de veículos automotores e produtos industrializados. 
(D) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação 
de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores, serviços 
de qualquer natureza, propriedade predial e territorial urbana e transmissão de 
bens imóveis inter vivos. 
(E) propriedade predial e territorial urbana, operações financeiras, produtos 
industrializados, transmissão causa mortis e doação, propriedade de veículos 
automotores, transmissão de bens imóveis inter vivos e circulação de 
mercadorias e serviços. 
 
Resolução 
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos 
estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem 
os impostos municipais. 
 
(A) ERRADA. circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, 
CF88), propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88) e operações 
financeiras (União – art.153, V, CF88). 
(B) ERRADA. produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88), 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, 
CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88) e propriedade 
territorial rural (União – art.153, VI, CF88). 
(C) ERRADA. propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88), 
circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), transmissão causa 
mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, CF88), propriedade 
de veículos automotores (art.155, III, CF88) e produtos industrializados (União 
– art.153, IV, CF88). 
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(D) CORRETA. circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), 
transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, 
CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88), serviços de 
qualquer natureza (art.156, III, CF88), propriedade predial e territorial urbana 
(art.156, I, CF88) e transmissão de bens imóveis inter vivos (art.156, II, 
CF88). 
(E) ERRADA. propriedade predial e territorial urbana (art.156, I, CF88), 
operações financeiras (União – art.153, V, CF88), produtos industrializados 
(União – art.153, IV, CF88), transmissão causa mortis e doação (art.155, I, 
CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88), transmissão 
de bens imóveis inter vivos (art.156, II, CF88) e circulação de mercadorias e 
serviços (art.155, II, CF88). 
 
GABARITO: D 
 
 
48- (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO - DIREITO 
TRIBUTÁRIO II - FCC 2009) Em relação à competência tributária, cabe 
(A) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; 
II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos. 
(B) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão 
causa mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza. 
(C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e 
rural; II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência 
tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de 
quaisquer bens e direitos. 
(D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e 
urbana; II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou 
gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza. 
(E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; 
II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal 
e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos 
municipais. 
 
Resolução 
 
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(A) ERRADA. à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos 
estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e 
direitos (ESTADOS E DF – art.155, I, CF88). 
(B) ERRADA. aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) 
transmissão causa mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias 
e sobre prestações de serviços de transporteinterestadual e intermunicipal e 
de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza 
AUTOMOTORES (art.155, III, CF88). 
(C) ERRADA. aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial 
urbana e rural (INSTITUIR NÃO. NO MÁXIMO, FISCALIZAR E COBRAR – 
art.153, §4º, III, CF88); II) serviços de qualquer natureza não compreendidos 
na competência tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) 
doação de quaisquer bens e direitos (ESTADOS E DF – art.155, I, e art.147, in 
fine, CF88). 
(D) ERRADA. aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial 
territorial e urbana (MUNICÍPIOS E DF - art.156, I, CF88); II) transmissão 
inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou (MUNICÍPIOS E DF – art.156, 
II, CF88) gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer 
natureza (MUNICÍPIOS E DF – art.156, III, CF88). 
(E) CORRETA. à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos 
estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em 
território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais (art.147, 1ª parte, CF88). 
 
GABARITO: E 
 
 
Vamos abordar o tema das competências concorrente e suplementar. 
 
Será de grande ajuda para tal a transcrição do art.24 e parágrafos, art.30, II, 
e art.146, III, todos da CF88, nas partes que nos interessam: 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, [...]; 
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União 
limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não 
exclui a competência suplementar dos Estados. 
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§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais 
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: [...] 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;[...] 
 
Art. 146. Cabe à lei complementar: [...] 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, 
especialmente sobre: 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos 
impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos 
geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas 
sociedades cooperativas. 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as 
microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes 
especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, 
das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição 
a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, 
de 19.12.2003) [...] 
 
Então, continuemos com os tipos de competência tributária: 
 
5.5. Concorrente 
A União deve legislar sobre direito tributário concorrentemente com os 
Estados, O Distrito Federal e os Municípios (art.24, I, c/c art.30, III, CF/88), 
limitando-se a União estabelecer normas gerais (art.24, §1º). [c/c = 
combinado com] 
 
ATENÇÃO: O caput do art.24, CF88, não é expresso quanto aos Municípios 
também terem essa competência concorrente. Mas assim se interpreta pelos 
diversos dispositivos constitucionais em matéria tributária. Entre eles o inciso 
III do art.30, CF88, que diz que compete aos Municípios instituir e arrecadar os 
tributos de sua competência. Ora, se eles podem fazer isso, obviamente 
legislam sobre direito tributário. 
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O STF já decidiu nesse sentido no AI-AgR 167.777, que apesar de tratar do 
IPVA, fez menção expressa à possibilidade de os Municípios também 
exercerem sua competência legislativa plena, em caso de ausência de lei 
complementar estabelecendo norma geral: 
AI-AgR 167.777 SP: 
“IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – 
DISCIPLINA. Mostra-se constitucional a disciplina do Imposto sobre 
Propriedade De Veículos Automotores mediante norma local. Deixando 
a União de editar normas gerais, exerce a unidade da federação a 
competência legislativa plena - §3º do artigo 24, do corpo 
permanente da Carta de 1988 -, sendo que, com a entrada em vigor do 
sistema tributário nacional, abriu-se à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios, a via da edição de leis necessárias à 
respectiva aplicação - §3º do artigo 34 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias da Carta de 1988.” 
 
 
As normas gerais em matéria tributária são aquelas previstas no art.146, III, 
CF/88, as quais regulam: 
- Definição de tributos e suas espécies 
- Definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes dos impostos 
previstos na CF/88 
- Normas de obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência 
tributários 
- Adequado tratamento ao ato cooperativo das sociedades cooperativas 
- Definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e 
empresas de pequeno porte 
 
5.6. Supletiva ou Suplementar 
A competência tributária supletiva encontra-se basicamente nos parágrafos do 
art.24. 
 
Se a União deixar de legislar, total ou parcialmente, sobre normas gerais em 
matéria de tributária, os Estados e o Distrito Federal podem exercer sua 
competência suplementar, para atender a suas peculiaridades. (§§2º e 3º do 
art.24, CF88) 
 
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Se sobrevier lei complementar federal posterior, ela suspende a eficácia da lei 
estadual no que esta for contrário. (§4º do art.24, CF88) 
 
ATENÇÃO: Os parágrafos não prevêem que os Municípios possuem 
competência suplementar sobre normas gerais. Essa competência só foi dada 
aos Estados e ao Distrito Federal. 
 
Um exemplo de exercício da competência suplementar se deu com o IPVA, de 
competência dos Estados. Inserido na Constituição de 1988, nunca veio lei 
complementar para definir fato gerador, base de cálculo e contribuinte do 
IPVA, como prevê o art.146, III, ‘a’, CF88, definindo as normas gerais a 
respeito. 
 
Os Estados e o Distrito Federal instituíram suas leis de IPVA fundamentando-se 
justamente na sua competência suplementar. Inclusive, o STF deu ganho de 
causa aos Estados nesse tema em vários julgados, entre eles o mais recente 
RE-AgRg 262.643-MG, de 06.04.2010. [RE-AgRg = Agravo regimento em 
Recurso Extraordinário. É uma espécie de recurso ao STF] 
 
ATENÇÃO, NÃO CONFUNDIR!: 
U, E, DF e M – competência CONCORRENTE para legislar sobre DIREITO 
TRIBUTÁRIO. 
≠ 
E e DF– competência SUPLEMENTAR para legislar sobre NORMAS GERAIS. 
 
 
(PROCURADOR MP TCDF 2012 CESPE ADAPTADA) Julgue o item que se 
segue, acerca da competência tributária. 
49- Quando a União deixa de editar normas gerais sobre matéria tributária, 
cabe aos estados a prerrogativa de exercer a competência legislativa plena. 
 
Resolução 
 
49- CERTO. Quando a União deixa de editar normas gerais sobre matéria 
tributária, cabe aos estados a prerrogativa de exercer a competência 
legislativa plena. 
 
GABARITO: C 
 
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(JUIZ SUBSTITUTO TJ-PI CESPE 2012 ADAPTADA) No que concerne à 
competência tributária, julgue os itens a seguir. 
50- O poder de criar tributos é repartido entre os vários entes políticos, e a CF 
assinala a esfera de competência dos níveis federal, estadual e municipal. 
51- Na ausência de normas gerais da União, os estados e o DF têm a 
possibilidade de exercer a competência legislativa plena em matéria tributária. 
52- As principais características da competência tributária são a 
transmissibilidade e a renunciabilidade, conforme a legislação em vigor. 
53- Sendo, como regra geral, delegável a competência tributária, justifica-se a 
delegação da atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos. 
54- À luz do CTN, o não exercício da competência tributária pelo ente 
competente defere a outra pessoa jurídica de direito público o exercício 
tributário, que não pode ser obstaculizado. 
 
Resolução 
 
50- CERTO. O poder de criar tributos é repartido entre os vários entes 
políticos, e a CF assinala a esfera de competência dos níveis federal, estadual e 
municipal. (ART.153, 155 E 156, CF88). 
51- CERTO. Na ausência de normas gerais da União, os estados e o DF têm a 
possibilidade de exercer a competência legislativa plena em matéria tributária. 
(ART.24, §3º, CF88). 
52- ERRADO. As principais características da competência tributária são a 
transmissibilidade INDELEGABILIDADE e a renunciabilidade 
IRRENUNCIABILIDADE, conforme a legislação em vigor. 
53- ERRADO. APESAR Sendo, como regra geral, DE INdelegável a competência 
tributária, justifica-se a delegação da atribuição das funções de arrecadar ou 
fiscalizar tributos. (ART.7º, CTN). 
54- ERRADO. À luz do CTN, o não exercício da competência tributária pelo 
ente competente NÃO defere a outra pessoa jurídica de direito público o 
exercício tributário, que não pode ser obstaculizado. (ART.7º, CTN). 
 
GABARITO: C/C/E/E/E 
 
(JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO TJ-BA CESPE 2012) Acerca da 
competência legislativa sobre normas gerais de direito tributário, julgue as 
assertivas abaixo. 
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55- A competência dos estados, ainda que suplementar, é excluída com o 
exercício, pela União, da competência para legislar sobre normas gerais de 
direito tributário. 
56- Os municípios dispõem de competência para instituir normas gerais de 
direito tributário. 
57- Em nenhuma hipótese os estados e o DF exercerão competência 
legislativa plena. 
58- No âmbito dos estados e do DF, prevalecem as respectivas leis sobre as 
leis federais. 
59- Pertencem à competência concorrente todas as pessoas políticas. 
 
Resolução 
 
55- ERRADO. A competência dos estados, ainda que suplementar, é excluída 
com o exercício, pela União, da competência para legislar sobre normas gerais 
de direito tributário, APENAS NO QUE A LEI ESTADUAL FOR CONTRÁRIO À LEI 
FEDERAL. (ART.24, §4º, CF88). 
56- ERRADO. Os municípios dispõem de competência para instituir normas 
gerais de direito tributário. (ART.24, CAPUT, CF88). É DISCUTÍVEL ESSE 
GABARITO, POIS ELE SE BASEOU NA LETRA FRIA DO ART.24, CF88, QUE NÃO 
ELENCA EXPRESSAMENTE OS MUNICÍPIOS, MAS IGNOROU A 
JURISPRUDÊNCIA, QUE INCLUI OS MUNICÍPIOS NESSA COMPETÊNCIA 
CONCORRENTE (AI-AgR 167.777 SP). 
57- ERRADO. Em nenhuma hipótese INEXISTINDO LEI FEDERAL SOBRE 
NORMAS GERAIS os estados e o DF exercerão competência legislativa plena. 
(ART.24, §3º, CF88). 
58- ERRADO. No âmbito dos estados e do DF, prevalecem as respectivas leis 
sobre as leis federais SOMENTE SE ESSAS LEIS FEDERAIS EXTRAPOLAREM A 
COMPETÊNCIA DA UNIÃO DE ESTABELECER NORMAS GERAIS. (ART.24, §§1º E 
2º, CF88). 
59- ERRADO. Pertencem à competência concorrente todas as pessoas 
políticas. É DISCUTÍVEL ESSE GABARITO, POIS ELE SE BASEOU NA LETRA 
FRIA DO ART.24, CF88, QUE NÃO ELENCA EXPRESSAMENTE OS MUNICÍPIOS, 
MAS IGNOROU A JURISPRUDÊNCIA, QUE INCLUI OS MUNICÍPIOS NESSA 
COMPETÊNCIA CONCORRENTE (AI-AgR 167.777 SP). 
 
GABARITO: E/E/E/E/E 
 
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60- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) Assinale a 
assertiva incorreta. 
(A) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á 
a estabelecer normas gerais. 
(B) A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
(C) Não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
(D) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da 
lei estadual, no que lhe for contrário. 
(E) A Constituição não prevê as normas de direito tributário como pertencendo 
ao âmbito da legislação concorrente. 
 
Resolução 
 
Vamos à resposta da questão. Atente que a questão pede a incorreta: 
(A) CORRETA. Letra do §1º do art.24, CF88. 
(B) CORRETA. Letra do §2º do art.24, CF88. 
(C) CORRETA. Letra do §3º do art.24, CF88. 
(D) CORRETA. Letra do §4º do art.24, CF88. 
(E) ERRADA. Basta a leitura do caput do art.24 e seu inciso I, CF88. [caput = 
cabeça do artigo. É a primeira parte do artigo, o que não é parágrafo, inciso, 
alínea ou item] 
 
GABARITO: E 
 
Para concluir sobre os tipos de competência tributária, vamos à competência 
extraordinária. 
 
5.7. Extraordinária 
Prevista no art.154, II, CF88, se houver (i) iminência de guerra externa; ou 
(ii) guerra externa, pode ser instituído imposto extraordinário, mesmo que 
com fato gerador idêntico ao de imposto estadual ou municipal. 
 
É isso mesmo! E basta lei ordinária. Assim, nessas situações, pode existir, por 
exemplo, um ISS municipal e um imposto extraordinário cujo fato gerador seja 
a prestação de serviço de qualquer natureza. 
 
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Cessada a causa de sua criação (guerra externa ou sua iminência), o imposto 
extraordinário será suprimido gradativamente. 
 
61- (AUDITOR TRIBUTÁRIO – JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006 FCC) 
Sobre discriminação de competências tributárias, é correto afirmar que 
(A) a União pode invadir as competências tributárias dos entes políticos, para 
instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já 
relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual. 
(B) os Estados-membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de 
tributos municipais. 
(C) a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não 
em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa. 
(D) a União e os Estados-membros podem instituir contribuição de intervenção 
no domínio econômico. 
(E) a União pode conceder isenções de caráter geral, em relação aos tributos 
municipais, distritais e estaduais. 
 
Resolução 
 
(A) ERRADA. a União NÃO pode invadir as competências tributárias dos entes 
políticos (COMPETÊNCIA PRIVATIVA), para instituir impostos cumulativos, com 
fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal no 
exercício da competência residual (arts.155 e 156, CF88). 
(B) ERRADA. Os Estados-membros podem conceder parcelamento, isenções e 
anistia de SEUS tributos (POR LEI), E NÃO DE municipais (COMPETÊNCIA 
PRIVATIVA). 
(C) CORRETA. a União

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