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Coloração de bactérias álcool ácido resistente

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INSTITUIÇÃO FEDERAL DO PARÁNA
Drisana Taís Dambros
Coloração de bactérias álcool ácido resistente 
Ou
 Método de Ziehl-neelsen
Palmas – Paraná
2018
Coloração de bactérias álcool ácido resistente ou método de Ziehl-neelsen 
Introdução:
A técnica de Ziehl-Neelsen foi desenvolvida por Franz Ziehl e posteriormente melhorada por Friedrich Neelsen, no final do século 19. Essa técnica de coloração é mais agressiva que a técnica de Gram, sendo usadas em bactérias que são má corada pela coloração de Gram, como por exemplo, as bactérias do gênero Mycobacterium e Nocardia.
A parede celular dos bacilos de Koch é composta por lipídios (ácidos micólicos), formando uma barreira hidrofóbica resistente à descoloração por álcool-ácido, por isso, também denominada bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR). Essa parede celular tem papel importante na virulência dos bacilos de Koch, por ser impermeável a alguns medicamentos (DELOGU; SALIFADDA, 2013). Contudo, são sensíveis a agentes físicos como calor e radiação ultravioleta. As bactérias desse complexo são classificadas como não pigmentadas de crescimento lento, podendo ser encontrados em esfregaços como agrupamentos em forma de ramos alongados e tortuosos, denominados cordas ou fator corda (CAMPOS, 2006; COELHO etal., 2007).
Objetivos:
Preparação da lâmina para a identificação de não álcool-resistente ou de álcool-resistente.
MATERIAL, MÉTODO e PROCEDIMENTO: 
Material retirado da boca; 
Fucsina de Ziehl-Neelsen;
Álcool-ácido clorídrico;
Azul de metileno;
Lâminas de vidro;
Alça de inoculação;
Cotonete estéril;
Lâminas 20;
Alças de platina;
Microscópio;
Papel toalha; 
Becher grande com solução de hipoclorito para descarte;
Bico de Buschen ou lamparina;
Após pegar o material na mucosa bucal com ajuda do cotonete estéril, foi posto sobre a lâmina que em seguida foi levado ate a lamparina para que o material secasse e se fixasse. Para assim, em seguida, ao colocar o corante fucsina ele aderisse ao material bucal, caso ele estivesse com ácido micolico. Após seguir esse procedimento foi levada a lâmina próxima à lamparina para que, a partir do momento em que começasse a vaporizar ter certeza que o corante estará fixado a lâmina e o material estará dilatado. Posteriormente foi passado água sobre a lâmina para que o material voltasse a se enrijecer. Logo após foi coberto a lâmina com descorante álcool ácido resistente e deixado agir por um minuto, aguardado o tempo necessário foi enxaguado com água para que o excesso fosse retirado, seguindo adiante a coloração de bactérias álcool ácido resistente ou método de Ziehl neelsen foi colocado sobre a mesma contra corante azul de metileno e aguardado por um minuto, em seguida foi enxaguado e colado para secar. Seguindo ao laboratório para fazer a observação mais detalhada no microscópio.
RESULTADOS:
Com a análise da lâmina sobre o microscópio, foi possível observar a mesma em um aumento médio (40x), pois o aumento de 100x houve muita dificuldade para observar, assim descobrindo que no material obtido não existia traços de ácido micolico, como mostra a figura um abaixo, já na figura dois mostra alguns dos reagentes que foi utilizado durante a aula pratica.
 
FIGURA 1: Observação e identificação de um não álcool-ácido resistente.
Lentes: 40x.
Formato da bactéria: Bacilos.
Coloração: Azul.
Alguns pontos acreditasse que são bactérias, é difícil a visualização pelo simples fato de que não estão cem por cento corados, mas também não se pode garantir que são bactérias pelo mesmo motivo.
Existe um ponto grande e escuro sobre o citoplasma, é o núcleo.
FIGURA 2: Azul de metileno, álcool-ácido e fucsina; Reagentes usaados na pratica.
DISCUSSÃO: 
As bactérias que estiverem coradas de vermelho após o procedimento serão chamadas álcool-ácido resistentes (BAAR), pois elas não foram descoradas após o uso do álcool-ácido. As coradas de azul serão denominadas não álcool-resistentes, pois o corante primário (fucsina) foi retirado da célula após a adição do descorante (álcool-ácido) e o contra corante azul de metileno as corou de azuis.
A técnica de coloração das bactérias ajuda a reconhecer as bactérias do gênero Mycobacterium e Nocardia. Ao observar a lâmina no microscópio não deu para visualiza-la, mas conseguiu-se identificar que se tratava de um não álcool-resistente, pois sua coloração estava azul de metila, partindo então para uma cor azul claro.
CONCLUSÕES:
Não foi possível visualizar o ácido micolico, pois o material foi retirado da mucosa bucal, e nesse espaço é difícil encontra-lo. Somente foi possível observar o citoplasma azulado com núcleo, bacilos e algumas bactérias. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
http://www.ageracaociencia.com/2016/03/24/coloracao-de-ziehl-neelsen/
http://www.liberato.com.br/sites/default/files/arquivos/Revista_SIER/v.%2015,%20n.%2024%20(2014)/4%20-%20Tuberculose.pdf

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