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Preparo de lâminas de microscopia | Relatório | Microbiologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ 
 
 
 
 
 
 
Prática 2 – Preparo de lâminas de microscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2020 
1 INTRODUÇÃO 
 As preparações microscópicas são técnicas para tratamento de espécimes 
microbiano em lâminas, as quais podem ser examinadas em microscópios. Sendo 
assim, as células microbianas podem ser analisadas vivas em lâminas, com o auxilio 
ou não de corantes, ou podem ser fixadas com auxílio de calor nas lâminas e 
coradas com corantes químicos específicos. 
 Com o intuito de diferenciar as células bacterianas são utilizados diversos 
tipos de corantes nas preparações das culturas. Além disso, os corantes atuam de 
forma desigual sobre as formas celulares. 
 Uma técnica que é amplamente utilizada é a coloração de Gram, a qual 
permite que seja feita a diferenciação de bactérias com diferentes estruturas de 
parede celular por meio das colorações adquiridas pelas mesmas após o tratamento 
com agentes químicos específicos. Dessa maneira, o método é baseado na 
capacidade que a parede celular das bactérias gram-positivas apresentam de reter o 
corante cristal violeta em seu citoplasma durante o tratamento enquanto a parede 
celular de bactérias gram-negativas não o fazem. 
 Os estafilococos são amplamente encontrados na pele e mucosas do 
homem e de outros animais. Contudo, são cocos gram-positivos, podem se 
apresentar isolados ou aos pares, em cadeias curtas ou agrupados. Entretanto, são 
imóveis, anaeróbios facultativos, não formadores de esporos e produtores de 
catalase. 
 
2 OBJETIVO 
 O objetivo principal dessa atividade prática foi preparar lâmina para análise 
em microscopia com cultura de Staphylococcus aureus. 
 
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 O procedimento experimental foi realizado em duas etapas. Primeiramente foi 
feita a fixação da cultura microbiana na lâmina e em seguida foi feita a coloração de 
Gram. 
Primeira etapa: Fixação 
 Para fixação do material biológico na lâmina foi adicionada uma gota de água 
na superfície da lâmina e, posteriormente, a lâmina foi levada sob chama para que 
houvesse a fixação do material. 
 É utilizado calor, pois esse é um método amplamente utilizado para o controle 
do crescimento e para eliminação de microrganismos, esse é um método difundido 
porque é seguro, de baixo custo e não forma produto tóxico. No entanto, 
temperaturas acima do crescimento ideal promovem a desnaturação de proteínas 
estruturas e enzimáticas, e dessa maneira levam a perda da integridade celular e 
morte. 
Figura 1: Efeito do calor nas proteínas 
 
 Para a realização da atividade prática foi utilizada a cultura bacteriana de 
Staphylococcus aureus, a qual foi transferida para a lâmina seguindo as manobras 
assépticas como discutido na “aula prática 1 – manobras assépticas”. 
 A transferência para a lâmina foi feita através de um esfregaço com a alça – a 
alça foi flambada para eliminação de potenciais microrganismos presentes na 
mesma – e, então, o microrganismo é fixado com o calor do bico de Bunsen. A 
lâmina é deixada próxima ao bico de Bunsen até que a cultura presente nela seque. 
OBSERVAÇÃO: Não deixar a lâmina próxima a chama por muito tempo, pois muito 
tempo de contato pode fazer com que a lâmina quebre. 
 
Segunda etapa: coloração de Gram 
 Nessa etapa foi feita a coloração de Gram da cultura. Primeiramente foi feita a 
adição de 1 gota de cristal violeta a qual foi deixada por 1 minutos em contato com a 
lâmina, o qual é um corante que atua penetrando no arcabouço da célula fazendo 
com que ela fique corada de roxo. Posteriormente a lâmina é levada com água 
destilada para retirar o excesso de corante. 
 No segundo momento é feita a adição de lugol à lâmina, que atua com o 
cristal violeta que já está presente da célula e faz com que seja formado o composto 
para-alfa-rosa-anilinina – composto que é anfótero – que possui a cabeça polar em 
que fica no lipídeo presente na membrana citoplasmática. Seguida é feita a lavagem 
com álcool por 10 segundos, através desse teste é possível observar que bactérias 
gram-negativas ficam descoradas, já bactérias gram positivas continuam coradas de 
roxo. 
 Por fim é feita a adição de sarfanina (contra corante) por 30 segundos, nesse 
teste as bactérias gram-positivas não apresentam modificações, pois o corante fica 
presente dentre da célula pelo fato da parede celular ser espessa, já para bactérias 
gram-negativas que são incolores ficam coradas pelo corante safranina. 
Posteriormente, é feita a lavagem para retirar o excesso de corante e a secagem 
com papel para análise em microscópio. 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 VERMELHO, A. B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R. R. R.; SOUTO-PADRÓN, 
T. C. B. Práticas de Microbiologia. Editora Guanabara Koogan. Disponível em: 
<https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/prc3a1ticas-
de-microbiologia-vermelho.pdf>. Acesso dia 09/10/2020. 
 Staphylococcus spp. Disponível em: 
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_
praticas/modulo4/intr_sta.htm#:~:text=Os%20estafilococos%20s%C3%A
3o%20cocos%20Gram,em%20cadeias%20curtas%20ou%20agrupados.&t
ext=Rotineiramente%2C%20o%20teste%20da%20catalase,dos%20estrep
tococos%20(catalase%20negativa)>. Acesso dia 09/10/2020. 
 
https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/prc3a1ticas-de-microbiologia-vermelho.pdf
https://farmatecaunicatolica.files.wordpress.com/2017/12/prc3a1ticas-de-microbiologia-vermelho.pdf
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta.htm#:~:text=Os%20estafilococos%20s%C3%A3o%20cocos%20Gram,em%20cadeias%20curtas%20ou%20agrupados.&text=Rotineiramente%2C%20o%20teste%20da%20catalase,dos%20estreptococos%20(catalase%20negativa)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta.htm#:~:text=Os%20estafilococos%20s%C3%A3o%20cocos%20Gram,em%20cadeias%20curtas%20ou%20agrupados.&text=Rotineiramente%2C%20o%20teste%20da%20catalase,dos%20estreptococos%20(catalase%20negativa)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta.htm#:~:text=Os%20estafilococos%20s%C3%A3o%20cocos%20Gram,em%20cadeias%20curtas%20ou%20agrupados.&text=Rotineiramente%2C%20o%20teste%20da%20catalase,dos%20estreptococos%20(catalase%20negativa)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta.htm#:~:text=Os%20estafilococos%20s%C3%A3o%20cocos%20Gram,em%20cadeias%20curtas%20ou%20agrupados.&text=Rotineiramente%2C%20o%20teste%20da%20catalase,dos%20estreptococos%20(catalase%20negativa)
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/boas_praticas/modulo4/intr_sta.htm#:~:text=Os%20estafilococos%20s%C3%A3o%20cocos%20Gram,em%20cadeias%20curtas%20ou%20agrupados.&text=Rotineiramente%2C%20o%20teste%20da%20catalase,dos%20estreptococos%20(catalase%20negativa)

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