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CCJ0040-WL-Direito Processual Penal I-AV2 Simulado-Prova 03

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I
Simulado: CCJ0040_SM_201201140731 V.1   Fechar
Aluno(a): ARGENTINA MARIA COSTA DE CARVALHO Matrícula: 201201140731
Desempenho: 5,0 de 10,0 Data: 23/11/2014 13:19:39 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201201237525) Pontos: 1,0  / 1,0
Com base no CPP, assinale a opção correta acerca do inquérito policial.
  O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá­las imprescindíveis ao
oferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial.
Se o órgão do MP, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial, o
juiz determinará a remessa de oficio ao tribunal de justiça para que seja designado outro órgão de MP
para oferecê­la.
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, ainda que tome conhecimento
de outras provas
A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de determinado crime,
poderá mandar arquivar autos de inquérito.
  2a Questão (Ref.: 201201275004) Pontos: 0,0  / 1,0
Maria, que tem 16 anos de  idade, casada,  foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública
condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo
legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública.
  Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal
poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça.
O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é
concorrente pelo fato de Maria ser casada e inicia­se a partir da data em que o crime tenha sido
consumado.
  A representação deverá ser exercida pelo seu representante legal visto que a emancipação pelo
casamento só gera efeitos civis, e o marido não pode ser representante legal da mulher.
Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a
nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal.
  3a Questão (Ref.: 201201278494) Pontos: 1,0  / 1,0
João está sendo investigado pela prática do delito de furto simples, tipificado no artigo 155, caput, do Código
Penal. Concluída a investigação, o Delegado Titular da 76ª Delegacia Policial envia os autos ao Ministério
Público, a fim de que este tome as providências que entender cabíveis. O Parquet, após a análise dos autos,
decide pelo arquivamento do feito, por faltas de provas de autoria. A vítima ingressou em juízo com uma ação
penal privada subsidiária da pública, que foi rejeitada pelo juiz da causa, que, no caso acima, agiu
corretamente, pois a vítima não tem legitimidade para ajuizar ação penal privada subsidiária da pública.
  corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos
em que o Ministério Público não se mantém inerte.
erroneamente, tendo em vista a Lei Processual admite a ação privada nos crimes de ação pública
quando esta não for intentada.
erroneamente, já que a Lei Processual admite, implicitamente, a ação penal privada subsidiária da
pública.
  4a Questão (Ref.: 201201274879) Pontos: 1,0  / 1,0
Brasileira, afrodescendente, casada com estrangeiro, com quem tem 4 filhos, dois nascidos no país do marido e
dois nascidos no Brasil, comparece ao consulado do país estrangeiro para fazer o registro de nascimento dos
filhos nascidos no Brasil e obter o passaporte para eles. A funcionária do consulado não aceita como suficientes
o registro brasileiro e faz comentários jocosos a respeito dos diferentes fenótipos das crianças, pondo em
dúvida a paternidade do marido. O casal representa ao Ministério Público solicitando a punição da funcionária
pela prática de racismo:
O MPF pode oferecer a denúncia tendo em vista que o crime foi cometido no território nacional;
  O MP deve encaminhar os elementos de prova ao Ministério das Relações Exteriores para que este
solicite ao Governo Estrangeiro que proceda a apuração do fato e a persecução penal.
Só o MPF tem atribuição para oferecer a denúncia;
O MP nada pode fazer porque o fato ocorreu no Consulado de país estrangeiro;
  5a Questão (Ref.: 201201278462) Pontos: 0,0  / 1,0
Joaquim está sendo investigado pela prática do crime de lavagem de dinheiro. Por meio de testemunhas, a
autoridade policial tomou conhecimento de que, em sua residência, constam provas da autoria do crime, tais
como dinheiro, registros contábeis e transferências bancárias. Considerando a situação hipotética acima,
assinale a opção correta.
  Caso Joaquim permita que a autoridade policial entre em sua residência, a diligência poderá ser
efetuada durante o dia ou à noite, com ou sem mandado judicial.
Cartas particulares são violáveis em qualquer hipótese por se tratarem de indícios da prática de crime.
  Ainda que Joaquim, durante a busca e apreensão, se negue terminantemente a abrir gavetas, sob o
argumento de que tenha perdido as chaves, os policiais não poderão arrombá­las; caso o façam, estará
caracterizado abuso de autoridade, independentemente da existência de mandado judicial.
A autoridade policial pode realizar imediatamente a busca e apreensão, visto que, quando realiza a
diligência pessoalmente, não necessita de mandado judicial.
  6a Questão (Ref.: 201201357002) Pontos: 1,0  / 1,0
IX EXAME DE ORDEM UNIFICADO O Código de Processo Penal pátrio menciona que também se considera em
flagrante delito quem é perseguido, logo após o delito, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa,
em  situação  que  faça  presumir  ser  o  perseguido  autor  da  infração.  A  essa  modalidade  dá­se  o  nome  de
flagrante
esperado.
  impróprio.
diferido ou retardado.
ficto.
  7a Questão (Ref.: 201201258139) Pontos: 0,0  / 1,0
ENADE 2006
Alguém publica  em uma página  pessoal  na  rede mundial  de  computadores,  fotos  de  crianças  e  adolescentes
(entre 8 e 16 anos) nuas ou em situações que denotam atividade sexual. O Ministério Público não conseguiu,
ainda,  desvendar  a  identidade  do  autor,  mas  tem  provas  de  que  as  fotos  estão  disponíveis  em  um  site
controlado por uma empresa
estrangeira. Conseguiu provar, também, que foram disponibilizadas na rede mundial de computadores por meio
de um computador situado no Brasil e que todos os acessos a tais fotos ocorreram por meio de computadores
também situados no Brasil.
Com base nos dados acima, é possível afirmar que o crime
  está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que o Brasil se obrigou a reprimi­lo por meio de um Tratado
Internacional.
não está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado por estrangeiro no Brasil.
está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado por brasileiro no exterior.
  está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado no Brasil, independentemente da nacionalidade
do agente.
não está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado no país da sede da empresa estrangeira.
  8a Questão (Ref.: 201201274802) Pontos: 1,0  / 1,0
Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria.
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura
da respectiva ação penal.
A ação penal será pública incondicionada, considerando­se que a ofensa foi praticada propter officium e
que há manifesto interesse público na persecução criminal.
  Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à
representação do ofendido.
A ação penal será privada, do tipo personalíssima.
Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto,será necessária a
representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo.
  9a Questão (Ref.: 201201276845) Pontos: 0,0  / 1,0
Rosa é uma conhecida escritora de livros de auto­ajuda, consolidada no mercado já há mais de 20 anos, com
vendas que alcançam vários milhares de reais. Há cerca de dois meses, Rosa descobriu a existência de um
sistema que oferece ao público, mediante fibra ótica, a possibilidade do usuário realizar a seleção de uma obra
sobre a qual recaem seus (de Rosa) direitos de autor, para recebê­la em um tempo e lugar previamente
determinados por quem formula a demanda. O sistema também indica um telefone de contato caso o usuário
tenha problemas na execução do sistema. O marido de Rosa, Lírio Cravo instala no telefone um identificador de
chamadas e descobre o número do autor do sistema que permitia a violação dos direitos autorais de Rosa. De
posse dessa informação, Lírio Cravo vai à Delegacia de Polícia registrar a ocorrência de suposta prática do
crime previsto no artigo 184, parágrafo 3 do Código Penal (violação de direitos autorais). O Delegado instaura o
inquérito e de fato consegue identificar o autor do crime. Considerando a narrativa apresentada, assinale a
alternativa CORRETA:
o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito policial nesse caso depende de requisição
do Ministério Público, pois a interceptação telefônica é imprescindível à apuração dos fatos;
  o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve encaminhá­lo ao Ministério Público
para que adote as providências cabíveis;
o Delegado agiu corretamente. Encerrado o inquérito policial, deve entregar os autos à vítima, mediante
recibo, para que a mesma possa oferecer queixa crime.
  o Delegado agiu incorretamente. A instauração do inquérito nesse caso depende de representação da
ofendida, não podendo ser suprida por requerimento de seu marido;
o Delegado agiu incorretamente. O marido da ofendida não poderia ter obtido o número do telefone do
autor das ameaças sem prévia autorização judicial, pois tal informação é sigilosa;
  10a Questão (Ref.: 201201274798) Pontos: 0,0  / 1,0
Com base no CPP, assinale a opção correta acerca do inquérito policial.
  O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá­las imprescindíveis ao
oferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial.
  Se o órgão do MP, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial, o
juiz determinará a remessa de oficio ao tribunal de justiça para que seja designado outro órgão de MP
para oferecê­la.
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a
denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, ainda que tome conhecimento
de outras provas.
A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de determinado crime,
poderá mandar arquivar autos de inquérito.
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