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Historia dos povos indigenas

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Ref.: 201704772846
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
		
	
	Tapuias e Tikunas.
	
	Juruna e Tapuias.
	
	Tupi-Guanani e Tikunas.
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
	Guajarás e Tikunas.
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	 
	Ref.: 201707061677
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Sobre o processo de catequização promovido pela Igreja Católica ao longo do período colonial podemos afirmar que:
I - Auxiliou na integração dos indígenas à cultura europeia promovendo a igualdade entre todos.
II - Construiu comunidades chamadas aldeamentos ou missões para promover a aproximação com a população indígena.
III - Protegeu as comunidades indígenas da escravidão, contudo, também utilizou a mão de obra deles.
		
	
	Apenas I está correta. 
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	Apenas II está correta. 
	
	Apenas III está correta. 
	
Explicação: 
O papel da Igreja Católica e da catequese  na colonização brasileira foi significativo. Embora defendessem os indígenas da possibilidade da escravidão, utilizavam sistematicamente seu trabalho nas comunidades que estabeleciam. Estas comunidades eram conhecidas como aldeamentos, missões ou reduções e eram constantemente atacadas pelos bandeirantes aprisionadores de escravos.
	
	 
	Ref.: 201704124128
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. Qual foi esse papel?
		
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil.
	
	Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com tanta profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua vida religiosa para adotar por inteiro a vida indígena.
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, a religião bem como toda a moral do dominador europeu.
	
	Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de institutos de memória escrita e oral.
	
	Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como lideranças revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial.
	
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201704266341
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
		
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	noinício do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
	
	 
	Ref.: 201704319480
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
		
	
	Sexo 
	
	Habilidade 
	
	Estatuto Social 
	
	Idade 
	
	Não havia esta divisão
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
	
	 
	Ref.: 201704266337
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese podemos afirmar:
		
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei português; 
	
	foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; 
	
	foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; 
	
	foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
	
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
	
	 
	Ref.: 201704266331
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
		
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; 
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; 
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; 
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; 
	
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
	
	 
	Ref.: 201704209042
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da:
		
	
	Coivara 
	
	Corvéia 
	
	Plantation 
	
	Queimadas
	
	Pajelança
	
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia.
	
	Ref.: 201704266325
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Qual era a língua falada pela maioria das populações que habitavam o litoral do território que se tornaria Brasil? 
		
	
	macro-tupi. 
	
	micro-jê, 
	
	tapuia-guarani; 
	
	tupi-guarani; 
	
	macro-jê; 
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.Ref.: 201704720193
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado:
		
	
	em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
	
	pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
	
	até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
	
	Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
	
	sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
	
Explicação: 
Slide 20 aula 1
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude:
¿
¿Considerados "infantis".
¿
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos.
	
	 
	Ref.: 201704266336
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar:
		
	
	feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de mandioca tornou-se um alimento básico na Colônia. 
	
	ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e terenas uniram-se para enfrentar os invasores europeus. 
	
	uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo deslocamento, para regiões cada vez mais pobres. 
	
	para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria posteriormente incorporada pelos colonizadores. 
	
	quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos culturais e lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai. 
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	 
	Ref.: 201704209039
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	O principal grupo/tronco linguístico encontrado pelos portugueses ao desembarcar no Brasil foram os:
		
	
	Goitacá 
	
	Gêge 
	
	Juruá 
	
	Tamoios 
	
	Tupi-Guarani 
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII
	
	 
	Ref.: 201707036764
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Os portugueses chegaram ao que hoje se conhece como Brasil em 1500 e nessas terras eles encontraram milhares de nativos que Pero Vaz de Caminha, escrivão português, caracterizou como homens e mulheres pardos, que andavam nus e que não se importavam em cobrir suas vergonhas. Sobre tais nativos, observe as seguintes afirmações:
		
	
	a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Todas as alternativas estão incorretas.
c) As alternativas I e III estão incorretas.
	
	II Os tupinambás são um povo que têm sido considerados membros do chamado grupo "Tupi-guarani", que tiveram intenso contato com os portugueses e que tinham uma atividade relevante a promoção de guerras tribais, as quais tinham funções econômicas e simbólicas para tal povo.
	
	d) As alternativas II e III estão incorretas
d) As alternativas I e II estão incorretas.
	
	III  Os aimorés tem sido um dos mais conhecidos Tapuias e eles se organizavam de forma seminômade, praticavam a agricultura itinerante e, assim como os tupinambás, possuíam uma vida bélica muito desenvolvida, a qual foi intensificada na resistência aos portugueses.
Diante das afirmações acima, marque a alternativa certa.
	
	I Os indígenas que habitavam a "recém-descoberta portuguesa" faziam parte de dois grandes grupos: os Tupi-guaranis e os Tapuais. Essas distinções foram construídas pela unidade cultural existente no interior de cada um dos grupos.
	
Explicação: 
Não havia uma unidade cultural existente no interior dos grupos citados sobretudo porque o termo ¿Tapuia¿ era uma denominação Tupis-guaranis para vários povos que não compartilhavam suas culturas. Deste modo, havia numerosas diferenças socioculturais entre os chamados "Tapuias".
	
	 
	Ref.: 201704209044
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Canibalismo ritual, ou antropofagia era:
		
	
	Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios. 
	
	Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal. 
	
	A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
	
	A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários.
	
	A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria. 
	
Explicação: 
Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente.
	
	 
	Ref.: 201704340515
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
		
	
	Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos.
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
	
	 
	Ref.: 201704266333
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
		
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
	
	ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
	
	ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos. 
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
	
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamoso mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
 
	Ref.: 201704266341
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
		
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
	
	 
	Ref.: 201707061677
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Sobre o processo de catequização promovido pela Igreja Católica ao longo do período colonial podemos afirmar que:
I - Auxiliou na integração dos indígenas à cultura europeia promovendo a igualdade entre todos.
II - Construiu comunidades chamadas aldeamentos ou missões para promover a aproximação com a população indígena.
III - Protegeu as comunidades indígenas da escravidão, contudo, também utilizou a mão de obra deles.
		
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	Apenas II está correta. 
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	Apenas III está correta. 
	
	Apenas I está correta. 
	
Explicação: 
O papel da Igreja Católica e da catequese  na colonização brasileira foi significativo. Embora defendessem os indígenas da possibilidade da escravidão, utilizavam sistematicamente seu trabalho nas comunidades que estabeleciam. Estas comunidades eram conhecidas como aldeamentos, missões ou reduções e eram constantemente atacadas pelos bandeirantes aprisionadores de escravos.
	
	 
	Ref.: 201704266331
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
		
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; 
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; 
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; 
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; 
	
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
	
	 
	Ref.: 201704319480
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
		
	
	Não havia esta divisão
	
	Sexo 
	
	Habilidade 
	
	Idade 
	
	Estatuto Social 
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
	
	 
	Ref.: 201707061687
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos XVI e  XVIII.  Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos.
A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões ou reduções). A principal função deste aldeamentos era: 
		
	
	promover a catequização da população indígena.
	
	promover a escravização da população indígena.
	
	promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura.
	
	promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas.
	
	promover a integração entre indígenas e portugueses.
	
Explicação: 
Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena.Lá, os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à fé católica. 
	
	 
	Ref.: 201704209040
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco linguístico os grupos apresentados abaixo, EXCETO:
		
	
	Nagôs
	
	Tupinaê
	
	Guarani
	
	Tupinambás
	
	Tupiniquins
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
	
	 
	Ref.: 201704266346
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se:
		
	
	à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes; 
	
	à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus; 
	
	à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções de ouro; 
	
	à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os horizontes da fé. 
	
	à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-obra indígena; 
	
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201704124248
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação?
		
	
	Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o que facilitaria a imposição de suas doutrinas.
	
	Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos hábitos e a nova vida.
	
	Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos.
	
	Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa do que a sua própria.
	
	Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais facilmente.
	
Explicação: 
A questão aponta para a conversão dos indios ao catolicismo como importante fator de aculturação. Assim que os jesuitas chegaram inciaram as visitas às aldeias a fim de conhecerum pouco mais a cultura, hábitos e lingua dos índios. Após esse contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Portanto, a única resposta que atende ao que pediu a questão é a primeira: "Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos".
 
	Ref.: 201704174381
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é: 
		
	
	eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. 
	
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil. 
	
	eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente. 
	
	eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses.
	
	eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura. 
	
Explicação: 
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira.
	
	 
	Ref.: 201707061670
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé,nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
		
	
	Apenas IV está correta.
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas II está correta.
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação: 
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201704266340
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
		
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura; 
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura; 
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo; 
	
Explicação: 
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	 
	Ref.: 201704266334
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá:
		
	
	era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam. 
	
	era itinerante e não usava a coivara; 
	
	era itinerante e utilizavam a coivara; 
	
	era sedentária e utilizva a coivara; 
	
	era sedentária e não utilizava a coivara; 
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante.
	
	 
	Ref.: 201704266325
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	Qual era a língua falada pela maioria das populações que habitavam o litoral do território que se tornaria Brasil? 
		
	
	micro-jê, 
	
	tupi-guarani; 
	
	macro-jê; 
	
	macro-tupi. 
	
	tapuia-guarani; 
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
	
	 
	Ref.: 201704720193
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...) Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno) Este contato "amistoso" entre brancos e índios preservado:
		
	
	pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de exportação.
	
	sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o genocídio e a escravidão.
	
	em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da colonização".
	
	até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
	
	Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
	
Explicação: 
Slide 20 aula 1
¿Desde o início da colonização manifestaram-se em relação aos índios dois tipos de atitude:
¿
¿Considerados "infantis".
¿
¿"Imorais", justificando com isso os castigos e a escravidão a que foram submetidos.
	
	 
	Ref.: 201704266336
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar:
		
	
	quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos culturais e lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai. 
	
	feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de mandioca tornou-se um alimento básico na Colônia. 
	
	ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e terenas uniram-se para enfrentar os invasores europeus. 
	
	para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria posteriormente incorporada pelos colonizadores. 
	
	uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo deslocamento, para regiões cada vez mais pobres. 
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecidocomo tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	 
	Ref.: 201704209039
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	O principal grupo/tronco linguístico encontrado pelos portugueses ao desembarcar no Brasil foram os:
		
	
	Gêge 
	
	Juruá 
	
	Tupi-Guarani 
	
	Goitacá 
	
	Tamoios 
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII
	
	Ref.: 201704114758
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradição, um preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem analisadas. A partir da observação dos fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação História e Antropologia podemos definir como traços indígenas em nossa cozinha: 
		
	
	Porco
	
	Mandioca
	
	Arroz
	
	Feijão
	
	Peixe
	
Explicação: 
O aluno deverá saber que a mandioca é um alimento nativo da América do Sul e que os portugueses aprenderam a importância de seu cultivo com os indígenas.
 
	
	 
	Ref.: 201704124128
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. Qual foi esse papel?
		
	
	Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como lideranças revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial.
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, a religião bem como toda a moral do dominador europeu.
	
	Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com tanta profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua vida religiosa para adotar por inteiro a vida indígena.
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil.
	
	Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de institutos de memória escrita e oral.
	
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201707061663
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
		
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas II e III estão corretos.
	
	Apenas I e II estão corretos.
	
	Apenas I e III estão corretos.
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação: 
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	 
	Ref.: 201704772846
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
		
	
	Tupi-Guanani e Tikunas.
	
	Juruna e Tapuias.
	
	Tapuias e Tikunas.
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
	Guajarás e Tikunas.
	
Explicação: 
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da famílialinguística tupi-guarani.
 
Tapuias
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	 
	Ref.: 201704319480
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
		
	
	Estatuto Social 
	
	Habilidade 
	
	Idade 
	
	Não havia esta divisão
	
	Sexo 
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
	
	 
	Ref.: 201704266341
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
		
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
	
	 
	Ref.: 201707061677
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Sobre o processo de catequização promovido pela Igreja Católica ao longo do período colonial podemos afirmar que:
I - Auxiliou na integração dos indígenas à cultura europeia promovendo a igualdade entre todos.
II - Construiu comunidades chamadas aldeamentos ou missões para promover a aproximação com a população indígena.
III - Protegeu as comunidades indígenas da escravidão, contudo, também utilizou a mão de obra deles.
		
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	Apenas I está correta. 
	
	Apenas II está correta. 
	
	Apenas III está correta. 
	
Explicação: 
O papel da Igreja Católica e da catequese  na colonização brasileira foi significativo. Embora defendessem os indígenas da possibilidade da escravidão, utilizavam sistematicamente seu trabalho nas comunidades que estabeleciam. Estas comunidades eram conhecidas como aldeamentos, missões ou reduções e eram constantemente atacadas pelos bandeirantes aprisionadores de escravos.
	
	 
	Ref.: 201704266331
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
		
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; 
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; 
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; 
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; 
	
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
	
	Ref.: 201704209045
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
		
	
	Eram seminômades.
	
	A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira
	
	Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão.
	
	Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio,promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses.
	
Explicação: 
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79
	
	 
	Ref.: 201707061682
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Pensando nas funções exercidas pela Igreja Católica ao longo do processo de colonização a assertiva que melhor explica sua atuação é: 
		
	
	participava ativamente da escravização dos nativos pelos colonos justificando esta atuação com a lógica de que os índios eram criaturas sem alma
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas o que permitia a formação de uma elite colonial além daquela oriunda da Europa.
	
	buscava intervir na utilização de mão-de-obra indígena na lavoura, justificando que eles seriam melhor aproveitados  nas minas.
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas e negros o que criava melhores condições para estes indivíduos dentro da colônia. 
	
	facilitava a subordinação da população indígena na medida em que impunha a catequese e justificava a colonização.
	
Explicação: 
A Igreja Católica atuava de forma sistemática no que diz respeito ao processo de catequização. Por conta disso, auxiliava na colonização à medida em que justificava esta prática junto aos indígenas aldeados.
	
	 
	Ref.: 201704981403
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim.
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como:
		
	
	Servidão
	
	Permuta
	
	Escambo
	
	Sesmarias
	
	Aldeamento
	
Explicação: 
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante essas três décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17).
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns arrendatários. Para a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como escambo.
	
	 
	Ref.: 201704209038
		
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por encontrar:
		
	
	Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos
	
	Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada
	
	Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas.
	
	Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território
	
	Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
	
	 
	Ref.: 201704266334
		
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	As aldeias tupinambás eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa. Selecione a melhor definição para a agricultura tupinambá:
		
	
	era itinerante e utilizavam a coivara; 
	
	era itinerante e não usava a coivara; 
	
	era sedentária e utilizva a coivara; 
	
	era sedentária e não utilizava a coivara; 
	
	era itinerante, utilizava a coivara e os homens a praticavam. 
	
Explicação: 
Dentre os tupi-guaranis, a sociedade tupinambá acabou tornando-se uma das mais conhecidas, graças ao intenso contato com os portugueses durante os séculos XVI e XVII. O historiador Stuart Schwartz salientou que os tupinambás viviam em aldeias que possuíam de quatrocentos a oitocentos indivíduos. Tais aldeias eram divididas em unidades familiares que viviam em até oito malocas. As unidades familiares, por sua vez, estavam estruturadas pelo parentesco familiar e obedeciam à divisão sexual do trabalho: grosso modo, aos homens cabia as atividades de caça, pesca e de guerra, e às mulheres o cuidado com a agricultura e com a casa.
A agricultura era uma prática que diferenciava os tupinambás dos demais povos tupi-guaranis. Para preparar o solo para a semeadura, os tupinambás desenvolveram uma técnica que rapidamente foi incorporada pelos colonos portugueses: a coivara .
Por ser um grupo seminômade, praticava a agricultura intinerante.
	
	 
	Ref.: 201704266340
		
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
		
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo; 
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante; 
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura; 
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura; 
	
Explicação: 
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agriculturae tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	 
	Ref.: 201707061670
		
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
		
	
	Apenas II está correta.
	
	Apenas III está correta.
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas IV está correta.
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação: 
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201704174381
		
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	Os índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é: 
		
	
	eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos portugueses.
	
	eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura. 
	
	eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. 
	
	eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, era útil. 
	
	eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente. 
	
Explicação: 
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira.
	
	Ref.: 201704266341
		
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas percepções.
		
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
	
	no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma negativa por não aceitarem a escravidão.
 
	
	 
	Ref.: 201704266331
		
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
		
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo; 
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno; 
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas; 
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal; 
	
Explicação: 
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
	
	 
	Ref.: 201704772846
		
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois grandes grupos linguísticos. são eles:
		
	
	Juruna e Tapuias.
	
	Tupi-Guanani e Tikunas.
	
	Guajarás e Tikunas.
	
	Tupi-Guarani e Tapuias.
	
	Tapuias e Tikunas.
	
Explicação: 
Tupi-Guarani

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