DEFINIÇÕES DE INSTITUIÇÕES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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INSTITUIÇÕES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Seguridade Social 
Compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos 	e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (art.194 do CF);
 Previdência Social
É um componente do sistema de seguridade, com finalidade específica de proteção social dos cidadãos que tenham capacidade contributiva e, portanto, inseridos na população economicamente ativa, que, mediante contribuição, fazem jus a benefícios previdenciários como aposentadorias, pensões e outros, de acordo com a legislação reguladora da matéria;
 Regimes Previdenciários: 
 Regime Geral de Previdência Social – RGPS;
O Regime Geral de Previdência Social – RGPS destina-se ao amparo dos trabalhadores do setor privado e dos trabalhadores do setor público não abrangidos pelos RPPS. Tem caráter compulsório e assegura benefícios básicos, entre um limite mínimo (salário-mínimo) e máximo (teto do RGPS). É um sistema público, administrado pelo Ministério da Previdência Social – MPS, cuja execução compete ao Instituto Nacional de Seguro Social – INSS. Sua normatização está no artigo 201 da Constituição Federal e nas Leis nº 8.212 e 8.213, de 24.07.1991.
Regime Próprio de Previdência Social – RPPS;
Os Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS destinam-se ao amparo dos servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. É um sistema público, de caráter compulsório, onde a administração cabe a cada ente federativo instituidor. Está normatizado no artigo 40 da Constituição Federal e na Lei nº 9.717, de 27.11.1998.
Regime de Previdência Complementar – RPC.
O Regime de Previdência Complementar – RPC nasceu voltado aos trabalhadores as grandes empresas estatais e hoje se desenvolve em busca dos trabalhadores do setor privado em geral e também dos servidores públicos. Tem caráter facultativo e destina-se a complementar o benefício que o trabalhador privado e o servidor público recebem dos regimes básicos (RGPS e RPPS). É um sistema privado, administrado por entidades fechadas ou abertas de previdência complementar. É normatizado pelo artigo 202 da Constituição Federal e pelas Leis Complementares nº 108 e 109, de 29.05.2001.
 Formas de Financiamento dos Regimes de Previdência:
 Repartição Simples;
Regime onde todas as contribuições arrecadadas num período são direcionadas ao pagamento dos benefícios em manutenção nesse mesmo período. Admite-se o seu uso nos RPPS para o custeio dos benefícios menos expressivos (auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade e salário-família).
 Capitalização;
Consiste em determinar as contribuições a serem arrecadadas durante o período laborativo (fase contributiva), necessárias para a formação antecipada de uma reserva suficiente (reserva garantidora) ao pagamento dos benefícios futuros (fase do benefício). É o regime indicado para o custeio dos benefícios de aposentadoria por idade e tempo de contribuição e aposentadoria por idade (os mais expressivos do RPPS).
Repartição de Capital de Cobertura.
Consiste em determinar as contribuições a serem arrecadadas durante um certo período, necessárias para a formação de reserva suficiente ao pagamento dos benefícios que se iniciarem dentro desse mesmo período, até o seu término. É um misto entre o Regime Financeiro de Capitalização e o Regime Financeiro de Repartição Simples. Normalmente utilizado nos RPPS para o custeio dos benefícios de aposentadoria por invalidez e pensão por morte.
 Plano Atuarial: 
Plano Atuarial é o resultado da avaliação atuarial de um plano previdenciário e consiste numa análise de longo prazo das obrigações do RPPS, envolvendo projeções das despesas com benefícios, despesas administrativas, receitas de contribuição e receitas patrimoniais.
6) DÉFICIT OU SUPERÁVIT ATUARIAL: 
Caso a Reserva Matemática seja superior ao Ativo Líquido do plano previdenciário, haverá um “déficit atuarial”, devendo ser apresentadas propostas para a sua correção. Caso a Reserva matemática seja inferior ao Ativo Líquido, haverá um “superávit atuarial”, devendo ser especificada a sua destinação (por exemplo, formação de reserva de contingência e reserva para ajustes do plano).
7) Reserva Matemática:
Representa o passivo atuarial do plano previdenciário, ou seja, a totalidade dos compromissos líquidos futuros do plano com seus segurados (benefícios a pagar menos contribuições a receber). Divide-se em:
Reserva Matemática de Benefícios Concedidos:
Compromissos líquidos em relação aos segurados que já se encontram em gozo de benefícios.
Reserva Matemática de Benefícios a Conceder – Iminentes: 
Compromissos líquidos em relação aos segurados que ainda não se encontram em gozo de benefício, mas que já implementaram todos os requisitos necessários para a concessão.
Reserva Matemática de Benefícios a Conceder – Não iminentes: 
Compromissos líquidos em relação aos segurados que ainda não implementaram os requisitos necessários à concessão de benefício.
8) Modelagens Clássicas de Custeio de Planos Previdenciários: 
Benefício Definido;
Contribuição Definida;
Modelo Misto.
Equilíbrio Financeiro e Atuarial; 
Fundo Previdenciário ou Fundo de Previdência; 
Custeio e Benefícios; 
Segurado, Participante e Beneficiário; 
Passivo Atuarial; 
Portabilidade; 
Contribuição Previdenciária. 
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