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AVALIANDO CIVIL IV 03

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(OAB MG 2005) No sistema do Código Civil brasileiro, não é direito real: 
 
 o condomínio. 
 
o penhor. 
 
a servidão. 
 
a propriedade. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201601950414) Pontos: 0,1 / 0,1 
Fausto e sua família, durante certa madrugada de janeiro, cortaram a cerca em torno de sítio existente 
em sua cidade e passaram a ocupar esta propriedade pertencente a Augusto, pessoa conhecida por 
todos na região. Naquele momento, o imóvel estava desocupado. Em dois meses de ocupação, Fausto 
recompôs o telhado da casa principal, instalou luzes extras na frente da casa (embora já houvesse 
iluminação satisfatória) colheu frutos do pomar e os consumiu, e viu estragar pequeno galpão 
existente os fundos do terreno que carecia de reparos que não foram realizados em tempo. Nesta 
situação hipotética: 
 
 
Fausto fará jus à indenização relativa aos gastos com o conserto do telhado, cabendo direito 
de retenção se tal valor não lhe for pago. 
 
Fausto fará jus à indenização relativa aos gastos com o conserto do telhado e instalação da 
iluminação extra. 
 
Fausto fará jus a todos os frutos percebidos no momento correto até a citação em eventual 
processo de reintegração promovido por Augusto. 
 Caso não prove que o estrago no galpão teria acontecido mesmo que o bem estivesse com 
Augusto, Fausto terá que indenizá-lo por este prejuízo. 
 
Fausto terá que devolver o telhado ao estado original, antes do conserto. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201601881983) Pontos: 0,1 / 0,1 
(XIII EXAME UNIFICADO DA OAB 2014) Ary celebrou contrato de compra e venda de imóvel com 
Laurindo e, mesmo sem a devida declaração negativa de débitos condominiais, conseguiu registrar o 
bem em seu nome. Ocorre que, no mês seguinte à sua mudança, Ary foi surpreendido com a cobrança 
de três meses de cotas condominiais em atraso. Inconformado com a situação, Ary tentou, sem 
sucesso, entrar em contato com o vendedor, para que este arcasse com os mencionados valores. De 
acordo com as regras concernentes ao direito obrigacional, assinale a opção correta. 
 
 
Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata 
de obrigação subsidiária, já que o vendedor não foi encontrado, cabendo ação in rem verso, 
quando este for localizado. 
 
Perante o condomínio, Laurindo deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois cabe 
ao vendedor solver todos os débitos que gravem o imóvel até o momento da tradição, 
entregando-o livre e desembargado. 
 Perante o condomínio, Ary deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se trata 
de obrigação propter rem, entendida como aquela que está a cargo daquele que possui o 
direito real sobre a coisa e, comprovadamente, imitido na posse do imóvel adquirido. 
 
Perante o condomínio, Laurindo deverá arcar com o pagamento das cotas em atraso, pois se 
trata de obrigação com eficácia real, uma vez que Ary ainda não possui direito real sobre a 
coisa. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201602002564) Pontos: 0,1 / 0,1 
Um grupo integrante do MST derrubou as cercas de uma fazenda, bem como arrombou os seus 
portões, invadindo assim o imóvel. De acordo com o caso concreto, assinale a opção correta no que 
concerne a classificação da posse do Grupo do MST: 
 
 
Posse derivada, direta, justa e de boa-fé e em composse; 
 
Posse derivada, indireta, justa e de má-fé e exclusiva; 
 Posse originária, direta, injusta, de má-fé e em composse; 
 
Posse originária, direta, justa, de má-fé e exclusiva; 
 
Posse originária, indireta, injusta e de boa-fé e em composse; 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201602031008) Pontos: 0,1 / 0,1 
O possuidor: 
 
 
De má-fé responde sempre pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, mesmo 
provando que de igual modo se teriam dado, estando na posse do reivindicante. 
 
De boa-fé não tem direito de retenção em nenhuma hipótese. 
 
De má-fé terá direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, lhe assistindo o direito de 
retenção pela importância destas, bem como o direito de levantar as benfeitorias voluptuárias. 
 
De má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, não tendo direito às despesas da 
produção e custeio. 
 De boa-fé tem direito à indenização de todas as benfeitorias, sendo certo que, quanto às 
voluptuárias, se não lhe forem pagas, poderá levantá-las, quando o puder sem detrimento da 
coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

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