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sociologia organizacional AD2 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AD2 - Sociologia Organizacional
Professor Coordenador: Raphael Lima
Disciplina: Sociologia Organizacional
Nome da Atividade: AD2_2
Nome do aluno: Jessé Mendonça de Oliveira
Polo: Campo Grande Matrícula: 17113110220
A NOVA FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO IMPLANTADA PELO
FORDISMO E PELO TAYLORISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA DINÂMICA DA
ORGANIZAÇÃO MODERNA.
PEREIRA, Rosângela Maria; OLIVEIRA, Sidnei Rocha de.
Taylorismo e Fordismo: A Racionalidade Técnica na
Organização. In: PICCININI, Valmiria Carolina;
ALMEIDA, Marilis Lemos de; OLIVEIRA, Sidnei Rocha
de. Sociologia e a administração: Relações sociais nas
organizações. Elsevier Editora. Rio de Janeiro. 2011.
O grande diferencial do método de Taylor está em retirar dos operários o
controle do processo de produção e transferi-lo aos detentores do capital. Para isso Utiliza-se
do método científico na divisão do trabalho e no uso eficiente dos recursos humanos. Para
Taylor a organização científica do trabalho compreende: Concepção e planejamento é
centralizado nos gestores, execução fica a cargo do operário; Seleção de trabalhadores por
critérios científicos; Seleção, treinamento e remuneração obedecem a lógica da produção;
Controle direto dos supervisores.
Ford desenvolve o conceito de Taylor com a inclusão da linha de montagem, a
partir daí o homem torna-se uma extensão da própria máquina. Sua preocupação em aumentar
as taxas de lucro o levaram a desenvolver a produção em série de produtos homogêneos e
uniformes. O fordismo vai além da fábrica, constituindo-se num modo de vida que se baseia
na produção e no consumo em larga escala. (PEREIRA; OLIVEIRA, 2011, p. 243)
 O Estado também tem um papel importante nesse processo de reorganização
pós-guerra através de suas políticas fiscais e monetárias orientadas ao investimento público,
tais como transporte e equipamentos públicos, que eram vitais para o crescimento da
produção e do consumo em massa e o emprego relativamente pleno.
Entretanto, nem tudo eram flores. A face mais dura desse modus operandi é a
pobreza e a desigualdade social. De um lado aqueles que se beneficiavam com o fordismo e
do outro, aqueles que eram preteridos pelas diferenças de gênero e origem étnica dificultando
o acesso aos melhores empregos. Como elementos geradores da crise podemos citar ainda a
saturação do mercado de bens duráveis; a obsolescência da automação rígida com base
técnica na eletromecânica; os choques do petróleo (1973 e 1979) e a ascensão das taxas de
juros; o crescimento da concorrência das empresas japonesas; e a crescente globalização. A
partir desse momento, as empresas precisaram repensar suas estratégias. 
Até a década de 1950, o Brasil possuía uma a economia eminentemente
agrícola e uma população rural. Com a crise do café os investimentos passaram,
gradativamente, a direcionar-se para a indústria que era abastecida de mão de obra de
imigrantes europeus e depois passou a ter trabalhadores que saiam do campo para a cidade.
Outro fator importante para a indústria fora as intervenções do Estado nas áreas política,
social e econômica marcam a fase seguinte (1937-1945). Contudo, até a década de 1940 o
taylorismo eram apenas no discurso, sendo implementados a partir dos anos 1950, durante a
vigência do plano de metas de Juscelino Kubitschek. Não chegando a concretizar-se
plenamente.
Ainda hoje em dias os defensores da ruptura do modelo fordista e os
defensores da continuidade do modelo se embatem com pontos de vista antagônicos.
Contudo, essa discussão não pode ser vista como um embate, ela dever ser vista com um olhar
de complementaridade, pois mesmo em meio as transformações recentes, os princípios
tayloristas continuam a ser, total ou parcialmente, aplicados em todos os setores produtivos
(PEREIRA; OLIVEIRA, 2011, p. 259).
Percebo que os avanços advindos da visão de Taylor e Ford são inegáveis, no
entanto, como bem disse o texto, é necessário equilíbrio entre a visão puramente
técnica/científica e o aspecto social humano. Para que esse equilíbrio aconteça precisamos
estar atento aos valores e estruturas de relacionamento dentro da organização, bem como os
objetivos e a tecnologia; Os elementos Intrínsecos e extrínsecos apontados por Golias Silva e
aplicados aos modelos científicos citados acima trarão mais estabilidade e sucesso para a
organização.