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AD2 atividade avaliativa IV

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Disciplina: Sociologia Organizacional 
Nome do aluno: Daniel Ferreira Lima 
Polo: Belford Roxo Matrícula: 20113110033 
Curso: Administração Pública 
Atividade Avaliativa IV 
 
A partir de todo conhecimento adquirido ao longo do curso e tendo como referência o capítulo “Tay-
lorismo e Fordismo: A Racionalidade Técnica na Organização” de Rosângela Maria Pereira e Sidnei 
Rocha de Oliveira, disserte sobre a nova forma de organização da produção implantada pelo Fordismo 
e pelo Taylorismo e suas consequências na dinâmica da organização moderna. 
Taylorismo e fordismo: A racionalidade técnica na organização 
Os assuntos prescritos no título são de grande valia, o taylorismo e o fordismo apresentam 
traços marcantes na sociedade moderna, porém antes de chegarmos a este ponto modernista, devemos 
nos ater um pouco do passado e entender como funcionou historicamente tais períodos importantís-
simos e suas eventuais consequências num determinado ponto no presente. 
Historicamente os trabalhadores da idade média se constituíram em associações que se deno-
minaram Corporações de Ofício. Estas corporações controlavam e detinham o poder regulador dos 
processos artesanais nas cidades, isto é, agregavam pessoas que exerciam o ofício artesanal, que se-
riam responsáveis por ditarem preço, qualidade, quantidade e outros aspectos relacionados ao ofício, 
logo os saberes, as ferramentas e a matéria-prima estavam centradas unicamente nas mãos dos mes-
tres artesãos. 
Mas esta relação mestre e aprendiz, ao decorrer do tempo foi modificando, pois o capitalismo 
estava a porta para se consolidar, então este monopólio antes somente concentrado em uma mão 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
tornara-se passado. Então o surgimento da manufatura e a troca pelo trabalho por valor torna-se pre-
sente entre os metres artesãos, o salário agora é real nas suas vidas, aos poucos os artesãos deixam de 
ser proprietários para serem assalariados, aos poucos o controle pelos trabalhadores torna-se real, os 
saberes tornam-se descentralizados. O controle sobre os trabalhadores se consolidou na invenção do 
relógio, neste estágio tecnológico, o relógio foi sinônimo de controle, deste ponto de limitação esta-
mos estrando no assunto de taylorismo e fordismo. O bem-sucedido surgimento das fábricas estar 
relacionado na retirada do controle de produção dos operários para os capitalistas. Tal retirada des-
centraliza o que um dia foi centralizado, desta forma impossibilitando que o funcionário domine todos 
os processos de produção. 
Taylor buscou incansável e cientificamente o uso eficiente dos recursos humanos, sua pro-
posta seria “Estudo de Tempos e Movimentos”, que consistia quantos movimentos os operários fa-
riam para executar uma tarefa proposta em tempo mínimo possível, logo o tempo era controlado e 
analisado para melhor performance. 
Ford continua o trabalho desenvolvido por Taylor, mas no sentido maior e amplo na divisão 
de trabalho técnico e social, ponto a tendência de linha de montagem, neste ponto os operários agora 
seguiam o ritmo da esteira, isto é, da máquina. Ford incrementou a produção por série homogêneo e 
uniforme, para aumentar a intensidade de produção e para facilitar a substituição de trabalhadores por 
mão de obra menos qualificadas e mais baratas, neste final teria maior lucro. Levando em considera-
ção que o fordismo se desenvolveu numa expressão mais relevante do processo industrial e urbano, 
pois os EUA e na Europa estavam em expansão econômica. Na Europa se expandiu para o ocidente 
e se desenvolveu estavelmente. 
O Estado teve que se organizar para suprir o desenvolvimento do fordismo, as políticas eram 
desenvolvidas para a área de investimentos públicos, por exemplo, transporte, educação, habitação, 
assistência médica e outros, tudo para garantir a lucratividade local sem deixar de lado os diretos 
básicos dos trabalhadores. A intensidade de trabalho e a supervisão garantia a Ford um ritmo produ-
tivo que possibilitou lucros e reduções de desperdícios, mas o fordismo possibilitou um razoável 
equilíbrio econômico por meio da proteção social e da distribuição de ganhos. 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Os benefícios do fordismo não seria para todos, então uma insatisfação tornou-se gritante pelo 
descontentamento com os supostos benefícios fordista. Então foi notória a desigualdades, levando 
assim a movimentos sociais de direto de igualdade para todos, o movimento feminista foi marcante 
neste episódio, pois o pouco salário e a desigualdades eram e sempre serão um castigo a qualquer 
classe, ressaltemos que as diferença de gêneros, origem geravam desigualdade dos melhores empre-
gos, atualmente não mudou muito o pensamento arcaico. 
Nos anos 1960, houve os primeiros sinais de crise no fordismo, pois a queda da demanda por 
bem-produzido, o aumento dos estoques e a ampliação dos custos de mão de obra foram fundamentais 
para o quadro de esgotamento do modelo. Pelas razões acima citado e por outras, o fordismo ao 
decorrer do tempo foi sendo substituído(pós-fordismo) ou alterado (neofordismo) pelas formas pro-
dutivas flexibilizadas, o chamado modelo japonês ou Toyotismo e a acumulação flexível. Mudanças 
no gerenciamento e administração produtiva foram necessárias, pois é crise proporcionou transfor-
mações intensas, econômicas sociais políticas e ideológicas, tais mudanças e transformações de re-
gulamentação eram para garantir lucratividade da empresa perante o mercado que se tornou compe-
titivo. 
O Toyotismo é flexível e a campanha a demanda do mercado, ou seja, produzir conforme o 
ritmo do mercado nacional e internacional, pois diferente do fordismo que pensava em produzir muito 
para geração de lucro, o Toyotismo precisava levar em conta o mercado financeiro da época, essa 
flexibilização proporcionou lucro e competição de qualidade a nível internacional. Enquanto o for-
dismo centralizava a mão de obra, o Toyotismo se encontra a descentralização operário, ou seja, uma 
mão de obra mais qualificada, neste setor abre-se o leque para a terceirização, ainda que seja especi-
alizada também será produtiva, gerando adaptações conforme ao mercado exige. Mas a flexibilidade 
trouxe pressão ao trabalhador moderno, estas pressões são impostas como nova forma de controle 
vigente. Podemos imaginar um trabalhador por home office, ele tem a flexibilidade, mas tal flexão 
vem acompanhada de pressão, seja ela por telefonemas, seja por reuniões constantes, uma marcação 
de ponto virtual, uma listagem de obrigações e outros métodos incorporados para fins de controle. 
Podemos apontar a pandemia, que trouxe muitos trabalhadores para dentro de casa, mas que traba-
lham por home office.

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